Trimestralidade: Pupin parece não querer acordo

Reunião TST
O prefeito de Maringá, Carlos Pupin (PP), continua ignorando a ação da trimestralidade – uma dívida criada pelo coordenador de sua campanha e secretário de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), nos anos 90 – e até agora não deu sinal de que pretende cumprir o acordo estabelecido entre o município e o Sismmar por sugestão do ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do TST, em 12 de junho passado (aqui).  A sugestão é para que as duas partes viabilizassem uma composição para o pagamento da dívida. Para informar e deliberar sobre o assunto, o sindicato dos servidores convocou duas assembleias (nos próximos dias 10 e 17), nas quais serão submetidos à categoria os desdobramentos da negociação. O TST marcou nova audiência no dia 20 de agosto (transferida para o dia 21), quando, de acordo com a expectativa do próprio presidente daquele tribunal superior, se espera pôr fim a essa demanda, que já perdura por quase 23 anos. O Sismmar tenta há cerca de 30 dias o início das negociações, mas a administração municipal nem tchum.

O valor das diferenças salariais de 1991 a 1993 (hoje em aproximadamente R$ 74 milhões) não foi definido em tentativa anterior, em 2008, porque a administração se recusou a discutir a incorporação ao salário dos 36,22%, algo que pode ser feito swem causar transtornos econômicos e administrativos ao município. O ministro presidente do TST recomendou que o município construísse alternativas para incorporar as diferenças salariais, pois, segundo ele, é de extrema relevância para o futuro dos servidores a implantação no salário ou na aposentadoria, que terá repercussão para o resto da vida.

Advertisement
Advertisement