Julgamento pode acontecer 6 meses depois da prometida revisão
Na próxima terça-feira vai fazer seis meses que o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, votou com o relator Arnaldo Versiani no caso de Guarapari (ES), que, a exemplo do recurso contra Carlos Roberto Pupin, de Maringá, tratava de terceiro mandato. Na terça-feira, 30, há chances de finalmente o caso chegar ao plenário do TSE, 180 dias depois da anunciada revisão e uma semana após o recurso ter entrado em pauta (saiu depois, na quinta). Como publicado à época, na prática, depois de ter pedido vista durante a sessão, Marco Aurélio discordou da decisão monocrática que ele próprio assinou antes do primeiro turno e que garantiu a Pupin o direito de disputar as eleições de Maringá. A interpretação de Versiani foi: “O vice-prefeito que assumir a chefia do Poder Executivo em decorrência do afastamento, ainda que temporário, do titular, seja por que razão for, somente poderá se candidatar ao cargo de prefeito para um único período subsequente, tratando-se, nesta hipótese, de reeleição”. Naquela sessão, em 30 de outubro de 2012, o ministro, ao ouvir o parecer e o voto favorável de uma ministra, pediu suspensão temporária para revisar o “caso Maringá” e, ao retornar, disse que o precedente [caso Pupin] está para ser analisado, que houve agravo regimental interposto e que o assunto seria julgado pelo colegiado. Seria agora, terça, um semestre depois?
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