política

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Assim, fica tudo mais fácil

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A cooptação de partidos políticos para o chamado condomínio partidário do ex-deputado Ricardo Barros (PP), todos sabem, sempre foi feita com recursos públicos. Nós é quem bancamos a farra. Este ano, o sistema continua o mesmo: o esquema comandado pelo irmão mais novo paga até encontros e pré-convenções dos partidos aliados. Acredita-se que a maioria das nomeações de cargos de confiança feitos desde abril pelo prefeito em exercício, Carlos Roberto Pupin, advém dos acordos partidários, são parte do custo Barros. Como o dinheiro não sai do bolso deles, fica mais fácil. A foto acima, tirada por um celular na campanha de 2010 (Ricardo Barros para o Senado e Cida Borghetti para deputada federal), mostra por exemplo que eles fazem política eleitoral usando os CCs da prefeitura – os mesmos CCs cuja permanência, em caráter liminar, o TJ-PR garantiu recentemente. Assim, fica mesmo tudo mais fácil.

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Política na Marcha para Jesus

Ontem, em Maringá, na Marcha para Jesus – tradicional em grandes centros – um político foi convidado a descer do caminhão de som que esteve à frente da passeata. Teve que descer para o asfalto, onde já estavam, entre outros, o pré-candidato a vereador e ex-assessor da administração municipal Ton Schiavone o presidente da Ordem dos Pastores Evangélicos de Maringá, ex-vereador Nilton Tuller.
Na avenida Getúlio Vargas, onde fica a Igreja Universal do Reino de Deus, um outro político, que já foi candidato a vereador por duas vezes, surpreendeu ao informar que Deus lhe deu a missão de ser representante na Câmara de Maringá, e que colocará seu nome como candidato pela terceira vez.

Opinião

Os animais e nós… humanos

De Luiz Carlos Rizzo:
Concordo – e aplaudo – o texto de Solano Rossi ao condenar a decisão dos vereadores maringaenses que aumentaram seus salários para R$ 12.500,00. Com penas uma ressalva:
Os vereadores maringaenses deram, sim, um tiro no pé, mas não se animalizaram. Os animais, dito irracionais, são os únicos que não possuem ações destrutivas contra si e contra os outros, a não ser em legítima defesa pelo instinto de sobrevivência física.
Analisando bem, os animais – dito irracionais – estariam num plano de inteligência superior ao nosso, que somos qualificados como humanos: os animais não possuem sentimentos negativos, que carregamos dentro de nós: vingança, ressentimento, ódio, raiva, desejo do mal para o outro.Continue lendo ›

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E o erário bancando tudo

O prefeito Silvio Barros II – cumprindo a fácil missão de tratar o maringaense como idiota – desta vez vai transf0rmar a transmissão de cargo ao vice e candidato à sua sucessão, Carlos Roberto Pupin, em evento político, programado para a manhã de segunda-feira. Impedido de assumir cargo no governo de Beto Richa por conta da Lei da Ficha Limpa, e obedecendo a parentada, não vai renunciar; sai, bancado pelo IPTU do contribuinte, como um prefeito intinerante, um Sr. Avião oficializado pelo erário. Nesses 100 dias tem programado o retorno ao Rio de Janeiro, na condição inusitada de coordenador da Frente Nacional dos Prefeitos, cuja importância é o inverso do que custa às prefeituras. Vai representar os prefeitos associados à sua ONG na Rio+20 mesmo estando de licença do cargo, o que combina bem com a figura, que, como observou Messias Mendes, é o mesmo que construiu um zoológico de durepóxi, derrubou uma canafístula centenária, corta árvores sadias no perímetro urbano sem a devida reposição, tenta implantar uma usina de incineração de lixo na cidade e, acrescento, derrubou o último prédio histórico do centro e ficou anos falando da revitalização na avenida Brasil para desistir em cima da hora. Com o detalhe de que a taxa de inscrição (R$ 120 mil) foi paga pelo município e não pela FNP.
SM Silvio II viajou quase metade de seu mandato, se se computar as viagens de férias e não oficiais. Agora, ficha suja e em final de governo, tira do bolso do contribuinte o custo de seu turismo – que, afinal, resultou em quê para a cidade?

Política

Akino

Caro Akino, sempre acompanho seus comentários neste espaço. Uma coisa me intriga quando se fala em política. Leio muito sobre o assunto e não sei por que a maioria daqueles que chega ao poder matém certas relações espúrias. É possível chegar ao poder sem se misturar com empreiteiros suspeitos, contraventores e toda uma laia de surrupiadores do dinheiro público? Ou seria o sistema que levaria a isso? Não adiantaria a mudar pessoas?
Donizete Oliveira

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Cena política maringaense

Na posse dos novos secretários da administração Barros/Pupin, ontem à tarde, falou-se muito pouco em assistência social e meio ambiente. O que mais se falou foi sobre campanha eleitoral e partidos políticos. Até o vereador João Alves usou da palavra para confirmar o que o blog revelou na nota “Acredite, se quiser” (se John, que não pode disputar a reeleição por causa de condenação judicial, tem direito a uma secretaria no governo Pupin, imagine os aliados ficha limpa…). O prefeito em exercício até fez propaganda do PMDB, dizendo que o partido terá candidatura própria. O evento oficial tornou-se um comício.
Depois da solenidade, numa secretaria do paço municipal dois assessores discutiam quantos votos Pupin ganhará com a foto que tirou ao lado de João Alves e Miguel Grillo.

Maringá

Uma relação necessária


Acontece amanhã, na UEM, o Encontro de Religião e Política: “Uma relação necessária”, com a participação de  representantes das religiões islâmica, cristã e budista. O formato do encontro, que deve durar até as 21h30, será de 10 minutos para a exposição das concepções de cada religião sobre o tema, abrindo para a participação do público.

Blog

Sem agregar

Wilson Quinteiro (PSB) e Carlos Roberto Pupin (PP) têm, aparentemente, o mesmo jeitão de fazer política. Ambos, pré-candidatos a prefeito, não estão agregando. Quinteiro indicou o juiz aposentado Rene Pereira da Costa para ocupar a Serc; na prática, não acrescenta politicamente, pois ambos são antigos companheiros. Já Pupin indicou para ocupar secretarias pessoas que já estavam na administração, e um deles, Walter Guerlles (PR), para acumular duas pastas importantes, quando, segundo observadores, deveria usar o espaço para ampliar sua base de apoio eleitoral.

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Humor na política paranaense

De JC Cecílio, no blog MPB:
O jornalista Sebastião Nery em um dos seus livros “Folclore político 2” enumera vários causos sobre os políticos de cada estado brasileiro e o Paraná está lá com quase uma dezena deles:
“Anibal Koury era secretário-geral da Arena no Paraná e o homem forte do governo. Controlava Assembléia e Palácio. Paulo Pimental, governador, não dava um passo sem perguntar a ele. E Aníbal manobrando os cordões.
Um dia começaram a surgir boatos. Aníbal ia ser cassado. A Arena fica nervosa e excitada. Paulo Pimentel não acredita e promove um jantar de solidariedade a Aníbal. Termina o discurso assim:
_ Aníbal, dizem que você é maquiavélico. Concordo. Você é de fato maquiavélico. Mas no bom sentido.
Uma semana depois, Aníbal Koury, secretário-geral da Arena e pano de fundo do governador, foi preso e cassado. Por corrupção. No bom sentido.”
Veja mais … e divirta-se!

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Vem por aí

Com fevereiro chegando ao fim, duas renúncias devem ser confirmadas no quadro político de Maringá. Nos próximos dias um presidente de partido abrirá mão do cargo e um forte pré-candidato a vereador vai anunciar sua desistência.

Opinião

Microrreflexão política

De Luiz Alexandre Solano Rossi:
A maioria dos nossos vereadores, após a aprovação indigesta dos super-salários, novamente vem à cena para mais uma ação destemperada relativamente ao destino do lixo de nossa cidade. Mas como são filhos de uma sociedade hiper-capitalista resolveram inflacionar tanto a história quanto a ética: se Judas traiu uma única pessoa por 30 moedas de prata, a maioria dos nossos vereadores traiu toda uma cidade por 300 milhões de reais.

Opinião

Será preciso anular o voto?

Do professor Paulo Vergueiro:
É comum numa família americana tradicional quando ha uma discussão, chamar atenção de outro com expressões do tio “isto não é próprio de um republicano ou de um democrata…” Esta é a base que sustenta a grande dos partidos, independentes de seus personagens. Valem as ideias, a tradição e o cumprimento régio dos estatutos do partido e nunca os caprichos individuais de figurões políticos, independente de sua grandeza.
Antes de Collor e, portanto Itamar Franco (leia-se Fernando Henrique Cardoso), o que dava o tom das propostas brasileiras era o drama da inflação. E não havia soluções propostas com base nas ideologias partidárias, o que havia era candidatos a salvador da pátria amada. O brasileiro chama isso de criatividade, o tom pessoal da competência, a assinatura que caracteriza e distingue os bons dos ruins. Continue lendo ›

Política

Curso de formação política

O Partido Verde de Maringá vai iniciar no próximo dia 28 um curso de formação política destinada aos pré-candidatos e demais interesses. O curso acontecerá na sede do PV, na Vila Operária, e a confirmação deve ser feita por e-mail (p.vmaringa@gmail.com) ou mensagem para 9875-2543.

Opinião

Balcão de negócios

Do professor Paulo Vergueiro:
A política brasileira deixou de ser uma orientação ideológica para se tornar balcão de negócios entre pessoas comuns da sociedade, ávidos por lucros (preferencialmente fáceis). Na base do custe o que custar. Foi-se o tempo em que defender partidos ou políticos tinha como base, pensamentos, atitudes lógicas, coerentes com idéias e formação sócio-cultural de uma região.
Hoje, ao se olhar para uma nação como o Brasil, o que se vê, o que se deslumbra, pelo olhar deste modelo político atual, é uma grande possibilidade de se fazer negócios.Continue lendo ›

Política

Enquanto isso, em Alagoas…

Não se pode reclamar que a política é morna em Alagoas. A última, veiculada ontem com exclusividade pelo Cada Minuto, envolve denúncia contra um deputado que articulava matar dois colegas, ambos do PMN. O acusado responde por homicídios e busca a imunidade na política. Hoje surgiram informações de que ele também teria tramado uma terceira morte, para beneficiar a filha, virtual candidata a prefeita.