paraná

Policiais civis do Paraná decidiram, em assembleia realizada na noite de hoje, realizar operações-padrão imediatamente e enviar, amanhã cedo, comunicado às autoridades de que entrarão em greve em 48 horas após a notificação. “Negociamos por um ano e o que nos foi apresentado é um desrespeito, é inaceitável”, disse o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), André Gutierrez. A informação é da Agência Estado.
O salário base da Polícia Civil é de R$ 2.700; os policiais pediam um salário inicial de R$ 5.750. No entanto, a tabela oficial apresentada hoje traz o valor de R$ 3.400. “A tabela dá um pequeno ganho apenas para alguns policiais de quinta classe”, acentuou Gutierrez. “Nós dissemos que daquela forma nem pegaríamos uma cópia para apresentar na assembleia.” O governo deve mandar a tabela até o dia 1º de maio para a Assembleia Legislativa. “Pedimos que melhore, e muito”, acentuou o presidente do Sinclapol.Continue lendo ›

O secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Cássio Taniguchi, está convocando audiência e consulta pública para parceria público-privada para a implantação, manutenção, operação e gestão de unidades de atendimento ao cidadão – o Tudo Aqui. Será no próximo dia 31, às 9h, no Auditório Mário Lobo, no Palácio das Araucárias. Serão implantadas nove unidades do Tudo Aqui, sendo três em Curitiba (nos bairros do Centro, Boqueirão e Pinheirinho), Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

A Gazeta do Povo informa que o aumento da verba parlamentar determinado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Valdir Rossoni (PSDB), pode custar mais caro para o cidadão do que o pagamento do 14º e 15º salários aos parlamentares estaduais. Os dois salários extras foram cortados em dezembro do ano passado pelo tucano – o que provocou uma forte reação contrária dos deputados, que ameaçaram inclusive apresentar um projeto para impedir a reeleição na Casa. O objetivo da proposta seria retaliar Rossoni, que no ano que vem pode se candidatar novamente à presidência da Casa. Com os dois salários adicionais, o custo anual por deputado aos cofres públicos era de R$ 40,8 mil. Já o reajuste do valor da verba de ressarcimento poderá chegar a R$ 46,8 mil por parlamentar ao ano. Leia mais.

A presidente Dilma Rousseff vetou parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o projeto de lei número 29 de 2011 (CN), que institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015, depois de ouvir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Um dos trechos vetados foi o que garantia R$ 500 milhões para o término da construção e adequação da ferrovia Maringá-Cianorte-Umuarama-Guaíra-Cascavel.
De acordo com a presidente, trata-se de empreendimento de grande porte, que não possui estudos prévios de viabilidade técnica, econômica, ambiental e social necessários à sua implementação. “O início de obras nessas condições aumentaria significativamente o risco de
pulverização de recursos, de dilatação dos prazos de execução e de paralisação das obras.”

O Paraná tem 34% de seus 399 municípios em situação de emergência por causa da falta de chuva, avaliou ontem o governo do estado. Depois de um encontro com prefeitos da Região Oeste, o governador Beto Richa (PSDB) decretou estado de emergência para 137 municípios, incluindo os 20 que já contavam com notificações e decretos municipais. Apesar de ainda não haver avaliações precisas, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento estima que o estado já perdeu 2,55 milhões de toneladas de grãos (11,5% da safra de verão projetada em 22,13 milhões de toneladas), ou R$ 1,52 bilhão. Se computados os efeitos em setores que dependem do agronegócio, a cifra passaria de R$ 2 bilhões. Leia mais.

Ontem, em entrevista à CBN Maringá, o senador Álvaro Dias lamentou que o PSDB não vá lançar candidatura própria a prefeito em Curitiba, Londrina e Maringá. É, pensando bem, parece que o PSDB não venceu as eleições para governador.

Este Chevrolet Camaro branco, 2011, chamou a atenção na semana passada ao desfilar por Ipanema, litoral paranaense. Na lateral ele traz o brasão do governo do Paraná. Teve gente que pensou que agora, sob a gestão Beto Richa, toda a frota oficial seria renovada com reluzentes Camaro. Mas não é. O carro foi adquirido em setembro passado por Adilson Baron, de Curitiba. Uma pesquisa na internet mostra que ele é filiado ao PSB e foi candidato a vice-prefeito do ex-deputado Tércio Albuquerque (PTC), em Quatro Barras, nas eleições de 2008 (terceira colocação, 8% dos votos).

Em entrevista à Band News, de Curitiba, o secretário de Saúde do Paraná, o maringaense Michele Caputo Neto, disse que conheceu mais de 40 UTIs desde que assumiu o cargo. Em todas, o mesmo quadro: as unidades são ocupadas basicamente por acidentados do trânsito, a maior parte motociclistas, que costumam ficar em média 30 dias hospitalizados, custando aos cofres públicos R$ 30 mil, sem contar a mortalidade (no Paraná, ano passado, foram quatro mil motociclistas mortos).
O segundo grupo a ocupar UTIs é o de vítimas de agressões (esfaqueados, baleados) e, em terceiro lugar, os hipertensos e diabéticos descontrolados. Ou seja, um pouco de bom senso para todos e haveria redução da ocupação das unidades de terapia intensiva. Michele, por sinal, é diabético e hipertenso.

De Robson Mattjie, na Gazeta do Povo:
Dois dias depois de o Paraguai ter confirmado novo caso de aftosa em seu rebanho bovino, a desinfecção de veículos ori­undos do país vizinho ainda não tinha sido iniciada até ontem à tarde em Foz do Iguaçu. A medida chegou a ser anunciada como prioritária pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Os agentes sanitários federais que atuam em Foz disseram aguardar orientação da Seab para iniciar os trabalhos. A desinfecção foi suspensa em 19 de novembro do ano passado, dois meses após a confirmação de um foco que exigiu o sacrifício de 820 bovinos paraguaios. Para o Mapa, a situação estava sob controle. Leia mais.

Os cofres da Prefeitura de Maringá foram abastecidos com R$ 116.967.773,28 em recursos estaduais, durante 2011. O repasse, segundo o Portal da Transparência do governo estadual, refere-se ao ICMS, Fundo de Exportação e IPVA.

O ICMS representou R$ 88.531.870,75 do valor total (restando R$ 70.825.496,80 líquidos), sendo que o IPVA foi responsável pela arrecadação de R$ 44.662.689,97. Fevereiro foi o mês em que mais entrou dinheiro estadual: R$ 18.852.454,20. O pior foi janeiro: R$ 7.423.487,78.

De Cláudio Humberto:
Quem quiser tentar governar o Paraná em 2014, enfrentando o governador Beto Richa (PSDB) nas urnas, terá que liderar a campanha municipal de seu partido, em 2012. É nessa charada que entra a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).

O secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), decidiu denunciar o Ministério Público do Paraná ao Conselho Nacional do Ministério Público, por conta de notícia crime apresentada contra ele no último dia 5. A alegação é de que ele ainda não teve acesso ao processo (nº 863549-8), que, de acordo com o acompanhamento no site do Tribunal de Justiça do Paraná, está desde o último dia 7 com vista à Procuradoria Geral da Justiça. Por causa do final de ano, os documentos só estariam disponíveis na segunda semana de janeiro.

A denúncia contra Barros envolve gravação de conversa telefônica que o secretário manteve com o secretário de Saneamento Básico de Maringá, Leopoldo Floriano Fiewski, braço direito de seu irmão mais velho, Silvio Barros II. Não se sabe o teor da conversa, que versaria sobre uma licitação milionária.

Os fratelli Barros, que colecionam condenações na justiça, inclusive por improbidade administrativa, têm um histórico de encrenca com promotores. Quando deputado federal, Ricardo Barros representou contra o promotor José Aparecido da Cruz, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, pelo menos duas vezes. Seu irmão, em 2006, anunciou representação contra o promotor Rodney André Cessel, autor de ação por causa da questão do lixo; ambos, Ricardo e Silvio, moveram processo contra o promotor Robertson Fonseca de Azevedo, por uma declaração feita em sala de aula; em 2009, durante um evento do MP em Santa Catarina, Silvio Barros III disse que havia “psicopatas” no MP.

A maioria do histórico dos fratelli contra o Ministério Público ocorreu durante a gestão de Maria Tereza Uille Gomes, que foi presidente da Associação Paranaense do Ministério Público e procuradora de Justiça por dois mandatos, e que atualmente é secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, portanto, colega de trabalho de Ricardo Barros.

A frota paranaense cresceu 29.513 unidades em novembro, em comparação com outubro, totalizando 5.384.552 veículos licenciados pelo Detran-PR. A maior frota está em Curitiba: 1.248.708 automotores, sendo 881.664 carros de passeio. Londrina vem a seguir, com 302.048 unidades, sendo 180.812 automóveis. Maringá mantém a terceira maior frota do estado, com 253.418 automotores, dos quais 140.276 são carros de passeio. Londrina tem 48.630 veículos a mais que Maringá.

Em novembro, foram registrados 1.312 automotores em Maringá, 1.921 em Londrina e 3.941 em Curitiba. Confira aqui os números das frotas de todas as cidades paranaenses ao final de novembro.

O promotor de justiça  Fuad Faraj, que no início do mês havia encaminhado correspondência aos deputados estaduais criticando a proposta do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, criando o auxílio-saúde para todos os juízes, enviou ontem mensagem ao governador Beto Richa (PSDB) em que pede, na condição de cidadão, que não sancione a lei. Faraj lembra que nos últimos 20 anos o orçamento do Judiciário saltou de 6% para 9,5% dos recursos públicos e que é inconstitucional e imoral a criação de ilhas de privilégio dentro do sistema público de saúde para beneficiar servidores, violando o princípio da universalidade da saúde pública.

Para Faraj, a sanção desta lei significa chancelar uma impostura e sancionar uma imoralidade. Mensagem na íntegra:Continue lendo ›

Viatura da Polícia Militar do Paraná em 1909.

??O Paraná vem reduzindo as taxas de analfabetismo, mas ainda tem cerca de meio milhão de analfabetos. Em 1993, a taxa de analfabetismo era de 12,5% da população paranaense com 15 anos ou mais; em 2000, 9,5%; em 2003, 7,8%; em 2009, caiu para 6,5%. Na região sul, o Paraná é o Estado que tem maior proporção de analfabetos na população com 15 anos ou mais. O Programa Paraná Alfabetizado, criado em agosto de 2004 pela Secretaria da Educação, é a estratégia governamental para a superação dessa situação. O maior problema é que depois de considerados alfabetizados muitos jovens e adultos continuam afastados totalmente do mundo letrado, o que os transforma em analfabetos funcionais, com nível de escolaridade inferior a quatro anos de estudo ou na condição de mal saberem ler e interpretar um bilhete. No Paraná temos muito mais que uma Londrina de analfabetos funcionais.

Ivana Veraldo

Foram rídiculas as medidas tomadas pela Assembleia do Paraná para apurar as denúncias feitas através da RPC. Por que o diretor não foi afastado? Recadastramento de funcionários? Quem confia num trabalho desses? Gostaria que os deputados de Maringá fossem mais incisivos na exigência de apuração dos fatos. Será que não temos fantasmas nos seus gabinetes também? Por fantasmas podemos entender aqueles que nunca foram a Curitiba trabalhar, embora atuem como cabos eleitorais. Precisamos nos mobilizar e se for o caso fazer uma campanha pela não reeleição de todos os 54. A faxina é necessária. Quem não estiver comprometido com a ética e a correta aplicação do dinheiro público não pode ser nosso representante. O que pensam Cida, Enio, Batista, Quinteiro, e Nishimori? Não ouvi nem li qualquer manifestação. Por enquanto só o PPS, como partido, se manifestou.

Akino Maringá

O deputado estadual Enio Verri ao lado da ministra Dilma Roussef na festa dos 30 anos do PT, que passou a presidir estadualmente no último sábado. “Vim aqui comemorar os 30 anos desse partido que tem essa militância que está aqui hoje, e que disputará a continuidade do presidente Lula e que não deixará que haja retrocesso”, disse ela. Leia mais.

(Foto Agnaldo Vieira/Rádio Cultura)