prefeitura de maringá

A Prefeitura de Maringá e a Fundação Cândido Garcia assinaram no último dia 30 contrato de prestação de serviços no valor de R$ 3.837.186,00, com validade de doze meses. O objeto do contrato é a “prestação de serviços de agenciadora de integração para o estágio supervisionado a estudantes de curso de educação superior e de educação profissional de nivel superior, para o município” – em outras palavras, agenciamento de estagiários. A fundação fica na praça Mascarenhas de Moraes, em Umuarama (e não em Maringá, como diz o extrato publicado no Órgão Oficial do Municíupio). A fundação leva o nome do dono da Unipar.

Será votado na sessão de amanhã da Câmara de Maringá projeto de lei complementar, de autoria do Executivo, ampliando em 941 o número de vagas para os cargos efetivos de administrador de banco de dados, administrador de rede, agente administrativo, analista de projetos, assistente social, auxiliar administrativo, auxiliar de creche, auxiliar de farmácia, auxiliar de serviços gerais, educador infantil, eletricista de manutenção, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, professor 20 horas, técnico de enfermagem, técnico de segurança do trabalho e telefonista previsto na estrutura de cargos efetivos da Administração Direta. A justificativa apresentada é a necessidade de adequação da estrutura do quadro pessoal efetivo à demanda exigida e a reserva técnica de vagas nas diversas secretarias, especialmente, devido à abertura de novas unidades da Secretaria Municipal de Saúde e Educação.

O blog ficou sabendo que na Prefeitura de Maringá estão tirando tantas cópias de processos e contratos que aumentou consideravelmente o consumo de toner, que já estaria em falta. Tem fila de funcionários nas máquinas de copiar. Estão dizendo que é para o caso de Pupin ter que sair rapidinho caso perca em Brasília; seria uma forma de prevenção, se é que o leitor entende.

O blog já denunciou o que parece ser uma dificuldade de caixa na Prefeitura de Maringá nestes últimos meses, já que alguns fornecedores reclamam de atraso no recebimento. Mas esta é uma ponta da história. Na outra, estão, por exemplo, os estagiários, que até então recebiam seus vencimentos junto com o depósito da folha de pagamento do funcionalismo.  No caso do estágio, o pagamento é feito pela Abre (Agência Brasileira de Estágio), que, até onde se sabe, recebe com atraso da prefeitura desde o início do contrato. Alguns estagiários recebem o salário com até vinte dias de atraso; outros já ameaçaram fazer denúncia ao Ministério do Trabalho para poder receber até o quinto dia útil, como estabelece a legislação. Há quem desconfie que a empresa segura o dinheiro, mas uma fonte da prefeitura garante que é atraso no repasse mesmo.

A Prefeitura de Maringá revogou a tomada de preços nº 31/13, que objetivava a “contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados de assessoria em gestão, elaboração, implementação e controle de projetos de sistemas e de infraestrutura no ambiente de Tecnologia da Informação e Comunicação”. Uma nota de revogação, assinada pelo diretor de Licitações, Renato Marçal Ribeiro, e divulgada agora há pouco, informa que a licitação foi revogada conforme comunicado interno enviado pela Secretaria Municipal de Gestão. A licitação “será remetida ao setor responsável para que se possa efetuar as mudanças necessárias e, convenientemente uma nova publicação de edital”. Há dois dias este blog referiu-se à suspeita de direcionamento do certame.

Informa Fábio Linjardi, via facebook: “O registro de preços da prefeitura para a compra de pênis e vaginas de borracha saiu bem mais em conta que os R$ 20 mil iniciais: R$ 5,2 mil.”
Meu comentário (Akino): Talvez seja um dos raros casos em que preço tenha caído, em se tratando de compras pela Prefeitura de Maringá. Resta saber a qualidade do material. É duro acreditar.
Akino Maringá, colaborador

E a Prefeitura de Maringá continua realizando várias licitações, muitas na modalidade registro de preço. Entre as mais recentes estão a aquisição 20 mil preservativos femininos (R$ 156 mil), 43.200 preservatios masculinos (R$ 5.616,00), 10 mil unidaddes de gel íntimo lubrificante (R$ 4,7 mil), oito bisturis eletrônicos (R$ 120 mil), 50 refrigerados (R$ 80 mil), 120 aparelhos de DVD (R$ 15 mil), 80 televisores (R$ 71.920,00), 200 aparelhos de som portáteis (R$ 40.180,00), 130 bebedouros (R$ 206.440,00), 50 liquidificadores (R$ 18.450,00), 60 fogões industriais de seis bocas (R$ 60.480,00), 60 frízeres (R$ 84.900,00), duas câmeras Canon por R$ 16,6 mil e duas lentes para as máquinas por R$ 7,6 mil.

Foi preciso que este modesto blog  apelasse à lei de acesso à informação para que a Prefeitura de Maringá se pronunciasse oficialmente a respeito do ministro Castro Meira (foto), recebido no mês passado como hóspede oficial do município para participar de um evento privado. O Instituto de Direito Tributário de Maringá chegou a tirar seu site do ar para não ter que responder aos questionamentos feitos pelo blog. O secretário de Gestão, José Luiz Bovo, que depois de Ricardo Barros é quem manda na prefeitura, respondeu que o município não gastou nada com a presença do ministro do TSE e do STJ na cidade, o mesmo ocorrendo em relação aos demais palestrantes do evento.
Ou seja, confirmou-se a suspeita de que editaram o decreto tornando o ministro – um dos julgadores do caso Pupin – hóspede oficial foi uma gentileza que gerou um desgaste desnecessário, por sinal, já que esse tipo de atitude se dá quando o município banca o visitante. Alguém quis bajular o ministro. A informação põe fim a uma onda de boataria, que incluiu, por exemplo, a conversa de que o ministro veio de Brasília de carona no avião do prefeito.

A agência do Banco Itaú dentro da Prefeitura de Maringá já não existe mais. A Caixa Econômica Federal foi a ganhadora da nova licitação da conta da prefeitura. Teria pago R$ 13 milhões para a prefeitura e outros R$ 7 milhões para o Itaú.Continue lendo ›

O discurso de que as finanças da Prefeitura de Maringá vão às mil maravilhas não combina com o atraso verificado no pagamento a alguns fornecedores e prestadores de serviço. Há até quem não sabe mais o que fazer para receber. O atraso, que deve se tornar público a qualquer momento, pode acabar comprometendo programas – e até aquisição de materiais – em áreas consideradas importantes da administração do fantoche de plantão.

No último dia 24 a desembargadora Dulce Maria Cecconi, 2ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, a juíza Lieje Aparecida de Souza Gouveia Bonetti e o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) assinaram convênio de cooperação mútua, para a efetiva operacionalização do projeto Justiça Móvel de Trânsito. A prefeitura vai ceder servidor público municipal estável para exercer as funções de motorista do projeto, de acordo com lei municipal de janeiro de 2012. O convênio tem duração de seis meses.

Começou oficialmente a campanha do capo Ricardo Barros (PP), o homem que mete medo no governador Beto Richa (PSDB), para as eleições de 2014. Ele aposta em Dias Toffoli, que há quase um ano segura o processo da Tenda dos Milagres, e na ineficiência do Ministério Público em Maringá. Os últimos exonerados de cargos comissionados feitas pelo fantoche de plantão estão sendo substituídos por cabos eleitorais (políticos derrotados nas ultimas eleições) de cidades da região, agora com salários pagos pelo IPTU do contribuinte maringaense. É de Iguaraçu o mais recente nomeado.

Com a decisão do juízo da 2ª Vara Criminal de Maringá, que revogou as decisões relacionadas à ação civil pública movida pelo Ministério Público relacionadas à Operação Quebra Galho, Claudemir Celestino, que estava na Semusp quando foi afastado, voltou à prefeitura. O fantoche de plantão nomeou-o, agora, na Semat. A decisão de primeira instância foi de 5 de abril, a publicação da sentença deu-se no último dia 13 e no dia 21 Pupin  nomeou-o como assessor II, com o decreto sendo publicado ontem.

A partir de hoje o blogueiro Paulo Vergueiro deixa de ser um dos CCs da administração Pupin/Barros, onde exercia o cargo de Assessor III, lotado no Gapre, mas prestando serviços ao vice-prefeito. Foram quatro meses e meio, já que tomou posse em 15 de janeiro. O que teria produzido em benefício do contribuinte, neste período? É uma reflexão que temos que fazer. O que produz a maioria dos CCs? Trabalham para o contribuinte ou para que os indica? O caso de Vergueiro é emblemático. Se ele prestava serviços ao gabinete do vice e o vice não tem atribuições legais, a não ser substituir o prefeito, o que pode ter produzido de útil ao contribuinte? Continue lendo ›

Aconteceram na semana passada e terão continuidade na semana que começa hoje algumas exonerações de cargos comissionados na administração Carlos Fantoche Pupin (PP). As demissões atingirão indicados por potenciais candidatos a deputado federal. Na prefeitura, a justificativa é explícita, e dada na lata aos exonerados: os cargos comissionados, a partir de agora, serão preenchidos tendo como somente como base o interesse eleitoral do capo Ricardo Barros, que aposta na revogação da Lei Ficha Limpa e em sua candidatura a deputado federal em 2014. A previsão é de que, se Pupin permanecer no cargo, muitos CCs serão importados de cidades vizinhas, como já aconteceu com algumas nomeações.

Vejam o extrato deste convênio para preparação de trabalhadores desempregados.
Akino Maringá, colaborador

Na última quinta-feira foi aprovado o requerimento acima, dirigido ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), com indagações muito importantes para a cidade. O documento, histórico, assinado por todos os vereadores, questiona por exemplo onde foram parar os recursos de R$ 1.070.000,00 liberados pela Caixa Econômica Federal em 2011 para a revitalização da avenida Brasil (a obra não foi feita); quais os motivos da relotação de cinco engenheiros e um arquiteto da Seplan; o que levou a administração a abrir licitação de milhões para fiscalizar obras públicas, já que existe corpo técnico para tal; e por que assessores e profissionais não habilitados estão exercendo funções técnicas na área de planejamento da prefeitura.

…contar com servidores cedidos pela prefeitura. Até 2004 boa parte dos servidores da justiça eleitoral, em Maringá, era cedida pelo município, alguns comissionados. Até cargos de chefia de cartórios eram ocupados por servidores estranhos aos cargos do TRE. Acontecia, então, uma relação conflituosa, pois esses servidores eram encarregados de processos de interesse de políticos ligados ao prefeito, vereadores e a isenção ficava comprometida. A partir de 2005, com o nomeação de servidores concursados do próprio TRE, a situação mudou, restando poucos servidores fora do quadro efetivo. Agora temos notícias de que novos servidores foram cedidos, prática que, a meu ver, deveria ser evitada, no momento em que prefeito sobre processo de investigação de abuso de poder econômico e político que pode resultar na sua cassação.
Sabemos que há uma grande demanda de serviços,em função de recadastramento, mas as vagas poderiam ser supridas com remanejamento de servidores de comarcas vizinhas, onde nesta época o volume de serviços e bem menor. Fica a sugestão, que espero cheque ao Presidente do TRE, Desembargador Rogério Coelho, que foi o relator do processo de impugnação de Pupin, cujo voto foi acompanhado pela unanimidade, resultando a meu ver na correta aplicação da lei.
Akino Maringá, colaborador

O site da Prefeitura de Maringá mudou um pouquinho, visualmente, mas a relação de cargos comissionados continua atrasada. Estamos na segunda quinzena de maio e a lista disponível, com 330 CCs, ainda é do final de março. A atualização, por lei, cabe à Comunicação Social.

Depois de enterrar milhões de reais de recursos públicos no Parque do Japão, a administração Pupin vai entregá-la agora para terceiros explorarem por um período de 30 anos, renovável por mais 5, inclusive com a possibilidade de cobrança de ingressos e contraprestação do município. O projeto foi assinado pelo prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) antes de sua viagem aos Estados Unidos. Uma área parcial de terra e edificações serão entregues a uma entidade privada sem fins lucrativos e que defenda a preservação e difusão da cultural japonesa; apesar da autorização para a concorrência, ela já teria vencedor: a Oscip Parque do Japão – Memorial Imin 100, presidida por Massayoshi Siraichi, criada durante o governo Silvio Barros II para, hipoteticamente, construir com recursos privados o Parque do Japão, o que nunca aconteceu. A entidade é dona inclusive do domínio de internet do Parque do Japão. A Oscip não poderá explorar o ginásio de esportes.

Foram nomeados para cargos de confiança na Prefeitura de Maringá: Isabella Ambone da Silva Pelisser, assessor III da Secretaria de Planejamento e Urbanismo; Maria Cecília Bastos Milani, assessor IV; e Fátima Bezerra, assessor III, ambas na Secretaria de Cultura.

A Copel e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Maringá, que ficam na avenida Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, foram multados pela prefeitura. A Companhia Paranaense de Energia apresentou problemas na canalização das águas pluviais e na calçada; o sindicato, por não ter feito calçada defronte um imóvel localizado na rua 36.220. As multas foram de R$ 500,00 e R$ 650,00 respectivamente.
Mas multa mesmo foi aplicada na empresa Toninho Lima Transportes, que tem sede no Parque Residencial Regente e realiza transporte escolar, por exercer a atividade de forma irregular: R$ 16 mil.

A primeira quinzena do mês está chegando ao fim e o Portal da Transparência da Prefeitura de Maringá, de responsabilidade da Secretaria de Comunicação Social, ainda não atualizou a lista de ocupantes de cargos comissionados da administração Pupin/Barros. A última lista disponível ainda é a de março, com 323 CCs – 72 a mais do que havia em dezembro do ano passado.

Um cartaz com o anúncio da abertura de inscrições na Prefeitura de Maringá para o concurso para auxiliar de serviços gerais (40 vagas) gerou muitas críticas nas redes sociais. É que a administração municipal, que tão bem paga os cargos comissionados, está oferecendo como salário R$ 678,00 mais R$ 200,00 de abono salarial, o que soma R$ 878,00 – menos que o salário mínimo estadual, sancionado dias atrás, que possui faixas que variam de R$ 783,20 a R$ 904,20. O salário oferecido não combinado com o discurso de município rico que se vende para o resto do país. Para se inscrever, é preciso pagar uma taxa de R$ 20,34.

Além do aniversário do irmão Antero, a segunda-feira marcou bodas de prata de Helena Rocha na Prefeitura de maringá. Ela está lotada no posto de saúde do Borba Gato (hoje, NIS Iguaçu) desde 6 de maio de 1988, na época do primeiro mandato de Said Ferreira. “Quero agradecer a cada um que passou por minha vida e que muito me ensinou. Continue lendo ›

Nas três últimas edições do Órgão Oficial do Município, a administração Pupin/Barros reduziu o ímpeto de nomeação de cargos comissionados, que, até final de março, havia batido o recorde da história político-administrativa maringaense, com 323 CCs pendurados nas tetas do erário. Nos últimos dias foram nomeados Pedro Henrique Venazzi Okawa, assessor IV (Esportes e Lazer), Maria Aparecida Bonacini, diretor de unidade de proteção social (Sasc) e Janete Agueda de Souzaportelagarcia, assessor IV (Semuc).
Há nomeações que chamam a atenção. Veja o caso de Bonacini; o Órgão Oficial do último dia 8 trouxe sua nomeação, com data de 8 de janeiro (!), com mas retroatividade a 1º de fevereiro (!). Nada estranho para uma turma que pagava a ex-secretária da Mulher, Terezinha Pereira, depositando seu salário em conta corrente de terceiro…

Leitor informa que este veículo, da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, bate ponto todos os dias na hora do almoço na rua Maria Joana Bueno de Souza, defronte o número 248, no Jardim Aeroporto. “É certo alguém usar veículo público para almoçar em casa todos os dias? Pra mim, isto está errado”, questionou.

Começo e desconfiar que estão escondendo muito coisa com relação à nomeação de CCs. Quando tento acessar a relação, que devia constar no Portal da Transparência, deparo com a informação de que na Secretaria de Recursos Humanos nâo existem arquivos cadastrados. Claro que esta relação é muito fácil de disponibilizar. Na Câmara cobramos numa sexta-feira à tarde e na segunda os dados foram disponiblizados.
Temo que muitos CCs foram nomeados, seus decretos ainda não publicados e já receberam.Continue lendo ›

Acima, a divisão por setor do dinheiro da publicidade na gestão Silvio Barros II/Carlos Roberto Pupin, entre janeiro e maio deste ano, somando R$ 4.099.907,73. De 19 de janeiro a 4 de junho foram destinados R$ 4.514.775,00 para a Meta Propaganda. A maior parte do dinheiro foi gasta com televisão, mas não há detalhamento por órgão de comunicação – algo a que a administração maringaense sempre negou acesso, apesar de vender a imagem da transparência.
Nos cinco primeiros meses deste ano, foram gastos R$ 1.588.334,47 com televisão, R$ 892.074,14 com jornal, R$ 323.024,49 com rádio, R$ 50.744,00 com revista R$ 124.005,80 com mídia externa e R$ 1.126.724,83 com produção gráfica e eletrônica.

O registro de preços 237/2012, realizado segunda-feira pela Prefeitura de Maringá, conta com um livro mais caro que na editora. “Dengue, o confronto definitivo”, da editora Grafset, foi registrado por R$ 42,90 o exemplar. O valor no site da editora é de R$ 42. O registro feito pelo município prevê a compra de 9.165 exemplares sobre a dengue. Não há danos aos cofres do município, porque a compra ainda não foi realizada. Esse registro prevê a compra de 41.652 livros sobre dengue e tabagismo, no valor total de R$ 1 milhão. (fonte blog do Linjardi)
Meu comentário (Akino): Será que está compra é necessária? Qual o público se deseja atingir? Sobre esses dois assuntos (dengue e tabagismo) a internet está cheia. Bastaria folhetos indicando endereços. Esta compra está cheirando um esquema como aquele do Acervo da TV Cultura. Só para usar a verba da edução, comprovando o percentual legal. Quem garante que não tem uma ‘bonificação’ de 10, 20 e até 30%, tão comuns em compras de órgãos de governo. Gostaria que os vereadores honestos e bem intencionados fiscalizassem.
Akino Maringá, colaborador