alberto yousseff

Geral

Delação de Youssef sobre gestão Lerner sumiu do processo

Sem desfecho há mais de uma década, o principal processo criminal do chamado caso Copel/Olvepar, escândalo de corrupção que marcou o final da gestão Jaime Lerner no governo do Paraná, em 2002, passa agora por uma polêmica “restauração”. Em 2015, foi descoberto que colaborações do doleiro Alberto Youssef, além de informações de quebras de sigilos bancários, desapareceram do processo judicial. A informação é de Catarina Scortecci, na Gazeta do Povo desta segunda-feira.
Hoje pivô da Lava Jato, Youssef também é réu do caso Copel/Olvepar, cuja denúncia foi oferecida no início de 2003 pelo Ministério Público Estadual (MP). Mas, em dezembro daquele ano, já na mira no caso Banestado, o doleiro fez um acordo de cooperação com o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, comprometendo-se a ajudar nas investigações em curso, incluindo o caso Copel/Olvepar. Leia mais.

Geral

Youssef também lavou dinheiro do mensalão

janeneFausto Macedo, no Estadão, informa que o Ministério Público Federal acusa o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato e conhecido dos maringaenses desde o escândalo Luiz Paolicchi-Jairo Gianoto, de comandar esquema de lavagem de parte do dinheiro do mensalão, esquema de compra de votos ocorrida no início do primeiro mandato do governo Lula. Em nova denúncia contra Youssef, entregue dia 10 à Justiça Federal, a Procuradoria da República afirma que o doleiro lavou pelo menos R$ 1,16 milhão de um total de R$ 4,1 milhões repassados pelo empresário Marcos Valério, operador do mensalão, ao então deputado federal José Janene, líder do PP na Câmara na época do escândalo que abalou o governo Lula. Cinco procuradores que subscrevem a denúncia pediram extinção da punibilidade de Janene (foto), que morreu em setembro de 2010. Mas acusam Youssef, o também doleiro Carlos Habib Chater, o “Zezé”, e outros oito investigados, inclusive uma filha e outros dois familiares do ex-deputado. Segundo os procuradores, o esquema consistiu basicamente na utilização de valores provenientes “de atividade criminosa de José Janene” no valor de RS 1,16 milhão. Esse dinheiro, conforme a denúncia, “foi investido na empresa Dunel Indústria, sediada em Londrina, utilizada para ocultar e dissimular a origem ilícita de recursos”. Leia mais.

Brasil

Império sob ataque

Da coluna Brasil Confidencial, de Paulo Moreira Leite, na IstoÉ:
A prisão do doleiro Alberto Youssef gerou um estrago muito maior do que o passeio de avião do deputado André Vargas (PT-PR). Até os comerciantes da rua 25 de março que trabalham com duas contabilidades – uma legal, outra por debaixo da mesa – sofrem com a falta de moeda americana para zerar negócios com a China. Responsável pelo abastecimento de dólares que movimentam boa parte da economia informal brasileira, Youssef deixou várias personalidades em situação de orfandade. Em véspera de campanha, políticos com reservas no Exterior dão sinal de nervosismo. Atletas com fortuna lá fora também. A única certeza do mercado é que, se Youssef não retornar logo aos negócios, outro doleiro tomará seu lugar.

Brasil

Vargas viajou no jatinho emprestado por Yousseff

De Andréia Sadi, na Folha de S. Paulo:
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), pegou emprestado um avião com o doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava a Jato, da Polícia Federal, que apura esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões em operações suspeitas. A viagem a João Pessoa, na Paraíba, foi discutida em uma conversa entre os dois por um serviço de mensagem de texto, no dia 2 de janeiro, segundo documentos da investigação da PF aos quais a Folha teve acesso. De acordo com a troca de mensagens de um aplicativo chamado BBM”, Youssef agendou voo em jato particular para Vargas às 6h30 em avião de prefixo PR-BFM. “Tudo certo para amanhã”, diz mensagem originada pelo celular do doleiro. Não fica claro se o avião pertence a ele. Leia mais.