poder

Opinião

Quero ser presidente

Faixa presidencial

Por José Luiz Boromelo:

Também quero ser presidente. Esse cargo deve proporcionar somente coisas boas. Essa foi a impressão que os parlamentares federais transmitiram à nação, por conta da eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados.
A movimentação em torno da escolha daquele que conduzirá os trabalhos até o início do próximo ano suscita algumas análises aparentemente simplistas, porém não menos interessantes. Foi de longe a disputa mais concorrida daquela Casa Legislativa, com uma dezena e meia de candidatos pleiteando o posto. Continue lendo ›

Política

Barros cuida da saúde. Do seu clã

De René Ruschel, na CartaCapital:

O ministro interino da Saúde, deputado Ricardo Barros, é um homem obstinado pelo poder. A percepção é compartilhada entre seus aliados tanto quanto os opositores.
“Se no início da carreira ele já era uma máquina de triturar adversários, imagino que agora tenha se transformado em um tsunami”, confidenciou um ex-assessor que prefere manter o anonimato.

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Brasil

Dilma prefere derrubar a República a deixar o poder

Dilma em Maringá

De Diego Escosteguy, na Época:

Não há mais dúvida: a presidente Dilma Rousseff prefere derrubar a República a deixar o poder.
A nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil, três dias depois de milhões de brasileiros irem às ruas protestar contra ele, e, se fosse pouco, logo após as revelações gravíssimas da delação de Delcídio do Amaral, é uma demonstração inequívoca de autismo político e esquizofrenia moral. Dilma opta por entregar seu governo para quem tem tudo para derrubá-lo de vez – e derrubá-lo de modo trágico. Continue lendo ›

Blog

Aumenta o poder de três secretários

Se busca condenar jornalista até por litigância de má-fé em ação que sequer era parte, o prefeito Carlos Pupin (PP) está, de outro lado, dando a maior força para secretários de sua administração que, até o ano passado, junto com seu grupo, criticava de forma incisiva nos bastidores da política local. O grupo em torno do ex-vice-prefeito sempre “detonou” os chamados “três porquinhos”, com os mais diversos tipos de críticas e acusações – que o blog inclusive se recusa a revelar publicamente. Depois das eleições, os três voltaram com mais força do que tinham – e embora todos na cidade saibam que o secretariado foi composto por Ricardo Barros, causa espécie a mudança de postura. Hoje, Vagner Mussio (Serviços Públicos), José Luiz Bovo (Gestão e Fazenda) e Leopoldo Fiewski (secretário especial) tiveram seus poderes e prestígio elevados ao cubo junto ao prefeito.

Escândalo em Maringá

Um final nem sempre feliz

De Cláudio Osti:
Todos dizem que ele é exímio e competente, um ganhador, vencedor – que usa tudo a seu alcance para as disputas eleitorais: o dialeto PAMG (Promete, Acusa, Mente e Grita). Este é Ricardo Barros, só que em épocas de fichas limpas é preciso lembrar o que acontece com ele e os seus comandados: Ricardo Barros, ex-prefeito em Maringá – condenado no STJ e sem recurso algum e como ex-secretário de Estado já com pedido de prisão no TJ do Paraná; Silvio Barros, atual prefeito e irmão – já condenado em segunda instância por improbidade administrativa; Antonio Belinati condenado no TSE e depois nem tem o recurso julgado no STF e perde a eleição de 2008; Homero Barbosa é seu pupilo no terceiro turno e aí é julgado por tudo e pouco mais, cassado com os votos do PP que Ricardo Barros fez apoiar em março de 2009.Continue lendo ›

Opinião

Os devaneios do poder

De José Luiz Boromelo:
“Se quiser conhecer um homem, dê-lhe o poder”. Esta frase em tradução livre do grande estadista norte-americano Abraham Lincoln ilustra perfeitamente certas atitudes daqueles transitoriamente investidos do poder. O cidadão brasileiro é freqüentemente coagido a aturar opiniões estritamente pessoais emitidas por seus governantes. Mesmo sem ter o domínio técnico do assunto nem serem especialistas da área, suas conclusões acabam influenciando posicionamentos. E nesse rol de esquisitices identificam-se algumas “pérolas” memoráveis. Num passado não muito distante, o presidente garantiu que a crise econômica mundial que se avizinhava não passava de uma simples “marolinha” para o Brasil. Não foi bem isso o que ocorreu. Apesar das medidas tomadas para garantir o crescimento do país, as conseqüências se fizeram presentes. Agora eis que a atual ocupante do mesmo cargo defende e alardeia a idéia de que “o crescimento de um país não é medido pelo tamanho de seu PIB, mas pelo que faz pelas suas crianças e adolescentes”.Continue lendo ›

Blog

O número de porquinhos diminuiu, mas o poder é o mesmo

Quando Silvio Barros II estava à frente da Prefeitura de Maringá, no rodízio maluco montado pelo irmão mais novo, ficaram famosos os três porquinhos. Dos três, hoje, só sobra um – Leopoldo Floriano Fiewski, ex-funcionário de SB II e ex-secretário municipal de Cascavel, que veio para Maringá e conseguiu, no governo Beto Richa, um CC para a mulher, que trabalha na Secretaria de Estado da Saúde. Vagner Mussio e José Luiz Bovo não estão mais na prefeitura, nos 100 dias de mandato tampão de Carlos Roberto Pupin, mas o número de secretarias e de poder propriamente dito está mantido: continuam três secretarias nas mãos de um só “porquinho”.
Na administração pública, quem tem a chave do cofre tem o máximo de poder.