Má-ringá

Sábado de queimadas

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Leitor pergunta: “Quem fiscaliza esse crime em Maringá? Proprietários de imóveis colocam fogo no mato e não respeitam os vizinhos”. Esta foi fotografada há cerca de uma hora, na avenida Pedro Taques, próximo ao Sumaré (Contorno Norte).

Vereador é contra aumento de 87% no EstaR

O vereador Humberto Henrique (PT) usou a tribuna da Câmara de Maringá nesta semana para criticar o anúncio feito pela administração municipal de que vai amentar em 87% o valor do EstaR, o estacionamento rotativo nas vias públicas do centro de Maringá. O parlamentar propôs que o Legislativo acompanhe a situação e solicite ao prefeito cópia das planilhas de custo do sistema, além de dados técnicos que justifiquem a necessidade de aumento.

Desrespeito no Jardim Diamante

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As fotos mostram dois dos vários terrenos vazios no Jardim Diamante, em Maringá, e um flagrante: dois homens aproveitam para descartar restos de construção e lixo de todo o tipo, não se importando se ao lado existem casas. O mato está alto e, reclama um morador, já invade a rua. “Em meio ao matagal pode-se encontrar de tudo, sofás, pias, tanques, ferragens, balcões de pias, papéis, lixo orgânico, além de outras coisas. Local ideal para que marginais e viciados se escondam, sem mencionar o perigo de doenças, como a dengue, criadouro de insetos, cobras, ratos, escorpiões, etc. Estamos todos indignados. Neste caso específico, pessoalmente já fizemos reclamação oficial junto à prefeitura, mas até agora, nada!”. Em uma das imagens, em meio à faxina, um carnê de IPTU de 2006, intacto.

Uma nova espécie de árvore

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Leitor manda a foto informando que esta é uma nova espécie de arvore, que dá uma fruta chamada noia. A mesma está localizada no largo Jorge Amado, entre as avenidas Prudente de Morais e João Paulino Vieira Filho, no Novo Centro, em Maringá. Os drogadictos vão ali para fumar pedras de crack.

Criança de 4 meses morre na UPA Zona Sul

Israel e Sônia
O caso de Alhandra, 10 meses, que morreu no HU depois de passar pela UPA Zona Norte, não foi único em Maringá. Na manhã do último dia 13, aos 4 meses de idade, Luana Rafaela deu entrada na UPA Zona Sul, com tosse. Duas horas depois estava morta. Os pais – Israel dos Santos, 54, e Sonia das Dores Lima, 40 – não se conformam e também pedem justiça. Israel é catador de reciclável e Sonia, do lar. Humildes, sem Facebook nem mídia para divulgar sua dor, eles não receberam a visita do prefeito e procuram entender o que levou o HU a dar alta à criança, nascida de 8 meses, 15 dias depois de nascida, e não tiveram a satisfação das autoridades da área da saúde maringaense. Abaixo, a entrevista em que Sonia, que tem outros oito filhos e quatro netos, relata o caso e pede, como os pais de Alhandra, justiça.

Quando a saúde será prioridade?

Andreza Semprebom Ferreira, mãe da pequena Alhandra, que pode ter sido vítima de negligência na UPA Zona Norte, contou no Facebook que recebeu a visita do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e comentou com ele que a saúde pública está uma vergonha em Maringá. “Ele me respondeu não ser a saúde e sim os profissionais que nela trabalham. Então lhe disse: se eles estão sobrecarregados ou se não estão capacitados para exercerem a profissão ou função para qual foram escolhidos, por que ainda estão ali? Por que médicos com processos ainda continuam atendendo a população? São perguntas que toda a população quer resposta”. Andreza, que busca justiça para a morte de sua filha, lembrou que na campanha eleitoral disseram que a saúde seria prioridade neste governo, “mas eu lhes pergunto: a saúde só será prioridade quando morre uma criança de 10 meses por negligência em um órgão público? Continue lendo ›

Lista de “excedentes” na educação é questionada

Está no blog do Sismmar que o levantamento da Seduc, com a relação dos profissionais excedentes nas escolas e nos CMEIs de Maringá, tem indignado muitos servidores da área da educação. Os servidores que entraram em contato com o sindicato questionam por que, havendo excesso de funcionários, a administração municipal não libera férias para profissionais do Magistério que estavam em licença maternidade no período de férias escolares? Também querem saber por que é tão difícil conseguir com a Seduc a liberação da licença prêmio. “As críticas não param por aí. O servidores(as) querem entender como a administração chegou à conclusão de que há excesso nas escolas e CMEIs? Segundo eles, todo mês as unidades de ensino enviam à Seduc um relatório com as condições de cada trabalhador(a) e esses relatórios apontam para a falta de servidores na Educação”, acrescenta

O respeito da Caixa pelo maringaense

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Leitor tirou a foto ontem pela manhã na avenida Cerro Azul, onde a Caixa Econômica Federal finaliza mais uma agência em Maringá. Destaca o “respeito” com que aquela instituição trata o maringaense, impedindo a passagem pela calçada e passando por cima da legislação municipal.

Contra o verde, serviço completo

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Em setembro do ano passado, o blog registrou o corte de duas árvores, aparentemente saudáveis, liberando a fachada de um bar (Bambu) que havia acabado de abrir na avenida Laguna, em Maringá. A prática tem sido comum nos últimos anos; o corte de árvores doentes, muito ao contrário, é difícil de se conseguir na prefeitura – que, por sinal, não cumpre lei municipal ao não plantar outra no lugar.  No início da tarde de hoje, os dois tocos que sobraram foram sumariamente queimados, e o fogo gerou uma  fumaceira em toda aquela região da Vila Operária. Numa cidade em que o prefeito manda cortar árvores de uma praça e chama isso de “revitalização”, os munícipes sentem-se à vontade para agredir o meio ambiente sem dó nem piedade.

Menos dez vagas no novo Centro

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Em média, dez vagas para veículos são tomados pela construção desta obra na avenida João Paulino Vieira Filho, no Novo Centro, em Maringá. Cavaletes que não são da Setrans são colocadas fora da área da construção, numa região onde costuma faltar vagas. O responsável já foi manchete de jornal e gabou-se de mandar em Ricardo e Silvio Barros II, a quem financiou. As vagas reservadas estão defronte o local onde funcionou o comitê de Carlos Roberto Pupin (PP), nas eleições passadas.

O jeito Pupin de revitalizar

Preocupado com a justificativa da equipe de Pupin de que todas as árvores da praça Altino Cardoso foram dizimadas para revitalizá-la, um eleitor se manifesta:
– Será que a revitalização do Horto Florestal também inclui a derrubada de todas as árvores?

Corte de árvores é “revitalização”, diz prefeitura

Levou um tempo, mas a administração Pupin explicou hoje porque arrancou cerca de 15 árvores da praça do cruzamento das avenidas Morangueira e Kakogawa, confirmando o que adiantou um leitor nos comentários: ali será colocado mais um monumento (feito pela artista plástica Deborah Kemmer) em homenagem às cidades de Maringá e Kakogawa, que este ano completam 40 anos de irmandade. A “revitalização” da praça Altino Cardoso ficará pronta até 10 de maio, aniversário dos 66 anos da cidade, quando uma comissão de políticos do município japonês estão visitando Maringá, que já tem o Parque do Japão, construído com dinheiro público, ainda não concluído. Imaginem Kakogawa revitalizando uma praça e arrancando mais de uma dezena de árvores: qual seria a reação dos japoneses?

O Pão de Açúcar ganhou, o verde perdeu

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Leitor envia fotos de mais três árvores que foram cortadas na avenida Guaiapó, em Maringá, para dar visibilidade à Assaí Atacadista (lembra?), do grupo Pão de Açúcar. “Eu tenho um requerimento (protocolo) há quatro anos de uma árvore morta e não consigo nem podar”, lamenta-se. Até os mosquitos da dengue em Maringá sabem como o esquema funciona.

“Então a Ana Lúcia que leve para sua casa”

Do Maringá Manchete:
Carro Bolsa Família
Este veículo do programa Bolsa Família, do governo federal, sob responsabilidade da Sasc, estava ajudando forças policiais no cumprimento da integração de posse de casas do Moradias Atenas, em Maringá, nesta terça-feira. Alem do veículo, funcionários da Prefeitura estavam em disfunção. Uma funcionária que comandava a desocupação questionou a nossa equipe se estavava fotografando o veículo, em virtude do carro não poder aparecer. Ela disse ainda que funcionários estavam ali para ajudar a carregar a mudança das famílias, em seguida um outro funcionário da Prefeitura retirou o veículo do local. A mesma “comandante” da desocupação disse aos representantes da construtora responsável pela obra, após ordem judicial para que mantivessem as famílias alojadas nas casas, que então a coordenadora do Observatório das Metrópoles, Ana Lúcia Rodrigues, levasse essas pessoas para sua casa então.

Um local inadequado

http://youtu.be/JUpvJMo2bPQ
Esta é a situação da escola rural abandonada que a administração Pupin quer colocar as famílias que ocupam casas no Moradias Atenas.

A praça de uma árvore só

Avenida Kakogawa
Na praça do cruzamento das avenidas Morangueira e Kakogawa, defronte a Acema, foram dizimadas no final de semana cerca de 15 árvores, entre elas algumas mangueiras. A administração Pupin dá, assim, sua contribuição para a manutenção do jeito motosserra de governar iniciado por seu grande amigo, o Sr. Avião. A prefeitura não se manifestou a respeito do que será feito no local; uns falam em revitalização, outros, que será construído mais um símbolo sobre a imigração japonesa; de qualquer forma, em nenhum dos casos conseguiram preservar as árvores. No local há apenas uma pequena muda, possivelmente plantada após o corte das outras.

O que teria acontecido?

corte
Assim como outros maringaenses, Jeferson Rodrigues, que fotografou o corte de algumas mangueiras que existiam na rotatória da entrada da avenida Kakogawa/Acema, se pergunta: o que aconteceu?

Despejo no Atenas

escola
O prefeito de Maringá está para cometer um verdadeiro crime. Com a ordem judicial de despejo na mão ele pode a qualquer momento dar a ordem, mandando 19 famílias para o local da antiga e desativada Escola João Gentilin na estrada Pinguim, zona rural de Maringá. Uma comissão formada por representantes das 19 famílias, do Observatório das Metrópoles e da Central de Práticas Jurídicas da UEM elaborou um relatório que denuncia a situação, demonstrando que a decisão judicial tomou por base um laudo do gabinete da prefeitura e da Sasc, que omite a necessidade de moradia para famílias de baixa renda em Maringá. A situação é grave e haverá resistência ao despejo. Ontem, a comissão esteve visitando o local proposto pelo prefeito para transferir as famílias, e aí está o crime. A comissão multidisciplinar composta por advogado, assistente social, sociólogo, arquiteto e psicólogo foi unânime em afirmar que é desumano e uma afronta a qualquer cidadão retirar da vida urbana 19 famílias com cerca de 29 crianças que estão matriculadas em creches e escolas. A comissão sugere outras soluções possíveis, menos a transferência para aquele local insalubre e distante de centro urbano. O documento será enviado às autoridades municipais, nacionais e a organismos internacionais ligados a ONU que monitoram em todo o mundo as situações de remanejamento de famílias, e responsabilizam os gestores municipais pelo não cumprimento dos direitos básicos da população, por isso é um crime.

Retrato da situação do Samu

Samu Maringá
Há cerca de meia hora, na avenida Colombo, um leitor flagrou uma ambulância do Samu sendo transportada por um caminhão da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Há reclamações sobre a situação do serviço, que tem poucas viaturas em boas condições.

Queimado e abandonado

carro queimado
O veículo acima está há mais de duas semanas deste jeito, na avenida Pioneiro João Pereira, esquina com avenida Deputado José Alves dos Santos, no Parque das Laranjeiras, em Maringá. O leitor que enviou a foto observa que em época de campanha contra a dengue a demora para sua retirada pode ser perigosa.

Fazendo aniversário

Bueiro
Este bueiro está deste jeito há mais de um ano, confirma leitor. Fica na rua Jorge Ferreira Duque Estrada, ao lado da delegacia de polícia, no Mandacaru, em Maringá.

O culto ao mercado imobiliário

De Luiz Modesto:
A administração Roberto Pupin, em sua bondade e sabedoria, depois de desfalcar o Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social em quase 5 milhões anuais ao dispensar o uso da outorga onerosa para tal fim, decidiu retirar as famílias que ocupam as casinhas inacabadas do Atenas. Já preparou caminhão e tudo. O destino será uma escola na zona rural, com goteiras, mato, em completo estado de abandono. Volto a falar da benevolência pepista com o Mercado Imobiliário e a falta de traquejo barrista com as questões sociais. Maringá vem sendo construída para a elite, onde as poucas possibilidades de suporte legal para as demandas sociais, como o Fundo para a casa própria, são expurgadas em função de interesses escusos, como a construção do Eurogarden ou do Novo Parque Industrial do Sonho dos Barros. Dos quase 7 milhões que constavam no Fundo de Habitação de Interesse Social, apenas 1,5 foi utilizado em 2012, e isso numa cidade onde, estima-se, existe uma carência de 15 mil casas populares e, pasmem, foram construídas apenas 20 unidades com o dinheiro deste fundo. Sobrou, e agora a Câmara Municipal consentiu (salvo Dr Manoel, Mário Verri, Mariucci e Tenente Edson Luiz), que quase 5 milhões sejam retirados deste fundo e destinados a funções diversas, incluindo a possibilidade de adequar o terreno do Eurogarden para construção. Leia mais.

Estacionamento público

Estacionamento
Em meio aos buracos, tomba uma placa que indica estacionamento para deficientes, no estacionamento construído no segundo semestre do ano passado no Novo Centro, em Maringá.

Passarela continua “banguela”

Passarela
A passarela que permite acesso ao parque de exposições de Maringá, continua com a cobertura parcialmente destruída. Não chovendo no período da Expoingá 2013, dá pra empurrar o conserto com a barriga. A passarela custou mais de meio milhão de reais (recursos dos governos estadual e municipal) e foi inaugurada em 2008.

Baita depressão na pista

Buraco
Na avenida Major Abelardo, região do Conjunto Ney Braga, em Maringá, a prefeitura precisará licenciar serviço de balsa por conta do tamanho do buraco que existe no meio da pista.

Sobre prioridade

Em média, os cargos comissionados de Pupin (foram criados 515) ganham o dobro de um motorista de ambulância do Samu. Com a diferença de que, além de não ter que prestar concurso, não precisam fazer muita coisa. A anunciada paralisação por 48 horas dos servidores do Samu pode fazer com que a administração municipal repense suas prioridades: política ou atendimento à comunidade?