carlos roberto pupin
O prefeito, a nota de 100 e a dengue
Terminado o jogo entre Londrina EC x Maringá FC, por questões de segurança os maringaenses que foram ao Estádio do Café ficaram temporariamente retidos. O prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), que estava no gramado, aproveitou a deixa e foi se exibir diante da torcida; levantou os braços, com a mão uma na outra, e ficou comemorando o empate, ao lado de um assessor. De repente, enfiou a mão na carteira e tirou uma reluzente nota de R$ 100,00 e a entregou ao assessor que, ato contínuo, foi até o fosso entre a arquibancada e o gramado e a repassou a um torcedor. Foi batata: em seguida ouviu de um dos presentes: “Pupin, pega este dinheiro e gasta em Maringá, para evitar a dengue, Pupin”. Pano rápido. Foto Robson Vilela.
Novo carro do prefeito pode custar R$ 181 mil
O novo carro que servirá ao prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), pode custar até R$ 181.547,00, valor máximo a ser pago de acordo com a licitação que acontecerá no próximo dia 11. O blog anunciou em fevereiro que a intenção inicial era comprar uma Hilux completa; a julgar pela descrição do edital, abriram mão do teto solar. O traseiro da turma, no entanto, só se contenta com banco de couro. Hoje o Gabinete do Prefeito posui um Fusion.
A licitação foi assinada pelo vice-prefeito Claudio Ferdinandi (PMDB), enquanto o titular gastava US$ 500 em diárias no Chile, distribuindo panfletos de uma feira de aviação particular. O dinheiro para a compra da SUV para Pupin sairá da Secretaria de Materiais (Semat), comandada por Gilton Boneau, com quem o prefeito tem distantes relações de parentesco. Originalmente, a dinheirama a ser gasta com o carro de luxo estava destinada para a aquisição de dois carros populares para atender a Secretaria de Assistência Social e Cidadania, outros dois para atender a Secretaria de Serviços Públicos e a Secretaria de Relações Interinstitucionais, além de uma picape para a Diretoria de Patrimônio e Almoxarifado Central e uma van para a Sasc. O mimo que Pupin quer se dar com dinheiro do povo não estava previsto no orçamento aprovado ano passado pelos vereadores e, por isso, algumas secretarias ficarão sem automóvel como estava previsto na lei orçamentária.
Embaixadinhas
Pupin pede licença para viagem ao Chile
Depois de lançar um IPTU salgado e deixar irritados os comerciantes da avenida Brasil, o prefeito Carlos Roberto de Pupin (PP) prepara-se para mais uma viagem internacional, que ninguém é de ferro. Serão 500 dólares por dia, durante seis dias. A desculpa desta vez é uma feira aeronáutica no Chile, pois, afinal de contas, R$ 1,5 milhão dos tributos maringaenses ainda é pouco para torrar com promotores de evento particular de aviação. O pedido para se ausentar novamente do país foi aprovado há pouco na sessão da câmara municipal; a licença será para o período entre 25 e 30 de março. A julgar pela mensagem (aqui), votada em urgência especial, o prefeito vai agir como organizador do evento particular e convidar os promotores da feira de Santiago para participar da feira marcada para agosto.
PS – O vereador Jones Dark (PP) votou a favor da viagem mas depois pediu para registrar que ele é contra.
Ouvidos moucos
De Lauro Barbosa:
Ao falar sobre a bronca dos comerciantes da Avenida Brasil por conta das obras de revitalização da via, seguramente a mais movimentada de Maringá, o deputado estadual Enio Verri (PT) disse que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) está cometendo um grande pecado, que é não ouvir a população.
Três auxiliares de Pupin são denunciados por estelionato
O Ministério Público Estadual em Maringá apresentou denúncia na última sexta-feira contra sete pessoas, por estelionato e outras fraudes; entre elas estão três auxiliares do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – todos ocupantes de cargos comissionados: um secretário e dois assessores do Gabinete, um deles ex-vereador. No final da tarde de hoje o juiz da 1ª Vara Criminal, Claudio Camargo dos Santos, despachou abrindo prazo de dez dias para defesa dos réus, que já foram ouvidos em inquérito instaurado pelo MP. A denúncia foi ajuizada pela promotora da 1ª Vara Criminal (estelionato), Alessandra Sandri Klock do Passo, e pelo promotor Maurício Kalache (sonegação fiscal). O cartório condicionou o acesso ao teor processo – que leva o número 2013.10863 e não está sob sigilo judicial – à apresentação de um requerimento, que agora será analisado pelo juiz.
Promotoria investiga repasse de R$ 1,5 milhão para feira aeronáutica
A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Maringá instaurou procedimento para investigar a aprovação, pela câmara municipal, de repasse de R$ 1,5 milhões dos cofres públicos para os organizadores de uma feira aeronáutica. O procedimento foi instaurado, de ofício, na última quinta-feira, quando os vereadores aprovaram o projeto do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) em segunda discussão, pelo promotor Pedro Ivo Andrade. A informação foi passada há pouco pelo vereador Carlos Mariucci (PT), que hoje pela manhã foi ao Ministério Público. “Minha intenção era ter um parecer do Ministério Público e tivemos a boa notícia que o MP já abriu processo para investigar possíveis irregularidades no repasse, que consideramos absurdo” frisou o vereador. O projeto, que deverá custar ao erário outros R$ 6,5 milhões, será discutido pela terceira vez na sessão de amanhã. Leia mais.
Propaganda: tem mais
A se contar outras despesas ligadas à área de mídia, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) gasta por dia mais que o dobro de seu ídolo, Silvio Barros II, no mesmo período do ano passado. A soma para manter uma boa imagem nos veículos de comunicação de Maringá e de outras cidades (Pupin anuncia em veículos de Curitiba, também) passa dos R$ 30 mil/dia. Os R$ 5 milhões 265 mil não incluem, por exemplo, os R$ 50 mil do IPTU dados em junho à Associação dos Profissionais de Propaganda de Maringá (APP) para os organizadores do IX Publifest – Festival de Publicidade, realizado em setembro.
Aniversário
Ontem foi aniversário do prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP). Fez 59 anos. A data de nascimento declarada à Justiça Eleitoral é 22 de dezembro de 1954. A comemoração foi numa chácara da cidade. Nenhum vereador foi convidado.
Em junho, em entrevista à TV Cultura, ele disse que não precisava da câmara, mas não convidar a turma nem pra aniversário parece pão durismo puro…
Pupin gasta R$ 29,2 mil por dia com publicidade
O pupilo superou os mestres. Como em Maringá não há problemas com coleta de lixo, funcionamento do Samu nem fila na saúde pública, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) dedicou-se a bater um recorde que até então era dos fratelli. Em apenas seis meses de governo ele torrou R$ 5 milhões 265 mil com publicidade; os recursos são autorizados pela Secretaria de Comunicação Social. No primeiro semestre deste ano, a administração Pupin/Barros gastou R$ 29 mil 250 por dia com publicidade; no mesmo período do ano passado o gasto, já à época considerado absurdo, foi de R$ 14 mil diários. Em 2007, essa média diária era de R$ 8 mil. O valor gasto em apenas seis meses é cerca de 80% do total gasto durante os doze meses de 2011.
Publicidade consumiu mais que recursos previstos para obras
O valor que Pupin gastou com publicidade em seis meses é maior que o orçamento do ano inteiro para a manutenção da própria Secretaria de Comunicação Social, que é de R$ 4.899.850,00. O volume gasto com publicidade é maior que o orçamento de várias secretarias, como o da Mulher (R$ 1.727.430,00), o Gabinete do Prefeito (R$ 2.438.469,00) e do Procon (R$ 1.572.620,00) e maior do que os investimentos em projetos previstos no orçamento deste ano para melhorias no cemitério, fundos de vale, monitoramento urbano (câmeras), iluminação pública, parques, bosques e áreas verdes, construção de ciclovias, de unidades habitacionais, implantação de galerias de águas pluviais, infra-estrutura turística, construção de unidades de média e alta complexidade, obras de mobilidade urbana e reformas em postos de saúde.Continue lendo ›
Vereadores cobram cumprimento da Ficha Limpa Municipal
Jogando para a galera, o prefeito de Maringá, no primeiro dia de agosto, sancionou a lei da Ficha Limpa Municipal e até falou em ampliá-la aos servidores estatutários, coisa sem noção porque já existe. Na prática, está enrolando o quanto pode pois, à época, já estava cercado de fichas sujas. O fato é que passaram-se 70 dias e o pessoal da ficha suja continua agarrado na teta do erário, ocupando alguns dos mais de 500 cargos comissionados criados pelo fantoche de plantão, de acordo com o site do município. A demora até beneficiou um secretário e um assessor, que, por conta da eficácia e ligeireza da justiça brasileira, tiveram suas penas prescritas. Moralidade, realmente não é a da turma.
Os vereadores maringaenses, que têm que atender os anseios populares, por sinal, vão aprovar na sessão de amanhã um requerimento coletivo solicitando informações ao prefeito sobre os CCs com condenações e a relação dos exonerados com base na lei.
Mea culpa
O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) reconheceu hoje de manhã que a administração da qual faz parte desde 2005 abandonou o Parque Alfredo Nyffeler, na Morangueira, em Maringá. Foi durante entrevista na manhã de hoje, na inauguração de uma Academia da Terceira Idade que custou salgados R$ 100 mil, em parceria com uma rede de supermercados. Ao falar da ATI, ele disse que o local estava abandonado havia anos.
A propósito, adivinhe quem estava lá? Maria Victória, filha do casal que quer perpetuar a espécie política. A empresária que foi educada na Suíça começa a aparecer e fazer imagem com o jeitão do genuíno coronelismo político brasileiro.
Em documento oficial, prefeito erra endereço do Legislativo
Na ação direta de inconstitucionalidade que Carlos Roberto Pupin (PP) ingressou contra a Câmara de Maringá, por ter permitido gratificação a servidores da área da saúde – o TJ negou liminar -, dá para se ter uma ideia de como o prefeito está assessorado. No corpo da ação, colocaram como endereço da Câmara Municipal de Maringá a “rua Parigot de Souza, 145, Centro Cívico Bento Munhoz da Rocha Neto”. Uma simples busca no Google, entrada no site da casa ou uma caminhada do paço em direção à avenida Cerro Azul mostra que o Legislativo maringaense funciona na avenida Papa João XXIII, 239, Zona 2.
PS – O endereço colocado pela assessoria de Pupin é da Câmara Municipal de Londrina.
Um tempo para o futebol
O deputado Ademar Traiano (PSDB), líder do governo na Assembleia Legislativa, quase se cansou por ter que dar explicações sobre a ida do governador Beto Richa ao Maracanã, no domingo, tietando jogadores e artistas e comemorando o título da Copa das Confederações. Na Assembleia Legislativa, os deputados não gostaram; afinal, o estado passa por problemas em relação em relação a enchentes. Na Assembleia, Traiano disse que a polêmica em torno do assunto é infundada. A matéria da CBN Curitiba pode ser ouvida aqui.
De outro lado, ainda não apareceram imagens do prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), no Maracanã, mas talvez seja questão de tempo. Resta saber se também vai gerar barulho, já que nem seus amigos quiseram tocar no assunto. “A cidade pegando fogo e o cara vendo futebol ao vivo. Depois não quer a juventude defronte sua residência gritando palavras cabeludas”, observou leitor.
TCE vê restrições nas contas de Silvio/Pupin referentes a 2012
O Tribunal de Contas do Estado detectou irregularidades na prestação de contas municipais de 2012 da Prefeitura de Maringá, gestão Silvio Barros II/Carlos Roberto Pupin, que podem ser multados e ter que devolver valores ao erário. Os técnicos da Diretoria de Contas Municipais, através da instrução normativa 1.850/2013, de 27 de março, constataram restrições nas contas no primeiro exame. “Cabe aplicação de multa. Necessário ressarcimento de valores de subsídios”, informa em consulta processual no site do TCE. O relator das contas de Maringá, protocolizadas em março passado, é o ex-deputado estadual Durval Amaral. Essa primeira análise pode ser alterada no decorrer do processo, depois da apresentação da defesa do ex-prefeito e do atual prefeito de Maringá.
Pupin, representante comercial?
Da página do Observatório das Metrópoles no Facebook, a propósito da “solução” para o transporte trazida do evento de três dias em São Francisco, EUA:
– O prefeito Pupin foi receber um pitaco de uma brincadeirinha virtual gastando dinheiro público. É preciso que a prefeitura esclareça algumas questões sobre essa brincadeira: i) a empresa virá vender o aplicativo para a prefeitura ou o prefeito é o representante comercial junto à TCCC? ii) quem tem a obrigação contratual de instalar essa tecnologia? A prefeitura ou a concessionária? Já respondo esta: o contrato define que é a TCCC. Aliás, esta tecnologia já é desenvolvida no Brasil, em vários lugares inclusive aqui bem pertinho, pela Universidade Federal do Paraná. É evidente que nenhuma outra cidade do país mobilizaria tanto recurso público para ir fazer compra de algo que tem à disposição no Brasil.Continue lendo ›
A transição já começou?
Hoje, na abertura da Expoingá, o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), e o deputado estadual Enio Verri (PT) sentaram-se lado a lado. Pupin assumiu o cargo sob contestação, depois que sua candidatura foi rejeitada pelo TRE e mantida pela decisão de um só ministro do TSE – aponta-se que ele não tinha condições legais de ser candidato a nenhum cargo nas eleições passadas e que, portanto, sua eleição foi na base do engodo. O prefeito viaja para os Estados Unidos e acredita-se que dificilmente voltará na mesma condição. Dizem que o corpo fala, e isso se percebe nas expressões.
Qual o futuro político de Pupin?
Há um blogueiro especialista em especulação sobre candidatos a deputado nas próximas eleições. Só não cogitou, até aqui, qual será o futuro político de Pupin, caso se confirme aquilo que parece óbvio, a perda do mandato. Será ele candidato a deputado estadual? Ou seria federal? Teria apoio de Ricardo? Em 2016 seria novamente candidato a prefeito? Há quem aposte que pendura as chuteiras. O que acha, meu amigo Paulo Vergueiro?
Akino Maringá, colaborador
Climão
Não chamem o chefe de gabinete de Carlos Roberto Pupin (PP), Mário Hossokawa (PMDB), à mesma mesa do vereador Ulisses Maia (PP), presidente da Câmara de Maringá. Tudo indica, em especial suas mais recentes referências feitas em círculos mais próximos, que o ex-presidente não aceitaria. Pupin, dizem, tem a mesma opinião de seu chefe de gabinete.
Por que a lei dos 515 CCs é ilegal?
Vejam a lei e o artigo 56: “Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, com efeito a partir de 1.º de janeiro de 2013. (…) Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, 17 de dezembro de 2012. Carlos Roberto Pupin – Prefeito Municipal (…)”. Observem que foi sancionada publicada dia 17/12/12, e no seu conteúdo aumenta o número de cargos comissionados, cria secretarias e órgãos, portanto aumenta despesas. Agora observem o conteúdo da Lei de Responsabilidade Fiscal, artigo 21 da Lei 101/2000: “É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda: (…) Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20?.
Além da lei complementar 931, houve outra alguns dias depois, em que foram aumentados os cargos e vazou informação que foi para atender vereadores não reeleitos. Nem em 2009, quando Silvio II iniciava novo mandato, houve um lei no final do outro mandato. Quem deveria ter analisado seria a nova Câmara, em regime de convocação extraordinária, no inicio de janeiro. Vou encaminhar novamente ao MP cópia deste e-mail e sugiro que o Sindicato dos Servidores faça uma representação. Continuo esperando providências do vereadores que votaram contra. Gostaria que o secretário de Comunicação, que é um jurista renomado, comentasse esta postagem, ainda que em seu blog.
Akino Maringá, colaborador
De mal a pior
O blog ficou sabendo que, se a relação entre Carlos Roberto Pupin (PP) e sua base de vereadores não estava boa, esta semana ficou pior. Para melhorar a relação, articulou-se um encontro só do prefeito com 11 vereadores na terça passada, depois da sessão. O líder Bravin (PP), mais experiente, não quis ir. Foram 10. Porém a reunião não foi nada boa. O prefeito ouviu cobras e lagartos de todos. Ele não aguentou e se estressou. Ficou pior ainda quando o prefeito fez a defesa de Vagner Mussio (Serviços Públicos), Antonio Carlos Nardi (Saúde) e de Solange Lopes (Educação). Aí a coisa explodiu. O que era para acertar a relação acabou por piorar mais ainda. Dizem que o presidente discutiu com o prefeito e logo depois da discussão foi embora, sendo acompanhado por outros vereadores.
Do lado da prefeitura só o prefeito e seu atual braço direito, Mário Alexandre. O chefe gabinete, Mário Hossokawa (PMDB), foi desconvidado a ir. Exigência dos vereadores para acontecer a trágica reunião.
Ufa!: Bravin aceita ser líder
Demorou – foram precisos 45 dias -, mas o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) finalmente encontrou alguém disposto a ser seu líder na Câmara de Maringá. A função havia sido dispensada pelo tenente Edson Luiz (PMN), o primeiro escolhido, e desde então parecia uma batata quente, pulando de mão em mão dos vereadores da base aliada; chegou-se a falar que a tucana Márcia Socreppa teria aceitado. Sobrou para o veterano Belino Bravin (PP), oitavo vereador mais votado nas eleições de 2012, com 3.214 votos. O representante do distrito de Floriano será anunciado formalmente como líder de Pupin na sessão ordinária desta quinta-feira.
Estilos diferentes
O comentário abaixo, de Akino Maringá, serve para que percebamos a diferença de tratamento entre os comandantes de dois poderes constituídos, hoje, em Maringá. Enquanto Ulisses Maia (PP) é todo solícito e empenhado em abrir o Legislativo para a imprensa e, consequentemente, para a comunidade, do outro lado temos um prefeito do mesmo partido que, possivelmente numa gestão de tiro curto, tem como secretário de Comunicação alguém que só faz atacar os profissionais do setor, em especial os que apontam que o rei está nu. Sem contar que o site da prefeitura, sob cuidados da Comunicação, descumpre a lei ao não disponibilizar, por exemplo, a extensa relação de ocupantes de cargos comissionados nomeados pelo obediente de plantão.
As perseguições continuam
De Paulo Vidigal, narrando uma situação inusitada:
De 2002 até 2011, concursado como auxiliar de enfermagem, sempre trabalhei na saúde (postos de saúde, pronto atendimento). Exonerado injustamente, fiquei fora da prefeitura por seis meses e quando fui reintegrado judicialmente fui transferido da Secretaria de Saúde para a Secretaria de Assistência Social. Recentemente após denunciar que uma diretora fazia uso indevido do patrimônio, tendo inclusive recebido ameaça de morte, fui transferido para um setor em que não existe o cargo de auxiliar de enfermagem. Ou seja, num setor que não exerço a função para o qual fui concursado. É uma clara demonstração de perseguição política. Prova disso é que estão faltando auxiliares de enfermagem, pois o município abriu concurso para contratar auxiliares de enfermagem. Por que não me retornam para a saúde? Afinal, o munícipe com seus impostos me paga para trabalhar. Leia mais.
Há mensalão maringaense?
O secretário de Comunicação da administração Barros/Pupin. Milton Ravagnani, tem usando sua coluna em O Diário (entendo que de maneira antiética, senão ilegal) para tentar justificar o injustificável, o aumento para 515 cargos comissionados da Prefeitura de Maringá: Vejam o que ele escreveu na coluna de hoje: “Um grupo de líderes das principais entidades representativas da cidade esteve ontem com o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) para tratar dos cargos criados para a gestão que se inicia. Continue lendo ›
Patrão bonzinho
Ricardo Barros (PP), secretário de Indústria e Comércio, não tem o que reclamar de Beto Richa, que, como patrão, não lhe cobra expediente. Hoje, por exemplo, o chefe está dando expediente no paço municipal, no gabinete de Carlos Roberto Pupin (PP), aquele que aumentou para 515 o número de cargos comissionados para acomodar seus apadrinhados e que disse aos maçons que Barros não mandaria em sua administração (agora, chamada de ahahdministração). É o secretário de Beto Richa quem está dando as cartas nas primeiras horas do governo Pupin, na prática seu quarto mandato como prefeito da terceira maior cidade do Paraná.
Quem diria…
Os dois são do PP, os dois são Carlos, mas só um deles pensou no erário. Enquanto o candidato dos fratelli em Maringá aumentou de 277 para 515 o número de cargos comissionados, outro apadrinhado da mesma dupla, Carlos Amastha (PP), decidiu reduzir em 50% o número de CCs da Prefeitura de Palmas, no Tocantins – estado em que Carlos Roberto Pupin tem fazenda. Dos 50% que restaram, apenas 60% serão empossados neste início de administração.
Em Simões, diplomação não confirmada
Não está prevista a diplomação do prefeito de Simões (PI), Edilberto Abdias de Carvalho (PSB), na solenidade marcada pela Justiça Eleitoral para a próxima quarta-feira. Por enquanto, segundo informação do cartório eleitoral, apenas a diplomação dos vereadores eleitos está prevista. Edilberto venceu as eleições deste ano, mas, de acordo com recurso que está para ser apreciado pelo TSE, seria caso de terceiro mandato, o que é proibido pela legislação. O caso de Edilberto assemelha-se ao de Carlos Roberto Pupin (PP), de Maringá, que foi diplomado no último sábado pela Justiça Eleitoral, que havia liberado seu registro em primeira instância, cassado depois, por unanimidade, em julgamento do TRE. Enquanto Pupin foi beneficiado por decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, Edilberto, de Simões, teve o registro indeferido monocraticamente pela ministra Laurita Vaz. Os dois casos estão para ser julgados pelo TSE, que realiza sessão extraordinária nesta segunda-feira.Continue lendo ›