Com a nova estrutura administrativa da Prefeitura de Maringá, a Secretaria de Trânsito e Segurança foi esvaziada, assim como o Gabinete do Prefeito. Além de perder o setor de sinalização para a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, a administração da rodoviária foi para a Secretaria de Abastecimento, Recursos Materiais, Logística e Patrimônio (Semat). Na prática, portando, os super-secretários de Pupin hoje seriam José Luiz Bovo, Gilton Bonneau e Vagner Mussio.
No blog MPB de JC Cecílio, uma “nova” antiga imagem registrada nos anos 1970 (datada no verso como sendo de 1974) da Estação Rodoviária Municipal de Maringá. “Garimpei no estado de Santa Catarina recentemente”, conta.
Acontecerá na próxima sexta-feira, às 18h, na Câmara de Maringá, a solenidade de passagem de comando da Quarta Companhia de Polícia Rodoviária. O major Ademar Carlos Paschoal passará o comando para o capitão Rogério Baltazar da Silva.
A respeito de uma postagem feita hoje, os candidatos Débora Paiva (PSol) e Bruno Coga (PSTU) divulgaram nota admitindo erro no programa de governo entregue à Justiça Eleitoral, que defendia, por exemplo, o tombamento do prédio da antiga estação rodoviária. Os dois consideraram a veiculação da informação um “ataque” à candidatura da coligação. Diz a nota: “Algumas matérias tem tentado caricaturar nossa candidatura, como a que cita o tombamento da antiga rodoviária, que foi demolida em 2010. Em nosso plano de governo protocolado no momento do registro de nossa candidatura, entregamos um documento ainda em construção e que tinha como base o material de campanha da Frente de Esquerda nas eleições em 2008, onde se realizava o debate sobre o tombamento. Por um erro técnico, o esboço de 2008 manteve-se no “corpo” do texto que entregamos à Justiça Eleitoral. No dia 22/7 realizamos um seminário de programa onde essa falha foi corrigida e debatemos e fechamos nosso plano de governo oficial, que se encontra disponível em nosso site. Continue lendo ›
Está no item “Cultura” da proposta da candidata Débora Fernandes de Paiva, candidata a prefeita de Maringá pelo PSol: “É preciso garantir a preservação de nosso patrimônio histórico, a antiga rodoviária será tombada, como outras representações da memória histórica de Maringá”. Quem vai avisá-la que a antiga rodoviária foi derrubada pela administração Barros em 2010?
Apesar de o prédio da antiga Estação Rodoviária Municipal de Maringá não existir fisicamente, seu condomínio continua em pleno funcionamento. No último dia 6 os proprietários elegeram sua nova direção: Cibele Cristina Telles Campos é a nova síndica, Hosine Salen é o sub-síndico e, como tesoureiro, foi eleito Reginaldo França. O condomínio, por sinal, ingressou com cobrança judicial contra a prefeitura, por causa do atraso de suas obrigações.
O prefeito em exercício de Maringá segue certinho o script deixado pelos fratelli. Agora, assina a prorrogação da concorrência nº 16/2012, que vai doar a alguma empreiteira, com encargo, o terreno onde ficava a antiga estação rodoviária, um dos mais valorizados da área central da cidade. Agora, a abertura das propostas será no dia 19 de junho. Como se sabe, no final do ano passado a administração baixou pela metade – de 20% para 10% – o percentual mínimo que caberá ao município – quando em áreas bem menos valorizadas se consegue de 18% a 22%. Por isso, permanece a suspeita de que alguém receberia 10% por baixo dos panos.
Aliás, Pupin também se dispôs a assinar projeto que dará concessão real de uso do antigo Cine-Teatro Plaza à iniciativa privada, o que contraria a justificativa dada à justiça para derrubar a antiga rodoviária (mas, quê, aguardar justiça por aqui?). Se o município tem um prédio central, como o Plaza, e quer se livrar dele, por que os fratelli gastaram dinheiro público para desapropriar o terreno da rodoviária? Que interesse social justifica o disparate?
PS – É bom lembrar que o prédio do Plaza foi adquirido na época em que o irmão mais novo era prefeito e, pra variar, teria havido superfaturamento.
O prefeito Silvio Barros II – que, dizem, vai renunciar ao cargo na semana que vem – assinou ontem a concorrência que vai selecionar a melhor proposta para a doação com encargo do terreno da quadra 4, da Zona 1, o da antiga estação rodoviária, que ele fez questão de pôr ao chão. A licitação objetiva “a realização de um empreendimento de interesse público, por conta e risco da donatária, com todos os encargos decorrentes”. Desta vez, a abertura dos envelopes foi marcada para o dia 28 de maio às 9h.
Do professor Paulo Vergueiro:
Fiquei absolutamente indignado com a situação atual de nossa rodoviária. Suja, sem ventilação (não há um único ventilador funcionando), portas fechadas, transformam o ambiente (área de embarque) em verdadeira estufa. O cheiro é ótimo. O chamado para embarque é aos berros, na porta que deveria ser de acesso as plataformas de embarque, mas parecem porteiras de gado, na base do “Curitiba 18h30, quem vai?”… Meu Deus!!!
Quem tem bagagem maior que o limite dos acessos, tem que descer um degrau com o carrinho! Todo mundo cai lá! Ajudei pelo menos umas três senhoras em menos de 1 hora a catar as malas no chão. Preços exorbitantes de lanches e bebidas, funcionários mal vestidos e alguns até sujos. Não pode ser Maringá! Profundamente lamentável.Continue lendo ›
O Bom Dia Brasil mostrou na edição hoje reportagem da TV Cultura sobre os lugares em que passarinhos fazem seus ninhos, em Maringá, daquelas matérias bem final de ano. O tema leva a outro: as andorinhas que tomaram conta da estação rodoviária há um ano, e que levaram os passageiros a embarcarem na pista. A administração prometeu medida preventiva para evitar que o sufoco se repetisse em 2012 (leia esta postagem do blog), mas o que se vê hoje é que a estratégia da tela foi insuficiente. Os passarinhos estão voltando.
JC Cecílio publica em seu blog mais imagens históricas da antiga estação rodoviária de Maringá, que foi porta de entrada pra muita gente que construiu esta cidade. Esta foto, colorizada, foi tirada em 1962 (ano da inauguração do prédio, e não década de 50 como a mídia amiga andou informando erradamente) por Brasilino Nelli, que foi respeitado radioamador brasileiro. “A cidade ficou refém de gringos e grileiros oficiais”, comenta.
