Executiva nova, ligação antiga

prp

O PRP de Maringá, que sempre pertenceu ao condomínio partidário de Ricardo Barros (PP) e que este ano será novamente linha auxiliar do grupo (laranja, no popular), está sob nova direção. A nova executiva, oficializada no último dia 4, tem vigência prevista para até o dia 3 de junho deste ano.
A sede do partido agora é defronte o escritório dos Barros, na avenida Prudente de Morais, que é pra facilitar.
O novo presidente é Marco Antonio Andreotti, ex-PP, que foi candidato a deputado estadual e fez 2.784 votos. Ele recebeu R$ 231.689,30 em doações, a maior parte (R$ 183 mil) repassada pelo PP, onde seu vizinho e dono do condomínio é tesoureiro-geral. O dinheiro veio da Galvão Engenharia e da JBS/Friboi, envolvidos com a Operação Lava Jato.
O novo presidente do PRP foi um dos doze políticos paranaenses que receberam recursos de empresas investigadas na operação da Polícia Federal, ao lado do próprio Ricardo, Enio Verri (PT) e o ex-prefeito de Mandaguari, Cileninho (PP), assessor de Silvio Barros II (sem partido).
Andreotti saiu da campanha com problemas com fornecedores, assessores e cabos eleitorais, e agora deverá disputar a Prefeitura de Maringá.
Integram a executiva do PRP, ainda, Wagner Ramos (vice-presidente, a quem Andreotti substituiu na presidência), Lucas Henrique Vidal F. da Silva (tesoureiro), Majorie Caatherine Capdeboscq (secretária, assessora da Juventude da administração Pupin/Barros), Bruno Palozi Andreotti, Mykel Marques da Silva e Thiago Medeiros Pinto (membros).
Uma curiosidade: Andreotti e o filho, Bruno, apareceram em inserções gratuitas nas emissoras de televisão de Maringá em janeiro, quando não haviam ainda nomeados para a executiva do PRP. É a República de Maringá e ponto final.

Advertisement
Advertisement