A propósito da postagem com a reclamação de leitor sobre o custo para tirar uma árvore defronte sua residência, é preciso uma reflexão. O valor deve ser encarado como multa, pois, neste caso – e são muitos, segundo fonte da Semusp – foi o portão que foi para a frente da árvore e não a árvore que surgiu defronte a entrada para carros. É preciso que a prefeitura fiscalize, na aprovação de projetos, inclusive de ampliações, a existência de árvores no passeio, pois fazem parte do patrimônio da cidade. Na Semusp constata-se que a maioria dos que fazem isso omite a existência das árvores, acreditando que pelo simples fato de construir uma nova entrada ela é automaticamente condenada à morte. O bom senso deve existir dos dois lados, e a preferência é de quem estava lá primeiro. Em alguns municípios mandariam reformular o projeto e proteger a árvore. É claro que há as exceções, como do caso daquela árvore da rua Santos Dumont, defronte o imóvel de um financiador de campanha.