Maringá sempre inovando

Um novo tipo de dividir dinheiro público pode ter sido criado na cidade

Está se verificando, tanto na justiça comum quanto no Legislativo, que Maringá inovou – com o devido perdão -, de novo, no que se refere ao que se convencionou chamar de rachadinha, um nome para o peculato.

Houve um presidente de Câmara que chegou a montar um esquema de ficar com parte do dinheiro de seus assessores utilizando empréstimos, os chamados consignados. Por pouco não foi pego. Antes dele, um caso ganhou repercussão pois envolveu a condenação de uma ex-vereadora, e o desconto direto da conta via cartão bancário.

Agora, outra vereadora estaria na condição de questionamento: ao contratar um advogado para ser seu chefe de gabinete, e este atuar na defesa de suas pendengas jurídicas pessoais (este teria sido o verdadeiro objetivo da nomeação), não teria inventado um novo estilo de rachadinha? Ao invés de dinheiro, voltaria em serviços prestados de forma particular. Falta dar-lhe um nome, mas que cheira a transviamento, cheira.