iap

Blog

Beto Richa ajuda Ricardo Barros

O governador Beto Richa (PSDB) parece ter concordado em ajudar seu secretário licenciado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), a tentar resolver a situação do Parque Industrial Cidade de Maringá, envolvendo num nevoeiro de dúvidas que vai da desapropriação à compra de terrenos vizinhos. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público e uma das conversas telefônicas que vazaram dão a certeza de que Barros comandou todo o processo. É que os terrenos estavam sendo comercializados sem que houvesse a licença ambiental, situação que Richa colocou a caminho de ser resolvida: Pauliono Mexia, chefe do escritório regional da Secretaria de Meio Ambiente, agora acumula o cargo de chefe do Instituto Ambiental do paraná. Se o empresário Ricardo Barros tiver alguma coisa parada por lá, podem ter certeza que em breve estará tudo resolvidinho.

Blog

Licença para lote diferente

Se o Ministério Público quiser, pode melar a concorrência milionária vencida pela Construtora Sanches Tripoloni na última terça-feira, para obras de infraestrutura no Parque Cidade Industrial Parte I, na Gleba Ribeirão Pinguim. É que a licitação é para o lote 110-A/110-B-A, enquanto a única licença ambiental concedida para o parque, pelo IAP, que se tem conhecimento, é para o lote 203, em novembro do ano passado.

Blog

O substituto de Sentinelo

O sucessor de Gilberto Sentinelo na chefia do escritório regional do IAP em Maringá será Mauro Cezar Braga da Rocha, que até agora comandava o escritório de Paranavaí. Em Maringá, o órgão tem jurisdição sobre 29municípios. Aproveitando a deixa: ao contrário do que circulou no IAP, não haveria influência do chefe da Sema, Paulino Mexia, na mudança de comando.

Blog

Afronta à legislação

Há uma expectativa de que o novo chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná em Maringá venha de Paranavaí. De qualquer forma, espera-se que o substituto de Gilberto Sentinelo cumpra a lei e multe a empresa de Sarandi que, apesar de não ter licença para tal, recebe lixo de grandes geradores de Maringá e o lixo coletado em Paiçandu.

Blog

Chefe do IAP pede para sair

O chefe do escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná, Gilberto Sentinelo, pediu exoneração do cargo na tarde da última sexta-feira. Indicado pelo ex-secretário Wilson Quinteiro (PSB), Sentinelo não resistiu às pressões  dos fratelli Barros, envolvidos com vários emprendimentos que necessitam do aval do órgão. Por trás de sua saída, o blog apurou, também está o ex-chefe do IAP, Paulino Mexia.

Blog

Governo Richa não segue orientação do MP e dá licença ao incinerador

O Instituto Ambiental do Paraná concedeu licença prévia para que a Prefeitura de Maringá realize estudos de impacto ambiental para implantação da usina de incineração de resíduos sólidos, obsessão dos irmãos Barros. O prefeito licenciado Silvio Barros II (PP) teria ido hoje a Curitiba com o propósito de acelerar o processo, que foi movimentado no final da tarde. Nesta quinta-feira ele reassume o cargo, permanece quatro dias, período durante o qual assinará a autorização para os estudos do incinerador, e depois viajará para Portugal e Espanha, pretensamente para tratar do tratamento do lixo. O intervalo de quatro dias, portanto, parece ter sido minuciosamente combinado entre o prefeito e o IAP.
A decisão do governo Beto Richa contraria recomendação do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho, emitida no último dia 22. O blog ficou sabendo que a Fox, empresa que há mais de um ano iniciou contato com a administração maringaense para a instalação do incinerador, pagou a viagem de fiscais do IAP à Europa para conhecer seu sistema.

Blog

Incinerador: parecer está no IAP

O chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Maringá, Gilberto Sentinelo, tem em mãos desde o último dia 29 o parecer do órgão em relação ao pedido de licença ambiental solicitado pela administração municipal para a instalação de uma usina de incineração de lixo. O parecer do IAP é do último dia 15 e foi encaminhado para ciência da chefia do escritório regional. Não se sabe o teor do parecer, mas é de conhecimento público que Paulino Heitor Mexia, chefe de divisão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, esforçou-se para atender o pedido dos fratelli Barros.

Blog

Enquanto isso, no IAP…

Quem ligou nesta manhã para o escritório regional do Instituto Ambiental do Paraná compreendeu por que a Prefeitura de Maringá não se intimidou em ter um lixão clandestino no distrito de Iguatemi: além do chefe, que está de férias, lá não se encontravam sua substituta (só na segunda-feira), uma outra auxiliar e dois fiscais. Ou seja, não tinha ninguém para resolver nada nem para dar informações.
O IAP consolida a cada dia sua fama de pior órgão da administração estadual no governo Beto Richa.