Aeroporto terá compensação
com o fim da Salgado Filho
Maringá vai mudar com a revitalização de espaços públicos, seja na área central, com o eixo monumental, seja nos bairros.Continue lendo ›
Maringá vai mudar com a revitalização de espaços públicos, seja na área central, com o eixo monumental, seja nos bairros.Continue lendo ›

A praça Salgado Filho, no Aeroporto, está ameaçada, informa o jornal Metro de hoje. Acrescenta que o prefeito Ulisses Maia desistiu de apresentar ao Tribunal de Justiça uma outra área para a construção do fórum da cidade.
Ou seja, o Judiciário maringaense decidiu ficar mouco aos apelos da população.
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Juízes de Maringá não aceitam abrir mão da praça Salgado Filho para construir ali o novo fórum da comarca.
A informação teria sido passada de forma oficial ao prefeito Ulisses Maia dias atrás.
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No Pan News, na manhã de hoje, na Jovem Pan, comentei sobre a determinação do prefeito Ulisses Maia: ele decidiu manter a praça Salgado Filho e transformar o prédio do antigo Aeroporto Gastão Vidigal no Museu da Cidade.
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Imagens feitas por volta das 18 horas deste domingo mostram muitas pessoas de todas as idades na praça Salgado Filho, defronte o antigo Aeroporto Gastão Vidigal, em Maringá. A praça, antigo espaço de lazer daquela região da cidade, foi doada pelo governo federal à prefeitura para o futuro Centro Cívico. Muita gente reclamou, e até a 25ª Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora da Arquidiocese de Maringá, este ano, pediu a preservação do local. Pelo projeto apresentado a poucos privilegiados pelo ex-prefeito Silvio Barros II (por isso, muitos só ficaram sabendo anos depois), a praça sediará o novo Fórum; houve anúncio formal da licitação, mas o prédio, que deveria estar em obras, nem começou – felizmente, até agora, para a população de Maringá.
PS – Problemas para visualizar? Tente aqui.

A 25ª Romaria do Trabalhador em Maringá aconteceu hoje, com concentração na praça Salgado Filho, no antigo Aeroporto Gastão Vidigal. O tema deste foi ano “Trabalhar para viver e não viver para trabalhar”. Entre os participantes estavam dez haitianos, os deputados Enio Verri (PT) e Dr. Batista (PMN), os vereadores Humberto Henrique, Mário Verri e Carlos Mariucci (PT) e Edson Luiz (PMN). Mais fotos aqui.


Na Romaria do Trabalhador deste ano, um protesto no local da concentração: contra o fim da praça Salgado Filho, um espaço público doado pelo governo federal à prefeitura, que por sua vez o repassou ao Tribunal de Justiça do Paraná para a construção do novo Fórum. “Se a sociedade não se mobilizar esta praça vai acabar”, enfatizou um padre ao microfone. Alguém leu o poema “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, e logo em seguida o padre convidou as pessoas: “Agora olhem para trás, esta praça têm palmeiras, mas é só por enquanto”.

Na 25ª Romaria do Trabalhador e da Trabalhadora da Arquidiocese de Maringá deste ano haverá um momento de protesto: o pessoal vai pedir a preservação da praça Salgado Filho, a do antigo Aeroporto Gastão Vidigal. Como se sabe, com interferência do ministro Paulo Bernardo (PT), o local – antigo ambiente de lazer de toda aquela região da cidade – foi repassado à Prefeitura de Maringá, que doou-o para o Tribunal de Justiça do Paraná para a construção do novo fórum, dentro do projeto do novo Centro Cívico, que valorizará projeto imobiliário envolvendo o coordenador de campanha do prefeito municipal, nas proximidades (o binário na avenida Brasil faz parte do mesmo pacote de valorização). O prédio, por sinal, deveria ter sido iniciado, mas nem o TJ-PR quis confirmar a informação de que todos o material da licitação simplesmente sumiu.
A segunda apresentação do Auto de Natal em Maringá, produzido pela Associação Lirius, será na próxima sexta-feira na praça Salgado Filho (antigo Aeroporto Gastão Vidigal). O local, em breve, deixará de ser um espaço comunitário, pois ali será construído o novo Fórum. Estão agendadas mais quatro apresentações do espetáculo ao longo do mês – três delas no palco principal do Auto de Natal, localizado na praça da Catedral onde está instalado o presépio oficial da cidade. O espetáculo, que possui mais de 60 pessoas envolvidas na produção e apresentação, também conta com a trilha sonora ao vivo da Banda Capella – que interpreta onze canções. As melodias receberam arranjos especiais com o toque do sotaque maringaense para contextualizar a época e a proposta do espetáculo.Continue lendo ›
Consolida-se o movimento pela manutenção da praça Salgado Filho, o espaço público que era utilizado para lazer e recreação dos moradores do bairro Aeropoto, um dos mais tradicionais de Maringá, e que há dois anos foi entregue pelo então prefeito Silvio Barros II para sediar o novo Fórum da comarca. À época, ele fez escondidinho, sem consultar a comunidade, e agora a coisa tornou-se realmente pública. Devanir Almenara está à frente da mobilização, que programa reunião com os moradores para evitar a entrega do espaço para o chamado novo Centro Cívico. Em princípio, a população do local é totalmente contra perder a praça, sem contrapartida para o lazer das famílias dos moradores.

O maringaense é uma versão light do brasileiro bonzinho. É que continua a chiadeira contra a construção da sede do novo Fórum da comarca onde desde o início da cidade existe a praça Salgado Filho, local tradicional de lazer dos moradores do bairro Aeroporto e adjacências, bem público que deveria ter sido tombado. As reclamações aparecem muito tarde, mais de dois anos depois de o ex-prefeito Silvio Barros II (PP) ter decidido sobre o futuro de toda aquela área, sem nenhum tipo de discussão ou satisfação à comunidade. A foto registra o dia, 20 de setembro de 2011, em que o fratelo mais velho apresentou o projeto a pouquíssimos convidados, ligados à advocacia e Judiciário. Não custa lembrar que pouca gente questionou as duas administração do antigo fantoche, e que o estilo autoritário e antidemocrático continua.
E continuam as reclamações contra o fim da praça Salgado Filho, a conhecida praça do antigo Aeroporto Gastão Vidigal, de Maringá, para a construção do novo Fórum. O capital está prevalecendo sobre o social, reclamam. Advogados e empresários, que permaneceram quietinhos, quietinhos durante a administração Silvio Barros II – que escolheu o local sem consultar a população e utilizando sabe-se lá quais critérios -, agora chiam. Aliás, foi a administração menos cidadã dos últimos tempos, a que menos ouviu o povo (vide as malacas audiências públicas, teatrinho de CCs, estilo herdado com vigor pelo fantoche de plantão). À época, o presidente do TJ também era uma pessoa muito ligada a Maringá. A construção, ao custo estimado R$ 100 milhões, deve começar em três meses. Em 2011 o blog já repercutia as primeiras críticas dos moradores (aqui tem mais). No final do ano passado, as professoras Ana Lucia Rodrigues e Fabiola Castelo de Souza Cordovial também escreveram sobre a cassação da praça. Acima, reportagem veiculada ontem na Rede Massa sobre o assunto, que voltou à mídia com uma matéria do final de semana em O Diário.