donizete oliveira
Atravessamos
Manhã de autógrafos
Acontece nesta manhã, na Acim, o lançamento do livro A Saga do “Caboclo Violeiro”, que conta a história do segundo prefeito de Maringá, Américo Dias Ferraz. O vice-prefeito Edson Scabora aparece acima com os autores, Donizete Oliveira e Dirceu Herrero.
Continue lendo ›Candidato bexiga

Há quem diga que discurso político não dá voto. Dá, sim! Depende do discurso. Se bem feito produz empatia com o eleitor. Tem candidatos que até falam bem, com desembaraço, mas apresentam pouco conteúdo. Não são incisivos em determinados assuntos.
Continue lendo ›Os bilhetinhos do Frank

Eu e Frank Silva em Mandaguari. Ele fora participar de uma sessão da Câmara de Vereadores, que lhe propusera uma homenagem. Após a praxe das formalidades, como era de seu feitio, proseou muito. Discorreu sobre cuba-livre, coquetel à base de rum, refrigerante de cola e limão. Falou de suas aventuras nos anos 60. Dos bailinhos românticos. Amigos. Namoradas. Enfim, dos tempos idos.
Continue lendo ›Vida sofrida, vida feliz!

Um sol vermelho. Eu o via assim. Quente. Sufocante. Eu descalço atrás do meu pai. Ao menos cinco quilômetros a gente andava até chegar à cidade. Que ficava numa espécie de colina. Imaginação, talvez. Mas a igreja católica, que é bonita, arredondada, eu a enxergava num lugar alto.
Falo de Califórnia, que fica ali na rodovia que leva a Curitiba. Uns 20 quilômetros de Apucarana.
Não somos nada, mas podemos ser tudo…

Vacina, vacina! Só se fala nisso. Desenfreada corrida por uma vacina contra a covid-19. Descoberta, e nossos problemas estarão resolvidos. Voltaremos à vida de antes. Continuaremos a maltratar a flora e a fauna. Como se fossem empecilhos ao dito progresso. O vírus que aí está não veio por acaso. Algo houve que o fez surgir de forma tão contundente.
Continue lendo ›Dia de 100 mil mortes… e a morte de dom Pedro Casaldáliga

Dia triste. Dia em que o Brasil registra 100 mil mortes pela covid-19. Dia em que me vejo prostrado diante de uma tragédia sem precedentes. Dia em que morre dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT). Uma referência na luta contra as injustiças sociais.
Continue lendo ›Prêmio não contempla livro sobre o rádio maringaense

Infelizmente, a Secretaria de Cultura de Maringá, que coordena o Prêmio Aniceto Matti, não contemplou o projeto para publicar meu livro sobre a história do rádio maringaense, englobando os anos 1950, 1960 e 1970.
Continue lendo ›Relendo a “Carta de Caminha”

Reli, após muitos anos, a “Carta de Pero Vaz de Caminha”. A certidão de nascimento do Brasil. Muito bem escrita, por sinal. Registra cenas e detalhes da chegada dos portugueses ao litoral brasileiro. Por exemplo, a imagem que surgiu no céu, os fura-buxos, uma espécie de ave aquática.
Continue lendo ›Economia e saúde precisam estar juntas

Ouvi hoje uma entrevista do epidemiologista e reitor da Universidade Federal de Pelotas (RS), Pedro Curi Hallal (foto), que coordenou uma grande pesquisa sobre a expansão da covid-19 no Brasil. Para ele, muitas regiões do Brasil precisam de 15 dias de isolamento total para chegarem à curva descendente da doença. À primeira vista, a medida assusta. Loucura? Prejudicar mais a já combalida economia?
Continue lendo ›Arqueóloga reescreve história da América

Em 2020, a arqueóloga brasileira Niéde Guidon vai comemorar um aniversário especial. Em meados do ano, ela completará 50 anos de trabalho ininterrupto na região do Parque Nacional da Serra da Capivara, idealizado por ela, em São Raimundo Nonato, no sertão do Piauí, local com maior concentração de arte rupestre do mundo.
Continue lendo ›A mulher que escandalizou a elite paulistana

Uma mulher nascida em berço de ouro. Para ela, vale o clichê, mas Veridiana Valéria da Silva Prado (1825-1910) não se deslumbrou frente à riqueza deixada pelo pai, Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. Dona Veridiana, como ficou conhecida, era uma mulher além do seu tempo. Leitora contumaz dedicou-se aos estudos, tornando-se poliglota. Aprendeu francês, italiano, inglês e alemão.
Continue lendo ›Os suplícios de Amélia na pós-abolição

Numa tarde ensolarada, andando pelo Conjunto Santa Felicidade, de Maringá, conheci Amélia Maria de Jesus Silva. Uma negra simpática, que vivia sentada num banco de tora no quintal, sempre rodeada por netos e bisnetos. Ela tinha 104 anos.
Continue lendo ›Gripe espanhola – Desesperados, doentes procuravam atendimento nas delegacias de polícia do Rio de Janeiro
Por Donizete Oliveira (jornalista e historiador):
Minha infância se passou na roça. Meu pai, José, era contador de causos. Em dias chuvosos, eu sentava na taipa do fogão a lenha para ouvi-lo. Ele nascera em 1915, infelizmente, morreu com apenas 64 anos de um tumor no intestino. Seus causos, muitas vezes, retratavam episódios de sua difícil infância, em pleno auge da chamada gripe espanhola, que, segundo estudos, matou pelo menos 50 milhões de pessoas pelo mundo entre 1918 e 1919.
Continue lendo ›Carro de boi ainda é tradição
Reportagem do maringaense Donizete Oliveira, publicada nesta manhã na edição digital da Folha de S. Paulo, mostra a tradição dos carros de boi em Minas Gerais.
Continue lendo ›Missão cumprida
Rigon no mestrado
A aula do mestrado em Comunicação Visual, ministrada pelo professor/doutor Miguel Contani, na UEL, nesta terça-feira, começou com Roland Barthes, passou por Michael Bakhtin, Lygia Fagundes Telles e terminou com Ângelo Rigon. Uma nota publicada no Blog do Rigon foi analisada pelos mestrandos. Com o título “Passista do Agouro“, referia-se a então deputada federal Ângela Guadanini (PT-SP), aquela que arriscou uma dancinha no Congresso pela absolvição do deputado João Magno (PT-MG). O Rigon está muito bem acompanhado quando se trata de teoria analítica.
Airton Donizete
Um boiadeiro errante em Maringá
De Donizete Oliveira, na revista Tradição:
“Com 1.800 bois/Eu saí de Rancharia/Na praça de Três Lagoas/Cheguei no morrer do dia”, diz trecho da moda Pretinho Aleijado, de Tião Carreiro e Pardinho. Era mais ou menos assim a vida de Jeferson de Oliveira, 72, boiadeiro aposentado, que mora na Vila Bosque, em Maringá. Ele nasceu em Mundo Novo, hoje Urupês SP. Desde menino tocava gado com o pai. Com 11 anos, fez sua primeira viagem. Eles levaram uma boiada de Catanduva, interior paulista, a Porecatu, no Paraná. Para ler na íntegra, clique no PDF acima.
Pé na lama

O repórter Donizete Oliveira participou domingo da Segunda Caminhada Internacional da Natureza, em Borrazópolis. Boa parte do percurso de 10 quilômetros foi nas margens do rio Ivaí. Apesar do barro, o evento foi um sucesso. Havia 350 peregrinos de dez municípios do Paraná e do interior de São Paulo. De Maringá foram 55 pessoas. Reportagem na Revista Tradição, em abril.
Na “Tradição”
Entrevista com Dino Franco
O jornalista Donizete Oliveira e o advogado Ary Lúcio Fontes vão a Rancharia (SP), nesta sexta-feira, visitar o consagrado compositor sertanejo Dino Franco. Donizete vai entrevistá-lo para a Revista Tradição.
O fim do mundo
Por Donizete Oliveira:
Resolvi escrever sobre este tema porque muito está se falando nele. No ano dois mil, quando também havia o boato sobre o fim dos tempos, não se falou tanto. Esperava que em 2012, as pessoas estivessem mais informadas. Mas, ao contrário, parece que há mais desinformação.
Desde menino ouço essa história de fim do mundo. Minha mãe costumava dizer: “Dois mil chegará, dois mil não passará”. Aquilo me dava um medo. Se viesse uma chuva forte com raios e trovões, pronto, pensava, é o fim.
Cresci, e a leitura de livros me mostrou que o mundo não podia acabar assim de um dia para o outro. Quando li “Viagem ao centro da terra”, de Júlio Verne, descobri que nosso planeta é misterioso e belo. Quase nada conhecemos das profundezas da terra.Continue lendo ›
Radialistas

Hoje, comemora-se o Dia do Radialista. Em Maringá e região há bons radialistas, que fazem da profissão uma espécie de sacerdócio. Para lembrar a data, aqui estou entrevistando o Fiori Gigliotti, um dos maiores locutores esportivos do Brasil. Cobriu 11 Copas do Mundo. A entrevista foi realizada no Clube Olímpico de Maringá, em 1998. Ele sempre vinha à cidade visitar parentes e amigos. Grande Fiori!
Donizete Oliveira
Memória eleitoral
Bienal da diversidade
Na Bienal do Livro em São Paulo diversidade é palavra de ordem. Tem livros para todos os gostos. Nas fotos acima, standers da cultura islâmica; da Turma da Mônica; do cordel, representado pelo cordelista Abdias Campos; Ziraldo autografando; e padre Marcelo Rossi, que não autografa mais, usa um carimbo para poupar a mão. Reportagem de Donizete Oliveira na próxima edição da Revista Tradição.
Na Bienal do Livro

O jornalista Donizete Oliveira (foto) está na Bienal do Livro, no Anhembi, em São Paulo. Ele cobre o evento para a Revista Tradição. Railda Masson e Angela Ramalho, escritoras de Maringá, participam oficialmente do evento. Neste momento, Railda participa de lançamento de uma antologia poética na editora Scortecci. Ela tem dois poemas publicados na obra.
Jornalista deve ser bom observador, diz Gay Talese

Considerado um mestre da reportagem e criador do new journalism, o autor de “Fama e Anonimato” falou sobre sua vida e seu método de trabalho em evento realizado em São Paulo
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Texto e foto: Donizete Oliveira
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Com o inseparável chapéu branco, terno e gravata, ele chegou ao Teatro Tucá (em Perdizes SP), onde, numa promoção da revista Cult, foi realizado o 4º Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural. Simpático, elegante e solícito, nem parece ser o jornalista considerado um dos pais do “New journalism”, estilo conhecido no Brasil por jornalismo literário. Aquele senhor grisalho e bem humorado era Gay Talese. A palestra dele foi a mais concorrida entre dezenas realizadas no evento. Com 80 anos, não perdeu o espírito daquele jovem que nasceu na ilha de Ocean City, Nova Jersey. No encontro, mediado pelo jornalista Ivan Finotti, falou da vida dele, cujo enredo é um exemplo de que o bom jornalismo é feito com humildade e muito senso de observação.Continue lendo ›
Café com cascavéis

O professor e jornalista Donizete Oliveira, que hoje faz aniversário, comemorou a data de forma inusitada. Ele tomou café da manhã com seu amigo Dirley Bortolanza, em Mandaguari. Ele possui dezenas de cascavéis em casa; quando chegam a certo número, ele as despacha para o Instituto Butantan (SP). Dirley sempre convida alguém para esse desafio: tomar café com as cobras sobre a mesa. Donizete aceitou. Aqui, outra foto.
O celeiro
De Donizete Oliveira:
Quando era menino, um dos meus afazeres era dar de comer aos porcos e às galinhas. Todo dia, à tarde, tinha uma tarefa ordenada pelo meu pai: debulhar milho no celeiro. Um barracão que havia no imenso quintal da minha casa. Nunca sabia o que significava aquela palavra, mas acostumei-me com ela. Naquele tempo, a gente fazia as coisas sem questionar. Apesar de não ser tarefa fácil manejar o debulhador. Assim chamava a máquina manual que debulhava as espigas de milho.
Cresci naquela rotina. Todo dia logo depois das 18 horas, rumava para o celeiro. Não sem antes rezar a Ave Maria com o saudoso padre Donizete pela Rádio Aparecida. Meu sobrenome vem daí, tamanha a fé da minha mãe naquele que se transformou numa espécie de santo na pequena Tambaú, no interior paulista. Em casa, nada se fazia sem pedir proteção ao padre Donizete. Deu certo. Até hoje me considero abençoado.Continue lendo ›
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