cine teatro plaza

Leitor que fez a foto e a enviou resume num “boa ideia” o uso temporário das instalações do Cine Teatro Plaza, adquirido pelo município em 1992, e um dos primeiros grandes negócios do então prefeito Ricardo Barros.

O secretário de Cultura de Maringá, Rael Toffolo, realiza hoje uma visita no Cine Teatro Plaza para conhecer os problemas do local, que está interditado desde 2006.
“Precisamos conhecer a real situação do Cine Teatro Plaza e solicitar laudos para saber como está, por exemplo, a estrutura física do prédio. É preciso também fazer estudos que envolvem a questão jurídica. Só depois de analisar tudo isso vamos definir o que será feito”, explica.Continue lendo ›

Na televisão, os candidatos majoritários da coligação Pra Mudar de Verdade prometem que Maringá vai respirar cultura, setor que pouco recebe do orçamento municipal.
A professora Ana Lúcia Rodrigues (PCdoB), vice de Humberto Henrique (PT), também mostrou o desperdício de dinheiro público com o desativado Cine Teatro Plaza.Continue lendo ›

Até que a ideia de Lauro Barbosa é interessante: que tal criar um camelódromo em Maringá?
A região central de Maringá virou uma 25 de Março, observa, mostrando a frente do Cine Teatro Plaza, adquirido a peso de ouro pelo então prefeito Ricardo Barros, no início dos anos 90, e abandonado desde sempre. Continue lendo ›

A Prefeitura de Maringá, que não consegue manter aberto o Cine Teatro Plaza (foto), pelo qual foi paga uma fortuna na gestão do então prefeito Ricardo Barros (PP), mas promove de outro lado o tombamento de um clube social e de uma escola de música, também não consegue resolver a questão do painel artístico “Lavoura do Café”, o Painel do Café.
A obra, em azulejo, estava tombada por lei municipal desde 2011 mas a família à qual pertence o prédio onde ele se encontra ‘doou-o’ ao município, uma situação inusitada. Continue lendo ›

O Cine Teatro Plaza, comprado a preço de ouro pelo município na época do irmão mais novo, Ricardo Barros (PP), acima ao final da primeira gestão do irmão mais velho, Silvio Barros II (PHS).

Aqui, em 2011, ao final da segunda gestão do especialista em turismo, meio ambiente e pipoca no micro-ondas, que teve como vice nas duas gestões Carlos Roberto Pupin.

Finalmente, agora, o mesmo prédio, em área central de Maringá, fechado com placas de metal, fechado para seu objetivo inicial e uma das coisas que mais enfeiam a cidade, além do mau exemplo de aplicação de dinheiro público pelo Executivo.

Ontem houve mobilização dos que defendem a manutenção do Cine Teatro Plaza, com hip hop e outras atividades, como grafismo, o que tira um pouco do ar de abandono que o grupo que está no poder há nove anos deu ao local. Tudo indica que não permitirão a venda do local, pois o movimento congrega integrantes do grupo político de Ricardo Barros (PP), além de outros que preferiram ficar quietos quando derrubaram o prédio histórico da Estação Rodoviária Municipal, em 2010. E olha que foi Ricardo Barros quem, quando prefeito, no início dos anos 90, pagou no Plaza mais do que o imóvel valia para… para o quê mesmo, além de enfeiar o centro da cidade? Foto Tabajara Marques/FB.

Começou no Facebook a campanha em prol da revitalização, reativação e tombamento do Cine Teatro Plaza (aqui), para evitar que se repita com ele o crime cometido contra o prédio da Estação Rodoviária Municipal. “É uma causa importante pra cidade, é um equipamento cultural histórico que corre risco sério de ser vendido ou destruído como foi a antiga rodoviária. Nós artistas da cidade estamos nos movimentando para que haja uma revitalização, tanto no Cine Teatro quanto na praça em frente, reativando também as atividades artísticas no local. Estamos tentando criar nas pessoas uma campanha de “pertencimento” em relação ao Cine Teatro”, explica Paulinho Schoffen.

A maciça propaganda oficial da gestão Pupin/Barros não mostra o jeitão Tabajara de administrar. Veja, caro leitor, como “resolveram” dois problemas de Maringá: na avenida 19 de Dezembro, sobre a linha férrea, sem calçada, onde o espaço público virou mais um estacionamento, literalmente barrento, colocaram um cavalete para sinalizar a grande poça d´água. Abaixo, mais um crime para um cidade que já teve um prefeito do poder de João Paulino Vieira Filho: o Cine Teatro Plaza, comprado pelo fratelo mais novo nos anos 90 e sem uso definido até hoje, vai deixar de ser abrigo de dependentes químicos porque colocaram duas grandes placas de metal na frente. Além da feiúra, pra combinar com a administração, a atitude deixa claro o quanto a turma que se encastela no paço municipal está preocupada com a cidade.

Leitor esteve sábado no prédio ao lado do Cine Teatro Plaza e as fotos que fez complementam reclamação de leitora sobre a situação de abandono daquele local, no centro de Maringá. Havia água sobre a marquise. A própria situação do prédio vizinho, cujas obras de reforma foram paralisadas, ajuda a configurar um cenário tétrico naquela região.

Leitora maringaense diz que presenciou ontem um pouco do descaso cometido com o Cine Teatro Plaza, defronte a praça Raposo Tavares, no centro de Maringá. “Em frente ao teatro sempre vemos muitos moradores de rua dormindo e muito lixo naquele local. Em seguida chegou uma Kombi de apoio à população de rua, que pediu apoio à Guarda Municipal e quiseram levar os moradores de rua para dormir no albergue, mas eles se recusaram e ainda saíram xingando por terem sido “acordados” tão cedo, às 10h da manhã. Além de pessoas dormindo ali, o que também incomoda é a quantidade de lixo que tem por dentro das grades do teatro, o que dá a impressão de abandono e até ouso dizer “filme de terror”. Será que nada pode ser feito para salvar esse patrimônio de Maringá”.

Ao participar ontem de encontro com empresários na Acim – que semanalmente ouvirá os principais candidatos à Prefeitura de Maringá -, o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) teria se manifestado a favor do uso do Cine Teatro Plaza para os fins para os quais ele foi adquirido, há anos, pelo seu coordenador de campanha, e sob suspeita de superfaturamento: ou seja, fins culturais. Interressante, pois foi o próprio Pupin quem encaminhou aos vereadores, em maio deste ano, o projeto que prevê concorrência pública para outorga do prédio – uma terceirização mde espaço público, como gosta a turma. Uma consulta pública, com participação dos mais interessados, seria o caminho mais adequado.