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O recorde de Alvaro Dias
O recorde de votos para a reeleição do senador Alvaro Dias (PSDB) foi registrado em Guaporema, região de Cianorte, onde recebeu 1.372 votos, ou 93,91% dos votos. Ricardo Gomyde (PCdoB) teve 70 votos (5,07%) e Marcelo Almeida 14 (0,96%). O prefeito de Guaporema é Marcão Barranco (PDT), que em 2012 foi eleito com 100% dos votos da cidade – onde era candidato único ao Executivo.
Juiz cumpre decisão do TSE e manda recontar votos de 2012
O juiz Devanir Manchini, da 66ª Zona Eleitoral de Maringá, em despacho publicado hoje, mandar recontar os votos para vereador das eleições de 2012 em Maringá. O TSE decidiu, transitado em julgado, que a recontagem deverá ser feita em ação ajuizada pela coligação dos suplentes pedetistas Luizinho Gari e Da Silva. O vereador Carlos Mariucci (PT), que corre o risco de perder a vaga, teve pedido de litisconsorte indeferido pelo juízo eleitoral. Há uma possibilidade, pequena, de que com a recontagem e a mudança no quociente eleitoral possam ocorrer outras mudanças na composição do Legislativo. O Maringá News publica a decisão na íntegra aqui.
Caso Pupin, resposta ao curioso
Leitor que se identifica como curioso fez o seguinte comentário: “Queria tanto saber o placar dos votos dos ministros do TSE, a respeito das cidades de Guarapari – ES e Simões – PI…”. Minha resposta: Caro curioso, no caso de Guarapari o resultado foi 7×0, com o ministro Marco Aurélio acompanhando os demais, ao final da sessão, depois de pedir vista em mesa, logo depois que o advogado Fernando Neves, ter citado a decisão monocrática, no caso Pupin, como jurisprudência. Já no de Simões, foi 5 x2, com os dois votos contrários à tese do terceiro mandato justamente do ministro Henrique Neves, irmão do advogado Fernando Neves, do caso caso Guarapari. O ministro Henrique substituiu Arnaldo Versiani, que foi relator do caso Guarapari, cujo mandato terminara, e do ministro Marco Aurélio, que um mês e meio antes votara, concordando que a substituição caracterizava um mandato, mudou de opinião.
Minha opinião: O ministro Henrique Neves, ao votar pela tese, deu um força ao irmão que defendia o prefeito de Guarapari. Já o ministro Marco Aurélio, a esta altura pressionado pelo caso Pupin, mudou de voto para ser coerente com o caso deste. Hoje, acredito que pelas mesmas razões os dois manterão votos favoráveis a Pupin, embora ache que Henrique Neves possa mudar, já que não há esperança de reversão no caso Guarapari.
Akino Maringá, colaborador
Nulidade de votos recebidos
Relativamente à candidatura majoritária que não obteve registro, o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral é firme na aplicação do § 3ºdo artigo 175 do Código Eleitoral, conforme ressalta o bem fundamentado Mandado de Segurança Nº 3.100/MA (4), ora referido por todos os demais precedentes: “candidato inelegível ou não registrado nas eleições (…) majoritárias: nulidade dos votos recebidos”. Na espécie, há um componente lógico que não foi desconsiderado pelo TSE que se fixa exatamente “no sentido de que a diplomação pressupõe registro hígido, não podendo ser feita quando o candidato está com decisão desfavorável, mesmo que definitiva. (…) não cabe dar ao art. 15, da Lei Complementar nº 64/90, uma conseqüência de autorizar, em favor de quem está perdendo”. Continue lendo ›
Carta aos pais de alunos
Por aqui, tudo pode
Em Maringá, uma candidata a vereadora está convidando merendeiras e auxiliares de creche apra um almoço no próximo domingo, na Associação dos Funcionários Municipais. É mais uma das muitas denúncias que circulam pela cidade, que cobra uma ação do Comitê 9840. Há quem defenda que além da candidata deve ser denunciada a diretoria da entidade de servidores, que oficialmente é quem estaria bancando a festa da troca de votos por comida. Circula ainda que na Secretaria de Educação é uma ocupante de cargo comissionado que organiza os jantares com as diretoras de creches e escolas, que teriam sido obriogadas a comprar uma camiseta da candidata por R$ 20,00 para usar nas panfletagens na porta desses estabelecimentos.
O problema da pendenga
Só para se ter uma ideia de como é disputar uma campanha eleitoral com pendências judiciais basta lembrar o que aconteceu nas últimas eleições em Maringá. O vereador João Alves Correa (PMDB) participou da campanha de 2008 sub judice e, quando seus votos foram revelados, após o julgamento de sua ação, o resultado o surpreendeu: foram 2.133 votos, uma queda vertiginosa se comparados aos 5.098 obtidos em 2004.
O povo, como se diz, não gosta de votar em quem está enrolado com a Justiça Eleitoral.
Telemarketing
O ex-deputado federal Walber Guimarães, que foi vereador, secretário e vice-prefeito de Maringá, tendo sido vice presidente da Câmara Federal, está fazendo uma coisa que não fazia em suas campanhas. Agora o Walber está fazendo telemarketing, pedindo votos aos amigos para sua filha Roseane Vaz Guimarães Feres, que é candidata a vereadora pelo PTB.Continue lendo ›
Quem quer dinheiro?
Cerca de duas semanas atrás um declarado pré-candidato a prefeito e o coordenador de sua última campanha estiveram num bar do Conjunto Requião, em Maringá, e a julgar pelo comportamento dos dois a campanha este ano dará trabalho para as entidades que pregam a moralidade e a ética na prática política. Foram distribuídas notas de 20 reais como se fosse água. Praticamente cada pessoa presente ao estabelecimento ganhou uma nota para tomar cerveja ou cachaça.