No site do Observatório Social de Maringá, a aquisição de um carrão pelo prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), com dinheiro do IPTU maringaense, está sendo rejeitada por 98% das pessoas que participam de enquete. Apenas 2% defendem que ele troque o Fusion pela Trailblazer de R$ 171 mil. Enquete realizada neste modesto blog registrou rejeição por parte de 75,83% dos leitores.
Nem só de bons exemplos vive o mundo: o prefeito de Cianorte, Claudemir Bongiorno (PMDB), copiou o maringaense Pupin (PP) e quer gastar até R$ 175 mil para a compra de um veículo de luxo. Como o prefeito tem a maioria, o pedido de crédito suplementar passou sem sequer ser apreciado pelas comissões permanentes. Enquanto isso, lembra a Tribuna de Cianorte, o município enfrenta problemas graves, como a falta de médicos especialistas. Leia mais. Em Maringá, o prefeito não consultou os vereadores, que até se manifestaram contra, disse que a licitação foi feita sem seu conhecimento mas a manteve; o resultado está para ser homologado; o carrão custará R$ 171 mil aos cofres públicos. Foto Tribuna de Cianorte.
A propósito do questionamento de Akino Maringá, abaixo, a respeito da compra do carrão de R$ 171 mil para o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – que disse que de nada sabia a respeito da licitação e que não fazia questão -, a última informação é que no último dia 27 a Secretaria Municipal de Recursos Materiais, Abastecimento e Logística, comandada por Gilton Bonneau, que tem distantes laços de parentesco com o prefeito e produtor rural, realizou a terceira e última reunião com o pregoeiro da Comissão Permanente e os membros da equipe de apoio para tratar do assunto. Decidiu adjudicar a Zacarias Veículos Ltda., concessionária Chevrolet, como vencedora da licitação para a aquisição de veículo utilitário fechado, tipo caminhonete, versão SUV para sete assentos, bancos de couro, por R$ 171 mil. Agora, só falta homologar, entregar e pagar. E tudo sem ele saber…
… se o carrão de R$ 171 mil, para uso de Pupin, segundo ele para buscar empresários no aeroporto, para reuniões com os secretários, segundo Manzato, foi, ou não, comprado?
Akino Maringá, colaborador
Muita gente estranhou quando o super-secretário de Maringá, José Luiz Bovo, justificou o gasto de R$ 171 mil com a compra de um carrão esportivo de luxo para o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) – aquele que disse que não sabia da licitação – afirmando que era para “a realização de reuniões”. Normalmente é o secretário quem vai até o prefeito, daí a estranheza de se fazer reunião dentro de um carrão com bancos de couro para sete lugares. Mas talvez a justificativa seja realmente essa.
Ontem pela manhã, por exemplo, o prefeito Pupin foi até a SBMG, no Aeroporto Silvio Name Junior, para reunir-se com o superintendente Fernando Camargo. Ficou por lá cerca de dez minutos e saiu depois, puxando uma mala.
Agora são duas versões para justificar a compra do já conhecido “carrão do Pupin”, uma caminhonete SUV fechada para sete lugares que custa R$ 171 mil. De acordo com o secretário José Luiz Bovo, da Fazenda e Gestção, o veículo de luxo possibilitará “a realização de reuniões e tomadas de decisões importantes para a cidade”. A informação foi entregue ao vereador Humberto Henrique (PT), que havia pedido a suspensão da licitação e foi disponibilizada em seu site. No mês passado, irritado com a repercussão negativa do caso, o prefeito disse que o carro não era para uso dele, mas sim para “buscar no aeroporto empresários que vêm investir em Maringá”. O prefeito ainda teria dito que ele não mandou comprar o veículo e que “se quiserem podem até cancelar a licitação” – mas não mandou cancelar. O carro foi arrematado por R$ 171 mil, uma Chevrolet Trailblazercom acabamento interno com bancos em couro, rodas em liga leve, tração 4×4, potência de no mínimo de 170 C, barras longitudinais no teto e coluna de direção regulável são apenas alguns dos opcionais exigidos. A aquisição gerou críticas entre contribuintes e nas redes sociais.
Apesar de dizer que fizeram a licitação sem seu conhecimento, o que ninguém acredita, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) mantém uma inflexibilidade que não se vê, por exemplo, no trato de questões relacionadas ao chefe Ricardo Barros. Até conselheiros ele anda desprezando. Dias atrás, o presidente do PSDC, Herculano Ferreira, que ocupa cargo comissionado no seu gabinete, chegou a recomendar a Pupin que cancelasse a compra do carrão de R$ 171 mil porque a coisa poderia terminar mal. O prefeito recusou o conselho e finalizou: “Dá nada, não”.
PS – Leitor lembra que de carro o presidente do PSDC entende, pois é réu em ação por estelionato, movida pelo Ministério Público, justamente por causa de um automóvel de luxo…
Hoje está fazendo uma semana que o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), afirmou publicamente que desconhecia a compra de um carrão para seu gabinete. Apesar de dizer que, por ele, a licitação nem seria realizada, o certame não foi cancelado e a aquisição de uma Trailblazer Chevrolet de R$ 171 mil foi formalizada pela prefeitura. Falta agora a homologação. A maioria das pessoas não acredita quando o prefeito diz que não sabia da licitação (era para ser uma Hilux com teto solar, mas a antecipação feita pelo blog fez a turma mudar de ideia), ainda mais quando o pregão foi realizado pela Secretaria da Secretaria Municipal de Recursos Materiais, Abastecimento e Logística (Semat), que faz todas as compras da prefeitura e é comandada por Gilton Domingues Bonneau, que tem relações de parentesco distantes com o prefeito, e com quem viajou para os Estados Unidos há quase um ano, para participar de evento sobre cidades em São Francisco, em viagem custeada pela prefeitura.
Do presidente da Câmara de Maringá, Ulisses Maia (SDD), no Facebook, depois de visitar a UPA Zona Norte e constatar que lá tem respirador, mas não funciona, porque não tem ar comprimido, nem oxigênio, porque o aparelho está emprestado para Sarandi:
– É uma vergonha o que estão fazendo com as pessoas. Crianças e idosos internados no corredor. Estrutura física inadequada. Não tem sistema de oxigênio e nem ar comprimido. Um caos. Os médicos e servidores se esforçam. Mas não dão conta. Até quando temos que assistir isso? Dinheiro a saúde tem. O problema está na gestão.
Para defender a aquisição, com dinheiro do IPTU do maringaense, de um carrão de R$ 171 mil, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) fez cobrar a fidelidade de comunicadores amigos. Afinal, ele gastou R$ 30 mil por dia, em 2013, com propaganda – e esta é a hora da reciprocidade.
O protesto contra a compra do carrão de R$ 171 mil para o Gabinete do Prefeito reuniu pouca gente, no final da tarde de hoje, em Maringá – mas não deixou a ousadia de Pupin no trato com o dinheiro público passar em branco. Guardas municipais acompanharam a manifestação, com direito a cartazes e uma performance com pau e óleo de peroba. Nas redes sociais, a indignação continua geral. O prefeito, ao contrário do que disse pela manhã, não mandou cancelar a licitação. Era só papo a conversa de que, por ele, a compra podia ser cancelada.
Em entrevista a uma emissora de rádio, na manhã de hoje, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) disse que não faz questão do carrão novo que mandou comprar com dinheiro público, no valor de R$ 171 mil. Disse que, por ele, a compra pode ser cancelada. No entanto, por enquanto, só proselitismo: a licitação, realizada mesmo após os vereadores se manifestarem contrários e aprovarem requerimento pedindo explicações, não foi cancelada. Segundo Pupin, o carrão não é pra ele e sim para receber empresários no aeroporto (afinal, são 30 mil vagas de estacionamento…) e culpou “um linguarudo” e uns “línguas pretas da imprensa” pela polêmica. Ele afirmou que não precisa do carro e que não tem conhecimento da licitação, feita pela Semat, comandada por um parente distante dele. O prefeito disse que tem carro melhor que o da prefeitura e não precisa de carro novo. Aguarda-se agora que o Portal da Transparência publique o cancelamento da licitação.
Um ato público contra a compra do automóvel, surgido nas redes sociais (acima), está marcado para o final da tarde de hoje, defronte o paço municipal. Se houver a anulação da compra, o ato também poderá ser cancelado.
Um ato público contra a compra, pelo prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), de uma Chevrolet Trailblazer de R$ 171 mil, com dinheiro público, está marcado para as 17h30 da próxima terça-feira. O evento foi marcado pelo Facebook e pretende reunir pessoas que não concordam com o gasto a ser feito com o carrão, aquisição classificada de “palhaçada”. Aqui.
Leitor sugeriu e o blog produziu. Clique para ampliar
Vejam a ata da pregão. Chama a atenção o sobrenome do representante de uma das empresas participantes: Do coito. Diria que esta administração vem praticando um verdadeiro com o contribiuinte, e o o pior é que este fica na posição passiva.
Akino Maringá, colaborador
O carrão que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) está comprando com R$ 171 mil do IPTU do maringaense, tudo indica, é este Trailblazer Chevrolet 2.8 turbodiesel (detalhes).
Faz tempo que o procurador geral da PMM tem sido escalado como para explicar e inexplicável. Ontem, mas um vez, coube-lhe tentar justificar a compra de um carro de R$ 181.000,00, para uso do Prefeito, e soltou uma pérola: “a necessidade e para dar dinâmica e agilidade para o prefeito despachar com os secretários”.
Meu comentário (Akino): Caro Procurador, o senhor nem ficou vermelho? Despachar com secretários? O maioria despacha no escritório da Prudente de Morais e com Ricardo Barros. E mesmo os que depacham com Pupin, devem fazê-lo no Gabinete, que por sinal tem muitos servidores, mais comissionados que efetivos. Este carro caro só serviria para Pupin rodar pela cidade e no máximo ir a Floriano e Iguatemi, quem sabe a Itambé, na sua fazenda. Duvido que viaje para Curitiba, por exemplo,onde, também, prefeitos raramente precisariam ir, e é mais prático usar avião. Desta vez o senhor se superou.
Akino Maringá, colaborador
Reportagem levada ao ar agora à noite, no ParanáTV 2ª Edição (RPC TV/Globo), sobre o carro de luxo que o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), mandou comprar com dinheiro público. É hilária a justificativa do procurador geral, Luiz Carlos Manzato. O blog revelou que seu primeiro desejo era uma Hilux com teto solar e bancos de couro; depois, humilde, optou por uma SUV, dispensando o teto solar, mas mantendo os bancos de couro. A licitação está marcada para acontecer amanhã, às 15h.
Elio Gaspari lembra, em sua coluna de hoje, que o Amador Aguiar, ex-presidente do Bradesco, um dia viu uma Mercedes no estacionamento da diretoria do banco. Chamou o dono e disse-lhe que aquele tipo de carro estava fora do alcance dos funcionários da casa.
Bem, Silvio Barros II (PP) jamais seria um Amador Aguiar. Quando deu posse ao seu último chefe de Gabinete, disse que resolveu nomear Rodrigo Valente depois que viu o “carrão” do advogado.
PS – “Aforante” os bens materiais, só não contou que o irmão mais novo e a cunhada já haviam convidado o rapaz e que ele só fez o que soube de melhor fazer nos últimos anos à frente da prefeitura.
