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Amor com amor se paga

Quando, há poucas semanas, Umberto Crispim safou-se de perder o diretório do PMDB de Maringá, por causa de um processo de dissolução tratado na executiva regional, ajudou-o a preservar o cargo um advogado chamado Wilson Quinteiro (PSB) – conta um leitor do blog. A gratidão peemedebista foi surpreendente.
Ah: Ricardo Barros (PP), como o blog publicou ontem, comentava em Curitiba que iria “comprar” o PMDB maringaense. Prometeu e conjugou o verbo certinho, embora ainda existam idosas de Taubaté acreditando que o mentor da negociação foi, vejam só, Carlos Roberto Pupin.

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O PMDB no colo dos Barros

Depois de namorar todos os pré-candidatos a prefeito de Maringá, o PMDB presidido por Umberto Crispim de Araújo caiu no colo dos fratelli Barros. A negociação (palavra certa) inclui uma secretaria – que deverá ser anunciada hoje para Miguel Grillo, possivelmente a de Meio Ambiente – e vários cargos comissionados para os mais chegados de Crispim. O presidente do PMDB, que recentemente safou-se de uma dissolução justamente acusando Mário Hossokawa de vender o partido aos Barros, oportunamente viajou nesta madrugada para Simplício Mendes, no Piauí, sua terra natal. Antes, ele vinha comercializando o partido com o PT de Enio Verri (em troca de sua nomeação para o Ibama) e com o PSB de Wilson Quinteiro (em troca de um cargo na Sanepar). O acerto para o PMDB ir com o PP teria sido costurado pelo vereador João Alves, que chegou a se licenciar para que Crispim se tornasse vereador temporário.
Com a venda (locação ou leasing) do PMDB para o PP, o médico Durval Francisco dos Santos Filho é cotado para ser vice de Carlos Roberto Pupin, candidato dos Barros. Se a negociação será concretizada, isso é uma outra história.

Eleições 2012

O que está para acontecer

1) O PR está indo mesmo para o colo do deputado estadual Enio Verri (PT), em Maringá. A possibilidade tem provocado dor de barriga em assessores dos Barros e cabos eleitorais de Carlos Roberto Pupin (PP).
2) Ainda este mês o deputado federal Edmar Arruda (PSC) decidirá sobre sua candidatura a prefeito. Com o PMDB descartado, ele pode fechar aliança com o PDT nos próximos dias.
3) No PSB ninguém duvida que o PMDB irá com Wilson Quinteiro. Já na cúpula do PMDB maringaense, Quinteiro ainda não é unanimidade.

Política

Barganha, não

De Cícero Cattani:
Ricardo Barros condiciona apoio do PP a Luciano Ducci à reciprocidade do PSB ao candidato Roberto Pupin, em Maringá. Ocorre que o partido de Ducci já tem candidato, Wilson Quinteiro, que está deixando o governo Richa para concorrer. Investido na condição de coordenador eleitoral do PP, Barros afirmou, na Assembleia Legislativa, que a tendência do partido seria apoiar a reeleição do prefeito. Quem vem medindo o humor de Beto Richa, acredita que Barros está tentando se rearticular no governo e terá que romper resistências do Palácio Iguaçu. E não estaria com essa bola toda de barganhar o apoio a Ducci. “Comigo e com Ducci”, parece ser a ordem de Beto, empenhado na reeleição do prefeito. Setores palacianos veem, também, incompatibilidade da figura de coordenador político do PP com a de secretário de governo, cargo de confiança. O PP é da base de Dilma e Barros já foi um dos líderes de Lula na Câmara.

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Quadro estranho no PP

Observador diz que não consegue ver firmeza nas declarações de Carlos Roberto Pupin (PP) sobre a candidatura a prefeito. Ele continua colocando tudo na condicional. Junte-se a isso uma conversa que circulou recentemente no PTB – a de que a pré-candidatura de Ulisses Maia a vereador é cortina de fumaça, porque ele mesmo já havia garantido que jamais se candidataria a vereador – e temos um quadro muito estranho. Outro ingrediente é a renúncia anunciada e não realizada por Silvio Barros II.
Dizem que Ricardo Barros prefere optar por Ulisses porque este faria tudo o que ele pede; com Pupin, que tem vida própria, isso não seria garantido. Pelo sim, pelo não, Pupin e o capo Ricardo Barros ficaram circulando juntos por bairros da cidade, no final de semana, entregando ovos de chocolate.

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O leitão vesgo ataca novamente

De Cícero Cattani, sobre Ricardo Barros:
O candidato derrotado ao Senado, quando jogou nos dois lados, ora dobrando com Gustavo Fruet da mesma chapa, ora com Gleisi Hoffmann, teoricamente adversária, Ricardo Barros volta a fazer o jogo duplo. Tentou se articular, no começo do governo, com Beto Richa. Não teve o espaço que pretendia, isto é, que lhe desse visibilidade para campanhas seguintes. Nem acesso a um caixa forte de uma secretaria com recursos teve. Coube-lhe a Indústria, Comércio e Mercosul. Bem que tentou decolar, mas parece que foi podado. Faltou empenho oficial para sua candidatura à Fiep. Um fiasco que o deixou abalado. Tenta outra vez se articular com Beto, oferecendo as prefeituras de Maringá, onde é forte, e a de Londrina, terra dos Belinati. Como é sua índole, não deixa de namorar com Brasília. Está de olho numa secretaria do Ministério das Cidades, e cobra apoio de Gleisi Hoffmann. Como moeda de barganha, Maringá. Seu PP iria com o petista Enio Verri. Ricardo já não esconde que quer voltar à Câmara Federal, para onde mandou a mulher, Cida Borgheti, que voltaria para a Assembleia.

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O chefe não citou seus áulicos

O capo Ricardo Barros, que não fica no secretariado de Lerner Beto Richa às sextas-feiras, há pouco no programa de seu sócio, o ex-deputado federal Pinga Fogo de Oliveira, citou apenas dois pré-candidatos que o PP lançará a vereador em Maringá. Só nominou Ulisses Maia e Terezinha Beraldo Pereira Ramos – embora esta já tenha avisado que não será -, como se o partido não tivesse outros nomes. Não citou Zebrão nem Bravin, que em público continuam insistindo que sairão à reeleição.
Ricardo, que vai garantir aos pré-candidatos do PP uma campanha sem problemas financeiros, esqueceu-se de seus fiéis colaboradores intencionalmente, já que tinha falado para os dois que eles serão barrados pela Ficha Limpa.

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Com a bênção de Ricardo, Pupin será candidato a prefeito

Agora que o capo Ricardo Barros voltou de mais uma viagem a Suíça e China, que desta vez durou 15 dias, a coisa começa a andar na administração maringaense – e no PP também. Na manhã deste domingo o Conselho Político (o outro nome de Ricardo) definiu que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin será o candidato a prefeito do partido; o médico Marco Antonio Rocha Loures só oficializou a desistência, enquanto Ulisses Maia foi convidado para ser candidato a vereador.
Especula-se que agora, mesmo sem a aguardada renúncia de Silvio II (dona Bernadete teria vetado o que era desejo do irmão mais novo), Pupin deve passar a ter mais poder dentro da administração.

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Ganha por desistência

O vice-prefeito Carlos Roberto Pupin está em campanha para ser o primeiro na pesquisa que o capo Ricardo Barros fará em abril e que definirá o candidato do PP à Prefeitura de Maringá. Do jeito que vai, acaba ganhando por W.O. Ulisses Maia sumiu e Marco Rocha Loures está mais desanimado do que nunca. Sobrou Mário Hossokawa, do PMDB, partido hoje comprometido com Beto Richa. Ou seja, só ficará mal na pesquisa se perder para ele mesmo.

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Tá em casa

Dizem que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) está despreocupado em relação à pesquisa que os fratelli farão em abril para indicar o candidato a prefeito do partido.
É que a pesquisa será feita pelo Herculano Ferreira, presidente do PSDC. A última que ele fez dava Pupin pau a pau com Enio Verri.

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Pupin ainda não é “o candidato”

O vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (foto) viajou no final de 2011 para férias nos Estados Unidos – ele tem uma casa em Orlando – com a fama de ser “o candidato” à sucessão dos fratelli Barros à Prefeitura de Maringá. Retornou ontem e hoje pela manhã, na reunião-almoço do capo Ricardo, percebeu que já não era mais “o candidato” da família. Barros anunciou aos presentes que o partido vai consultar lideranças e filiados para escolher o candidato a prefeito do condomínio partidário que dirige. Estarão na pesquisa quatro nomes: Ulisses Maia, Marco Antonio Rocha Loures, ambos do PP, Mário Hossokawa, do PMDB, e ele, o vice Pupin. Quem aparecer melhor será o candidato.
A decisão coloca em ruínas tudo o que foi discutido nos três últimos meses de 2011 e, pior, passa a impressão de que, para conquistar um cargo de escalão inferior em Brasília, Ricardo Barros estaria mesmo negociando as eleições municipais. O certo é que Pupin saiu “espumando” do encontro no escritório comercial e político da avenida Prudente de Morais.

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Ricardo Barros pareceu “vendido”

Na reunião-almoço de hoje, Ricardo Barros pareceu estar “vendido”. O vendido, neste caso, refere-se não ao produto adquirido, mas ao jogador perdido em campo. Apesar de lhe terem poupado de perguntas constrangedoras (“e aí, é verdade que o Beto Richa está lhe rifando porque ninguém o suporta no governo?”, “é verdade que está mendigando cargo em Brasília?” ou “e a gravação, meu?”), percebeu-se que ele já não é mais o mesmo. Ele não tocou nos assuntos considerados mais palpitantes. O uniforme de político por cima da carne seca já não lhe cabe mais.
Se bem que olhos de lince presentes ao encontro perceberam que quem havia sido “vendido” mesmo era o vice Pupin.

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Ausentes e presentes

No beija-mão ao capo Ricardo Barros, na manhã deste sábado, duas ausências: o PSB de Wilson Quinteiro e o PMN de dr. Batista. A maioria dos presentes era mesmo do PP e dos pequenos partidos que integram o condomínio do irmão mais novo. Em compensação, lá estava o PMDB de Mário Hossokawa, que por sinal fez uso da palavra. Hossokawa, pra quem nasceu depois de 1990, presidiu Comissão Processante que constatou diversas irregularidades contra os cofres públicos maringaenses cometidas pelo então prefeito Ricardo Barros.
Além do peemedebista, discursaram na reunião-almoço de RB o anfitrião, sua mulher, o presidente do PP, Marco Antonio Rocha Loures, e o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin. Eles falaram, mas ninguém tocou no assunto denúncia-crime contra o chefão nem a propalada postura gelatinosa, ora no PSDB, ora no PT.