Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, além da derrubada de mata nativa no Bosque Dois, até então intocável por conta da legislação municipal, Maringá convive com a possibilidade de venda de uma reserva florestal, como quer o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), e ainda com o funcionamento de uma empresa acusada de cometer crime ambiental que no entanto obteve alvará da prefeitura mesmo sem apresentar o relatório de impacto de vizinhança e o laudo de viabilidade. Contra esta empresa, a CCGP – Usina de Compostagem Ltda., na semana passada a Associação Anjos dos Animais apresentou nova denúncia junto à Promotoria de Defesa do Meio Ambiente. A ONG denuncia que continuam ocorrendo despejos diários de material irregular na usina, sem que nenhum órgão ambiental da cidade – Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Instituto Ambiental do Paraná – tome as devidas providências. O Ministério Público recebeu farto material, que inclui imagens e documentos, diante do risco de prejuízos irreparáveis ao meio ambiente.