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Maringá

A proposta que Silvio Barros II fez em 2009

sbO golpe detalhado na ação civil pública relata eventos ocorridos em 2011 e 2012, quando o dono da cidade decidiu, por alguma razão que ainda não veio a público, que o novo Parque Industrial de Maringá seria na Gleba Pinguim, saída para Campo Mourão, e não mais na Gleba Ribeirão Colombo, às margens da BR-376, saída para Paranavaí (a administração chegou a anunciar em 2010 a desapropriação de 77 alqueires naquela região para a implantação do parque, como registrou Fábio Linjardi em 2010).  Esta semana o ex-prefeito Silvio Barros II (PHS) , ao se defender da ação do MP que deve lhe custar o futuro político, afirmou sobre o chuncho: “Não me surpreende que a partir do momento que a prefeitura publica de maneira clara e transparente que ela está buscando terras para comprar, os corretores começam a trabalhar. Aliás, os corretores vivem disso, de identificar quem quer comprar e quem quer vender”.
Ao promotor Maurício Kalache, que assina a ação, chegará nas próximas horas detalhes da notícia, até agora inédita, de que numa manhã de quinta-feira de 2009, quando o município havia confirmado que o parque industrial seria na saída para Paranavaí, Silvio Barros II disse a proprietários de terras daquela região que, se quisessem vender suas terras, à época em processo de inventário, ele conhecia “um investidor de São Paulo” que estaria comprando lotes naquelas imediações. Pura coincidência, certamente.

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Leilão

O juízo da 2ª Vara Federal de Maringá programou para as 14h do dia 4 de maio próximo o leilão de um lote de terras de 36.300,00 m² (1,50 alqueire paulista), situado na Gleba Patrimônio Sarandi, avaliado em R$ 1,1 milhão. O leilão, que acontecerá na Bolsa de Cereais, é resultado de execução de título extrajudicial movido pela Caixa Econômica Federal contra Milton Aparecido Martini, ex-prefeito de Sarandi.

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Dono das terras

Não é só o vice-prefeito de Marigá, Carlos Roberto Pupin (PP), que é proprietário de grandes áreas de terras rurais. Um secretário municipal recentemente incorporado à turma dos fratelli aos pouquinhos amealhou nada menos que 98 alqueires na vizinha Mandaguari.

Agronegócio

Entre as terras mais caras do mundo

De José Rocher, na Gazeta do Povo:
As terras agrícolas do Paraná tiveram alta de aproximadamente 20% no ano passado e, em regiões produtivas e logisticamente bem estruturadas, estão entre as mais caras do mundo, mostram os dados do setor. A valorização foi identificada pelo Departamento de Economia Rural e está relacionada aos preços dos grãos.
Um hectare (10 mil metros quadrados) passa de R$ 30 mil em municípios como Cascavel (Oeste) e Maringá (Noroeste), patamar considerado recorde. A cotação média nessas regiões chega a R$ 25 mil/ha, considerando apenas negócios efetivados. Conforme as últimas pesquisas divulgadas pela imprensa norte-americana, as áreas produtivas não atingem média equivalente a R$ 20 mil no cinturão de produção de grãos, o Corn Belt, mesmo depois de valorização anual de 30%. Leia mais.

Agronegócio

1% detém 85% das terras mourãoenses

Em Campo Mourão, 85% das terras com agricultura e pecuária estão concentradas em 636 proprietários. A informação é de Ely Rodrigues. A cada 10 hectares, 8,5 estão nas mãos de apenas 1% da população mourãoense. O mesmo levantamento mostra que os arrendatários são responsáveis por 6 mil 510 hectares, assentados sem titulação definitiva estão em 1.914 hectares, 955 hectares são ocupados por parceiros. Hoje a população rural de Campo Mourão, que inclui o distrito de Piquirivaí, é de 4 mil 518 pessoas, apenas 5 por cento do total de habitantes.