Movimentação pacífica aguarda cumprimento de promessa de 2020

Isonomia é compromisso de campanha da reeleição de 2020

Desde janeiro servidores públicos municipais que são agentes e auxiliares administrativos da Prefeitura de Maringá aguardam o cumprimento de promessa de campanha de 2020. Por causa da pandemia e da impossibilidade de equiparação, o pessoal compreendeu – mas agora não entendem o silêncio da administração. O prefeito Ulisses Maia recebeu ofício com mais de 1,2 mil assinaturas de servidores de todos os setores da prefeitura, mas não deu retorno até agora.

A isonomia entre agentes, auxiliares e assistentes administrativos corrigiria um erro histórico, pois as três categorias têm as mesmas atribuições, com as mesmas responsabilidades e escolaridade, mas ganham salários diferentes. A prefeitura errou ao três fundido as três categorias em 2013, na gestão Carlos Roberto Pupin, através do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, mas uma delas com valor a mais. A promessa foi equiparar no quadro funcional as tês categorias.

O fato é tão notório que o assunto nem precisaria esperar a Comissão do PCCR concluir os trabalhos neste sentido, já que existe o artigo 58, parágrafo 2º da lei complementar 239/2006, também conhecida como Estatuto do Servidor. No final de setembro termina o prazo para a inclusão da previsão de isonomia no orçamento de 2023, mas até agora não há uma posição oficial da prefeitura. Até lá, auxiliares, agentes e assistentes administrativa fazem um protesto pacífico, uma movimentação que faz com que toda a segunda-feira e sexta-feira esses servidores trabalharem com roupas pretas ou de cores escuras. Recentemente uma reunião tratou da questão na Câmara de Maringá. De novo, a administração não se manifestou.