mobilização

O Sindicato dos Jornalistas do Paraná está se mobilizando há tempos contra a redução salarial, pretendida por donos de emissoras de rádio, televisão e jornais. No Centro Cívico, em Curitiba, nesta tarde, um banner preto e roxo está sendo levado à frente de alguns veículos de comunicações. O sindicato está distribuindo uma carta aberta, em que explica a tentativa de redução, que deixaria o salário da categoria, em Londrina, por exemplo, em R$ 1,6 mil e, em algumas cidades, ao valor de um salário mínimo.

Mais de 70% dos procuradores municipais de Maringá estiveram presentes ontem à assembleia convocada pelo Sismmar, onde deliberou-se por denunciar a administração Pupin/Barros ao Ministério Público sobre a quantidade de pessoas não concursadas (CCs) atuando na Procuradoria Geral (Proge), entre outras decisões. O pessoal tem passado apurado nas mãos de Luiz Carlos Manzato, que obedece direta e cegamente a Ricardo Barros. Uma das decisões foi procurar a subseção local da OAB para que a entidade se manifeste sobre as irregularidades, mas aí a coisa complicada. De alguns anos para cá a entidade está nas mãos da turma, e entre os CCs dos Barros há gente da direção da OAB. Em retaliação à mobilização dos procuradores, o secretário José Luiz Bovo, que é quem mais manda na Prefeitura de Maringá depois de RB, anuncia rodízio e remoção de servidores. Afinal, por aqui a justiça é feita por eles…

A região noroeste vai ganhar 360 policiais militares, que se formarão em setembro próximo. A distribuição do novo contingente é que preocupa. Maringá receberá 80 PMs – mesmo número de cidades bem menores, como Cianorte e Cruzeiro do Oeste. Uma mobilização começou por esses dias, tentando sensibilizar políticos com mandato na região a defender junto ao governador Beto Richa uma forma diferente de distribuição, ou seja, uma que privilegie o tamanho das cidades: para cidade com mais habitantes, maior número de PMs. Mesmo se mudar, Maringá ficará atrás de Londrina, que recentemente ganhou 400 PMs.

Ontem houve mobilização dos que defendem a manutenção do Cine Teatro Plaza, com hip hop e outras atividades, como grafismo, o que tira um pouco do ar de abandono que o grupo que está no poder há nove anos deu ao local. Tudo indica que não permitirão a venda do local, pois o movimento congrega integrantes do grupo político de Ricardo Barros (PP), além de outros que preferiram ficar quietos quando derrubaram o prédio histórico da Estação Rodoviária Municipal, em 2010. E olha que foi Ricardo Barros quem, quando prefeito, no início dos anos 90, pagou no Plaza mais do que o imóvel valia para… para o quê mesmo, além de enfeiar o centro da cidade? Foto Tabajara Marques/FB.

Procurador de justiça, José Aparecido da Cruz apareceu hoje à noite, no ParanáTV 2ª Edição (RPC TV/Globo), como uma das vítimas da crescente onda de criminalidade em Maringá. A reportagem de Solange Riuzim mostrou o crescimento do número de furtos e roubos na cidade e outros casos de crimes contra o patrimônio, algo rotineiro e que, infelizmente, está se tornando rotina na maioria dos bairros de Maringá. “É uma cela”, disse Cruz, referindo-se à sua residência, arrombada pela quarta vez há cerca de um mês e com grades até no teto. Apesar de fazer quase um mês, a polícia sequer tinha aberto inquérito até esta semana. Outros depoimentos deram a certeza de que a cidade vive um momento muito complicado na área da segurança – e alguém precisa tomar uma providência.

A Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de Maringá realizou hoje, em conjunto com entidades assistenciais e a Unati, da UEM, uma mobilização em defesa da pessoa idosa. Segundo a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, Adriana Santana, o objetivo da mobilização foi dar destaque aos direitos da pessoa idosa. “O número de denúncias contra violência ao idoso está aumentando. Estamos presenciando um momento onde os direitos dessas pessoas não são garantidos, por isso precisamos dar voz a causa”, explica.Continue lendo ›

Consolida-se o movimento pela manutenção da praça Salgado Filho, o espaço público que era utilizado para lazer e recreação dos moradores do bairro Aeropoto, um dos mais tradicionais de Maringá, e que há dois anos foi entregue pelo então prefeito Silvio Barros II para sediar o novo Fórum da comarca. À época, ele fez escondidinho, sem consultar a comunidade, e agora a coisa tornou-se realmente pública. Devanir Almenara está à frente da mobilização, que programa reunião com os moradores para evitar a entrega do espaço para o chamado novo Centro Cívico. Em princípio,  a população do local é totalmente contra perder a praça, sem contrapartida para o lazer das famílias dos moradores.

Nas redes sociais está sendo retomada a discussão pela instalação de uma CPI sobre os contratos de publicidade em Maringá. Nunca se gastou tanto em publicidade e propaganda como nas duas gestões Silvio Barros II/Carlos Roberto Pupin. A proposta é cobrar os vereadores e mobilizar para que a instalação seja imediata. A CPI deveria ter sido instalada na gestão anterior, quando estourou o escândalo envolvendo o capo Ricardo Barros, secretário de Indústria e Comércio do governador Beto Richa, flagrado em conversas telefônicas pelo Gaeco “administrando” a cidade e se intrometendo em licitações públicas. “Será que os atuais vereadores terão coragem? Estamos reabrindo o debate! Não vamos esquecer!”, diz o texto no Facebook.

Nas redes sociais há muitos comentários sobre a cobertura da imprensa às manifestações no país. Em Maringá, há críticas contra a mídia que poupou o prefeito, como fez Luiz Modesto, que comparou O Diário à Globo. “O Diário omite insatisfação contra Pupin e cita apenas Dilma como alvo dos manifestantes”, destacou, apontando link e citando que o jornal fez ouvidos surdos às palavras de ordem contra o fantoche de plantão.

Moradores do entorno do Cemitério Municipal de Maringá continuam mobilizados para evitar que a área existente na esquina das ruas Mem de Sá com Saulo Porto Virmond seja utilizada pela prefeitura para a ampliação do campo santo. Alguns deles, que defendem a utilização como área de lazer (a região é populosa), estiveram na última quinta-feira na sessão itinerante da câmara no Conjunto Cidade Alta, e apresentaram a questão na tribuna livre. Praticamete todos os vereadores deram seu apoio e informaram que foi feito requerimento pedindo explicações ao prefeito. Na próxima quinta-feira os moradores voltarão à câmara para entregar um abaixo-assinado com mais de 600 assinaturas de cidadãos indignados com a pretensão da administração Pupin.

Do blog do Sismmar:
Entre as pautas de reivindicações aprovadas na assembleia geral, uma delas (a luta contra o excesso de CCs) revela a grande insatisfação dos trabalhadores com o achatamento salarial e o desprestígio da atual administração com os servidores de carreira. Atualmente, só cargo comissionado (CC) parece ter importância. Por conta disso, a mesma assembleia que pediu 12% de reajuste salarial decidiu lutar contra a nomeação dos 515 CCs do governo Pupin. Esse inchaço, no entendimento dos trabalhadores, é abusivo. De acordo com levantamento do vereador Humberto Henrique, se todos esses comissionados forem nomeados, ao final de 2013 a prefeitura terá um gasto adicional na ordem de R$ 15,5 milhões. Um desrespeito ao dinheiro do contribuinte e ao servidor de carreira, que segue sem o plano de carreira prometido pelo ex-prefeito Silvio Barros ao longo de oito anos e prometido também por Pupin na última campanha eleitoral. Os servidores(as), agora, vão se mobilizar contra o contratação excessiva de CCs.

A coluna Brasil Confidencial, da IstoÉ desta semana, destaca que no primeiro ato do PT em desagravo ao ex-ministro José Dirceu, realizado na semana passada no sindicato dos bancários em Curitiba, algumas ausências importantes foram notadas. “Os ministros paranaenses Gilberto Carvalho, Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann, o diretor de Itaipu Jorge Samek, além de deputados federais, estaduais [Enio Verri, inclusive] e muitos vereadores mantiveram a distância e nem sequer enviaram mensagem de apoio. Ou seja, a iniciativa de reagir à condenação de Dirceu pelo Supremo Tribunal Federal beirou o fiasco. Pelo visto, nem os petistas estão dispostos a comprar essa briga.”
Na revista Veja, Jean-Philip Struck destaca a falta de mobilização petista: “Condenado a mais de dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por formação de quadrilha e corrupção ativa, o ex-ministro José Dirceu já conhece seu destino – e não se conforma. Continue lendo ›

Três palestras encerram amanhã  o trabalho de mobilização iniciado no último dia 7 pelo Sesduem, na Universidade Estadual de Maringá. As palestras acontecerão no Dacese: 8h, “Políticas Públicas para Mulheres na Pesquisa e na Ciência”, pela professra Patrícia Lessa dos Santos, DFE/UEM; “Ética na Formação Docente”, pela professora Terezinha Oliveira, PPE/UEM; e 14h, “Universidade Brasileira”, pelo professor Julio César Damasceno, DZO/UEM. Amanhã vence o prazo dado pelo sindicato para aguardar uma resposta do governo em relação às reivindicações da categoria.