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Akino

Como funcionaria o superfaturamento em obras públicas

Digamos, hipoteticamente, que determinada obra com recursos federais esteja sob suspeita de superfaturamento, no entanto mais R$ 23 milhões teriam sido autorizados para sua continuação. Quanto a empreiteira vencedora gastaria para realizar os serviços orçados nos R$ 23 milhões?  Há quem diga que, na maioria das obras públicas, o custo efetivo para o empreiteiro é algo em torno de 50%. Neste caso seriam R$ 11,5 milhões. Qual o lucro aceitável para o empresário? Numa economia estabilizada, como a nossa, inflação de cerca de 5% aa,10% seria uma boa margem o que elevaria o valor final para R$ 12,65 milhões.  E como se chegaria aos R$ 23 milhões? A empreiteira, pelos risco que corre, não se contentaria com 10% de lucro, pediria algo mais, um lucro total de 30% mais ou menos, o que elevaria o valor a receber para R$ 15 milhões. Sobrariam R$ 8 milhões que seriam dividos, criminosamentee, entres os agentes públicos, ou não (há caso de lobistas). Cada um teria o seu quinhão. Aí entrariam os medidores das obras, agentes municipais, secretários, prefeitos, deputados e os federais liberadores. Muita gente teria a sua fatia nos R$ 8 milhões restantes. Suspeita-se que alguns políticos sejam sócios ocultos da maioria das empreiteiras.
Resumindo: A obra que custaria R$ 12,650 milhões teria um superfaturamento de R$ 10,350 milhões. Dinheiro ‘furtado’ do povo.

Akino Maringá, colaborador

Política

Santini recorre, mas TJ confirma perda de cargo

A Primeira Câmara Criminal em Composição Integral do Tribunal de Justiça negou novo recurso (embargos infringentes) ao prefeito de Ivatuba, Vanderlei Santini, que teve seus direitos políticos cassados em ação de 2002. Ele firmou contratos ilegais de verba pública, gerando vantagem indevida a terceiros. Em abril do ano passado o TJ-PR extinguiu a punibilidade física, mas manteve a pena de inabilitação, com vitória de voto separado da desembargadora Lilian Romero. Santini recorreu, com embargos de declaração, negados em setembro do ano passado; no último dia 24 os embargos infringentes foram julgados e a decisão foi disponibilizada no último dia 15 e publicada hoje. Acórdão.

Esta é a segunda cassação do mandato de Santino em segunda instância em pouco mais de um ano. Em março deste ano ele teve a sentença de mais de 2 anos de prisão e perda da função pública confirmada pelo TJ por corrupção ativa (aqui). Em maio último ele foi multado e condenado a devolver dinheiro público gasto numa obra de recuperação de malha viária (aqui).

Maringá

John está prestes a perder o mandato

Foi publicado o acórdão da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná que reformou (aumentando as penas) a sentença da 6ª Vara Cível do caso dos laptops superfaturados, adquiridos pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Maringá, João Alves Correa (PMDB). O acórdão da Quarta Câmara Cível considera que a pena da Informar Assistência Técnica e de seu proprietário José Wanderlei Domingos (ressarcimento integral dos valores e proibição de contratar com o poder público), são suficientes e proporcionais. John, que havia sido condenado ao reembolso de R$ 236.242,00, com juros e correção na base de 1% ao mês, perdeu o mandato e teve os direitos políticos suspensos por oito anos. O Ministério Público poderá agorar requerer a execução da pena; em lugar de John assumirá Luizinho Gari (PMDB), demitido este ano da prefeitura de Maringá.

Luiz Carlos Barbosa, Marcos Donizete de Souza, Dagoberto Faustino da Silva e Donizete Alves Correa , membros da Comissão de Licitação, por falsidade ideológica, além do ressarcimento integral do dano, perdem os cargos públicos e têm seus direitos políticos suspensos por cinco anos. Adilson de Oliveira e Benedito Barbosa, que liberaram o dinheiro antecipadamente para a compra superfaturada, devem ressarcir integralmente o dano e perdem a função pública. O ex-assessor jurídico Alaor Gregório de Oliveira foi condenado a pena de ressarcimento integral do dano, bem como da perda da função pública e da suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Confira o acórdão na íntegra. A denúncia da compra foi feita por este modesto blog, em 2005.

Akino

Urbamar continua descumprindo a lei

Até o momento a Urbamar, que é uma sociedade anônima mantida com capital do município, cujas atividades são bancadas quase que exclusivamente com dinheiro do contribuinte, não está cumprindo a Lei complementar 131/2009, a Lei da transparência, que obriga a divulgação de receitas, e despesas em tempo real, na internet.  Solicitamos providência aos senhores vereadores e da Controladoria do Município, através do secretário Zanoni, sob pena de caracterizar prevaricação.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Mais pagamento de desapropriação

Foi efetuado no último dia 15, pela Prefeitura Municipal de Maringá, o pagamento de R$ 1.118.477,05, à pessoa de Sebastião Rosa …, referente desapropriação. Sugiro que os vereadores, fiscais do dinheiro público, verifiquem o processo. Em dois dois foram quase R$ 5 milhões pagos em desapropriações e seria interessante que o contribuinte soubesse o que foi desapropriado, para que se verificasse se a avaliação foi correta. O setor de comunicação da Prefeitura poderia adiantar. Divulgaremos.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Campanha de Ulisses custará até R$ 2,5 milhões

Dois milhões e quinhentos mil reais foi o limite de gastos declarado ao TRE,  quando do registro da candidatura, por Ulisses Maia. O valor dos bens é de R$ 459.000,00, e deles não consta qualquer disponibilidade financeira, como saldo em conta corrente, aplicações ou dinheiro em espécie, o que indica que sua campanha será totalmente financiada por doações, integralmente declaradas, já que como especialista em direito eleitoral, tendo dado diversas entrevistas sobre o assunto, sabe que é crime eleitoral o caixa dois ou qualquer outro artifício.
Opinião: Muitos, como eu, até gostaríamos de nos candidatar a deputado, mas o custo da campanha inviabiliza. Onde é que, na boa, conseguiríamos arrumar R$ 2.500.000,oo? Considerando o salário de cerca de R$ 15.000,00 mensais, são R$ 180.000,00, por ano, em 4 anos R$ 720.000,00.Nem que eu ganhasse na Mega Sena arriscaria. Acho que é um investimento muito alto na campanha.

Akino Maringá, colaborador ?

Akino

Curiosidades das declarações de bens de candidatos

Continua aparecendo, no site do TSE, sem declaração de bens os registros das candidaturas de Ricardo Barros e Gustavo Fruet ao Senado. Para os candidatos ao Governo do Paraná, Beto Richa, que declarou um patrimônio de R$ 4.238.118,72, tem cerca de R$ R$ 3.500.000,00 em aplicações financeiras e ações, ou seja, dinheiro realizável a curto prazo. Já Osmar Dias, para um patrimônio de R$ 5.191.343,92, possui apenas  cerca de R$ 930.000,00 em aplicações financeiras, a maior parte do patrimônio e de bens imóveis. Não é possível acessar a declaração de Beto, referente 2008. Dá erro. Curioso é que a de Osmar é possível acessar normalmente.
PS – O único registro de candidatura deferido até agora foi o de Osmar Dias.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Voluntário na política

A propósito de opiniões a cerca do que significa ser voluntário na política ,a situação fica mais clara se dissermos ‘trabalho voluntário’. Não tenho dúvidas que para a Justiça Eleitoral existe o trabalho remunerado de cabos eleitorais, por exemplo, e se admite o trabalho sem remuneração, neste caso chamado trabalho voluntário. Hoje é muito difícil alguém trabalhar, regularmente, e de maneira voluntária em campanhas políticas. Então, para resumir, dizer que há voluntários nas campanhas de Cida e Ricardo é , como escreveu o Rigon,um ‘me engana que eu gosto’.
Quanto a mim, para responder a um leitor, sou voluntário por opção de vida e não estou a serviço deste ou daquele partido ou candidato. Sou, digamos, um sonhador  que gostaria que houvesse mais justiça social e que o dinheiro público fosse tratado como tal. Entendo que posso ser útil utilizando o blog para emitir opiniões e dar informações. Tenho algum interesse? Claro tenho, estou preocupado, como disse Sílvio II, com a prestação de contas a Deus que todos nós teremos que fazer um dia. Quando olho ao  redor, vejo que a a vida sou generosa comigo e procuro retribuir com um pouco de trabalho e no meu caso é voluntário mesmo, primeiro porque ninguém me obriga e segundo porque não estou em busca de remuneração financeira ou outros favores. E não venham os críticos dizerem que eu deveria candidatar a algum cargo, para tentar fazer melhor. Ainda não me sinto com estômago para ser vereador, por exemplo. Admiro os honestos e éticos que conseguem conviver no meio.

Akino Maringá, colaborador

Blog

E o desperdício continua…

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Aproveitando as denúncias de Divanir Almenara, o Ministério Público poderia investigar o famoso barracão abandonado no parque industrial. Ali foram investidos milhares de reais, por mais de uma vez, já que a fiação foi furtada, confirmando-se mau uso do dinheiro público, e nada mudou – quatro anos depois.

Akino

Procurando voluntários

Está no Hoje Notícias, edição de hoje, anúncio com a foto da candidata  Cida Borghetti com o seguinte texto:’ Seja voluntário da nossa campanha’.
O que é um voluntário nas campanhas eleitorais? Entendo que são os chamados militantes dos partidos, que trabalham de graça, por ideologia. Será que alguém trabalharia nestas condições para uma campanha de Cida e Ricardo? Sem pensar em empregos comissionados, pelo menos?  Será que esses ‘voluntários serão ‘remunerados’, por caixa dois, ou usando os recursos é dinheiro vivo que a candidata declarou possui? Vamos ficar atentos e denunciar esta eventual fraude. Voluntários, só o PT os tinha em suas campanhas, hoje não tenho certeza.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Curiosidades dos registros de candidaturas

Estão disponíveis no site do TSE os dados dos registros de candidaturas para as eleições deste ano, inclusive com certidões apresentadas pelos candidatos. Vale a pena conferir. Consultei, rapidamente, alguns dados  de conhecidos.

Sobre declaração de bens chamou-me a atenção o fato de dois candidatos ao Senado, Ricardo Barros e Gustavo Fruet, não terem declarado, ou ainda não estão disponísveis os dados no site. A candidata  Cida Borghetti declarou um patrimônio de R$ 610.560,15, com índicios de subavaliação, pois o prédio da Prudente de Morais (o famoso escritório) aparece avaliado em R$ 130.000,00. Curioso foi ela declarar que possui R$ 167.000,00 em dinheiro (cash). Outro que declarou uma quantia expressiva, proporcionalmente ao patrimônio de R$ 143.353,62, foi Ton Schiavone, com R$ 25.140,00, limpinhos; já Roberto Requião disse ter R$ 400.000,00.
Dúvidas: Por que alguém guardaria tanto dinheiro em casa? Por que não depositar em bancos? Problemas de sonegação? Origem duvidosa dos recursos? Ou este dinheiro não existe e já estão fazendo previsão para caixa 2? Ou outro motivo? Não sei o que acontece, pois quando fico com R$ 500,00 em casa, tenho medo de ser assaltado. Político é ‘bicho’ enigmático!

Akino Maringá, colaborador

Akino

Projeto do Contorno Sul Metropolitano

A Prefeitura de Maringá corrigiu os dados do convênio com o Ministério dos Transportes que no seu Portal da Transparência constava com valor de R$ 15.000.000,00 e no da CGU por R$ 1.500.000,00, com contrapartida de R$ 375.000,00, para contratação de projeto de viabilidade para a construção do Contorno Sul Metropolitano, um obra obscura, sem divulgação e que na minha opinião dificilmente sairá do papel pelos próximos 20 anos. O projeto foi contratado por R$ 1.704.000,00.  Gostaria de saber que se a vereadora Marly já recebeu as informações requeridas e qual a sua posição como fiscal da boa aplicação do dinheiro público. Pode a prefeitura bancar projeto de um contorno federal, que é na verdade uma extensão de uma BR? Qual o interesse neste projeto?  Há quem desconfie que seja um esquema.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Juiz decide sobre embargos

O juiz Mário Seto Takeguma, da 1ª Vara Cível de Maringá, acolheu embargos de declaração de alguns condenados em primeira instância da segunda ação civil pública, movida desde 2001 pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público por desvio de recursos municipais contra o ex-prefeito Jairo Gianoto, que alegaram falhas no julgado. Os réus, entre eles o ex-secretário Luiz Antonio Paolicchi, deverão ressarcir o erário em quase R$ 500 milhões, atualizados. O juízo rejeitou os embargos da  ex-primeira-dama Neusa Gianoto e do ex-deputado federal e atual prefeito de Jandaia do Sul, José Borba (PP), que além da devolução de dinheiro perderam seus direitos políticos por oito anos. O londrinense Alberto Youssef também teve negado o recurso. Os embargos apresentados por Jairo Gianoto , relativos ao excesso de R$ 54 mil no valor exigido de R$ 46.303.321,80, foram reconhecidos em parte.

Blog

Ex-vereador perde recurso no STJ

O ex-vereador maringaense Divanir Moreno Tozati perdeu mais um recurso  no Supremo Tribunal de Justiça. Na segunda quinzena de junho, a Quinta Turma do STJ, em sessão presidida pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, tendo Félix Fischer como relator, negou provimento ao agravo regimental. Divanir, que foi citado na denúncia de propina da Loteadora Santa Alice (caso CMNP), foi condenado a 4 anos de reclusão por peculato – nomeou uma assessora para seu gabinete, sem conhecimento desta, e ficava com o dinheiro do salário. Em março último ele já havia perdido um agravo de instrumento.

O ex-vereador é mais um que foi defendido por Horácio Monteschio, advogado do deputado federal Ricardo Barros (PP), que também atua na defesa de outros aliados, como Anisinho Monteschio e Edith Dias de Carvalho, também condenados por crimes contra a administração pública.

Akino

Prefeitura paga valor expressivo

A prefeitura de Maringá pagou, no último dia 12, R$ 3.790.876,44, para uma pessoa cujo primeiro nome é Claudiomiro (está no Portal da Transparência) referente a uma desapropriação. Gostaria de saber o que foi desapropriado. Seria alguma coisa do Contorno Norte? É um valor expressivo e seria interessante que os Vereadores, fiscais do dinheiro público, verificassem.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Denúncia envolve secretário e vereador

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana, e o prefeito Silvio Barros II fizeram cena hoje: o primeiro colocou o cargo à disposição e o segundo diz que abriu sindicância para apurar uma denúncia contra seu subalterno (coincidente, presidente do PHS no Paraná e apoiador do irmão mais novo ao Senado). Verdelírio Barbosa havia noticiado a respeito do caso há vários meses, e este modesto blog cobrou seu andamento duas vezes, sendo a última há três dias; foi esta nota que fez o processo andar. Hoje o Ministério Público iria ouvir todos os envolvidos. Mas o caso não envolve somente Viana – que nega a acusação de ter pedido dinheiro para liberar terrenos industriais na cidade: o vereador John Alves Corrêa (PMDB), que já respondeu pelo suposto pedido de propina para a Loteadora Santa Alice (episódio do escritório da Companhia Melhoramentos) e recentemente foi condenado pelo superfaturamento de laptops num de seus mandatos como presidente do Legislativo, também está no rolo.

Quatro pessoas seriam testemunhas dos pedidos de propina. Existiriam gravações envolvendo o secretário e o prefeito.

PS – Escrevi que Silvio II encenou ao falar em sindicância, pois se ele fosse abrir uma apuração a cada denúncia envolvendo assessores seus, não sobraria tempo para viajar.

PS 2 – A denúncia deve envolver mais um secretário da equipe do prefeito cidadão.

Akino

Vereador é vereador e não é deputado

Sem querer pegar no pé, mas com a intenção didática, insisto que a viagem do vereador Ton Schiavone a Curitiba, bem como a justificativa apresentada para obtenção de pagamento de uma diária e outras despesas não se enquadra nas atribuições do vereador.  Na verdade foi a viagem de um cidadão, ligado do IVR, que não pode ser paga pelos cofres públicos. Visita ao gabinete da deputada Cida Borghetti? E o escritório que ela tem aqui e com muitas assessores pagos com dinheiro público? Tratar do projeto de utilidade pública do IVR, mas ao mesmo tempo diz que está anexada cópia da lei? Então a lei já aprovada? Não me convenci de que isto possa se enquadrar  numa atividade de vereador e que atenda ao interesse público e estou pedindo, mais uma vez, que o vereador explique em plenário e devolva o dinheiro das despesas. Se este pedido não for levado em consideração, restará enviarmos denúncia ao Ministério Público, a quem o presidente Hossokawa e o vereador poderão explicar. Precisamos acabar com a farra das diárias, estamos de olho nas viagens do Bravin e Zebrão, também, em muitos casos estão trocando de atribuições com os Deputados. Vereador é Vereador e não Deputado, chega de desperdício de dinheiro público. Para que servem os cinco deputados de Maringá?

Akino Maringá, colaborador

Akino

Dói, dói demais

Vendo a relação de empenhos da PMM nos deparamos com os de números 11301 e 11302, de R$ 1.641.504.27 e R$ 410.376,00, respectivamente, para a CR Almeida, referente serviços de rebaixamento da linha férrea. O primeiro  de valor transferido pelo Governo Federal e o segundo da contrapartida do município. Confesso que dói no bolso, sinto uma fisgada e calafrios só em pensar que pode haver superfaturamento e que boa parte deste dinheiro vai  para campanhas políticas e enriquecimento ilícito, se forem  confirmados os indícios  apurados pelo TCU. Nós sabemos quem são os personagens. E pensar que tem gente morrendo nos hospitais por falta de recursos para a saúde, e tantas outras coisas que poderiam ser feitas com este dinheiro. Será que esta gente não tem consciência? Um dia terão que prestar contas a Deus, como bem disse do prefeito Sílvio II. Haverá choro e ranger de dentes.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Pedimos o empenho dos vereadores de Maringá…

Para que, como fiscais do dinheiro público, fiscalizem os seguintes empenhos: Nº 11325 – Pagamento de R$ 72.000,00 para a Serquip Tratamento de Resíduos  de Saúde Ltda, por 4 meses: Do que se trata ? Nº 11327. Para a Kairos – R$ 67.302,90, realização de diagnóstico social assistência no município. Por que? Será que a Sasc não poderia fazer este serviço?

Akino Maringá, colaborador

Geral

Venda forçada

Do leitor:

Moro próximo a um supermercado, que possui inclusive mais de uma loja em Maringá e se localiza na avenida Kakogawa. Todas as vezes que faço alguma compra, os operadores de caixa ao terminar de passar a compra oferecem mais algum produto “bem baratinho” que estão sempre ali no caixa, uma “oferta” a mais para o cliente comprar. Diante disso, ficam todos numa situação constrangedora, os caixas me parecem ficar constrangidos por terem que “empurrar” um produto, o cliente fica constrangido por estar sendo forçado a comprar um produto pelo qual não estava procurando, pois se estivesse já haveria pegado nas gôndolas do supermercado e ficam também constrangidas as demais pessoas na fila do caixa, pois enquanto aquela situação (da compra empurrada do produto) não se desenrola a fila não avança. Ouvi o seguinte argumento do operador – “compra vai, assim você me ajuda e consigo ser eleito o operador de caixa do mês”. Acredito que os supermercados estão extrapolando ao exigirem desses operadores de caixa, que muitas vezes são “meninos e meninas” de tão jovens, e já têm uma enorme responsabilidade de manipularem corretamente os valores recebidos em dinheiro, cheques e cartões para o pagamento das compras, terem também que atuarem como vendedores de produtos em “oferta” ou próximos de terem a validade vencida que os supermercados querem “desovar” dos estoques, empurrando para os clientes. Acho que as empresas podem estimular os empregados a se empenharem com coisas do tipo “o melhor funcionário do mês”, mas exigindo do funcionário somente aquilo para o qual foi contratado, ou seja, operar o caixa e não forçar o funcionário também vender os produtos, o que considero um abuso dos gerentes/empregadores.

Akino

Ao vereador Ton Schiavone

Caro vereador (o tratamento pode ser entendido pelo que custa  aos cofres públicos), o senhor requereu e  recebeu da Câmara R$ 300,00, por uma diária, com justificativa de viagem a Curitiba para visitar a Assembleia Legislativa nos dias 5 e 6 de julho. Estou com dificuldades para entender. Se foi para contatos com os deputados de Maringá, todos eles têm escritório aqui e com muitos assessores para atender qualquer municípe, inclusive vereador. Se foi uma visita pura a simples, qualquer cidadão que quiser fazê-la, terá que arcar com as despesas e neste caso o vereador é igual aos demais. Entendo que esta viagem não pode ser bancada pelos cofres públicos. O nobre vereador tem dito que ainda não entende bem com funcionam as coisas na Câmara e é provável que tenha se enganado. Se for este o caso, sugiro que utilize a tribuna, peça desculpas e devolva o dinheiro. Se não for, por favor, explique detalhadamente qual a utilidade de visita, que benefícios trouxe para o município e como ela se enquadra no rol de atribuições do vereador. Aguardaremos.

Akino Maringá, colaborador

Blog

Visita ao almoxarifado

Integrantes da SER/Observatório Social de Maringá farão uma visita hoje às 14h30 para conhecer o novo Almoxarifado Central da Prefeitura Municipal de Maringá, na avenida Centenário. Deveriam ter ido quatro meses atrás, quando havia denúncia de que milhares de revistas de caráter eleitoral estavam mofando por lá, num claro sinal de desperdício de dinheiro público.

Maringá

Núcleos setoriais da Acim receberão recursos

O Programa Empreender, da Acim, conquistou a aprovação de dois projetos para angariar recursos junto à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. De acordo com a consultora do programa, Josane Perina Tenório, os núcleos setoriais que serão beneficiados são os de restaurantes e de revenda de máquinas de costura. O resultado da aprovação foi divulgado no último dia 18. Josane conta que, apesar de cada núcleo ter seu objetivo, os dois projetos visam o aumento de faturamento e de postos de emprego e a melhoria do processo de gestão. No núcleo setorial de restaurantes o valor do recurso é de pouco mais de R$ 62 mil. O dinheiro será aplicado na criação de um selo de qualidade para os restaurantes integrantes do núcleo setorial, que totalizam 11 empresas.  Já no núcleo de revenda de máquinas de costura, que conta com 10 empresas, o recurso obtido será investido, entre outras ações, na padronização das lojas, na criação de catálogos, painéis e de uma central de comercialização para facilitar o processo de importação de equipamentos, em especial da China. Além disso, há a previsão de uma viagem para a China, para participar de uma feira de máquinas de costura. O valor é de R$ 100 mil.

Akino

Grêmio Metropolitano

Quem são os donos do Grêmio Metropolitano de Maringá? É um clube empresa? Qual a origem dos recursos para a sua manutenção?  São informações que, como torcedores do time, gostaríamos de saber.  Por que da  inclusão de  Metropolitano no nome? Temos certeza que o vereador Zebrão, que é um dos ‘cabeças’ da agremiação, acostumado com o discurso de transparência que o seu partido ,o PP, tem em relação à administração de Maringá, não se furtará em divulgar. Mudando de assunto, será que a vereadora Marly já recebeu as informações sobre a contratação da Engemin, por R$ 1.704.000,00, para realizar estudos e projetos de viabilidade do Contorno Sul Metropolitano? Será que o vereador John já tem uma opinião formada sobre a legalidade ou não da Prefeitura colocar dinheiro neste contrato? Será que o Observatório Social  está ‘auditando’ a licitação  e a contratação e acionou a Controladoria?

Akino Maringá, colaborador

Cultura

Acorde Universitário tem 47 músicas

Quarenta e sete músicas foram inscritas para o 3º Acorde Universitário Festival Universitário de Música Popular Brasileira de Maringá, promovido pela UEM e que ocorre em agosto, na Oficina de Teatro. Para a semifinal, serão selecionadas 30 músicas. A metade será apresentada no dia 6 e a outra parte em 7 de agosto. As quinze melhores desses dois dias participarão da final no dia 8 de agosto. No ano passado, o Acorde teve 78 inscrições. O evento oferece R$ 7 mil em dinheiro, a ser distribuído entre várias categorias. A música vencedora levará R$ 2,5 mil.

Blog

Estado de hibernação

Não se fala mais na investigação da fraude envolvendo recursos do Bolsa Família na Sceretaria de Assistência Social e Cidadania de Maringá. O dinheiro servia para compra de passes do transporte coletivo urbano, que eram desviados por funcionário de carreira. A suspeita é de que a prática era antiga e chegou a ser utilizada em período eleitoral.

Geral

Vapt-vupt

Vapt – O motociclista Emerson Paredes será candidato a deputado federal pelo PV paranaense e acredita que vai surpreender.

Vupt – O dinheiro devolvido pela câmara de Maringá em 2009 ainda não foi aplicado no Hospital Municipal.

Akino

John questiona contornos

O vereador John disse que na sessão de ontem que não sabe se pode a prefeitura gastar dinheiro com o projeto para o Contorno Sul Metropolitano, corroborando com a nossa opinião. Depois da vereadora Marly, agora é um opinião de peso, pois o vereador John, com a experiência que tem, não diria o que disse. Repito: tenho sérias dúvidas quanto à legalidade do gasto com ae contrapartida da prefeitura  neste caso do projeto do contorno sul metropolitano. Há quem diga que mesmo a parte do Dnit é desnecessária, superfaturada e este ensaio de construção de contorno não sairá do papel pelo próximos 20 anos, pelo menos. Este caso seria  mais um daqueles em que se busca verbas a qualquer custo e com o objetivo de facilitar licitações, com objetivos, talvez, não tão republicanos.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Zebrão x Heine

O dinheiro gasto em campanhas de educação no transito, em Maringá, é jogado fora, esta é a conclusão do vereador Zebrão. Exaltado, disse que  se gasta tanto dinheiro em campanhas e o trânsito não melhora, aumenta o número de acidentes e mortes a cada dia. Após esta fala houve um ligeiro mal estar com o líder Heine, que disse que aprendeu com a viagem ao Japão e talvez seja mais educado a partir de agora. Zebrão retrucou dizendo que é bom mesmo, que o líder tenha voltado mais educado.  Heine voltou à carga e recomendou que Zebrão viajasse ao Japão. Bravin botou panos quentes.

Akino Maringá, colaborador

Akino

Financiamento público de campanhas

Muitos defendem, dentre eles eu,  o financiamento público de campanhas. A verdade é que isto já existe. Quanto dinheiro do contribuinte está envolvido, via caixa dois, nesta campanha, no Paraná? Será que partidos como o PSB, PPS e PSDB foram atraídos ideologicamente por determinado candidato? Ou ele teria algo mais a oferecer? Quando se suspeita de superfaturamentos em grandes obras, há quem pense que boa parte tem como destino campanhas. Fico imaginando os éticos, os do voto limpo, os decentes, recebendo dinheiro que sabem que não caiu do céu. Mas não temos certeza e não podemos provar que isto acontece. Desconfiança apenas. Tomara que estejamos enganados.

Akino Maringá, colaborador