legislatura

Dos 15 vereadores que tiveram assento nas cadeiras da Câmara Municipal de Maringá durante a 16ª legislatura (2017-2020), e que agora são candidatos a vereador nas eleições 2020, apenas três mantiveram-se no mesmo partido. Veja o quadro:

A vereadora Eliana Trautwein (PCdoB), de Sarandi, começa a ser chamada de “Luizinho Gari de saias” por dizer que vai apresentar projeto reduzindo o valor dos vencimentos de vereadores, prefeito e vice-prefeito daquela cidade.Continue lendo ›

Eleitores têm notado que a atual legislatura da Câmara de Maringá pode entrar para a história como a mais fotogênica de todas. O pessoal não perde uma oportunidade para tirar fotos, principalmente durante a sessão, que geralmente é interrompida para o clique.Continue lendo ›

A deputada estadual Maria Victória (PP) fez mais uma viagem internacional neste novembro, consolidando-se como a parlamentar que mais foi ao exterior no primeiro ano de mandato.
Ela também se ausentou do país no último dia 2, dois dias antes de entregar o título de cidadania ao escritor Laurentino Gomes. O requerimento apresentado por ela pedindo autorização não informa o destino, só que foi sem ônus para o Legislativo.

A mesa diretora da Câmara de Maringá reuniu-se no final da tarde de ontem para tratar do processo de mudança na composição do Legislativo. Carlos Mariucci (PT) e Adilson do Bar (PSB) entraram com ação rescisória no TSE, para mudar a sentença monocrática do ministro João Otávio de Noronha, e aguardam liminar do ministro Luiz Fux. O período de 48 horas que antecede a posse do servidor público e ex-empresário Luizinho Gari e do soldado Da Silva (PDT) já começou a ser contado e eles podem assumir suas cadeiras, se não houver liminar até lá, na sessão ordinária desta quinta-feira. Foto Agnaldo Vieira.

A propósito da quase assunção do servidor municipal Luizinho Gari, empresário até dois meses atrás, e do soldado Da Silva, ambos do PDT: circula que na semana passada, durante reunião com aliados, o dono da cidade, Ricardo Barros (PP), teria afirmado que não vai mexer um dedo em seu favor. Apesar de Gari estar empenhadíssimo na campanha dos candidatos da família de políticos, por conta de prometidos CCs, RB prevê que a instabilidade emocional e política do rapaz pode não fazer bem ao grupo. Gari, dias atrás, teria ameaçado seus ex-colegas do gabinete de Enio Verri (PT), onde sua mulher foi assessora por anos, ganhando mais de R$ 3 mil mensais. É esta instabilidade que Barros temeria.

A impressão que a população maringaense começou a ter é que aquela turma de vereadores que prometia independência na câmara municipal começa a se tornar a tradicional carne de vaca verificada em legislaturas anteriores, onde o poder (político e econômico) prevalece sobre os da população. A coisa está pegando, tanto que começam as conversas para a volta das manifestações pelas ruas da cidade.

Com a rejeição dos embargos de declaração do antigo Partido Verde de Maringá (aquele ligado ao hoje secretário Alberto Abraão Vagner da Rocha, que se aliou ao grupo dos Barros no segundo turno das eleições municipais), na última terça-feira pelo TSE, amanhã será peticionado junto ao Tribunal Regional Eleitoral para que sejam refeitos os cálculos para o preenchimento das cadeiras da câmara municipal. O PV aliado ao candidato do PT, Enio Verri, cujo diretório é presidido pelo ex-vereador João Batista Beltrame, o Joba, conseguiu tornar válido os votos recebidos nas últimas eleições na coligação com o PDT. Assim, deverão se tornar vereadores os pedetistas Luizinho Gari e Da Silva. Há dúvidas em relação aos dois vereadores que deverão deixar os cargos; fala-se em Carlos Mariucci (PT) e Adilson Cintra (PSB), mas há quem defenda que a mudança possa atingir Márcia Socreppa (PSDB) ao invés de Adilson. O TRE-PR, com base na decisão do TSE, deverá refazer os cálculos e proclamar a mudança na composição da atual legislatura.

O PP manteve a bancada de 3 vereadores para a próxima legislatura, mas ganha em qualidade. Ulisses Maia no lugar de Heine Macieira é uma substituição vantajosa. Ulisses é educado, aberto ao diálogo, não é prepotente, conhece de legislação e, por mais que seja ligado aos Barros, não fará um defesa cega de Pupin, caso este seja o prefeito, nem uma oposição burra, se o prefeito for Enio (tudo indica que sim). O mesmo podemos falar de Jones Darc no lugar de Zebrão. Jones é inteligente e bem humorado, para não fazer uma defesa cega do seu prefeito. Certamente sabe que não tem condições de ser vice presidente e nem membro da mesa executiva, por esta razão não pedira para Ricardo Barros exigir um cargo para ele. Bravin é o Bravin, mas prometeu que vai melhorar. Certamente terá mais liberdade sem as amarras do atual líder. Em algumas situações, Jones pode até meter o pé na lata, pois na atual muitos ‘pisaram no tomate e na jaca’.
Akino Maringá, colaborador