“Foi um desastre”

Maringá já teve uma experiência parecida com o orçamento impositivo; obras, como reforma de praça em Floriano (foto), não saíram
O destino da proposta de implantação do orçamento impositivo em Maringá tende a subir no telhado. A iniciativa tiraria 2% dos recursos livres da administração e seria entregues aos vereadores. Sugere-se ao prefeito Silvio Barros II (PP) dar uma olhadinha no que aconteceu no primeiro mandato da gestão passado.
O então prefeito tentou fazer uma experiência informal, para ter todos os vereadores debaixo do braço, como o chefe do Executivo de hoje já tem desdde a eleição. Um acordo permitiu que os vereadores indicassem projetos para o orçamento dentro do superávit do exercício. “Foi um desastre”, lembra um ex-integrante da administração.
Em resumo: cada vereador mandava uma mixaria para projetos que custavam milhões. O então vereador Belino Bravin (PP), hoje assessor do irmão do atual prefeito, pediu R$ 10 mil para a reforma. O resultado final foi que os vereadores ficaram irritados porque o prefeito de então não conseguiu dar conta e não fez nenhuma das obras indicadas.
Foto: Google Street View