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Paraná

Governo do Estado amplia a interlocução com o setor produtivo

Governador vice guto

O Governo do Paraná estabeleceu um novo canal de interlocução com o setor produtivo do Estado. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou em dezembro decreto que autoriza a criação do Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná.

Por parte do Executivo, o grupo será formado por cinco secretarias (Casa Civil, Fazenda, Planejamento e Projetos Estruturantes, Infraestrutura e Logística e Justiça, Família e Trabalho), além dos gabinetes do governador e do vice-governador. Federações, associações, sindicatos e empresários de diferentes segmentos da economia e regiões do Estado terão assento, representando o setor produtivo paranaense.

O vice-governador Darci Piana explica que o conselho terá como função prioritária identificar as principais demandas para o desenvolvimento do Paraná, apontando possíveis soluções para gargalos de infraestrutura. A intenção, reforça ele, é dinamizar processos e organizar uma agenda de ações prioritárias.

“É uma necessidade do Estado. Vamos criar um grande plano de desenvolvimento com o suporte do setor produtivo. Trocar ideias, opiniões e impressões para ajudar na tomada de decisão em relação aos grandes investimentos”, afirma Piana. “Rodovias, ferrovias, aeroportos, um conselho com gente abalizada para discutir tudo aquilo que for mais importante para o Paraná”, acrescenta.

Piana destaca também que o conselho poderá criar Câmaras de Desenvolvimento Regional, especiais e temporárias, para servir de apoio a projetos específicos de cada região do Estado. “O Paraná vai ganhar muito com esse órgão. Estamos com muita vontade de fazer tudo aquilo que permita agilizar o desenvolvimento”, diz.

INVESTIMENTOS – O Conselho de Desenvolvimento Empresarial e de Infraestrutura do Paraná já poderá colaborar com ações previstas para este ano. O orçamento do Estado prevê investimentos na ordem de R$ 8,7 bilhões em 2020.

A Lei Orçamentária Anual aponta investimentos por parte das secretarias estimados em R$ 3,4 bilhões. Outros R$ 3,7 bilhões serão aplicados por empresas públicas, como Copel, Sanepar e Compagás.

Há ainda mais R$ 1,6 bilhão em empréstimos já autorizados pela Assembleia Legislativa e que aguardam aval federal. O montante pode ser captado junto a um consórcio de instituições financeiras formado pelo Banco do Brasil, Itaú, Santander e Caixa Econômica Federal que venceu a concorrência pública aberta pelo governo.

Os recursos deste financiamento serão utilizados em obras de infraestrutura e logística, urbanização do Litoral e também nas áreas de segurança e agricultura. A previsão é que o montante comece a entrar no caixa do governo em março.

Outra possível fonte de recursos é a operação de crédito de US$ 118,3 milhões (cerca de R$ 490 milhões) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o início do programa Paraná Urbano III. Aprovado no Senado, o empréstimo vai viabilizar ações de desenvolvimento urbano e melhorias de infraestrutura dos municípios paranaenses nos próximos cinco anos. (AEN)

(Foto: Jaelson Lucas)

Opinião

A gratificação dos juízes

Editorial de hoje da Gazeta do Povo comenta sobre a criação de um bônus em discussão no Órgão Especial do TJ-PR:

Nove desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) já adiantaram seu voto em favor da implantação de uma gratificação correspondente a até um terço do salário para os magistrados da Justiça Estadual que acumularem “jurisdição, funções administrativas ou acervo processual”. Continue lendo ›

Blog

Secretário de Richa furta Codem do ex-prefeito Said Ferreira

Codem-mentira

O ex-prefeito Silvio Barros II (sem partido), ímprobo que está com os bens indisponíveis pela justiça e atualmente é secretário de Beto Richa (PSDB), voltou a ser pego contando lorota.
Desta vez foi em seu perfil no Facebook, onde faz campanha antecipada e escreveu que o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) “foi criado durante a minha gestão”.Continue lendo ›

Maringá

Projeto revoga secretaria criada ilegalmente por decreto

O prefeito de Maringá terá cinco dias para prestar esclarecimentos à Câmara de Maringá sobre o decreto 1865/2015 que cria a Secretaria Municipal Extraordinária de Tecnologia da Informação (Seti) e aprova seu plano de trabalho.
O prazo é estabelecido pela tramitação especial do projeto de decreto legislativo, de autoria do vereador Humberto Henrique (PT), que revoga o decreto do Executivo, considerado ilegal.Continue lendo ›

Cidades

Protesto em Nova Esperança

A Câmara de Nova Esperança, micro-região de Maringá, votará na sessão de amanhã projeto que cria o cargo comissionado de procurador jurídico. Como aquele Legislativo já tem um advogado, muita gente acha desnecessária a criação de mais uma despesa – sem contar que os vereadores vão na contramão do país, que vive momentos de economia.
Um grupo de moradores de Nova Esperança vai protestar com um panelaço e vestidos de preto. De acordo com a proposta, o salário do procurador será de R$ 4,5 mil. O expediente por lá é de seis horas diárias.

Política

Mais um

Novo

O Tribunal Superior Eleitoral aprovou ontem a criação do Partido Novo, o 33º com registro definitivo no país. Nas urnas, o número da legenda será o 30. A decisão foi tomada por maioria, vencida a ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Além das 492 mil assinaturas entregues ao TSE, o Novo fundou nove diretórios estaduais (em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte) e quatro núcleos de apoio (no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco). Para obter o registro, a legislação eleitoral exige o apoio de pelo menos 486.480 eleitores.

Opinião

Há alternativa para verba de novos tribunais

De Pablo Cerdeira, especial para a Folha de S. Paulo:
A emenda que cria os quatro Tribunais Regionais Federais não altera qualquer direito constitucional. Tudo fica como está. Menos o orçamento. Ela é muito mais orçamentária do que constitucional.C ria despesas permanentes para os cofres públicos. Para instalação, manutenção, aposentadorias futuras. Seu único fundamento é: “Atender os reclamos dos jurisdicionados por uma Justiça ágil e próxima da sociedade”. Que serve para fundamentar qualquer coisa. Não há um único estudo, nem estimado, que diga quanto ela custará. Fala-se entre R$ 1 bilhão e R$ 8 bilhões. Isso apenas para sua instalação.Continue lendo ›

Política

Projeto dificulta criação de novos partidos

De Josias de Souza:
A história torna o homem cético; a poesia, ingênuo; a matemática, chato. Mas é a política que prova: o homem tornou-se um ser incurável. Na noite desta terça-feira, os deputados aprovaram o requerimento que prevê a votação urgente, a toque de caixa, do projeto que dificulta a criação de novos partidos. A coisa passou raspando. O pedido de urgência exigia pelo menos 257 votos. Votaram a favor 258. Contra, 58. Houve quatro abstenções. E 29 deputados optaram pela obstrução. Aprovado o regime da pressa, o projeto pode ser votado já na sessão desta quarta (17). A chance de aprovação é grande, muito grande, enorme. Pelo texto, o deputado que trocar de partido não levará o tempo de tevê nem a cota de fundo partidário. Tenta-se evitar o surgimento de um novo PSD. Sem medo do ridículo, o deputado Eduardo Sciarra (PR), líder do partido de Gilberto Kassab, defendeu a proposta que proíbe tudo o que o PSD acaba de obter. Ele recorda que há 30 partidos registrados no TSE. Acha que é preciso fechar a brecha por onde passou o PSD. “Esse número de partidos criados não é uma coisa saudável para a democracia brasileira.” Vivo, Bussunda diria: “Fala séééério!”.

Estadual

Em 2012, quase mil CCs a mais no PR

Está explicado porque falta dinheiro para saúde, educação e outros setores públicos. Basta ler esta matéria da Gazeta do Povo de hoje:
Como já virou rotina no Paraná às vésperas do fim do ano, o poder público estadual voltou em 2012 a aumentar o número de cargos comissionados – vagas de livre nomeação, cujos ocupantes não precisam passar por concurso público. Somente em dezembro, governo do estado, Ministério Público (MP) e Tribunal de Justiça (TJ) pediram autorização à Assembleia Legislativa para criar 499 cargos em comissão, a um custo anual de R$ 42,9 milhões aos cofres públicos. Com esses novos cargos, em 2012 serão 901 comissionados a mais no poder público estadual, a um custo de R$ 62,5 milhões por ano. A quantidade de vagas criadas em dezembro supera em quase 25% o número de vagas comissionados criadas durante todos os outros meses do ano – 402. Neste mês, o governo anunciou a criação de 140 cargos em comissão; o MP, de 69; e o TJ, de 290. Para especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, a estrutura estatal tem um excesso de cargos em comissão, o que prejudica o funcionamento da máquina e o desenvolvimento do estado. Leia mais.