Aline Gabriela Copceski, de Paranavaí, cujo drama o blog contou pela primeira vez em fevereiro de 2011, pode ter sido condenada à morte esta semana. Seu crime: câncer. Há dois anos e meio a jovem de 28 anos luta contra um linfoma clássico, com esclerose nodular, tipo de câncer que ataca o sistema linfátima e a defesa do organismo. Todas as possibilidades de cura pelos tratamentos existentes no Brasil foram esgotadas e a única chance de Aline sobreviver é a importação de um medicamento (Brentuximab Vedotin-Adcetris), que ainda não é liberado pela Anvisa. No Facebook, seu irmão Pablo explica que, após conseguir a importação e custeio do medicamento por decisão da juíza federal Danielle Perini Artifon, de Paranavaí, eis que chega a notícia de que o desembargador federal Luís Alberto D´Azevedo Aurvalle, de Porto Alegre, acatou agravo de instrumento e suspendeu a importação do medicamento, “ou seja, sentenciou minha irmã à morte e não lhe garantiu o direito a vida e a saúde, que é conferido pela Constituição”. “Peço que quem conheça o desembargador, algum outro juiz, procurador, promotor, deputado, prefeito, senador ou qualquer pessoa que possa interceder em nosso favor repasse esse pedido, já entramos com um pedido de reconsideração, mais se ele for negado, provavelmente minha irmã não verá o fim desse julgamento”, apela.