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Cidades

Três gestores de Lobato são multados por irregularidades nas contas de 2016

Lobato

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná emitiu parecer prévio pela irregularidade da Prestação de Contas Anual de 2016 de Lobato, microrregião de Maringá. Além do então prefeito, Fábio Chicaroli (gestões 2009-2012 e 2013-2016), o TCE-PR também responsabilizou o vice, José Gondolfo, que assumiu o cargo de chefe do Executivo entre 30 de agosto e 29 de setembro de 2016. Eles e a atual prefeita, Tania Martins Costa (gestão 2017-2020), receberam um total de nove multas, que totalizam R$ 34.617,00 em janeiro.

Os motivos do parecer pela desaprovação da PCA foram quatro irregularidades comprovadas nas contas de 2012. Entre as impropriedades estão os gastos com publicidade no último ano do mandato em valores superiores à média do mesmo período dos três anos anteriores; a divergência de saldos em quaisquer das classes ou grupos do balanço patrimonial emitido pela contabilidade da prefeitura e os dados enviados ao Sistema de Informações Municipais – Acompanhamento Mensal (SIM-AM) do TCE-PR; a falta de aportes para a cobertura do déficit atuarial do regime próprio de previdência social (RPPS); e o envio do Relatório de Controle Interno sem os conteúdos mínimos prescritos pelo Tribunal.

Outras duas impropriedades foram convertidas em ressalvas: os repasses de recursos financeiros ao Poder Legislativo Municipal acima do previsto constitucionalmente ou no orçamento; e o atraso na entrega de dados ao SIM-AM, em oito ocasiões. Em relação à abertura do exercício e aos meses de maio, agosto, setembro e outubro, os atrasos foram de responsabilidade de Chicaroli. Nos meses de junho e julho, de responsabilidade de Gondolfo, e em dezembro – cujo prazo venceu já em 2017 -, a obrigação era da atual prefeita, Tania Martins Costa.

A instrução da Coordenadoria de Gestão Municipal (CGM) e o parecer do Ministério Público de Contas (MPC-PR) foram pela irregularidade das contas, com ressalva e aplicação de multas. O relator do processo, conselheiro Ivan Bonilha, concordou com ambos.

No seu voto, Bonilha propôs a emissão de parecer pela irregularidade das contas, com aplicação de quatro multas a Fábio Chicaroli, devido ao atraso na entrega de dados ao SIM-AM, às despesas com publicidade irregulares, à ausência de pagamento de aportes para cobertura do déficit atuarial e às divergências de saltos em quaisquer classes. As sanções aplicadas a ele totalizam R$ 15.735,00 em janeiro.

José Gandolfo recebeu três multas, que em janeiro totalizam R$ 11.539,00. Os motivos foram o atraso na entrega de dados ao SIM-AM, a ausência de pagamento de aportes para cobertura do déficit atuarial e as divergências de saldos contábeis. A atual prefeita, Tania Costa, recebeu duas multas: uma pelo atraso na entrega de dados ao SIM-AM e a outra por falhas no Relatório do Controle Interno enviado. As multas aplicadas a ela totalizam R$ 7.343,00 em janeiro.

Todas as sanções aplicadas aos gestores estão previstas nos incisos III e IV do artigo 87 da Lei Orgânica do TCE-PR. As multas somam 330 vezes o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado do Paraná. O indexador tem atualização mensal e, em janeiro, vale R$ 104,90. Com isso, as nove multas impostas no processo totalizam R$ 34.617,00 para pagamento neste mês.

 Os membros da Segunda Câmara acompanharam, por maioria absoluta, o voto do relator, na sessão de 19 de novembro passado. Em 19 de dezembro, a atual prefeita, Tania Costa, ingressou com Recurso de Revista da decisão contida no Acórdão nº 508/19 – Segunda Câmara, veiculado na edição nº 2.193 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC). O recurso será julgado pelo Tribunal Pleno e, enquanto o processo tramita, fica suspensa a execução das multas aplicadas na decisão original.

Após o trânsito em julgado do processo, o parecer prévio do TCE-PR será encaminhado à Câmara Municipal de Lobato. A legislação determina que cabe aos vereadores o julgamento das contas do chefe do Executivo municipal. Para desconsiderar a decisão do tribunal, expressa no parecer, são necessários dois terços dos votos dos parlamentares.

Geral

Festas com multas

A Prefeitura de Maringá aplicou R$ 42 mil em multas para proprietários de chácaras com festas clandestina, no primeiro semestre. No último final de semana, uma festa sem alvará que contou com o roubo de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência poderá resultar em uma multa de R$ 7 mil para o proprietário e o organizador da festa em R$ 10 por m² utilizado. Continue lendo ›

Cidades

CPI pode apurar mau uso de carro oficial em Astorga

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O empresário Charles Weslei Gasparino, de Astorga, micro-região de Maringá, protocolizou pedido de criação de uma CPI para apurar responsabilidades pelo mau uso do Jetta 2013/2014, carro oficial que está à disposição do prefeito Antonio Carlos Lopes.
O veículo, adquirido na gestão do ex-prefeito Arquimedes Ziroldo, de quem Lopes foi vice, recebeu várias multas de trânsito desde 2013; Continue lendo ›

Cidades

TCE multa vereadores

Presidentes e ex-presidentes de oito câmaras municipais do Paraná – incluindo as de Maringá, Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina – no ano de 2015 foram multados pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Ao julgar as prestações de contas daquele ano do poder Legislativo, a corte verificou atrasos no envio de dados ao Sistema de Informações Municipais-Acompanhamento Mensal, ao Sistema de Informações Municipais-Atos de Pessoal e na publicação de Relatório de Gestão Fiscal. Se pagas em julho, as multas variam entre R$ 2.898,00 e R$ 3.864,00, dependendo do caso. Continue lendo ›

Geral

Super-câmeras servem também para aplicar multas de trânsito

monitoramento

Em cidades conhecidas como indústrias de multa, alguns candidatos a prefeito têm insistido em encher a cidade com câmeras e super-câmeras de vigilância, e até usar câmeras de terceiros. Mas não é só preocupação com segurança, não.
É que agora, com a liberação, pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), do uso de câmeras de vídeo na aplicação de multas por infrações de trânsito, sem a necessidade da presença física do agente fiscalizador no local da transgressão, a determinação é arrecadar.Continue lendo ›

Maringá

Multas no meio da caminhada

avenida das palmeiras

A cena aconteceu ontem na avenida das Palmeiras, zona norte de Maringá, quando cabos eleitorais e candidatos a vereador que apoiam a turma que está no poder há 12 anos na cidade faziam uma caminhada pela via, depois de deixar os carros estacionados irregularmente, no canteiro central.
Por determinação da Secretaria de Trânsito e Segurança, cerca de dez agentes de trânsito chegaram juntos ao local e começaram a aplicar multas nos veículos. “Foi bonito de ver”, disse um leitor do blog, referindo-se ao perereco que instalou-se na avenida.Continue lendo ›

Geral

Apuração

O Ministério Público Estadual abriu inquérito civil no último dia 27 para apurar o convênio entre o Departamento Estadual de Trânsito e a Prefeitura Municipal de Maringá para a aplicação de multas de trânsito.
A representação foi feita por um ex-secretário municipal junto ao MPE. Maringá, só pra lembrar, arrecada muito com as multas de trânsito.

Maringá

Pagamentos investigados

dinheiro

O Ministério Público Estadual instaurou procedimento, no último dia 20, para apurar vários pagamentos efetuados pela Urbanização de Maringá S/A (Urbamar), em processo de extinção, em favor de um escritório de advocacia, cinco anos atrás. O escritório, que pertence a um ex-vereador, recebeu R$ 2.054.000,00 da empresa mantida pela prefeitura ao longo daquele ano.
Outra apuração está na área de trânsito: o convênio que a Prefeitura de Maringá firmou com o Detran do Paraná para aplicação de multas de trânsito.

Blog

Começa a retaliação

O blog soube que, em represália à divulgação dos problemas para a liberação de alvarás, por parte da prefeitura, para a conclusão de obras na Universidade Estadual de Maringá, a administração municipal deu início à retaliação. Recentemente, professores e estudantes de Odontologia foram até a câmara municipal solicitar o apoio dos vereadores, pois tem obra parada há anos aguardando liberação da prefeitura. Quem estaria segurando a obra, por interesses pouco republicanos, seria um homem misterioso cujas iniciais seriam RB.
Como a reclamação tornou-se público, RB teria determinado o lançamento das primeiras (de muitas) multas à UEM. Resta saber agora se a nova administração da UEM vai ficar quieta, como a anterior, ou vai para o enfrentamento com o dono da cidade.

Cidades

TCE multa dois ex-prefeitos de Paiçandu

O abandono da obra de ampliação do Hospital Municipal de Paiçandu levou o Tribunal de Contas do Paraná a aplicar multa a dois ex-prefeitos do município: Jonas Eraldo de Lima (gestão 2001-2003) e Moacyr José de Oliveira (de 2003 a 2008). A decisão, da qual cabe recurso, é da Segunda Câmara do TCE. A paralisação da obra – construção de unidade de terapia intensiva no hospital – foi comprovada em auditoria realizada em 2005 por técnicos do Tribunal. Com 293,8 metros quadrados, a construção foi iniciada no final de 2002, na gestão de Jonas Lima, e abandonada em janeiro de 2004, já na administração de Moacyr Oliveira (que assumiu a prefeitura em 30 de maio de 2003, após a cassação do mandato de Lima). A obra foi abandonada quando faltava a instalação de sistema de ar-condicionado e do forro de gesso. Continue lendo ›

Blog

Multa para maus gestores aumenta 418%

Os administradores estaduais e municipais que cometerem irregularidades na gestão dos recursos públicos terão de arcar com aumento de até 418,81% nas multas impostas pelo Tribunal de Contas do Paraná. O reajuste vigora desde o último dia 10, data da publicação da lei complementar 168. A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa na sessão de 18 de dezembro, a partir de anteprojeto encaminhado pelo TCE. Com o aumento, a menor multa aplicada pelo órgão de controle externo foi para R$ 752,80 e a maior, para R$ 3.764,00. O índice médio de reajuste aplicado às sanções é de 237,24%. Continue lendo ›