Opinião

Sem alternância de poder

De Carlos Albero Cotta:
Campanhas de oposição mal posicionadas, propostas mal colocadas, focos mal direcionados fizeram com que uma tão almejada alternância de poder não se confirmasse. Tendo adversários tão previsíveis, Pupin não só ganhou, como poderia tê-lo feito no primeiro turno caso não caísse em tentação primária de assumir governo em último ano, agindo como principiante e dando a entender que seu stafe queria resultado diferente do que os maringaenses confirmaram nas urnas. Nenhum político em seu perfeito estado mental assumiria um governo por opção em seu último ano, por apenas orientação marketinológica, se o foi, mostra que lá como do outro lado a orientação amadorística predominou, e como amadores, venceu o menos amador. Leia mais.

O tempo urge mudanças verdadeiras

Do servidor público municipal aposentado Aparecido Batista:
Quando me aposentei, em 30 de setembro de 2011, o prefeito Silvio Barros II havia assumido o compromisso com a categoria de tornar realidade o PCCR, mas não honrou o compromisso, até hoje, dois meses para o término do mandato da atual administração. Faz 21 anos que estou no aguardo do pagamento da trimestralidade, e eu, que estou cada dia mais “sex”agenário, não estou disposto a continuar esperando mais quatro anos, eis que o prefeito também faltou com mais esse compromisso assumido com a categoria dos servidores públicos municipais. Nestas circunstâncias (…), corroboro uma frase da autoria de Eça de Queiroz, e gostaria que meus amigos maringaenses e servidores públicos municipais de carreira pensassem com carinho na hora de votar, pois só vão ter a oportunidade de fazer justiça com as próprias mãos, eis que democraticamente, daqui a quatro anos: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.” De minha parte, a decisão já foi tomada desde o primeiro turno, pois o tempo, que é inexorável, urge “mudanças verdadeiras”. Basta de “promessas enganosas”.

Desconhecimento da área da saúde

Profissional da área ficou abismado com a falta de conhecimento demonstrada pelo vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) em entrevista em que destacou que o número de profissionais restringe o atendimento e, se pegarmos a lista da Unimed, temos poucos prestadores. “No caso de Nefrologia, temos 11 somente vinculados a Unimed, ao contrário da informação do candidato, que seria de apenas 1. Dermatologistas temos 27! O problema para atração de médicos é salarial, e não de falta de profissionais. Pode-se fazer 300 concursos ao ano, se não houver bom salário não haverá interessados”, comenta.
E acrescenta: “Existem pediatras sim, inúmeros, ótimos profissionais em nosso município que não se sujeitam (ou não precisam) a baixa remuneração e alta perseguição oferecida pelo municipio. Os procedimentos realmente são mais lucrativos para os profissionais, mas não irão extinguir nenhuma especialidade. O que pode fazer isso é o pensamento de jerico de alguns governantes, que querem oferecer um atendimento barato, sem qualidade. Enviei questão a ambos os candidatos, sobre questões salariais, plano de carreira e outros pontos importantes, mas não recebi respostas”.

A favor e contra

Do leitor:
A favor de um governo democrático, que não foge do debate, do diálogo com o povo.
A favor de um governo com o apoio da presidenta Dilma.
A favor de um governo que é a favor da vida, em todos os sentidos.
A favor das casas geminadas.
A favor dos centros esportivos abertos e gratuitos.
A favor da livre escolha para diretores das escolas municipais.
A favor das cooperativas e dos catadores de lixo.
A favor da reciclagem do lixo.Continue lendo ›

Rumo a vitória para Enio Verri

Do professor Luiz Alexandre Rossi:
Obrigado por colocar seus anos de experiência pública a favor de nossa cidade. Diferentemente de seu adversário que ficou 8 anos apenas dizendo “sim” ao seu superior. Alguém que não aprendeu a liderar e que foi forjado para, simplesmente, abrir portas!
Obrigado pelo seu forte posicionamento contra a incineração do lixo e pela defesa intransigente da sustentabilidade. Diferentemente de seu adversário que enxerga o meio ambiente como se fosse “negócio” e, por isso, posiciona-se contra a integridade da criação. Nada mais anti-Deus!
Obrigado pelo seu posicionamento constante a favor das pessoas e/ou grupos de pessoas vulneráveis. Um projeto político de inclusão e de respeito pelo ser humano fragilizado e empobrecido. Diferentemente de seu adversário que faz “alianças” com grandes grupos de poder a fim de promover o bem-estar de poucos. Nada mais anti-Cristo.
Obrigado pela humildade que você aprendeu caminhando com as pastorais e movimentos populares. Diferentemente de seu adversário que é versado na arte da “arrogância”, aprendido na escola da falsidade de seus mestres. Nada mais pró-maldade.

A questão do emprego

Do leitor:
Pouca gente sabe mas quem determina se você é ou não capaz para ocupar uma vaga ofertada pelo mercado de trabalho são as agências de recursos humanos. O destino do trabalhador desemprego está nas mãos de jovens entre 18 e 25 anos (geralmente moças) que quase nenhuma experiência de vida tem. O desempregado não tem acesso ao departamento de RH da empresa onde deseja trabalhar. Ele preenche um curriculo e pronto – sua participação está encerrada. A ficha de cadastro do antigo Sine (aqui se chama Agência do Trabalhador) é mais complexa que a dos bancos (são cinco páginas minuciosamente detalhadas). O trabalhador, hoje, não pode sequer mudar de função, sendo obrigado a passar a vida toda fazendo a mesma coisa. E os candidatos a prefeito não dizem nada.

Sobre ciclovias

Do leitor:
As propostas para o uso maior de bicicleta podem ser ecologicamente corretas, mas em Maringá não funciona. O maringaense – a curto prazo – não cogita trocar o carro pela bicicleta porque isso representa perda de status social. Agora, uma proposta para abrir o Bosque II e o Horto Florestal para fazer trilha, pode ser uma boa ideia. O resto é balela e jogar dinheiro fora.

Escola Integral

De Nilton Lopes:
Sobre a Escola Integral proposta pela coligação “A imundança quer continuar”, primeiramente há de se implantar um projeto pedagógico ora inexistente, ademais há necessidade de implementar novas disciplinas que atendam as necessidades formadoras e transformadoras de cidadãos. Mudanças que comecem pela própria escolha da secretária (o) que deve ter em seu currículo por exemplo de: valores morais, não ser ficha suja, estar apto para assumir cargo público, não ter condenações por improbidades, não ter cometido desvios de verbas, comprometimento somente com a educação, visar o bem comum e não o próprio ou de grupos. São pontos que contribuiriam para implantar a integralidade na educação.

Tucano não é urubu-rei

De Hélio Duque:
O PSDB do Paraná, por respeito à sociedade, precisa tomar o soro da verdade, entorpecente para obter relaxamento de quem se nega a falar o veraz. Foi o grande derrotado nas eleições municipais de 2012, no Estado, ao escolher o caminho muliado, assumindo ser súcubo colocando-se por baixo para dar prazer aos íncubos. Optou pela vassalagem, deixando de ser virtuoso para se tornar rebarbativo. Transformou-se em escaravelho, inseto que vive dos excrementos dos mamíferos herbívoros. Preferiu a rota do coluvião, solo de encostas nos
morros formados por detritos provindos do alto. No mercado eleitoral, negando a social democracia, passou a ter valor locativo, onde o que vale é o preço do aluguel.Continue lendo ›

Mobilidade urbana pra quem?

Do leitor:
Nesta campanha eleitoral, quando se fala em mobilidade urbana, percebe-se que as diferenças entre as propostas dos dois candidatos são gritantes. Enquanto Pupin privilegia uma empresa de transporte coletivo urbano, anunciando a construção de um novo terminal, com a clara intenção de atender a única concessionária de transporte coletivo da cidade (e assim será pelos próximos 20 anos), Enio Verri assume o compromisso de implantar 120 km de ciclovias. É claro que existe a necessidade de se construir um novo terminal, pois o atual não traz nenhum conforto à população (e Ênio sabe disso), mas focar a questão da mobilidade urbana na implantação de um terminal “interplanetário” é forçar demais a barra.Continue lendo ›

Chocante e no mínimo duvido!

Dizem que nós, brasileiros, temos uma memória muito curta, não é mesmo? Que de uma eleição para outra já esquecemos em quem votamos. Mas, hoje pela manhã me surpreendi com algo que vi e li na capa de um dos jornais locais. Uma subestimação total da memória de alguns eleitores.
Do que estou dizendo: tivemos alguns candidatos pleiteando a prefeitua de Maringá. Particularmente gosto muito de assistir programas eleitorais, e confesso que de alguns destes gostei. Pessoas novas, projetos arrojados, visão real do nosso tempo. Enfim, quem sabe até pleitear, futuramente, uma vaga como deputados/as.Continue lendo ›

Crescimento de Verri é quase o dobro de Pupin

Do leitor:
A pesquisa do Ibope divulgada nesta sexta-feira apresentou um dado que tem passado despercebido pelos analistas e blogueiros de plantão. Ao se comparar os resultados apresentados nas urnas no dia 7 de outubro, pode-se constatar que o candidato que apresentou o maior percentual de crescimento, avaliando apenas os votos válidos, foi Enio Verri (PT). No primeiro turno, Carlos Roberto Pupin (PP) obteve 42,36% dos votos e agora tem 51%, ou seja, seu crescimento foi de apenas 20,4%. Enquanto Enio Verri, com 35,02% dos votos no primeiro turno, aparece com 49%. Seu crescimento foi de 40%, quase o dobro do seu adversário. É claro que nesta análise estão sendo comparados dados concretos obtidos nas urnas com uma pesquisa, que retrata apenas um momento desta corrida de segundo turno, mas não deixa de ser uma leitura interessante. Mantendo-se este percentual de crescimento, é bem provável que Enio Verri apareça como líder na pesquisa da próxima semana.

Eleitor maringaense foi ludibriado

De Tania Tait:
No primeiro turno das eleições vimos os candidatos 25, 40, 33 e 43 criticando o candidato 11. Agora no segundo turno estão todos juntos aliados com o 11. Os eleitores viram nesses candidatos a oportunidade de dar o “fora Barros” que a maioria da cidade deseja. Muitos alegavam que votariam no 13 no segundo turno mas no primeiro turno iriam votar nos outros candidatos para não dar chance para o 11. No entanto, a estratégia dos mandantes da cidade era clara. Chama “dividir pra conquistar”. Leia mais.

Gol com a mão não vale!

De leitor:
Em futebol, vale gol com o a mão ou em impedimento? Claro que não. Analogicamente, Pupin quer que seja validado um gol ilegal. Não tem jeito. Na medida em que o árbitro e auxiliares detectam a ilegalidade, o gol é invalidado e ponto final.
Ou seja, como Pupin quer continuar na disputa se fez um gol com a mão de forma intencional porque não acredito que fosse tão ingênuo ou desinformado quanto à lei da desincompatibilização e seus prazos. Pupin/Ricardo Barros, este o dono verdadeiro de sua candidatura, tentam confundir torcedores, juiz e auxiliares (analogia futebolística), dizendo que não fez o que fez: o gol com a mão ou em impedimento, que seria a manutenção de sua candidatura a prefeito independentemente do resultado final nas urnas.Continue lendo ›

Avenida Brasil, Maringá

Do Leitor:
A vida, mais uma vez, imita a arte. O atual momento político maringaense encontra paralelo na novela “Avenida Brasil”, da Rede Globo.
1 – Pupin seria Tufão, aquele que foi traído o tempo todo e que só agora, no último momento, começa a perceber e ensaia uma vingança. Em vez de Pupin, melhor seria Pufão, mistura de Pupin com Tufão. Era o bom moço que se assemelhava a Poliana, personagem que vê o mundo sempre cor-de-rosa e que nada, absolutamente nada, pode dar errado. No caso do Pufão, santa ingenuidade ou risco calculado quando aceitou ser prefeito duas vezes no período de seis meses em relação à data da eleição. Sabia que correria o risco de ter sua candidatura impugnada por buscar o terceiro mandato, o que é vedado pela legislação eleitoral.
2 – Carminha. Papel muito bem representado pelo capo Ricardo Barros, o maquiavélico. Continue lendo ›

O tamanho do Estado

Trecho de artigo de Xavier Vidal no El País:
Segundo o sociólogo, professor universitário, jornalista e pensador americano Daniel Bell, morto em 2011, “o Estado é muito pequeno para resolver os grandes problemas do mundo atual e muito grande para resolver os pequenos problemas do cotidiano dos cidadãos”. Desde então, o declínio do Estado cavalga a velocidade da luz. Especialmente na Europa, impulsionada pelas pinças fechadas entre a federalização comunitária e a globalização, entre a transferência da soberania para cima e a devolução de competências para baixo. Leia mais.

Porque não voto no candidato 11 a prefeito

Do professor e escritor Luiz Alexandre Solano Rossi:
Perguntaram-me dias atrás as razões pelas quais não votaria no 11. E como alguns amigos insistem em enviar emails tentando me convencer….. Explico: o candidato se apresenta, metaforicamente, como a “costela” de seu antecessor. Saiu dele e a partir dele se retroalimenta e se submete. Nesse sentido a diferença entre eles se dilui na improbabilidade da indiferenciação. Como num jogo de soma zero apresentam-se no cenário político de uma cidade com um projeto de poder que pretendem perpetuar. Refém de um conceito patriarcal obsoleto, anacrônico e aprisionador, o candidato 11 perpetua em si mesmo a mais terrível das formas de violência, isto é, a violência contra si mesmo. Ao não se libertar do criador deseja perpetuar a todos os outros o poder dominador que a ele não pertence.

Greve é um estado de consciência

De Silvio de Oliveira Barbosa:
Quanto recebe um zelador no Estado de São Paulo? Salário de R$ 2,6 mil é quanto ganha um zelador. É humano e justo que um servidor na classe III fique durante 7 anos com seu salário congelado em R$ 809,00.
A União acredita que não, uma vez que no Capítulo V, da Lei nº. 11.091/2005, que instituiu o plano de cargos e salários dos técnicos das universidades federais, coloca como parâmetro para progressão na carreira em seu artigo 10 a progressão por capacitação profissional após 18 meses: “Art. 10. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional. Continue lendo ›

Greve: a culpa do governador

De Kelly Defani, na Folha de Maringá:
Em uma rodada pelos blogs da cidade, vi alguns comentários que me chocaram muito em relação à greve dos técnicos da universidade e, apesar de saber que serei extremamente criticada, não posso deixar de fazer algumas considerações sobre o tema, afinal, além de ter sido aluna da instituição, eu só não nasci dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM) porque era uma segunda-feira de carnaval. Acredito que as únicas pessoas que, de fato, têm motivos para estarem contra a greve são os alunos dos últimos anos, digo isso, porque sei que vários estão aprovados em concursos públicos e a greve pode atrapalhar a tão sonhada formatura. Leia mais.

Greve: combate político

De Ana Lúcia Rodrigues-professora do DCS/UEM:
Ninguém dá nada a ninguém numa sociedade em que o coletivo é uma mera ficção e o individual é quem reina. Assim, resta às diversas categorias de trabalhadores se articular ou amargar a cassação dos poucos direitos que possuem, os quais no Brasil, nem chegaram a constituir condição de bem-estar mínimo a todos. Afinal, o bem-estar está à venda no mercado. Por isso, os trabalhadores devem se tornar protagonistas de uma luta em vias de ser construída e praticada, para explicitar as contradições e os conflitos desta sociedade que a elite econômica – incluindo as altas rendas e as que desejam ser altas (aquelas dependuradas nos limites bancários e nos “carnezões”) – e a elite política – aquela que vem assegurando ao capital que lhe financia acesso aos fundos públicos – insistem em não querer enxergar. São os “sem acesso”; os “sem parcelas”; os “sem direitos” os que devem e podem tornar visível, dizível e contável aquilo que o poder não vê, não diz e não leva em conta em suas políticas corporativistas (para relembrar Rancière). Corporativismo que serviu, na prática, para desmantelar o pluralismo sindical (acusado de promover atividades anti-sociais e comunistas) e para instituir o “sindicato” enquanto apêndice do Estado.Continue lendo ›

“Milagreiros de plantão”

Do professor e ex-reitor Gilberto Cezar Pavanelli:
Os acadêmicos, professores e pesquisadores brasileiros em geral produzem uma ferramenta chamada Currículo Lattes que serve de instrumento de avaliação da sua produção científica, tecnológica e cultural. Criada e mantida pelo CNPq, a Plataforma Lattes é uma base de dados de currículos, grupos de pesquisa e instituições, em um único sistema de informações. O objetivo desse instrumento é o de facilitar as ações de planejamento, gestão e operacionalização do fomento à pesquisa, tanto do CNPq quanto de outras agências de fomento à pesquisa, tanto federais quanto estaduais, e de instituições de ensino e pesquisa. Longe de ser uma unanimidade na chamada academia, principalmente por analisar com um único parâmetro áreas díspares do conhecimento, é, entretanto, apesar de não ser o único, o documento oficial, digamos assim, que na maioria das vezes consegue resumir a atuação de docentes e pesquisadores em termos de produção científica. Continue lendo ›

O céu não é o limite

De José Luiz Boromelo:
“Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”. Estas foram as palavras do cosmonauta Neil Armstrong em 20 de julho de 1969, ao tocar o solo lunar pela primeira vez como comandante da missão Apolo 11. Mais de quarenta anos depois da histórica conquista, numa viagem intergaláctica de quase oito meses e 570 milhões de quilômetros percorridos o veículo não tripulado enviado pela Nasa (Agência espacial norte-americana) aterrissou intacto em Marte, enviando as primeiras imagens do planeta vermelho. Oficialmente a missão terá uma duração de dois anos, com expectativas de que o equipamento permaneça em atividade por pelo menos uma década. É um feito fantástico, à altura do seu investimento: mais de 2,5 bilhões de dólares e dez anos de testes. Um valor considerável, mesmo para a maior potência econômica do planeta.Continue lendo ›

O efeito Vila Rica

De José Luiz Boromelo:
Fundada em 1711, a localidade de Vila Rica de Ouro Preto entrou para a história como um dos municípios mineiros com as maiores produções de ouro do Brasil colônia. Mas a notoriedade do termo consolidou-se em 1976, quando uma personalidade pública resolveu participar de um anúncio promocional. Com a frase “Leve vantagem você também, leve Vila Rica”, o ex-jogador de futebol Gérson personificou a figura da malandragem no país. Mesmo que a intenção tenha sido outra, à época da veiculação do comercial de tabaco e que por uma infelicidade acabou associando sua imagem ao produto. A conhecida “Lei de Gérson” é utilizada por uma parcela significativa de pessoas em diferentes circunstâncias, e só veio comprovar o que é público e notório: o brasileiro é propenso a ser corrupto e hipócrita por excelência, mesmo que não admita essa condição.Continue lendo ›

Querem acabar com a Casa Abrigo das Mulheres?

De Tania Tait:
No início dos anos 1990, o vereador cabo Zé Maria, então vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em conjunto com o Setorial de Mulheres do PT de Maringá elaborou o primeiro projeto da Casa Abrigo, o qual foi aprovado pela Câmara dos Vereadores. A sua viabilidade, no entanto, tornou-se possível, muitos anos depois. Não podemos deixar de registrar na história o esforço da Maria Conceição Franco (Assessora da Mulher na Gestão 2001-2004) e da Terezinha Pereira (Secretaria da Mulher na Gestão 2004-2011) e suas equipes na elaboração e na consolidação do projeto da Casa Abrigo, a qual recebeu recursos do Governo Federal, via Secretaria Especial de Política para Mulheres, para aquisição de mobiliário, equipamentos e veículo. Junto com a Casa Abrigo, o Governo Federal incentiva e envia recursos para os Centros de Referência às Mulheres Vítimas de Violência (Cram) como forma de criar uma infraestrutura de apoio às mulheres. Em Maringá, temos a Casa Abrigo e o Centro de Referência.
A Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza funciona desde 2006. O nome da Casa é uma homenagem a enfermeira Edna do Hospital Santa Rita que foi morta a facadas por seu companheiro enquanto saía do trabalho.Continue lendo ›

Oposição terceirizada e relações indecentes

De Luiz Carlos Rizzo:
Como a oposição demotucana no Brasil não tem um projeto que conquiste mentes e corações da maioria dos brasileiros – e porque seu passado a condena -, ela fica na zona de conforto: terceiriza o papel de oposição a Veja, Isto É, Época, Rede Globo, O Globo, Folha de S. Paulo, Estadão e aos demais barões dos meios de comunicação. Porém, como falta credibilidade aos grandes da comunicação por causa da vidraça enorme que possuem, a oposição continua anêmica e paralisada. Cabe aos Reinaldos Azevedos, Augustos Nunes, Mervais Pereiras, Alexandres Garcias, Miriam Leitão e outros assumirem a condição de meros reprodutores de falas que os demotucanos deveriam assumir e pagar o ônus político pela atitude.
Duvido que jornalões, determinados jornalistas e comunicadores e os grandes da comunicação exerçam o papel de oposição de graça. Continue lendo ›

Discordo do Akino

Caro Akino, peço vênia. Permita-me discordar de seu comentário “Em síntese“. Não se disputa uma eleição apenas com o intuito de ganhar. É importante que candidatos de partidos pequenos estejam na disputa. Eles vão contribuir com a discussão. Se alguns deles têm segundas intenções, o povo logo vai perceber. Não podemos elitizar a disputa. Basta ler “Poliarquia“, de Robert Dahl. Democracia é participação com situação e oposição, ou não?
Donizete Oliveira

Patinho feio

De José Luiz Boromelo:
Numa conhecida fábula infantil um filhote é rejeitado pela família por ser diferente dos demais, apesar de ter nascido da mesma ninhada. Ao atingir a fase adulta revelou-se toda sua beleza, pois na verdade era um cisne e não um pato. Assim como na primeira parte da estória o Paraná transformou-se no patinho feio do governo atual, ficando mais uma vez de fora de importantes investimentos federais. O estado foi preterido nos últimos repasses dos recursos do PAC, mesmo com três ministros ocupando pastas de grande relevância na esfera federal. Se bem que os paranaenses nunca foram devidamente respeitados na capital da república, como pleiteia agora nosso governador. Desde há muito somos menosprezados no cenário nacional, não obstante nossa comprovada participação na economia do país.Continue lendo ›

A Jhonatan e a Leandro: coadjuvantes da violência como espetáculo

De Ana Lúcia Rodrigues:
“Maringá não é violenta”. Essa é a opinião de 59,2% dos respondentes à enquete de O Diário de 26/08/2012 que, por sua vez, corrobora a imagem que a cidade busca consolidar. Leandro Ferreira Mendes dos Santos (24 anos) e Jonathan Mateus Pereira dos Santos (15 anos) foram assassinados no último final de semana. Alguém os matou, mas, foram muitas mãos, foram muitas ações e omissões que ajudaram a puxar os gatilhos. É sabido e propagado que a violência se trata de um dos mais graves problemas que se desenvolve no terreno fértil da sociedade atual. E esse terreno é adubado diariamente pela concentração da riqueza em detrimento da dispersão da pobreza e do abandono de tantas pessoas à própria sorte e pela transformação da violência em mercadoria.Continue lendo ›

Planejamento de trânsito

Do professor Wesley Romão, a respeito de evento esportivo realizado ontem em Maringá (sua opinião é compartilhada por muita gente que reclamou ao blog sobre o transtorno ocorrido ontem):
– Penso que poderia haver melhor planejamento do trânsito no centro de Maringá nos dias das maratonas. Pequenas medidas poderiam evitar o transtorno para atravessar o centro na direção norte-sul nos dias destes eventos. Algumas ideias: dividir a pista da perimetral, orientar os motoristas antes de entrarem na área impedida, etc.

Alberto Abraão, Circo Voador e Cícero

De Cícero de Roma:
O pitaco do Webmaster mostra que o político Abraão continua iludindo o advogado Abraão, ou o advogado faturando a grana do político. Ao citar a jurisprudência do PSD, mostra claramente que está agindo de má-fé ou de profundo distúrbio interpretativo, o que diga-se de passagem é característica das pessoas que agem sob forte emoção, algumas inclusive cometem crimes bizarros que os marcam por toda a vida.Continue lendo ›