propina

Geral

Vendedor de DVDs piratas denuncia policiais civis de Maringá

Marcelo Fernando Prudêncio da Silva, que vende DVDs e pen drives piratas, pediu ajuda ao governador Beto Richa (PSDB) neste vídeo postado no Facebook. Ele denuncia que policiais civis de Maringá lhe deram até amanhã, sábado, para que arranjasse propina de R$ 3 mil; caso contrário, “plantariam” drogas e armas para prendê-lo. Marcelo, que reside no Conjunto Madrid, não cita nomes, diz que policiais quebraram seu carro, que o espancaram e que agora também estariam agredindo sua esposa. “Tudo que eu tinha você levou… alegria de viver, tudo”, fala num trecho.

Geral

Fiscais londrinenses podem ter recebido propina de construtora maringaense

iguacu
O corregedor-geral da Prefeitura de Londrina, Alexandre Trannin, abriu processo para investigar possível relação do caso Iguaçu do Brasil com denúncias do início deste mês de que fiscais da Secretaria Municipal de Obras teriam cobrado propina em troca de liberação de alvarás para construções do jardim Colúmbia C (zona oeste da cidade). A informação é de Guilherme Batista, do Bonde. “Por cautela, devo verificar essa possível relação”, destacou o corregedor em entrevista à rádio CBN Londrina. A Corregedoria-Geral vai apurar se os fiscais também cobraram vantagem indevida para a liberação de alvarás aos empreendimentos considerados fraudulentos da Iguaçu. A construtora, de Maringá, é acusada de fraudar a construção dos imóveis, dar golpes em empresários e também não pagar operários. De acordo com investigações do Ministério Público, mais de 650 famílias foram lesadas em pelo menos R$ 100 milhões pela empresa, que era comandada pelo ex-prefeito de Mandaguari, Carlos Alberto Campos de Oliveira.

Política

Os secretários sub judice de Richa

De Cícero Cattani:
Ao menos cinco secretários de Beto Richa estão sendo investigados e/ou com processos em fase de julgamento pela Justiça e outro com condenação por tribunal superior transitado em julgado. Um outro ainda esperneia para permanecer onde está, depois desaprovado pelos companheiros do MP. Um governo sub judice. As denúncias que pesam sobre eles vão de corrupção e/ou improbidade administrativa. Não falta até formação de quadrilha. No Gaeco, outro importante secretário tido como iminência parda do Iguaçu recae denúncia de ter recebido gorda propina de uma construtora. Cada um deles será alvo fácil da oposição na abertura de caça aos adversário precipitada pela denúncia da revista IstoÉ. É só aguardar.

Brasil

“Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi”

A empresária mineira Ana Cristina Aquino, 40 anos, é uma conhecedora dos meandros da corrupção no Ministério do Trabalho e desde dezembro do ano passado vem contando ao Ministério Público Federal tudo o que sabe. As revelações feitas por ela tanto aos procuradores como à IstoÉ mostram os detalhes da atuação de uma máfia que age na criação de sindicatos – setor que movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano – e que, segundo a empresária, envolve diretamente o ex-ministro e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o atual ministro, Manoel Dias. “Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi numa mochilinha da Louis Vuitton”, diz a empresária. De acordo com ela, o ministro Manoel Dias faz parte do mesmo esquema. Leia mais.

Cidades

Vereador insinua propina no governo mourãoense

Luiz Alfredo
O vereador Luiz Alfredo da Cunha Bernardo (PT do B), usou a palavra livre ontem na tribuna da Câmara de Campo Mourão, durante sessão ordinária, e fez um desabafo após não receber respostas de alguns requerimentos enviados ao Executivo. O vereador falou que confia na honestidade da prefeita Regina Dubay (PR), porém, sem citar nomes, disse acreditar que tem gente recebendo por fora. “A Regina está muito bem imbuída, mas ela está sendo assessorada com a mesma corja que deixou o Nelson Tureck [ex-prefeito de Campo Murão] inelegível, praticando os mesmos atos e permitindo os mesmos desmandos. E ela não merece isso”, falou. “Eu não vou ficar ouvindo o dia inteiro que tem nego acertando”, emendou.Continue lendo ›

Geral

Joice entrega fita ao Gaeco

De Cícero Cattani:
Foi ao ar nesta quarta, início do outono, o novo e inédito capítulo da novela “Dinheiro na Mão é Vendaval”: como prometido – e não poderia ter sido diferente nem se podia imaginar que ela não o fizesse – a jornalista Joice Hasselmann foi ao Gaeco entregar a gravação da festiva entrega de R$ 3 milhões a um graúdo funcionário do gabinete do governador. A partir de agora, caberá ao Gaeco apurar o conteúdo da gravação e tomar as providências. Corajosa, Joice fez a sua parte: recebeu a denúncia e a encaminhou a quem de direito. São tantos os nomes que aparecem na gravação, que nominá-los seria uma temeridade, porque poderia estar jogando na fogueira pessoas inocentes. Na segunda, Joice recebeu para entrevista o governador Beto Richa, o que poderia sugerir um acerto ou coisa parecida. Nem ele nem ela tocaram no assunto gravação.

Geral

Ex-procurador teria recebido propina da Controeste

Em São José do Rio Preto, a Controeste – mesma empresa que é responsável pela destinação do lixo em Maringá – é acusada de presentear o ex-procurador geral do município, Luiz Tavolaro, com um Volkswagen Passat Variant alemão avaliado em R$ 108 mil. Nas ruas, a população da  pede uma CPI para o caso (leia mais). Tavolaro é investigado por enriquecimento ilícito desde o ano passado, quando teve o sigilo quebrado. Ele adquiriu uma casa no condomínio Dahma 3 no valor de R$ 780 mil em 2009, quando era servidor público com salário de R$ 7,7 mil. De acordo com denúncia recebida pelo promotor Sérgio Clementino, Tavolaro teria ganho o imóvel de “presente” da construtora Constroeste, responsável, entre outras obras, pela coleta e destinação do lixo na cidade.
Desde 2009  a Controeste gerencia a destinação do lixo em Maringá, com contrato renovado apesar de não possuir usina para separação de recicláveis, como determinado em edital. Mas, em Maringá, essas coisas não acontecem não, imagina.

Brasil

José Borba na mira do STF

Julgamento mensalão
Se depender do ministro Joaquim Barbosa, do STF, o ex-deputado federal e atual prefeito de Jandaia do Sul José Borba, acusado de receber R$ 2,1 milhões do esquema conhecido como mensalão. Borba foi pessoalmente receber o valor na agência do Banco Rural, mas se recusou a assinar o recibo de entrega do dinheiro. O ex-deputado renunciou ao mandato para salvar seus direitos políticos e trocou o PMDB pelo PP, sendo o único dos políticos envolvidos a negar ter recebido o dinheiro, apesar de todas as provas. Acompanhe aqui.

Akino

Por que só em Londrina?

Li na Folha de Londrina: “Em depoimento prestado ao Ministério Público estadual, o prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC), admitiu ter recebido propina da empresa G8. Além disso, ele afirmou também em depoimento ter dividido o montante – que seria de R$ 150 mil – com o ex-prefeito Barbosa Neto (PDT) e com o ex-secretário da Fazenda Lindomar dos Santos. A propina, segundo depoimento, foi paga em 2010, após a contratação da empresa por meio de ”carona”, e foi dividida entre os três (R$ 50 mil para cada um).”
Meu comentário: Se pensaram se a moda pega? Se todos os vice-prefeitos, que substituíram os titulares, ainda que só por pouco tempo, contassem ao MP tudo que sabem sobre as administrações das quais participaram, mesmo os que não tenham recebido propina? Meu Deus! Que beleza!, como diria Milton Leite. Dizem que há uma, de uma cidade do noroeste do Paraná, que está pensando seriamente. Por que só em Londrina?
Akino Maringá, colaborador

Blog

Indústria de propina

A reserva de um lote de 20 mil metros quadrados – a R$ 60,00 reais o metro quadrado – no Parque Industrial Cidade de Maringá, feita por pelo menos uma empresa custou R$ 50 mil em propina. O dinheiro, o “preço da senha do milagre”, foi entregue a um vereador que não pode concorrer à reeleição, soube o blog. A administração Silvio Barros II/Carlos Roberto Pupin caminha para o fim sob o mesmo manto do início, formado por várias denúncias de corrupção. E o Ministério Público…

Akino

O Diário publicou

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou pedido de liminar feito pelo secretário de Estado de Indústria e Comércio, Ricardo Barros, para o trancamento de um processo em que ele figura como “noticiado”. Segundo a ação, que corre em segredo de Justiça, Barros seria suspeito de manipular uma licitação da Prefeitura de Maringá. Leia mais. [A informação foi publicada neste blog na noite de terça-feira]
Meu comentário: Para muitos é surpreendente que O Diário tenha publicado esta notícia, na edição de hoje. A mim não surpreende, em que pese o pouco destaque a um fato de suma importância. O jornal tem mudado muito e hoje já está não amarrado politicamente, ou seja não tenha ‘cauda presa’. Quanto ao argumento de que a ação é nula porque a denuncia é anônima é absurdo, pois se assim fosse 90% dos crimes não resultariam em processo, e o telefone 181 não teria mais utilidade. O questão é saber houve, ou não, a conversa telefônica em que o irmão do prefeito orientava um secretário a pedir propina? Isto, segundo fonte confiável, está comprovado. Então?
Akino Maringá, colaborador

Blog

Mandos e desmandos

As investigações sobre o esquema da propina envolvendo servidores das secretarias da Fazenda, Meio Ambiente e Controle Urbano e Obras Públicas de Maringá pode comprometer profissionais conhecidos da engenharia local e, mais, pode revelar a desadministração nesses setores. O blog soube que há relatos de chefe mandando o subalterno transformar uma rua residencial em eixo de comércios específico sem a existência de lei a respeito. “Eu estou mandando”, teria dito, que neste caso fez o papel que legalmente só caberia ao prefeito e aos vereadores. Talvez o fato de eles, os eleitos, não fiscalizarem a máquina pública como deveria tenha levado a esse descalabro.

Verdelírio

Só bagrinhos

Com relação ao esquema na fiscalização de obras na Prefeitura de Maringá, até agora só surgiram os “bagrinhos”, mas sem dúvida, “tubarões” também estão envolvidos. Há mais de um ano que Ademar Schiavone e outros empresários maringaenses já haviam alertado a administração municipal.Continue lendo ›

Blog

Dá pra confiar?

Nesta semana, o empresário Devanir Almenara esteve na Prefeitura de Maringá e procurou Sergio Yamada, da Secretaria de Controle Interno. Queria saber em que pé está aquela sindicância aberta pela administração da qual faz parte, destinadao a investigar denúncias, feitas por ele, Devanir, envolvendo pedidos de propina para a liberação de terrenos do Programa de Incentivo a Empresários de Maringá (Prodem), em julho de 2010. O caso caminha para dois anos sem resultado e sem punição pra ninguém.
A propósito, ao longo de duas administração de Silvio Barros II (PP), nunca se viu partir dele numa atitude firme para apuração de denúncias de propina em seu governo. Só se viu perfumaria e chiliques. Por isso, agora que o Ministério Público investiga a chuncheira no setor de obras e projetos quem acredita que o procedimento interno aberto, a contragosto, pela prefeitura, vai dar alguma coisa?

Blog

Tribunal condena ex-secretário por exigir dinheiro de flanelinhas

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná reformou na semana passada sentença do juiz Airton Vargas da Silva, da 2ª Vara Cível da comarca de Maringá, e condenou o ex-secretário de Esportes e Lazer da administração Silvio Barros II, Roberto Nagahama (foto), por improbidade administrativa. A relatora foi a desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima, que além de reformar a sentença de primeira instância não levou em consideração parecer da própria Procuradoria de Justiça, que era pelo desprovimento do recurso feito pelo Ministério Público.
A ação é de 2007 e o então secretário Nagahama e seus auxiliares Celso Duarte e Sinval de Souza Leal foram denunciados por “flanelinhas” que agiam nas imediações do Ginásio de Esportes Chico Neto e Estádio Willie Davids. Valendo-se de seus cargos, eles autorizavam a atividade ilícita de cuidador de carros na área pública, em troca de um percentual sobre o valor arrecadado. O ex-secretário, que já havia sido condenado por improbidade por ceder um ônibus da mesma secretaria para transportar convencionais do PSDB até Curitiba, desta vez foi penalizado com a perda da função pública, multa e proibição de contratar com o poder público; Celso e Sinval terão que pagar multas e também ficam proibidos de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais por três anos. Acórdão.