parque do ingá

Bronca

Fui proibido de usar o espaço público

De José Fuji:
Todas as manhãs quando estou em Maringá, ou tenho disponibilidade de tempo, faço a minha caminhada no Parque do Ingá! Moro na Zona 7, e me utilizo de uma moto para a locomoção ate o local, mas como a moto não tem trava e por sinal é a única que disponho com muita dificuldade, e todos me conhecem, os seguranças do Parque do Ingá sempre eles permitiram que a deixasse no interior do local. Mas hoje caiu a tempestade. Continue lendo ›

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Orelhão vira “animal” no Ingá


Na pressa de justificar o fechamento por longos anos do Parque do Ingá, a administração do especialista em turismo e meio ambiente apropriou-se de um telefone público que existia defronte o local. O tucano-telefone, patenteado e fabricado pela Columbia Comércio e Indústria de Artefatos de Fibra de Vidro Ltda., de Cuiabá (MT), foi colocado dentro do parque depois de uma “cirurgia” que fechou-lhe a barriga. A gambiarra destoa no meio da fauna inanimada de durepóxi, já que o tamanho do tucano é desproporcional. O antigo TP foi uma doação da empresa matogrossense, na época de Jairo Gianoto.

Maringá

A morte simbólica do Parque do Ingá

De Rafael A.F. Zanatta:
Eu sou um homem com poucas lembranças de minha infância. Entretanto, das poucas e saudosas que tenho, uma das que mais gosto é a imagem viva e saborosa dos piqueniques em família no Parque do Ingá, área de conservação florestal situada no coração de Maringá. A cena que tenho na memória é singela: eu e meu irmão sentados numa toalha xadrez, lambuzados de bolo de chocolate, enquanto minha mãe contempla o verde, o lago e os gansos, apoiada com o braço numa cesta trançada de madeira. Essa imagem me traz uma série de lembranças dos gostosos passeios que fizemos durante a segunda metade da década de noventa, quando voltei a morar em Maringá após alguns anos no Mato Grosso do Sul. Ir ao Parque do Ingá era um programa comum, um tradicional passeio em família dos habitantes de Maringá (e também dos turistas). Era a atividade dominical preferida da maioria das crianças da cidade e também dos pais, que tinham a oportunidade de esfriar a cabeça respirando um pouco de ar limpo. Na íntegra.
(Ilustração de Marco Antonio Dias de Oliveira/Mado, via blog Caldo do Lui)