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Ieadcemar agora intervém na Assembleia de Deus de Mandaguaçu

Depois do desligamento do pastor Clementino José Francelino da Silva, da Igreja Assembleia de Deus de Sarandi, chegou a vez da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Campo Eclesiástico de Maringá (Ieadcemar) intervir na AD de Mandaguaçu, afastando o pastor Adilson Franchetti (foto). A Iedcemar é presidida por Robson Brito, irmão do vice-presidente da Câmara de Maringá, Luciano Brito, pré-candidato a deputado. O motivo nos dois casos é um só: a descoberta, pelos pastores, da penhora de imóveis onde se encontram as sedes das igrejas para poder comprar a Rádio Tododia (ex-Catedral FM), em dezembro de 2011. A de Sarandi entrou como garantia do negócio no valor superior a R$ 500 mil; a de Mandaguaçu, no valor de R$ 339 mil. No total, com juros e correção, a aquisição poderá custar aos cofres da igreja mais de R$ 10 milhões – dez vezes mais do que valia a concessão à época. No último dia 14 a igreja divulgou um comunicado a respeito, onde afirma que os pastores tinham concordado com a alienação fiduciária. De acordo com antigo fiel, a Assembleia de Deus nunca viveu uma crise interna tão grande. O pastor Franchetti não entrou em detalhes, mas informou no Facebook que ficou livre de compromisso com a AD depois de oito anos. Um de seus filhos, Natan, tornou público ontem que deixou de ser membro da Ieadcemar e que não tomou a decisão por emoção mas sim “por atos que destroem os valores humanos sociais e principalmente espirituais”.

 

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