Semanas após comparar o presidente da República ao líder nazista Adolf Hitler e chamá-lo de “genocida” e “mercador da morte”, a revista IstoÉ volta a ser notícia por causa de Jair Bolsonaro. Nesta semana, informa Anderson Scardoelli no site Comunique-se, a justiça impôs vitória ao veículo de comunicação em embate promovido pelo governo federal, que solicitava a instauração de investigação por suposto crime contra a honra do presidente. Cabe recurso da decisão.

O juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 10ª Vara de Justiça Federal do Distrito Federal, entendeu que a publicação não cometeu crime algum. De acordo com ele, até a comparação a Hitler faz parte do debate público sobre ações de combate à covid-19 no país. Barros Viana chegou a mencionar que o tema foi citado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) em meio às atividades da CPI da Pandemia. Leia aqui.

PS – Germano Oliveira, diretor de redação da revista IstoÉ, iniciou sua carreira de jornalista em Maringá, em 1972, trabalhando na sucursal do jornal O Estado do Paraná e depois na TV Tibagi. Ele passou pelo O Globo (SP) e foi assessor de imprensa do ex-governador paulista Luiz Antônio Fleury Filho.

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