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(Atualizado) O prefeito Carlos Pupin (PP) vetou o servidor Paulo Vidigal na reunião marcada para esta manhã com representantes dos funcionários do Samu, em greve desde ontem, e do Sismmar.  Vidigal, como mostra este vídeo, tem participação ativa no movimento. Supõe-se que Pupin fez gosto ruim por causa do vídeo. Vidigal, que foi eleito pelos servidores para representá-los, disse que a alegação era de que poderiam participar somente celetistas – e ironizou:  “Talvez ele não tenha gostado do video em que critico o grande número de cargos comissionados. Ontem ele já não havia comparecido à reunião; Pupin tem preferido enviar secretários que residem em outros municípios (São Jorge do Ivaí, Munhoz de Mello e Sarandi) para tratar da questão do Samu. O sindicato considerou que o prefeito não tem bom senso. Socorristas do Samu recebem por mês apenas R$ 1,1 mil por jornada de 40 horas, enquanto cargos comissionados ganham entre R$ 1.591 e R$ 10,6 mil. Uma das auxiliares do prefeito ganha mais de R$ 6 mil para comparecer ao serviço, até semana passada, somente depois do almoço.

O prefeito Carlos Pupin (PP), que estava em Brasília, deverá participar da reunião na manhã desta quarta-feira com representantes do Sismmar e dos servidores do Samu, que estão em greve desde ontem. Os representantes dos servidores serão o socorrista Clayton e o servidor e blogueiro Paulo Vidigal. “Espero que o senhor prefeito tenha sensibilidade e atenda as justas reivindicações dos trabalhadores pondo fim a greve do Samu. Afinal, quem sofre é a população”, escreveu.
PS – Vidigal tem atuação firme no movimento, como se vê neste vídeo.

Durante a sessão desta terça-feira da Câmara de Maringá, servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entraram ao plenário do Legislativo segurando faixas e cartazes. Os servidores estão em greve e pediram apoio dos vereadores para buscar suas reivindicações junto ao poder Executivo. Segundo o vereador Mário Verri (PT), a greve é justa e a principal causadora é a prefeitura. “Onde está a justiça da nossa cidade? É um absurdo o que está acontecendo. É muita falta de respeito ao trabalhador. A greve que está acontecendo, e que é justa, é fruto de uma administração que não olha para seus trabalhadores”, disse Mário Verri.

Fotos do primeiro dia de paralisação dos servidores do Samu de Maringá, que lutam por melhores condições de trabalho. O Sismmar divulgou informações a respeito da negociação.

Há pouco, os servidores do Samu de Maringá, que entraram em greve nesta manhã, recusaram contra-proposta feita pela administração municipal. A proposta foi levada para consideração dos grevistas, que se encontam nas proximidades do paço municipal. A paralisação, por melhores condições de trabalho, continua.

(Atualizado) A semana em Maringá começou a paralisação dos servidores do Samu e com o prefeito prestigiando seu secretário de Saúde em Brasília. Agora à tarde acontece reunião de negociação dos servidores do Samu, com representantes do Sismmar e da prefeitura. Os três representantes de Pupin são, vejam só, José Luiz Bovo (secretário de Gestão e de Fazenda, ex-prefeito de São Jorge do Ivaí), Gilmar da Silva (secretário de Recursos Humanos, ex-prefeito de Munhoz de Mello) e o procurador geral Luiz Mandato, que reside em Sarandi, por onde quase saiu candidato a prefeito.
PS – Na frente do paço, um caminhão de som dá detalhes do que levou a turma a apelar à greve. No Planalto Central, Pupin poupou-se de um começo de semana dolorido.

Nesta manhã, servidores do Samu, que paralisaram suas atividades reivindicando melhores condições de trabalho, fizeram protesto no Centro de Convivência Comunitária Renato Celidônio, ao lado do paço municipal. O prefeito Caqrlos Pupin (PP) não está no paço. Seguiu para Brasília com seu secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi. Foto Paulo Vidigal.

Enquanto os servidores o Samu de Maringá entram em greve, clamando por melhores condições de trabalho, em Brasília, há pouco, o secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, foi reeleito para o terceiro mandato como presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A propósito, em Maringá, em caso de emergência, deve-se evitar ligar para o 192; por causa da paralisação, o correto é ligar para 193 (Siate).

Começou há mais de uma hora a paralisação no Samu de Maringá. A administração Pupin não se mostrou sensível às reivindicações dos servidores. Ministério Público do Trabalho e vereadores da cidade não conseguiram convencer o prefeito de que o serviço é muito importante e é preciso dar as condições necessárias de trabalho aos funcionários. Duas ambulâncias basicas e uma avancçada atenderão conforme deliberação da assembleia. Foto Paulo Vidigal.

A paralisação dos servidores do Samu de Maringá foi marcada para começar às 7h de hoje (leia mais). A respeito do assunto, escreveu Paulo Vidigal que ontem recebeu a informação de que na última assembleia os servidores do Samu decidiram que “questões relativas aos servidores estatutários não poderiam servir de impedimento para negociações”. “A interpretação não poderia ser outra senão a de que estatutários estão fora desse movimento. Me submeto à deliberação dos servidores mas discordo dela. A meu ver, celetistas e estatutários somos todos servidores, pertencemos à mesma classe: a classe trabalhadora. E a luta é uma só. Vou respeitar a decisão dos servidores pela não participação de estatutários para o não travamento das negociações. Porém, por entender que somos todos trabalhadores e a luta deveria ser unificada, tomei a decisão de participar da greve em solidariedade aos companheiros do Samu”.

Foto disponibilizada no Facebook do Samu de Maringá – cujos servidores devem parar no próximo dia 8 – com o seguinte comentário: “Realmente a prefeitura dando estrutura: de papelão, esparadrapo,etc.” Como diria aquele observador: “E o bonitãoviajando…”.

Os servidores do Samu de Maringá marcaram para 8 de julho o início da greve. A administração municipal pediu mais 30 dias para analisar a proposta de remuneração apresentada pelos servidores. Indignados com o descaso de uma administração que vinha se negando a negociar avanços, a categoria deu ao prefeito metade do prazo solicitado, ou seja, o período até o início da data marcada para a greve. Pautada no péssimo salário da categoria, a decisão pela paralisação foi unânime. Enquanto o piso do Samu de Londrina é superior a R$ 1.400,00 por 30 horas semanais, em Maringá o mínimo é de piso R$ 1.054,00 por jornada de 40 horas a socorristas que salvam vidas. Revolta saber que secretários em cargos de confiança ganham mais de R$ 10 mil por mês. Leia mais.

Vídeo postado no YouTube mostra a discussão na frente do Teatro Marista, na noite da última sexta-feira, quando servidores do Samu de Maringá foram barrados na Conferência Municipal da Saúde. Deu trabalho para que eles pudessem participar como observadores do evento.

http://youtu.be/5IBNwjUrmRY
A presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni, falou hoe na TV Maringá (Band) sobre a assembleia com os servidores do Samu. O estado de greve foi mantido, mas o dia da paralisação ainda não foi definido, à espera da melhora na contrapoposta da administração municipal.

A administração do fantoche de plantão encaminhou ontem à tarde uma proposta para os servidores do Samu, que à noite decidiriam um dia para iniciar a paralisação. A assembleia aconteceu no pátio do Samu, com presença dos vereadores Carlos Mariucci (PT) e Ulisses Maia (PP). A proposta foi rejeitada, mas a paralisação foi adiada. Os trabalhadores deliberaram, por unanimidade, que o sindicato apresente contraproposta à prefeitura, estipulando prazo para a resposta. O estado de greve permanece até a próxima assembleia, agendada para o próximo dia 18.

Será às 19h de hoje a assembleia que vai discutir a paralisação do Samu de Maringá. A categoria não aguenta mais o descaso da administração municipal e quer dar um basta, observa o Sismmar, acrescentando que o clima é de indignação dos servidores, que não lutam apenas por melhores salários, mas também por condições dignas de trabalho – sem as quais fica cada vez mais difícil exercer a função e salvar vidas.

Paulo Vidigal informa em se blog que os servidores do Samu de Maringá aprovaram na assembléia de ontem, de forma unânime, o indicativo de paralisação. A data da paralisação será decidida em assembleia a ser realizada nos próximos dias. Também foram aprovados alguns encaminhamentos que devem ser realizados antes de fixar a data da paralisação. Essa atitude demonstra a responsabilidade dos servidores que antes paralisar pretendem que todas as possibilidades de negociação sejam esgotadas.

http://youtu.be/Vw1hkDZeKPM
Em entrevista a Soares Manzzane, no programa Tribuna da Massa (Rede Massa/SBT) na tarde desta quinta-feira, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá, Iraídes Baptistoni, informou que será realizada uma Assembleia com os servidores do Samu amanhã, 31. A assembleia acontecerá no meio da rua já que a administração, que não é nada democrata, não permite esse tipo de manifestação pública. Dessa reunião poderá ser deflagrada a greve dos socorristas do Samu, que reclamam de várias situações que fazem a qualidade de trabalho e de atendimento ao público serem as piores possíveis.Continue lendo ›

Um homem foi atropelado na manhã de hoje na avenida Sophia Rasgulaeff, em Maringá, por uma ambulância do Samu. As poucas informações a respeito são de que a vítima passa bem.

Do blog do Sismmar:
Diante da grande insatisfação dos servidores(as) do Samu, que reclamam de falta de condições de trabalho (são muitas, entre elas ambulâncias quebradas), o Sismmar convoca a categoria para assembleia na sexta-feira (31), às 18h30. Em pauta está o indicativo de paralisação. Infelizmente, a assembleia não poderá ser realizada nas instalações do Samu, por conta de uma proibição da chefia. Por isso, o local foi alterado e a assembleia acontecerá no Plenarinho da Câmara.

Acontece hoje, às 16h, mais uma audiência no Minisério Público do Trabalho entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e a administração municipal. Será mais uma tentativa de firmar um acordo para resolver os problemas do Samu, que não são poucos, observa a página do Sismmar.

Em seu blog, Paulo Vidigal comenta sobre uma declaração do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) feita recentemente a um grupo de vereadores, durante confraternização numa chácara da cidade e revelada por este modesto blog. Pupin disse aos vereadores que os problemas verificados com as ambulâncias do Samu decorriam de sabotagem feita pelos motoristas do serviço. “Honestamente não posso afirmar que o prefeito fez ou não essa declaração. De acordo com a nota do jornalista, que tem suas fontes e legalmente deve preservá-las, os únicos que poderiam confirmar a declaração do prefeito, ou não, seriam os vereadores que teriam ouvido a suposta declaração. Pessoalmente acredito ser bem difícil que algum vereador toque no assunto. Afinal, se a declaração fosse confirmada se trataria de uma acusação. Sabotar significa danificar intencionalmente estabelecimento ou coisa nele existente. Isso é crime. Por outro lado, imputar falsamente a uma pessoa fato definido como crime trata-se de calúnia. Um seja, um tiro no pé”. Leia mais.

Está marcada para esta tarde mais uma reunião para tratar das condições dos trabalhadores do Samu de Maringá, que também inclui temas como jornada de trabalho, insalubridade, risco de vida e pagamento de horas extras. O Minsitério Público do Trabalho acompanha as negociações. Justo hoje, dia de discutir sobre esses assuntos, estão funcionando apenas duas das quatro ambulâncias básicas do serviço. Deveriam estar atendendo quatro ambulâncias básicas e uma avançada. Dizem que, por causa da Expoingá, os veículos estão recebendo polimento…
Dias atrás, a vereadores, o prefeito Carlos Roberto Pupin garantiu que o que está havendo no Samu é sabotagem dos motoristas.

Nesta semana um dos assuntos que voltam a ser debatidos em Maringá é a situação do Samu, em especial as condições de trabalho oferecidas pela prefeitura. O Ministério Público do Trabalho participa das negociações. A curiosidade é saber se o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) finalmente se convenceu de que há problemas. Ele chegou a afirmar a vereadores, semanas atrás, que o Samu não tem problemas e que são os motoristas das ambulâncias que estariam sabotando os veículos, que ficam mais tempo na oficina do que atendendo a população.
Não foi a primeira vez que Pupin fica contra servidores municipais. Recentemente ele disse aos pais da menina Alhandra, que morreu no HU após passar pela UPA Zona Norte, que a saúde de Maringá é boa, o que não funcionam são seus profissionais,

Hoje, por volta das 19h, na avenida Alexandre Rasgulaeff esquina com a rua Gino Merigo, no Jardim Alvorada, em Maringá, um acidente envolveu um carro e uma motocicleta. O local do acidente fica a poucas quadras do posto do Corpo de Bombeiros no bairro mais populoso da cidade. O socorro, porém, demorou mais de 30 minutos e foi feito por socorristas do Samu. Foto Lucas Costa.

Há cerca de meia hora, na avenida Colombo, um leitor flagrou uma ambulância do Samu sendo transportada por um caminhão da Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Há reclamações sobre a situação do serviço, que tem poucas viaturas em boas condições.

O Ministério Público do Trabalho convocou o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá e o prefeito Carlos Roberto Pupin (P) para uma reunião na próxima sexta-feira, juntamente com os representantes dos trabalhadores do Samu eleitos em assembleia. Na ocasião, haverá a tentativa de fazer um acordo entre as partes e garantir uma situação decente a esses servidores. A informação é do Sismmar. Trabalhadores do Samu têm pedido melhores condições de trabalho e salários mais dignos, numa campanha em que já tiveram encontro com vereadores.

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Em média, os cargos comissionados de Pupin (foram criados 515) ganham o dobro de um motorista de ambulância do Samu. Com a diferença de que, além de não ter que prestar concurso, não precisam fazer muita coisa. A anunciada paralisação por 48 horas dos servidores do Samu pode fazer com que a administração municipal repense suas prioridades: política ou atendimento à comunidade?

O professor Ademir Félix de Jesus, que perdeu o cargo comissionado de assessor da Igualdade Racial para o ex-candidato a prefeito Hércules Ananias de Souza (PSDC), ocupa agora o novo CC criado por Carlos Roberto Pupin (PP) no âmbito do Samu. Ele, que é servidor efetivo e professor de Educação Física, há alguns dias cuida do pátio do Samu, que costuma viver cheio de ambulância com problemas. É o responsável pela frota do serviço.