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Maringá

Erro de origem

De Messias Mendes:
“Tem várias questões obscuras envolvidas nesse projeto do Parque Industrial 3. Vou falar de uma apenas: a própria criação desse Parque se vincula a uma fraude, pois teve origem no Art. 50-A incluído sem apresentação ou aprovação na Conferência Pública de 21 de dezembro de 2009″.
. Professora Ana Lúcia Rodrigues (Observatório das Metrópoles/UEM)

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Sem prejuízo de entendimento

Quem sabe dos detalhes que envolveram a desapropriação de imóveis rurais para o tal Parque Industrial Barros, objeto de mais uma ação por improbidade contra o fratello mais velho e dois secretários do grupo, percebe que o promotor Kalache até que foi gentil ao citar no texto dirigido ao Judiciário a “ação orquestrada” que enganou proprietários e envolveu comissão sobre milhões de reais. A ‘orquestração’ poderia ser trocada tranquilamente por ‘associação criminosa’ que o entendimento popular da grande e revoltante malandragem praticada na gestão anterior seria perfeitamente compreendida.

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Mariucci: de olho no processo

Mariucci parque industrial
Do vereador Carlos Mariucci (PT):
Hoje visitamos a Cidade Industrial de Maringá. Em função disso nosso gabinete protocola nesta tarde requerimento solicitando ao Executivo explicações oficiais sobre a quantidade de lotes existentes na Cidade Industrial, quantos lotes já foram negociados e quais os critérios adotados para a comercialização dos mesmos. Todos nós queremos o desenvolvimento de Maringá, e precisamos ficar de olho neste processo.

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Vereadores no parque industrial

Hoje, às 14 horas, os vereadores de Maringá farão uma visita à Cidade Industrial, conhecido como Parque Industrial Barros, localizada na estrada Pinguim, nas proximidades do futuro traçado do Contorno Sul e Aeroporto Regional de Maringá. A área com potencial construtivo é composta por 87 alqueires, praticamente duas vezes maior que a soma de todos os parques industriais implantados pelas administrações municipais de Maringá. Não foi divulgado o motivo da visita. Desde sua concepção, pelo capo Ricardo Barros, é um empreendimento cercado de suspeitas de irregularidades – com direito a escutas telefônicas, alterações de lei, desrespeito ao Plano Diretor e até com intesseses de pelo menos um parente de ministro do TSE.

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Projeto elétrico

Quase um ano depois de lançar o empreendimento – que, por sinal, por lançado duas vezes, por conta da de problemas de repasse financeiro no início do processo -, a Prefeitura de Maringá realizará licitação para contratar empresa especializada na área de engenharia ou arquitetura para elborar projeto elétrico executivo de rede de distribuição de energia elétrica para atender o loteamento Cidade Industrial de Maringá, o conhecido Parque Industrial Barros, localizado no Lote 110-A/110-B-A da Gleba Ribeirão Pinguim. A abertura será no dia 3 de setembro e o valor máximo a ser pago é de R$ 32 mil.

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É esperar para ver

Já que revelou-se agora que a fábrica de aviões e helicópteros conquistada por Beto Richa, Ricardo Barros e Carlos Pupin terá incentivos normais, via Prodem, dá até para fazer cálculos. Como anunciaram, serão 90 mil metros quadrados para a empresa de Luigino Fiocco; a R$ 100,00 o metro quadrado no Parque Industrial Barros, só para adquirir o terreno a indústria terá que desembolsar R$ 9 milhões.

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Interesse industrial

O blog noticiou na terça-feira que Mário Manoel Coelho de Mello, secretário de Estado de Representação do Governo do Amazonas em Brasília, primo do ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, passou quatro dias da semana passada em Maringá para tratar da aquisição de dois terrenos no Parque Industrial Barros que fica na Estrada Pinguim. Agora, chega dos lados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico a informação de que sua estreia como industrial será na área da alimentação: pão sírio congelado.
A propósito do tal parque, cujas trataivas foram detectadas há quase dois anos pelo Gaeco gravando conversas telefônicas com autorização da justiça entre graúdos da Prefeitura de Maringá, a ação civil pública vem carregada: dizem que são mais de mil páginas, com coisas de arrepiar.

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Placa de identificação é recolocada

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Pra não dizer que não há movimentação no Parque Industrial Barros, funcionários da Sanches Tripoloni recolocavam na tarde de hoje a placa de identificação do local. Aliás, há descrição das obras mas não há o valor contratado. Recentemente um vento forte derrubou a placa, que é grande e tem um bom reforço na base. O contrato com a prefeitura estabelece multa de 1% do valor do contrato se a placa não estiver colocada em até 48 dias da assinatura dos serviços. Acima, a placa pouco antes das obras serem iniciadas, na véspera do primeiro turno, e hoje, sendo recolocada.
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Obras da Cidade Industrial estão paradas

Parque Industrial
Parte de um processo marcado por uma rapidez raramente vista na administração municipal, as obras da Cidade Industrial Parte I, em Maringá, foram iniciadas formalmente no dia 2 de outubro passado, poucos dias antes do primeiro turno, com os trabalhos de implantação de infraestrutura. A Construtora Sanches Tripoloni, a mesma do Contorno Norte, venceu uma licitação de R$ 27.998.489,10 e tem legalmente prazo de 120 dias (após a emissão da ordem de serviço) para realizar as obras, que incluem arruamento, colocação das tubulações, pavimentação asfáltica, galerias de águas pluviais, rede de água e esgoto, iluminação pública e serviços de urbanização. A concorrência prevê que o empreiteira teria 120 dias para realizar, impreterivelmente, as obras; o contrato tem prazo de vigência de 720 dias. Empresas que assinaram os primeiros contratos com a prefeitura, no final de outubro, agora estão preocupadas: há cerca de um mês a construtora retirou seus equipamentos do local, onde foi feita apenas a demarcação das ruas, e não há mais sinal de obras. O parque é objeto de investigação do Ministério Público Estadual e há um ano conversas gravadas pelo Gaeco com autorização da justiça mostraram que o irmão mais novo do prefeito da cidade está envolvido no processo desde as desapropriações.

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Segunda etapa licitada

O blog ficou sabendo que a administração Barros/Pupin utilizou recursos livres para pagar as desapropriações para a Cidade Industrial, também conhecido como Parque Industrial Barros, e haveria uma diferença de mais de R$ 5 milhões. Para cobrir o furo, a prefeitura iniciou um verdadeiro feirão para a venda dos terrenos. Enquanto as obras da primeira etapa estão paralisadas, há alguns dias a Prefeitura de Maringá deu início à licitação da segunda etapa, onde desapropriações ainda estão sendo discutidas na justiça.

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Parque industrial: empreiteiras habilitadas

Apesar de algumas desapropriações para o chamado Parque Industrial Barros – elaborado pelo irmão mais novo do prefeito de Maringá e que faz parte das gravações feitas pelo Gaeco, com autorização da justiça, há mais de um ano – estarem sendo questionadas na justiça, a prefeitura continua dando andamento ao processo de licitação para implantação de infraestrutura de pavimentação asfáltica, galerias de águas pluviais, rede de água e esgoto, iluminação pública e serviços de urbanização, nos lotes 210-C e 191 da Gleba Ribeirão Pinguim. No último dia 6, na Diretoria de Licitações, houve a segunda reunião de julgamento da documentação e propostas, que acabou habilitando a Construtora Sanches Tripoloni e o consórcio Lepavi-Extracon; foram inabilitados o consórcio CCP-Tefran e a Hiconci. Integram a comissão que realizou o processo de escolha Roberto Petrucci Júnior (presidente),Arthur Salgueiro da Silva Filho, Osmar Burci (sendo substituido pelo servidor Edson Evilásio Cantadore Filho) e Leonel Benvides (suplente).

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Licença de instalação

Somente hoje foi publicado oficialmente que o município de Maringá recebeu do Instituto Ambiental do Paraná a licença de instalação para parcelamento de solo, com fins industriais, comerciais e de serviços, a ser implantado nos lotes 191 e 210-C, da Gleba Ribeirão Pinguim, partes do conhecido Parque Industrial Barros, alvo de investigação no Ministério Público Estadual. A licença tem validade até 25 de outubro de 2014. Agora, o município requereu ao IAP a licença para o lote  110A/110B (rem).

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Projeto será votado na semana que vem

O empresário José Sendeski pretende implantar seu parque industrial na área inicialmente reservada para o Tecnoparq, na saída para Iguaraçu, conforme projeto que será analisado na próxima semana pelos vereadores de Maringá, para gerar cerca de 1.000 empregos. Ele ampliará a produção de aluminíio (a capacidade quase dobrará) e implantará uma nova empresa na mesma área. De acordo com o que o blog ficou sabendo, outros dois municípios da região haviam oferecido condições para levar o parque industrial. O projeto, que deveria tramitar normalmente no Legislativo, iria entrar ontem em regime de urgência – e projeto em regime de urgência em final de legislatura é uma loucura. A empresa deverá receber os benefícios do Prodem.

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Interesses imobiliários

Ao contrário do que o blog comentou ontem, a investigação do Ministério Público sobre o chamado Parque Industrial Barros está bem adiantada. O blog ficou sabendo que há provas contundentes das irregularidades cometidas pela administração Silvio Barros II nas negociações para desapropriação de terras junto a produtores rurais, e a confirmação de que houve ameaças e até pagamentos irregulares. Os interesses do irmão mais novo do prefeito aparecem claramente em todo o processo.
Declaração de uma testemunha cita que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin, numa de suas interinidades, acompanhou uma reunião, na sala anexa ao Gabinete do Prefeito, presidida por Ricardo Barros. O ex-secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa chegou a oferecer R$ 300 mil por alqueire, embora o município estivesse oferecendo o pagamento de R$ 130 mil.

Blog

Um ano depois…

Mais duas medidas eleitoreiras tomadas por Ricardo Barros esta semana: a retirada dos tapumes da praça da Catedral, para que as pessoas possam ver a redução da área permeável que a mudança no local provocará, e os primeiros contratos das empresas que se mudarão para o Parque Industrial Barros. No segundo caso, trata-se da consolidação de uma negociação gravada há cerca de um ano pelo Gaeco, cuja investigação, como se vê, não se traduziu em ação. Nas conversas gravadas ficou clara a intromissão de um terceiro – o irmão do prefeito – na escolha dos terrenos, em sua avaliação e até na comercialização dos lotes. De novo: a conversa é de um ano atrás. Nesse período, a única coisa que avançou foi o projeto do irmão mais novo. Já a investigação do MP…

Akino

A toque de caixa

Na sessão da quinta-feira (4) os vereadores aprovaram em regime de urgência especial, em primeira discussão, projeto do Executivo que altera a lei que cria o Programa de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Prodem/Empresa). Entre as alterações, ampliação do prazo para finalização do projeto de construção da empresa de 12 para 24 meses. A segunda sessão foi marcada para meia hora após para aprovar em segunda votação.
Na sexta-feira, 5, véspera da eleição, o prefeito sacionou e mandou publicar no OOM. Ou seja, em menos de 24 horas tudo foi consumado. Sabem a razão a pressa? Vender com a máxima urgência os terrenos do parque industrial Barros. Segundo informações há um furo de caixa de mais de R$ 5 milhões, na rubrica recursos livres, da qual foram utilizados R$ 14 milhões para pagar terrenos, adquiridos em negociações diretas feitas por Ricardo Barros, conforme ficamos sabendo nas gravações de conversas telefônicas. Com esses milhões daria para comprar consultas especializadas para reduzir ou acabar com as filas de espera. Talvez construir, três ou quatro creches, enfim daria para fazer muita coisa prioritária para o povo. Mas Ricardo preferiu juntar o dinheiro, com a tal falada boa gestão fiscal em todo o mandato, e usar na última hora. Isto Enio Verri precisar detalhar nos programas eleitorais. O que acha, Humberto Henrique?
Akino Maringá, colaborador

Maringá

Agora, a licença do parque industrial

O município de Maringá tornou público ontem que recebeu do IAP a licença de instalação para o Parque Cidade Industrial, nos lotes 164-A, 165/166/167 E 168 E 170/1, Zona 42, Gleba Ribeirão Pinguim. A administração também requerei do Instituto Ambiental do Paraná a licença de operação para Parque Cidade Industrial 5ª parte, nos mesmos lotes. O escritório regional do IAP estava até dias atrás sem titular e sendo comandado por Paulino Mexia.

Akino

Quanto foi liberado?

Do contrato de cerca de R$ 28 milhões com a Sanches Tripoloni, para realização das obras de infraestrutura do novo parque industrial , quanto já foi liberado? As obras já foram iniciadas? Gostaria que os vereadores que fiscalizam a correta aplicação do dinheiro público apurassem. É preciso ficar muito atento, pois desvios poderão acontecer, especialmente neste período eleitoral, onde a necessidade de caixa para campanha é premente. Pelo menos os asfalto deve ter sido começado, já que não iriam vender com ruas de barros.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Um chequão em branco

Para ilustrar o que a Câmara aprovou na última terça-feira, para facilitar a distribuição de incentivos do Parque Industrial Barros, vamos simular uma situação: Uma empresa precisa fazer 300 pagamentos a fornecedores diversos e valores totalmente diferente, que ainda não apurou. Para fazer tudo certo, teria que receber as faturas, conferir se os serviços ou mercadores foram realmente entregues, se está tudo certo. Emitir os 300 cheques, e para pagar exigiria 300 recibos.
Um gerente, muito prestativo, diz para o presidente da empresa que seria muito desgastante para ele analisar tudo isso, principalmente assinar os 300 cheques e se oferece para fazer o serviço, poupando-o. Bastaria assinar só um cheque, em branco, mas poderia cruzar, para sua segurança, colocar nominativo a ele, o gerente de confiança, que este faria todo o serviço sozinho.O prestativo homem de confiança, poderia sacar o dinheiro e sair pagando em espécie, ou depositar em sua conta e emitir cheques desta conta particular. Promete prestar contas de tudo o que pagar. Pois, guardadas as proporções, foi isto que a Câmara fez ao aprovar o projeto, que imediatamente se transformou em lei, com uma rapidez fenomenal.Continue lendo ›

Akino

Qual a cifra envolvida?

Dentre as 73 empresas convocadas em regime de urgência para comparecer ao escritório de Ricardo Barros, digo, à Prefeitura de Maringá e formalizar a compra de lotes do Parque Industrial Barros, uma em especial me chamou a atenção pelo nome. Trata-se da 9 da lista , a Sifra Ltda. Pesquisei na internet e não encontrei nada sobre a atividade, localização, se é uma empresa de Maringá ou não. Gostaria de saber qual a cifra, digo, Sifra, que será beneficiada com incentivos dos nossos impostos? Quantos empregos gerará?
Falando do parque como um todo, é muito importante saber qual a cifra envolvida em todo o processo. Pelo que assisti na sessão da última terça-feira o texto da lei aprovada pelos vereadores é uma mensagem cifrada, que o líder e o presidente Hossokawa entenderam muito bem, e Humberto e Marly não captaram. Para Hossokawa, o Executivo só quis poupar a câmara de um trabalho estafante de mandar 73 projetos de uma só vez. O líder disse que está muito claro e todo o processo que os vereadores teriam que analisar será feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que será a responsável.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Eles têm pressa

Nunca na história desta cidade houve tanta pressa na implementação de uma obra como no caso do Parque Industrial Barros. Quinta-feira passada o projeto foi apresentado em regime de urgência e aprovado em primeira discussão. Nesta terça foi aprovado denitivamente, apesar dos argumentos dos vereadores Humberto Henrique e Marly, que entendem que o mesmo é ilegal. Pois não é que nesta quarta-feira já foi sancionado e publicado no OOM (aqui, na íntegra, em PDF).
“Eficiência” assim só foi vista quando da aprovação dos supersalários de prefeito , vereadores e secretários. Não é mesmo, presidente Hossokawa? Aí tem esquema, como diria um vereador da base.
Akino Maringá, colaborador

Má-ringá

Investigação deve chegar até as empresas

O Parque Industrial Barros, sobre o qual circulam rumores cabeludos, como de que lotes foram dados a candidatos a vereador para negociarem dinheiro para suas respectivas campanhas, deverá beneficiar 73 empresas na primeira etapa. A questão é que, apesar da pressa em dar legalidade ao assunto – que, como se viu na gravação feita pelo Gaeco, com autorização da justiça, foi totalmente articulado pelo ex-secretário Ricardo Barros -, o parque industrial está sendo investigado pelo Ministério Público. Todas as empresas que manifestaram interesse e eventualmente adiantaram algum valor deverão ser convocadas a dar detalhes aos promotores. O irmão mais velho, Silvio Barros II, deu prazo exíguo para a confirmação do interesse dos empresários: sexta, segunda e terça-feira próximas. Estas são as empresas cujos representantes poderão ser ouvidos na investigação feita pelo MP: Continue lendo ›

Akino

Mais um escândalo em Maringá?

Hoje, se não houver o mínimo de bom senso dos vereadores da chamada base Barros, será dado mais um passo rumo a concretização de uma escandalosa exploração do dinheiro público,em benefício particular, a pretexto de uma causa nobre que é a geração de empregos, com incentivo da atividade empresarial. Vota-se um cheque em branco para a concessão de incentivos, descontos em terrenos e toda sorte de benefício a quem agradar mais os politicos que, atualmente, mandam e desmandam, comandados por um poderoso chefão, que todos sabem quem é.
Depois restará o Ministério Público e o Judiciário, como esperança. Guardemos esses nomes de vereadores: Heine Macieira, Saboia, Soni, Zebrão, Bravin, John, Ton Schiavone, Flávio Vicente, Luiz do Postinho, Mário Hossokawa e Márcia Socreppa – eles podem ser coautores deste absurdo.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Vereadores estariam pensando em recuar

Há quem diga que depois da repercussão negativa, alertados que o projeto que aprovaram em regime de urgência, sem parecer jurídico, a toque de caixa, no popular “nas coxas”, para atender interesses não muitos claros (ou seriam claros demais), visando facilitar a doação de terrenos com benefícios fiscais, no novo parque industrial, seria ilegal, os vereadores da base Barros estariam pensando em recuar.
Neste fim de semana teriam tentando convencer ‘o chefe’, que o melhor seria a retirada por 5 sessões, a pretexto de melhor estudar o caso e depois arquivar, como fizeram com aquele caso da doação para a Sisa. Advogados consultados teriam dito que todos poderão sofrer processo por improbidade, já que não podem alegar ignorância do que estão fazendo. Foram alertados pelos vereados Humberto e Marly, que como integrantes das comissões deram parecer contrário e falaram na discussão porquê o fizeram.
Há ainda dúvida se não seria benefício, que em ano eleitoral não pode ser concedido, como no caso de Engenheiro Beltrão. Sobraria para todo mundo a responsabilidade, menos para o verdadeiro articulardor de tudo, que não tem mandato.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Um projeto mandrake

Este é o projeto que foi aprovado a toque de caixa, regime de urgência, com votos de oito integrantes da turma do amém. Não consta do Portal da Transparência da prefeitura e tudo indica que tem objetivo de favorecer empresas escolhidas a dedo para serem beneficiadas com incentivos fiscais, desconto na compra de terrenos e todos os tipos de favorecimento. O pretexto é geração de empregos, mas é muito suspeito que só agora, em fim de mandato, época de eleições, haja um empenho tão grande. Segundo os vereadores Humberto Henrique e Marly, que votaram contra ao darem parecer nas comissões permanentes e alertaram os demais vereadores, o projeto é ilegal e vai parar no Mistério Público. Só para lembrar este parque industrial ja é alvo de investigação do MP, envolve conversas pouco republicanas entre Ricardo Barros e Leopoldo Fiewski.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Parque Industrial Barros, um escândalo

Estou assistindo a gravação da sessão de ontem da Câmara de Maringá e tomo conhecimento da aprovação, em regime de urgência, de um projeto que é um cheque em branco para Ricardo Barros fazer o que bem entender na doação de terrenos do novo parque industrial. Ouvi as falas dos vereadores Humberto Henrique e Marly e fiquei de cabelo em pé. É um escândalo o que foi aprovado. Vou me aprofundar e trarei mais detalhes, mas posso adiantar, como se diz no popular, é ‘bicho feio’. Se fosse em Londrina, tenho certeza que a sociedade se mobilizaria.
Votaram contra os quatro vereadores independentes. Foram oito votos a favor que ainda não apurei, Zebrão, Flávio Vicente, Heine, Socreppa, e Sabóia, tenho certeza que votaram, vou apurar os outros. Diria que é caso de cadeia. Coisa das mais desavergonhadas. A cidade precisa se mobilizar para impedir a aprovação em segunda votação. Quem se lembra da ‘tenda dos milagres’? É mais ou menos a mesma coisa.
Akino Maringá, colaborador

Akino

A gente faz e não fala

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Tadeu Batistela, iria à sessão da Câmara de Vereadores da última terça para prestar esclarecimentos sobre o Parque Industrial da Gleba Ribeirão Pinguim, que está sendo chamada pela administração municipal de Cidade Industrial de Maringá. Iria, não foi porque estaria viajando. Em seu lugar foi o super-secretário Leopoldo Fiewski , que tascou números e transparências na cabeça dos nobres edis.
Vieram as perguntas e o “Leo”, como o chama Ricardo Barros, que não gosta de amadores, se saiu muto bem. Mas aí veio um vereador baixinho, careca e bem informado , que colocou o dedo na ferida, fazendo com que o seguro Leopoldo desse uma franzida de cenho e ficasse, discretamente, irritado. (mais no blog do Messias Mendes)
Meu comentário (Akino): De fato é preciso destacar a competência de Ricardo Barros na escolha dos seus ‘braços direitos’ dentro da Prefeitura. ‘Leo’, para quem não conhece os meadros da atuação de RB, chega a ser quase convincente. Bem articulado, seguro, com os números e transparências que apresentou parecia um ‘servidor público’, literalmente. Sua apresentação foi coisa de profissional. A mim não convenceu da lisura do processo de criação e instalação da “Cidade industrial de Maringá”. Há coisas que: ‘A gente faz e não fala’.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Cidade Industrial de Maringá na zona rural?

Não consegui assistir completamente a gravação da sessão de ontem da Câmara de Maringá (há problemas e várias vezes a gravação é interrompida pelo comercial da Semana da Pátria), com as explicações dos secretários Leopoldo e Progiante sobre este nebuloso empreendimento da administração Barros/Pupin, mas duas coisas chamaram me a atenção. Questionado por Humberto Henrique sobre a não mudança de zoneamento, para urbano, já que os terrenos são rurais, Progiante diz que a lei permite que o parque seja instalado nas zonas urbanas e rurais. Então o parque será na zona rural, perguntou Humberto? O secretário se enrolou. A outra foi de Leopoldo dizer que não houve interferência de terceiros nas negociações, da parte da prefeitura. Como nós sabemos, pelas gravações que foram divulgadas, Ricardo Barros dava as ordens. Então podemos concluir que Ricardo é o prefeito, ou o secretário faltou com o decoro, ao mentir para o edis.
PS: Cidade industrial de Maringá é o nome dado para o novo empreendimento Barros, que prevê o Contorno Sul Metropolitano, prédios e muito mais. Há quem diga que um ex-deputado federal seria sócio de um empresário de peso, nos dois sentidos, em áreas próximas. Este seria o interesse não tão público assim. Que neste momento eleger o prefeito seria apenas um detalhe.
Akino Maringá, colaborador

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Prioridades da administração

A administração Barros/Pupin desapropriou e pagou terrenos para um parque industrial – que chegou a ser anunciado em outro local -, abriu, realizou licitação e contratou a famosa Sanches Tripoloni para fazer a infraestrutura por R$ 28 milhões, e, mesmo a nuvens de suspeitas envolvendo o irmão mais novo, assinou contrato até – tudo isso em tão pouco tempo que a cidade quase entra no calendário da Fórmula 1.
Já para a aquisição das câmeras de vigilância, mesmo com recursos anunciados pelo governo federal, a coisa se arrasta sonolenta há vários anos, e é marcada para período eleitoral. Como disse uma vez Silvio Barros II, o Sr. Avião, num debate na TV Cultura, pobre de uma cidade que só tem prefeito em período de campanha eleitoral…