justificativa

Blog

Em vídeo, Silvio Barros II fala sobre desistência

Em um vídeo de quase meia hora, gravado para a campanha eleitoral da Coronel Audilene/Marco Meger e disponibilizado em rede social, o ex-prefeito Silvio Barros II disse que abriu mão de ser candidato a prefeito por causa de seus clientes (ele é consultor) e por ter não ter ouvido o chamado de Deus. O ex-prefeito por dois mandatos fez uma crítica velada à legislação, por conta da qual foi processado várias vezes por improbidade administrativa, mas manteve a narrativa política de que “nenhum outro grupo político” fez mais que a família Barros por Maringá.

Continue lendo ›

Igreja

Em nota, Padre Leo justifica decisão

Depois de não comparecer ao almoço de 40 anos do PT, onde seria lançada sua pré-candidatura, o padre Leomar Antonio Montagana divulgou nota em que explica sua decisão de permanecer na arquidiocese.

” Ouvi muita gente e senti a proximidade e a ternura do coração grandioso de várias pessoas. Mas também sofri com ofensas e maldades de gente que, sem me conhecer e, penso que, sem a experiência do amor de Deus, desfilaram o que tinham em seus corações: imaturidade e desconhecimento do verdadeiro sentido da política, a eles desejo que a graça de Deus venha socorrê-los”, diz trecho da mensagem. Confira a íntegra abaixo:

“Maringá, 9 de fevereiro de 2020

Primeiramente, gostaria de dizer que, nestes quase trinta anos de meu ministério presbiteral, vivi e vivo com grande zelo, responsabilidade e doação, seja nos serviços de pároco, assessoria de pastorais, movimentos, professor, coordenador do curso de filosofia no Instituto Filosófico Arquidiocesano ou na PUCPR – campus Maringá, seja em outros serviços na Arquidiocese de Maringá ou fora dela.

Tendo em vista que, em meu ministério, sempre me dediquei ao trabalho de formação direcionada ao ensinamento da Doutrina Social da Igreja que preza pelo cuidado com os mais fragilizados da sociedade e a grande crise constatada em nossa realidade: ética, jurídica, econômica e política, várias pessoas foram apelando para que eu fosse atuar e contribuir no mundo da política, chegando à situação do momento que foi a de indicar meu nome como pré-candidato a prefeito de Maringá.

Sei da grande responsabilidade e da complexidade que envolve tal realidade, desprezada por alguns ou vista como caminho de grandes desafios, mas também tão necessária para a organização e o bom andamento da nossa sociedade. Mesmo que alguns pensem que ninguém fique imune de ser atingido pelos vícios maléficos até então presenciados nesta realidade, mesmo assim, penso que “não há salvação” para a humanidade fora do mundo da Política.

Nossa Igreja Católica sempre ensinou que a “política é a melhor forma de viver a caridade”, caridade entendida como promoção humana, bons projetos políticos, políticas públicas etc., nos quais os mais fragilizados da sociedade possam receber por direito e não por humilhação e mendicância.

“A política, tão desacreditada, é uma sublime vocação, é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum. Temos de nos convencer que a caridade ‘é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, econômicos, políticos’. Rezo ao Senhor para que nos conceda mais políticos que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres. É indispensável que os governantes e o poder financeiro levantem o olhar e alarguem as suas perspectivas, procurando que haja trabalho digno, instrução e cuidados sanitários para todos os cidadãos… Estou convencido de que, a partir duma abertura à transcendência, poder-se-ia formar uma nova mentalidade política e econômica que ajudaria a superar a dicotomia absoluta entre a economia e o bem comum social” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium – A Alegria do Evangelho, nº 205, 24/11/2013).
“Lembremo-nos que ser cidadão fiel é uma virtude, e a participação na vida política é uma obrigação moral” (Idem, 225).

Tendo em vista os apelos das pessoas e os ensinamentos da nossa Igreja, penso que poderei contribuir frente a esses graves problemas que assolam as pessoas mais carentes e, em geral, toda a sociedade. Sempre fiz meu trabalho de evangelização pensando na salvação das pessoas, mas, sendo fiel à doutrina da Igreja, compreendo que, para salvar “almas”, temos que cuidar do corpo (“carne de Cristo”) e do ambiente onde as pessoas vivem: o que comem, onde moram, se seus direitos são respeitados, se são assistidos na saúde, se têm boa educação, se podem ter esperança no futuro etc. Compreendo que, onde há miséria material, ali prolifera a miséria moral e espiritual, portanto sinto que, para salvar “almas”, temos que salvar a pessoa na sua totalidade e criar condições para que tenhamos um mundo mais justo e com maior dignidade para todos. Assinalo aqui o que diz o Papa Francisco em relação a “salvar almas”:

“Os Pastores, acolhendo as contribuições das diversas ciências, têm o direito de exprimir opiniões sobre tudo aquilo que diz respeito à vida das pessoas, dado que a tarefa da evangelização implica e exige uma promoção integral de cada ser humano. Já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu. Sabemos que Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, embora estejam chamados à plenitude eterna, porque Ele criou todas as coisas para nosso usufruto, para que todos possam usufruir delas. Por isso, a conversão cristã exige rever especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum” (Idem, 182).

Gostaria muito de prestar esse serviço e continuar no pleno ministério, mas sei que a Igreja, por orientação pastoral, solicita que o padre se afaste de suas funções pastorais e, inclusive, para que alguém não o acuse de estar usando o ministério em benefício próprio. Então, sendo assim, continuarei exercendo o ministério e contribuindo, como padre, com o ensinamento da Igreja que será sempre de defender a justiça e eliminar as causas que levam as pessoas à marginalização da sociedade. Espero que, num futuro não tão distante, a Igreja possa repensar quanto a este serviço por alguém da ordem hierárquica, pois, assim como temos padres em funções na vida artística, na mídia, na universidade e em outros setores, porque não como servidores no mundo da política?

Neste período em que passei refletindo nesse processo desafiador, pude contar com a compreensão, orações e solidariedade de muitas lideranças e pessoas comprometidas com o bem comum, principalmente dos irmãos no presbitério. Ouvi muita gente e senti a proximidade e a ternura do coração grandioso de várias pessoas. Mas também sofri com ofensas e maldades de gente que, sem me conhecer e, penso que, sem a experiência do amor de Deus, desfilaram o que tinham em seus corações: imaturidade e desconhecimento do verdadeiro sentido da política, a eles desejo que a graça de Deus venha socorrê-los. Penso que a política é a materialização de dois sonhos: o sonho de Deus e o sonho de todo ser humano. Jesus sintetizou esses sonhos quando disse “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10, 10). Não haverá vida em abundância para todos enquanto não criarmos um mundo mais justo e solidário. A Igreja, em sua doutrina, sempre afirma ser uma tarefa especialmente dos fiéis leigos: o “altar dos leigos são as realidades temporais” (EG, 102). Então, como padre, continuarei e intensificarei o trabalho de formação para que os fiéis leigos sejam também cidadãos. Estarei, assim, na minha função presbiteral, conscientizando e animando pessoas e comunidades para que, juntos, sonhemos e concretizemos um mundo melhor possível: “Os fiéis leigos são ao mesmo tempo cristãos e cidadãos. São Igreja fazendo o mundo e são cidadãos do mundo que edificam a Igreja” (Puebla, 786).

Em Cristo, agradeço imensamente a todos que, unidos no serviço aos valores do Reino, souberam ser amigos e irmãos. Sempre disse que os amigos, embora nos conheçam, nos amam. Senti esse amor em muitas pessoas, essa experiência ficará para sempre em meu coração.

“O amor é mais forte do que a morte… Suas brasas são fogo ardente, são labaredas do Eterno. Nem mesmo as muitas águas conseguem apagar o amor; os rios não conseguem arrastá-lo correnteza abaixo. Quisesse alguém dar tudo o que possui para comprar o amor, qualquer valor seria absolutamente desprezado” (Ct 8, 6-7).

Pe. Leomar Antonio Montagna
Maringá – PR”

Para quem conhece a trajetória do Padre Leo, é só mais um capítulo em sua história. Ou seja, continuará a fazer política do púlpito, longe de enfrentar as urnas.

Blog

O carnaval do presidente

A jornalista Vera Magalhães, da Jovem Pan, fala sobre a postagem escatológica feita pelo presidente da República Jair Bolsonaro, o que para ela é uma tentativa de estigmatizar o carnaval, como se vê, de uma forma ou outra, em alguns cantos culturalmente atrasados do país. Confira outras justificativas e reações:Continue lendo ›

Akino

Justificativas de votos

Entendi perfeitamente os votos dos vereadores Sidnei Telles e Chico Caiana contra a abertura de processo disciplinar contra o vereador Homero Marchese. Telles, só por estar efetuado a leitura da denúncia, foi xingado por alguns presentes que não entendiam bem o processo. Sua intenção era abster-se, mas, como não poderia, preferiu votar contra, penso. Chico Caiana, por ser colega de bancada (mesa) do vereador, ficaria numa posição pouco confortável. Continue lendo ›

Blog

Edmar justifica voto pela reforma

Edmar Arruda

O deputado federal Edmar Arruda se posicionou a favor da reforma da Previdência.
O parlamentar, que é economista e após a análise dos números do governo, defende que é preciso fazer mudanças para evitar a falência do sistema previdenciário e garantir o pagamento dos benefícios atuais e futuros.
Continue lendo ›

Política

Dez medidas: ‘Ninguém deve estar acima da lei’, diz Edmar

Edmar Arruda

O deputado federal Edmar Arruda (PR) divulgou nota nesta tarde justificando o voto na emenda ao projeto das 10 medidas contra a corrupção, da responsabilização de promotores e juízes por crime de responsabilidade.
Ele disse que entende “que ninguém, independente do cargo que exerça, deve ser isento de seus atos ou estar acima da lei. Ou se abrirá lacunas para que alguns tenham super poderes. Ora, não é isto que queremos mudar?”.Continue lendo ›

Eleições 2016

Vereadores justificam doações de beneficiários do Bolsa Família

Bolsa Família Barros

Os vereadores Belino Bravin (PP), da coligação Mudança Que Dá Certo, e Carlos Eduardo Saboia Gomes (PMN), justificaram hoje os nomes de três pessoas, beneficiárias do Bolsa Família, na relação de doadores de suas campanhas. Cada uma aparece como tendo doado R$ 880,00.
Segundo os vereadores, as três – Pamela Fernanda do Carmo Oliveira, Rosinei Bento Moreira e Aline Ornaghi de Oliveira – são voluntárias das campanhas. Não teria havido doação em dinheiro, mas de trabalho, equivalente a um salário mínimo.

Blog

Aos navegantes

Por esses dias, quando houver um grande intervalo entre as postagens, só há uma justificativa: o blogueiro estava buscando se defender da sanha dos irmãos Barros, que querem calar este modesto blog.
Voltaremos à programação normal e o melhor do… do quê mesmo?

Política

Descomedido

Enio Verri/Lula

Ao justificar o voto contra o impeachment da presidente Dilma, o deputado federal Enio Verri (PT) deu uma exagerada:

– Sr. presidente, em respeito aos 200 milhões de habitantes deste país, que lutaram e morreram pela democracia — neste momento, querem transformar esta casa num colégio eleitoral aplicando um golpe em nossa Constituição —, em respeito aos trabalhadores, eu voto não.

Akino

Palavras de Ricardo Barros?

Entrevistado, ontem, sobre o posicionamento do PP, que votará pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), Ricardo Barros afirmou que a crise econômica, que alcança os brasileiros de todas as categorias sociais, é um dos principais fatores de convencimento dos partidos e dos deputados.Continue lendo ›

Geral

Aguardando o comandante

Padilha

Ficou claro que a reunião realizada ontem pelo secretário de Trânsito e Segurança de Maringá, tenente Fábio Ribeiro, nas dependências do 4º Batalhão, foi para intimidar os agentes de trânsito. O objetivo era pressionar para que não aderissem à greve, como havia acontecido com os guardas municipais e patrimoniais.
Resta aguardar o tenente-coronel Padilha, comandante do BPM, se posicionar a respeito, preferencialmente através de nota oficial, e justificando o motivo da reunião sobre greve com agentes civis, concursados pela prefeitura para cuidar do trânsito, ter ocorrido num batalhão militar. Será que fazia parte da pressão?Continue lendo ›

Maringá

Ex-CC diz que saiu porque não tinha ‘ocupação definida’

Numa discussão no Facebook, ontem, o professor Paulo Fernando Correa do Valle Vergueiro admitiu que deixou o cargo de assessor III do Gabinete do Prefeito porque “não tinha ocupação definida que justificasse qualquer remuneração”.
Paulo Vergueiro foi nomeado assessor do Gapre, mas dando expediente no gabinete do vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB), em 8 de janeiro de 2013; em 14 de maio daquele ano ele foi exonerado.Continue lendo ›

Geral

Foi ‘interferência partidária’

Em nota publicada no Facebook, o servidor público municipal Paulo Vidigal justificou sua renúncia na chapa 2, onde era candidato a presidente do Sismmar.
“Lamentavelmente detectei dentro da chapa o que significava uma interferência partidária. Essa “movimentação” tentou criar um grupo majoritário dentro da chapa e possível futura direção. Para se criar esse pequeno grupo, foram praticadas várias atitudes que repudio”, diz a nota. Leia a íntegra:Continue lendo ›

Eleições 2014

A justificativa de Ulisses Maia

Do vereador Ulisses Maia (SD), no Facebook: “Anunciei agora há pouco, na Acim, minha decisão de apoiar Roberto Requião para governador. A decisão foi tomada considerando os compromissos sociais que Requião vem assumindo em relação a tarifas públicas, redução de impostos para microempresas, enfim, sua opção pelas pessoas que mais precisam de políticas públicas que garantam justiça e inclusão. Pesa também na decisão a necessidade de construir um caminho novo para Maringá”.

Maringá

“Nunca quis prejudicar ninguém”

brescianiO presidente do PT do B e assessor da Secretaria de Assuntos Comunitários garante que nunca pretendeu deixar de pagar ninguém e que tudo se resumiu a uma jogada comercial errada. “Fiz uma compra, os supermercados já vinham com dívida, eu não consegui tocar e agora estou desfazendo o negócio. Já consegui devolver dois e agora falta mais um para ser devolvido”, disse, debitando o insucesso à sua falta de experiência, inclusive na hora da compra, quando diz que não fez o levantamento correto dos estoques e das dívidas que estava assumindo. O negócio teria se inviabilizado também com a decisão judicial do arresto das mercadorias, já que dois supermercados são associados da Rede 100 Mais. João Luiz Bresciani Dias (foto), que na aquisição de um dos mercados teria se apresentado como advogado, informou ao blog que dispendeu cerca de R$ 176 mil nas aquisições, além de uma casa um terreno. “Como eu quitei o primeiro, parti para o segundo; e aí pegava um pouco de dinheiro de um, um pouco de dinheiro do outro, para pagar o proprietário, e com isso caiu muito a venda. Como se diz, eu não sou um cara comercial”, disse, garantindo que “é do bem” e deu uma cartada errada. “Eu não durmo à noite e as histórias que saem por aí são muito cabulosas”, lamentou. “Um cara que foi candidato a vereador, dando a cara a tapa, não sairia por aí dando golpe, lesando ninguém”, resumiu, afirmando que pretende ressarcir no que puder as pessoas que tiveram prejuízo.

Bronca

Santander justifica falta de biombo

O blog publicou há alguns dias a reclamação de uma maringaense contra a agência do Banco Santander que funciona dentro do Cesumar. A instituição, prezando pela qualidade no atendimento, entrou em contato com o blog e a com a reclamante. Quanto à ausência do biombo, alegou tratar-se de agência exclusiva para os funcionários e alunos do Cesumar, e devido ao pequeno espaço não há condições para sua instalação, caso que já está sendo tratado pela engenharia do banco. O próprio Procon tem conhecimento do caso, garantiram. Em relação à alegada demora de 1h30 para atendimento no caixa, o Santander informa que ela não procede, conforme os registros de câmeras da agência. “Em nenhum momento passou do limite permitido, que é de 15 minutos”, garantiu a gerência.

Geral

As horas extras da zeladora

Comentário feito numa postagem abaixo: “A quem possa interessar: meu nome é Carmen Regina Nunes da Silva, sou zeladora da Câmara de Maringá. Recebi sim 100 horas extras referente ao mês de janeiro, no valor de R$ 833,00, aliás meu nome consta na reportagem do jornal O Diário. Quero aqui esclarecer que foram feitas várias alterações nos gabinetes e teve a necessidade de uma limpeza mais bruta impossível de ser feita em horário de expediente. Pedi ao presidente da casa que apresentasse a este mesmo jornal a justificativa que lhe foi entregue devidamente redigida e detalhada pelo RH da CMM ( até este momento nada foi feito), pois fiquei muito indignada de ser tachada por algumas pessoas como uma funcionária publica que recebe horas extras sem ter trabalhado. Quero dizer que trabalhei cada hora e minutos a mim pagos. Obrigada pelo espaço e pelo desabafo. Regina, zeladora, com muito orgulho, da CMM”.

Blog

Só faltaria virar regra

Na eventualidade de um governo Pupin, preparem-se para fatos como o de hoje, em que anunciou-se o cancelamento da sessão extraordinária da Câmara de Maringá dando como justificativa a morte do pai do vereador Wellington Andrade (PRP). O motivo real não foi esse. Passar informação, digamos, distorcida à população poderá ser uma práti?ca. Lembram-se do primeiro dia da campanha eleitoral? Pupin disse que seu programa não foi ao ar em solidariedade aos vereadores, cujo primeiro programa também não foi exibido. Na verdade, a verdade era outra: sua equipe entregou uma gravação errada à TV Cultura, que não continha o programa eleitoral. Entre falar a verdade e inventar uma lorota, fizeram a segunda opção.