mensalão

Brasil

José Borba na mira do STF

Julgamento mensalão
Se depender do ministro Joaquim Barbosa, do STF, o ex-deputado federal e atual prefeito de Jandaia do Sul José Borba, acusado de receber R$ 2,1 milhões do esquema conhecido como mensalão. Borba foi pessoalmente receber o valor na agência do Banco Rural, mas se recusou a assinar o recibo de entrega do dinheiro. O ex-deputado renunciou ao mandato para salvar seus direitos políticos e trocou o PMDB pelo PP, sendo o único dos políticos envolvidos a negar ter recebido o dinheiro, apesar de todas as provas. Acompanhe aqui.

Blog

Mensalão levou PP para base de Lula

Não há dúvidas de que o dinheiro repassado pelo PT, por meio de empresas do publicitário Marcos Valério, para integrantes da cúpula de outros partidos, entre 2003 e 2004, teve como objetivo a compra de votos e apoio político no Congresso Nacional. Esta é uma das conclusões do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, num voto de mais de quatro horas, ontem. Ele foi enfático em relação à compra de apoio político dos políticos do PP. Trocando em miúdos, foi o dinheiro do mensalão que levou o PP à base aliada do ex-presidente Lula.
Só para lembrar: o ex-vice-líder de FHC, Ricardo Barros, vizinho de prédio de José Borba (ex-PMDB e hoje no PP), acusado de recber R$ 2,1 milhões de Marcos Valério, votou com o governo Lula, de quem era ácido oposicionista, junto com o irmão Silvio II (ambos do PP), seis meses antes de se tornar, vejam só, vice-líder do governo petista.

Blog

O mensalão à mesa

De Astrogildo Malaquias:
Analisando o atual quadro político de Maringá e fazendo um paralelo com o tsunami que está levando várias castas políticas no julgamento do mensalão para a condenação, cadeia, constatamos o quão pobre são as candidaturas em termos ideológicos. Nacionalmente, nas principais cidades brasileiras, o julgamento do mensalão e do desvio ético e bandido das lideranças petistas nacionais fazem parte do dia a dia da campanha. Aqui em Maringá, ninguém fala nada, ninguém coloca o podre na mesa e tenta servi-lo, mesmo que em forma de mensalinho.
De forma equivocada estão todas as candidaturas, exceto a do PT, naturalmente, fora da sintonia da sociedade. Quem tem página no Facebok, twitter, pode acompanhar como as decisões do STF até agora tem sido comparado aos grande atos paladinos. Ministros do STF instados a heróis e os que posicionam contrário à condenação como petralhas, metralhas ou qualquer coisa parecida. Onde poderia dar, caso fosse o mensalão desgustado na mesa do jantar da campanha política maringaense?Continue lendo ›

Brasil

Marcos Valério envolve Lula no mensalão

O ex-presidente Lula, que começou a aparecer no horário eleitoral gratuito em Maringá, volta a ser relacionado ao mensalão. É a reportagem de capa da revista Veja desta semana: Diante da perspectiva de terminar seus dias na cadeia, o publicitário começa a revelar os segredos que guardava – entre eles, o fato de que o ex-presidente sabia do esquema de corrupção armado no coração do seu governo. “Lula era o chefe”, vem repetindo Valério com mais frequência e amargura agora que já foi condenado pelo STF. Assinada pelo editor Rodrigo Rangel, da sucursal de Brasília, a reportagem tem cinco capítulos – e o primeiro deles pode ser lido aqui.

Akino

Mensalão maringaense existiu?

Lendo o acórdão sobre o processo do caso da publicidade da administração Jairo Gianoto, alguns trechos merecem destaques, nesses tempos em que se discute o mensalão:1º –  “O pagamento, pela municipalidade, dos valores mensais de R$ 11.000,00 e R$ 8.000,00, respectivamente, às empresas Editora Central Ltda. (“Diário do Norte do Paraná”), de propriedade do réu e recorrente Franklin Vieira, e Editora Setentrião Ltda. (“O Jornal do Povo”), de propriedade de Verdelírio Aparecido Barbosa, além de não ter sido negado pelo citado assessor de imprensa, foi por ele, Henri Jean Viana, justificado como sendo relativo ao edital nº 01/97, do procedimento licitatório nº 120/97 (ref. à licitação vencida por Tao-Assessoria em Comunicação Ltda.). Declarou aquele assessor “… que essas matérias remetidas aos jornais são custeadas por um valor mensal fixo, Continue lendo ›

Humor

Bangu 1 x Mensalão 0

Do blog do Agamenon:
A Justiça farda mas não talha! Nesta semana o Brasil viveu um momento histérico, quer dizer, histórico! Numa decisão dura e latejante, o Supremo Tribunal de Frango, de goleada, condenou o ex-presidente da Câmara, João Paulo Alcunha por corrupção passiva. Ser corrupto é crime, tudo bem mas, pra mim, ser passivo é uma questão de furo íntimo. Só quem votou a favor de João Paulo Alcunha foram os juízes Ricardo Lewandowski Um Por Fora e José Dias PToffoli. Só agora é que eu entendi porque o Lula escolheu o ministro Recado Lewandowski pro STF (Somos Todos Famiglia). Ele se confundiu na hora de ler o nome do magistrado e achou que era Levandowhisky, coisa que muito lhe interessa. Leia mais.

Brasil

Publicidade e poder

Trecho do relatório do ministro Joaquim Barbosa, do STF, onde cita o caso da agência de propaganda DNA e sua ligação com o ex-presidente da Câmara Federal, João Paulo. Devido a alguns pontos em comum, o documento pode ajudar o Ministério Público em um caso que também envolve muito dinheiro de publicidade e os donos do poder.

Má-ringá

Secretária mequetrefe

Esta semana, o advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, ao defender a ex-gerente financeira da agência SMP&B, Geiza Dias, acusada de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas na ação do mensalão, disse que ela era uma mera cumpridora de ordens do seu chefe e que era uma secretária mequetrefe. “Ela era uma ‘batedeira’ de cheques. Se Geiza não cumprisse essa missão, que era própria da seção financeira dela, evidentemente que ela estaria demitida por justa causa. Daí não estaríamos discutindo ação penal, mas um processo trabalhista”, afirmou.
Citando o caso, um leitor pergunta se o termo mequetrefe pode ser empregado também para outro tipo de secretárias, por exemplo, as que descartam livros para a reciclagem.

Brasil

Onze juízes em nome do Brasil

De Eumano Silva, na revista Época desta semana:
As atenções dos brasileiros se voltam, desde a última quinta-feira, para nove homens e duas mulheres sentados em volta da mesa em “U” do plenário do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em circunstâncias normais, os 11 representantes de toga da instituição máxima da Justiça no país despertam pouco interesse na população. Circulam incógnitos pelas ruas sem ser reconhecidos. Desde a semana passada, eles se transformaram em estrelas do mais peculiar, complicado e simbólico julgamento da história do Supremo. Pelo número e relevância dos réus, pelo volume das investigações e pela complexidade das denúncias, o julgamento do mensalão supera todas as decisões anteriores do STF. Os brasileiros acompanham pela televisão o destino dos envolvidos com o maior escândalo político da história recente do país. Leia mais.

Brasil

O julgamento do século

Da revista IstoÉ desta semana:
Nesta quinta-feira 2, após sete anos de expectativa, o Supremo Tribunal Federal dará início ao julgamento mais emblemático da história política do País. Durante esse tempo, o processo que apura a denúncia do esquema de compra de apoio parlamentar pelo PT ganhou volume e substância. Nas suas mais de 50 mil páginas, há centenas de relatórios de diligências feitas pela Polícia Federal e o Ministério Público, além dos depoimentos de 394 testemunhas. Os 38 réus, agora na iminência de serem sentenciados e acuados pela crescente pressão da opinião pública, demonstraram nos últimos dias que o instinto de sobrevivência já fala mais alto. Em vez do discurso afinado, quase corporativo, que adotavam no início da ação, os acusados passam a trocar acusações às vésperas do julgamento. As estratégias de defesa definitivamente mudaram. A regra que os advogados devem adotar no tribunal é a do cada um por si. Leia mais.

Blog

Tudo sobre o mensalão

Da revista Epoca desta semana;
Sete anos, um mês e 22 dias depois, o passado está vivo. Ainda não é nem passado, como escreveu o romancista americano William Faulkner. Parece que foi ontem, parece que nunca aconteceu: o dia em que o deputado Roberto Jefferson revelou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva botara o Congresso no bolso. Era 6 de junho de 2005, nascia o mais grave escândalo de corrupção da história recente do Brasil. Dias depois, Jefferson afirmou diante das câmeras de televisão: “É voz corrente em cada canto desta Casa, em cada fundo de plenário, em cada banheiro, que o senhor Delúbio, tendo como pombo-correio o senhor Marcos Valério, um carequinha que é publicitário lá em Minas Gerais, repassa dinheiro a partidos que compõem a base de sustentação do governo, num negócio chamado mensalão”. Jefferson acusou o deputado José Dirceu, então primeiro-ministro informal do governo, de comandar o esquema. Contou que advertira o presidente Lula sobre a mesada – e ele, no mínimo, nada fizera. A política brasileira, ainda se recuperando do impeachment do primeiro presidente eleito desde a ditadura militar, deparava com a possibilidade de um segundo. Leia mais

Opinião

O que é isso, companheiro?

De José Luiz Boromelo:
A matéria nas revistas semanais de circulação nacional fez-me lembrar de um amigo cronista, crítico daquele sistema de governo quando a nação foi conduzida (por dois mandatos consecutivos), por um militante político que foi torneiro mecânico e sindicalista. Agora o ex-presidente se vê às voltas com uma grave denúncia contra sua pessoa. Eis que para defender-se utiliza uma estratégia condenável: tenta desacreditar seu acusador perante a opinião pública. Mas o que lhe imputam de tão sério, a ponto de vir a público externar sua versão dos fatos? Tráfico de influências, dizem alguns. Outros, mais pragmáticos, lhe conferem a responsabilidade de tentar manipular o rumo de certos acontecimentos conforme seus interesses (entenda-se uma indevida “pressão” a ministros do STF), para que se procrastine um determinado julgamento naquele órgão federal.Continue lendo ›

Akino

Muita água vai rolar na cachoeira

Li no blog do Noblat e reproduzo, em resumo: “Lula é o pai da CPI do Cachoeira. Dilma recusou-se a ser a mãe. A CPI foi concebida para alcançar dois objetivos. O primeiro: enlamear a biografia do maior número possível de políticos e de administradores públicos no ano em que a Justiça poderá julgar o Caso do Mensalão. Assim, a conta do Mensalão ficará menos pesada para o PT. Lembra daquele personagem de Chico Anísio dono do bordão “Sou, mas quem não é?”.
No passado remotíssimo, o PT se dizia um partido imaculado – os outros é que eram sujos. Uma vez que chegou ao poder acabou ficando tão sujo quanto os outros. Hoje, o PT se esforça em demonstrar que os outros são iguaizinhos a ele.Continue lendo ›

Brasil

Querem apagar os crimes do mensalão

De Daniel Pereira e Hugo Marques, na Veja desta semana:
Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo STF da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: “Isso é invenção da oposição e da imprensa!”. Leia mais.

Brasil

Mensalão começa a ser julgado em maio

O julgamento do processo do mensalão transformou-se numa corrida contra o relógio, informa Josias de Souza. Com receio da má repercussão que a eventual prescrição dos crimes provocaria, o STF aperta o passo. Um dos ministros que compõem o Supremo, ex-presidente do tribunal, disse que o caso deve ser submetido à apreciação do plenário ainda no primeiro semestre de 2012, provavelmente em maio. Leia mais.