petrolão
Benefícios de Paulo Roberto Costa podem ser cancelados
A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba pediu ao juiz Sergio Moro para desconsiderar os benefícios da delação premiada e condenar o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa – na foto com o tesoureiro-geral do PP, Ricardo Barros – a até 8 anos de prisão com base na lei de organizações criminosas.
PRC é considerado o principal delator da Lava Jato.
A delação do lobista
A revista Veja teve acesso à íntegra dos anexos de Claudio Melo Filho, que se tornou delator do petrolão depois de trabalhar por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.
Em 82 páginas, ele conta como a maior empreiteira do país comprou, com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos poderes Executivo e Legislativo. O relato atinge o presidente Michel Temer, que pediu 10 milhões de reais a Marcelo Odebrecht em 2014.Continue lendo ›
Soa familiar?
O assunto do dia foi a denúncia do MPF contra o ex-presidente Lula e mais sete. Acima, um dos slides mostrados pelo procurador Delton Dallagnol, que tem parentes em Maringá.
TSE apura se PP e PMDB receberam propina da Petrobras
Vejam esta notícia.
Em resumo: A corregedora, ministra Maria Thereza, vê indícios que o PP e PMDB estão no mesmo barco do PT, quando se fala de corrupção e desvios na Petrobras. Portanto, quem diz que não vota em Humberto, por ser do PT, se for honesto, não vota em Silvio Barros II, pelo PP. Continue lendo ›
O corrupto bonachão
De Robson Bonin, na revista Veja:
Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu (leia mais).
A propósito, postagem de Cícero Cattani em agosto do ano passado intitulava-se “O futuro dos Barros a Pedro Corrêa pertence”.
Ricardo Barros seria um ‘lesado’?
No nordeste, a expressão lesado é popularmente para definir alguém que tem alguma dificuldade mental, bobo, débil, algo assim. Com informações como esta aqui, e em resumo, o que teria dito o ex deputado Pedro Corrêa: “Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da “invasão”. Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles “estavam com as burras cheias de dinheiro” e que a diretoria era “muito grande” e tinha de “atender os outros aliados, pois o orçamento” era “muito grande” e a diretoria era “capaz de atender todo mundo”. Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que “a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho”. Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras”. Continue lendo ›
Dinheiro do petrolão na campanha de Jones Dark?
“Lula comandava”
Da revista Veja, que circula neste final de semana:
O senador Delcídio do Amaral participou do maior ato político da história do país. No domingo 13, ele pegou uma moto Harley-Davidson, emprestada do irmão, e rumou para a avenida Paulista, onde protestou contra a corrupção e o governo do qual já foi líder. Delcídio se juntou à multidão sem tirar o capacete. Temia ser reconhecido e hostilizado. Com medo de ser obrigado pela polícia a remover o disfarce, ficou pouco tempo entre os manifestantes, o suficiente para perceber que tomara a decisão correta ao colaborar para as investigações. “Errei, mas não roubei nem sou corrupto. Posso não ser santo, mas não sou bandido.” Continue lendo ›
Desmorona o castelo de Lula
De Pedro Marcondes de Moura, na IstoÉ deste final de semana:
Na sexta-feira 29, o Ministério Público de São Paulo intimou para prestar depoimento o ex-presidente Lula, sua mulher Marisa Letícia e o ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro. Lula será ouvido em 17 de fevereiro como investigado, sob a suspeita de ter praticado crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Frente a frente com os promotores, a família do ex-presidente e o empreiteiro terão de apresentar justificativas mais plausíveis do que aquelas já expostas até agora a respeito do tríplex localizado no condomínio Solaris, no Guarujá, e reformado pela OAS, que na semana passada transformou-se em alvo da mais recente fase da Operação Lava Jato. As suspeitas, segundo os procuradores, recaem sobre o uso dos apartamentos do Solaris, entre eles o de Lula, para “repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras.” Em outras palavras, pagamento de suborno do Petrolão.Continue lendo ›
PRTB e as semelhanças com o mensalão e petrolão
Dizem, ou ficou provado, que o mensalão do PT foi para compra de apoios de partidos. O petrolão, idem. Esses dois escândalos é objeto de críticas de CCs vinculados ao grupo Barros. Agora vejamos a situação do PRTB de Maringá. Tem dois CCs na Sesan desde o início da administração Pupin/Barros: Jamil Ribeiro, seu presidente e Geraldo Lourenço dos Santos, da executiva. Ambos são Assessor III, uma excrescência em matéria de denominação de cargo comissionado (Assessores I, II, III e IV), criados pelo grupo dominante para justificar cargos sem justificativa e diferenciar remunerações. Custam entre salários e encargos, algo em torno de R$ 5mil cada um, ou seja R$ 120 mil, por ano, R$ 480 mil nos quatro anos de mandato. Continue lendo ›
Família confusão
Do enviado especial, no Blog do Zé Beto, sobre o londrinense que foi tesoureiro nacional do PP durante os escândalos do Mensalão e Petrolão até ser substituído pelo maringaense Ricardo Barros [a postagem envolve o tenente-coronel Samir Elias Geha, comandante do 3º Comando Regional da Polícia Militar, em Maringá, que teria adulterado a quilometragem de um veículo para obter mais lucro com a venda]:
O noticiário não deixa mentir: José Janene (PP) se envolveu em todas as falcatruas possíveis (municipais com sua empreiteira Eletrojan, estaduais e federais -e até internacionais) até morrer aposentado por ‘invalidez’ pela gloriosa Câmara dos Deputados. Continue lendo ›
Eles brigam, mas são sócios
De Daniel Pereira, na revista Veja desta semana:
Com a posse de Lula na Presidência da República, o PT arquitetou um plano audacioso para se perpetuar no poder. A ideia era usar a máquina federal, com seus cargos e orçamentos bilionários, para comprar o apoio de partidos, sem ceder um milímetro de terreno no avanço sobre as liberdades democráticas. Foi assim que nasceu o mensalão.
“Os profanadores da República”, conforme expressão cunhada pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, desviaram recursos públicos e contrataram empréstimos fraudulentos em bancos privados para subornar parlamentares e fechar alianças no Congresso. Continue lendo ›
PGR denuncia Meurer
O deputado federal Nelson Meurer (PP) e seus filhos Nelson Meurer Junior e Cristiano Augusto Meurer foram denunciados pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ele já é alvo de um inquérito que corre no Superior Tribunal Federal. Continue lendo ›
Baiano relata em detalhes sua atuação a serviço do PT e aliados
De Daniel Pereira e Robson Bonin, na revista Veja desta semana:
O ex-presidente Lula se reuniu no fim de junho com os líderes do PT e do PMDB, em Brasília. O encontro ocorreu na casa de Renan Calheiros (foto), presidente do Senado. Acossado pelo petrolão, o maior escândalo de corrupção da história do Brasil, Lula saiu-se com a tática que sempre adotou, com sucesso, nesses casos: arrastar mais gente para o seu lado, na tentativa de tornar o grupo maior do que a boca do abismo que o ameaça. Continue lendo ›
Petrolão nasceu no Planalto
Da revista Veja desta semana:
Expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, o médico Pedro Corrêa se destacou, durante quase quatro décadas, como um dos parlamentares mais influentes em negociações de bastidores. Como presidente do PP, garantiu a adesão do partido ao governo Lula e – como reza a cartilha do fisiologismo – recebeu em troca o direito de nomear apadrinhados para cargos estratégicos da máquina pública. Essa relação de cumplicidade entre o ex-deputado e o ex-presidente é notória. Ela rendeu a Corrêa uma condenação à prisão no processo do mensalão, o primeiro esquema de compra de apoio parlamentar engendrado pela gestão petista. Mesmo após a temporada na cadeia, Corrêa se manteve firme no propósito de não revelar o que viu e ouviu quando tinha acesso privilegiado ao gabinete mais poderoso do Palácio do Planalto. Discreto, ele fez questão de ser leal a quem lhe garantiu acesso a toda sorte de benesse. Havia um acordo tácito entre o ex-deputado e o ex-presidente. Um acordo que está prestes a ruir, graças à descoberta do petrolão e ao avanço das investigações sobre o maior esquema de corrupção da história do Brasil. Continue lendo ›
A vez do Enio
De Verdelírio Barbosa, em sua coluna desta terça-feira no Jornal do Povo:
Durante muito tempo políticos, empresários e até integrantes dos meios de comunicação de Maringá falavam que as denúncias do mensalão e depois da Operação Lava Jato chegariam ao deputado federal Ricardo Barros, coisa que não aconteceu. Agora como as denúncias chegaram ao Ministério do Planejamento, onde o deputado federal Ênio Verri, presidente do PT paranaense foi chefe de Gabinete do ministro Paulo Bernardo, marido da senadora petista Gleisi Hoffmann, políticos, empresários e até integrantes dos meios de comunicação estão falando que as investigações podem chegar até Enio Verri. Leia a coluna aqui.
Ó, dúvida!
E continuam as apostas: Ricardo Barros, que foi muito próximo de José Janene, ex-presidente estadual e atual tesoureiro do PP nacional, foi ou será citado por Alberto Youssef na delação premiada? A se julgar pelo vídeo do último depoimento de Youssef ao juiz maringaense Sergio Moro, em que o londrinense disse operar um caixa dois do PP, parece difícil que tenha sido ele o único da cúpula pepista a ficar de fora do butin – ainda mais quando se sabe que um ex-secretário de Fazenda de Maringá costumava ir a Londrina tratar deste tipo de assunto com o finado parlamentar. A dúvida só será esclarecida quando se conhecer os detalhes da delação premiada. Até lá…
Dinheiro seria para Ricardo Barros
De Cícero Cattani:
Nas eleições de 2010, corria solto que Paulo Bernardo (PT) havia acertado com Ricardo Barros (PP) para que este levasse o seu reduto da região de Maringá a votar em Gleisi e não no companheiro de chapa Gustavo Fruet (PSDB). Cartazes da dupla Gleisi e Barros circularam por todo o Noroeste. O então prefeito de Jandaia do Sul, o mensaleiro José Borba, também do PP, coordenou a nova aliança. O objetivo de PB era dar a Gleisi a maior votação possível, tirar Roberto Requião (PMDB) do páreo, preferencialmente, e garantir a segunda vaga para o Senado a Ricardo Barros. Requião até hoje lembra o episódio como traição eleitoral.
Com o vazamento do depoimento de Roberto Youssef, confirmando o que já havia confessado Paulo Roberto em sua delação premiada, o repasse de dinheiro para a campanha ao Senado de 2010, suspeita-se que não seria destinado diretamente a Gleisi, mas sim a Barros, dentro da cota do PP nas comissões dos superfaturamentos da Petrobrás. Ricardo Barros, eleito agora deputado federal, e marido de Cida Borghetti, vice de Beto, é um velho conhecido do PT, desde o tempo em que foi líder de Lula na Câmara. O tempo confirmará.
Veja: Youssef diz que Lula e Dilma sabiam de tudo
Confirmou-se a boataria. A revista Veja antecipou a circulação de sua edição semanal, a partir de hoje disponível para tablets e nas bancas. O trecho disponível no site da publicação adianta: “Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, pôs os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se colocou à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Continue lendo ›
A explicação?
Em Maringá, na primeira gestão Silvio Barros II (PHS), um secretário municipal costumava ir regularmente a Londrina, terra de José Janene (PP), criador do mensalão, sistema adotado no petrolão, “buscar dinheiro”, segundo ele, para um conhecido político maringaense. A morte livrou o ex-deputado de muita coisa, além da condenação como mensaleiro.
É, o escândalo na Petrobras talvez possa explicar porque alguns poucos políticos ficaram ricos da noite para o dia.