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Política

Interesse por obra

Houve quem estranhasse o deputado federal Ricardo Barros (PP) ter acompanhado ontem a questão envolvendo a quase certa demolição do prédio da 9ª SDP. Foi com o delegado Luiz Alberto Cartaxo Moura até a Vara de Execuções Penais e tudo. Mas nada a ver com direitos individuais e preocupação com a superlotação da cadeia.
Tudo a ver, porém, com o processo de construção de um novo prédio no lugar do atual, conhecido como minipresídio manteiga. Onde tem licitação para obra pública, RB tem interesse.

Maringá

Já que o Beto Richa não faz…

Delegacia de Homicídios
A Prefeitura de Maringá construiu em tempo recorde o estacionamento da Delegacia de Homicídios, na avenida Mandacaru, tarefa que deveria caber ao governo Beto Richa (PSDB). Ontem operários finalizaram o serviço – que mobilizou, além de pessoal, equipamentos e veículos pesados do município e incluiu a retirada de árvores, pavimentação de primeira e colocação de meio-fio para a calçada.
Delegacia de Homicídios

Maringá

Mais 150 dias

No último dia 28 a Prefeitura de Maringá assinou o sexto aditivo com a Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda., dando mais 150 dias de prazo para a construção de um Centro Integrado de Assistência à Saúde Mental (incluindo Caps II, Capsad III, passarela, abrigos de resíduos e central de GLP), na rua Pioneiro João José Queiroz, no Conjunto Santa Felicidade, num total de 4.748,18 metros quadrados. A licitação ocorreu em maio de 2012 e o contrato, assinado em agosto daquele ano, previa prazo de 365 dias para sua execução. A Engedelp foi a única habilitada a participar da licitação, vencida com um desconto de R$ 10,30 sobre o valor máximo estabelecido, ou seja, R$ 7.789.636,63. Em fevereiro também houve reprogramação físico-financeira, com aumento de mais R$ 1.372.687,50.

Cidades

Prefeito agradece, mas recusa obra

De Paula
Não é comum, mas o prefeito de Sarandi, Carlos Alberto de Paula (PDT), recusou uma obra oferecida pelo governo estadual. A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania ofereceu a construção de uma penitenciária na segunda maior cidade da micro-região de Maringá; como contrapartida, o município deveria oferecer um terreno de 6 mil metros quadrados em local com rede de água e esgoto. De Paula agradeceu, mas recusou a oferta.
A proposta da construção da penitenciária acontece num momento em que Sarandi reduz a taxa de criminalidade e Paiçandu, pioneira na região em sediar obra semelhante, vive uma situação de aumento do número de crimes.

Má-ringá

Calçada interditada para pedestres

calcada interditada
Na esquina das avenidas João Paulino e Paraná, um dos cruzamentos mais movimentados do centro de Maring[a, o tráfego para pedestres na calçada está impedido por causa de uma obra. Na verdade, há muito tempo que o espaço ali foi reduzido para os pedestres, que correm riscos constantes. Foto José do Nascimento Neto.

Má-ringá

PEC de Iguatemi: conclusão adiada

Quem achou que com a implantação da Secretaria Municipal de Obras Públicas a coisa fosse andar mais rápidas na Prefeitura de Maringá, enganou-se. No último dia 4 o prefeito Carlos Roberto Pupin e o secretário Fernando Maia Camargo assinaram o quinto aditivo com a Engedelp Construções Civis e Incorporações Ltda., esticando de novo o prazo para a conclusão de uma Praça dos Esportes e da Cultura (PEC 3000 m²), no distrito de Iguatemi. A obra, cuja contrato foi assinado há no dia 5 de junho do ano passado, era para ter sido concluída e entregue em dezembro de 2012. Agora, a empreiteira – a mesma que construiu a ciclovia milionária da avenida Mandacaru – tem mais 90 dias, a contar da data do último aditivo, para executar a obra, feita com recursos do governo federal, para variar.

Geral

Deslizamento

Deslizamento
Socorristas atenderam nesta tarde, na avenida Pedro Taques, um operário que estava numa obra que sofreu deslizamento. O Corpo de Bombeiros não informou sobre o atendimento. Detalhes. Fotos Luiz Lima.
Deslizamento

Eleições 2012

Um oásis

placahm
A administração municipal de Maringá manteve as placas de obras (algumas que se arrastam há anos) com logomarcas, o que é proibido pela legislação eleitoral e em outras cidades causa multa. Acima, a placa defronte o Hospital Municipal de Maringá.

Geral

Morte em obra na UEM

A UEM divulgou nota informando que por volta das 14h30 de hoje, enquanto trabalhava na construção do Bloco F-90, no câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá, Jadson Gregório da Silva, de 19 anos, caiu de uma altura de cinco andares e, embora tenha sido prontamente atendido no local pelo Siate, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Segundo informações da empresa terceirizada responsável pela obra, o trabalhador estava uniformizado, era registrado e portava todos os equipamentos de segurança necessários. Ainda de acordo com a empresa, a vítima caiu no poço do elevador de carga da construção ao tentar mudar de posição.

Má-ringá

Prefeitura entrega obra licitada há 4 anos

O Centro Esportivo Oswaldo Ferreira Lima, que o prefeito em exercício Carlos Roberto Pupin (PP) vai inaugurar na próxima terça-feira, será entregue à população do Jardim Três Lagoas com quatro anos de atraso. A obra foi licitada em 11 de junho de 2008, com valor máximo de R$ 1.159.984,52 (“a preço fixo e sem reajuste”), mas acabou custando R$ 2.199.346,22, recursos federais e municipais. O edital previa a construção de 2.703,41 m², mas release divulgado ontem informou que foram construídos 2.643,14 m². O site da Prefeitura de Maringá não traz detalhes de quem venceu a licitação. O prazo previsto na licitação era de 150 dias para a construção da obra, ou seja, ela deveria ter sido entregue até novembro de 2008.
A obra fazia parte de um tal pacote de 40 obras, idealizado pelo irmão mais novo, Ricardo Barros, anunciado nas proximidades das eleições municipais, e serviu como material de propaganda da campanha eleitoral do prefeito licenciado Silvio Barros II.

Blog

Nem tchum

A administração cidadã e transparente de Maringá deixou vencer o prazo e não se dignou a responder solicitação feita há tempos pelo Ministério Público Estadual sobre as providências que deveriam ter sido tomadas contra uma construção irregular na avenida Nildo Ribeiro da Rocha, próximo ao Hospital Municipal. O assunto foi tema de postagem no blog, em outubro do ano passado.

Akino

Muito dinheiro enterrado

Em 4 de novembro de 2010, em postagem sob o título “Os contornos do dinheiro público'” emiti a seguinte opinião: ( …) acho que o que está se gastando (…) na continuação do rebaixamento da linha férrea, a partir da 19 de Dezembro (absurdos R$ 48 milhões, quando bastaria uma obra no cruzamento da Arlindo Planas), dá bem a dimensão dos contornos que faz o dinheiro público, manobrado por pessoas que visam mais os seus interesses.
Agora, com a confirmação da decisão judicial suspendendo as obras de rebaixamento, mantenho a opinião de que o rebaixamento entre a av. 19 de dezembro a rua Arlindo Planas é totalmente desnecessário. Com muito menos que os R$ 48 milhões inicialmente previstos ( hoje deve ser muito mais, graças aos aditivos) poderiam ser feitos tuneis nas passagens da Arlindo Planas e av. Paranavaí que se resolveria os problemas do trânsito, sem causar tantos transtornos aos moradores. É muito dinheiro enterrado, provavelmente beneficiando alguns poucos.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Muito dinheiro enterrado II

Em postagem de 18 de maio de 2010 assim me expressei: “Se todas as obras de rebaixamento da linha férrea e serviços no novo centro custaram até agora R$ 62 milhões, e há suspeitas de superfaturamento, estimar em mais R$ 48 milhões 600 metros da 19 de Dezembro até a Arlindo Planas, dá, assim no ‘olhômetro’, pistas, mesmo para um leigo, de superfaturamento. Se estiver errado, corrijam-me. Há quem desconfie que a intenção e livrar os R$ 22 milhões de contrapartida no município, e evidentemente sairão dos cofres da Prefeitura.
Passados quase dois anos, minhas suspeitas não foram confirmadas, nem desmentidas, mas continua achando que o rebaixamento no trecho entre a 19 de Dezembro e Arlindo Planas é desnecessária, bastaria um túnel na rua e outro na avenida Paranavaí.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Algo a ver com desvios no Dnit?

Vejam está postagem que fizemos em 31/08/2010: “Foram efetuados em 16 e 20/08 os primeiros pagamentos à Engemin, pela PMM, referente o projeto do Contorno Sul Metropolitano. De um valor total de R$ 1.704.000,00, foram pagos R$ 44.3578,19. Este projeto que prevê o desvio da tráfego da BR 376 a partir de Marialva, saindo mais ou menos em Floresta, na minha opinião não poderia ter seus custos bancados pelo município de Maringá, pois se trata de um BR, obra federal. A vereadora Marly, que se interessou pelo assunto e solicitou informações, poderia pronunciar-se. Acho que é mais um caso para um processo por improbidade. Akino Maringá, colaborador“.
Meu comentário: Este, nos parece, é um dos casos de como o dinheiro do Ministério do Transportes (Dnit) é desviado. Pagar R$ 1.704.000,00, por um projeto de um contorno, que teoricamente substituiria o Contorno Sul. Por outro lado, o uso de dinheiro do município para pagar parte, confirmo, acho que é mais um caso de improbidade.

Akino Maringá, colaborador