Servidora municipal teria sido demitida por ser obesa

A exoneração de uma zeladora do município abalou, psicologicamente, uma família de servidores de Maringá. Pai da moça que foi demitida, o guarda municipal Joelson Pereira da Silva, 48 anos, diz que a demissão teria ocorrido em decorrência do excesso de peso da filha e não por insuficiência técnica. Apesar de não ter como provar que esse foi o real motivo da exoneração, a família diz ter certeza de que a servidora foi mandada embora por ser obesa.
Agora, o guarda municipal busca a atenção da imprensa maringaense para revelar à sociedade o que, segundo ele, foi uma injustiça cometida com sua filha. Ela, envergonhada com a situação, prefere não aparecer. “A família toda está revoltada, porque a avaliação da minha filha na prefeitura sempre foi boa”, conta Silva. “Mas o problema foi que ela não conseguiu emagrecer. Essa situação não judiou só dela. Minha mulher também ficou depressiva com isso”, diz.
Servidor do município há 18 anos, Silva conta que a filha, que trabalhava em uma escola da Vila Moranguerinha, foi exonerada após completar três anos de estágio probatório. No bairro e na escola, cogita-se fazer circular um abaixo-assinado pela reintegração da servidora, benquista pela comunidade e pelos ex-colegas.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar), Iraídes Baptistoni, lembra que o plano de saúde dos servidores (Sama) não cobre cirurgias de redução de estômago e que, para garantir o procedimento, por três vezes o sindicato precisou entrar na Justiça contra a Prefeitura. No caso da servidora exonerada, Iraídes diz que o Sismmar recorrerá da decisão para que ela seja reintegrada. (Assessoria/Sismmar)

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