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Maringá

Especulador imobiliário determinou o crescimento de Maringá, diz ex-reitor

Paulo Roberto Pereira de Souza

Em entrevista à CBN, agora à tarde, o professor Paulo Roberto Pereira de Souza, o mais jovem reitor da UEM (82-86), fez uma análise perfeita do que tem acontecido em Maringá nos últimos anos.
Para resumir: nos últimos anos a cidade trocou o planejamento técnico pela especulação imobiliária (só acrescentaria que dela faz parte um naco podre da política local). Os interesses econômicos se apropriaram de áreas originalmente destinadas à UEM, que hoje vive um sério dilema de crescimento. Continue lendo ›

Política

Em nota, Acim defende medidas para a retomada do crescimento

A Associação Comercial e Empresarial de Maringá divulgou nota nesta tarde defendendo que, independentemente do resultado do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), iniciado ontem, o governo federal deve tomar “medidas para que o país possa retomar o crescimento econômico”.
“A entidade defende ainda que o governo adote medidas para resolver o rombo das contas públicas, invista na melhoria da governança de empresas estatais, entre outras medidas imprescindíveis para resolver os gargalos que estão gerando desemprego, afugentando investidores e ceifando empresas”, continua.Continue lendo ›

Maringá

Especulador imobiliário determinou o crescimento de Maringá, diz ex-reitor

Paulo Roberto Pereira de Souza
Em entrevista à CBN, agora à tarde, o professor Paulo Roberto Pereira de Souza, o mais jovem reitor da UEM (82-86), fez uma análise perfeita do que tem acontecido em Maringá nos últimos anos. Para resumir: nos últimos anos a cidade trocou o planejamento técnico pela especulação imobiliária (só acrescentaria que dela faz parte um naco podre da política local). Os interesses econômicos se apropriaram de áreas originalmente destinadas à UEM, que hoje vive um sério dilema de crescimento. “Quem determinou o crescimento de Maringá não foi o planejamento técnico e sim o especulador imobiliário”, disse, citando o caso da própria Vila Esperança, com suas vielas, e provocando um problema grave de circulação de veículos.
Maringá, conta, vive um problema urbanístico sério, onde o crescimento da cidade fugiu ao controle. Paulo Roberto lembrou que em 96 foi coordenador do movimento Repensando Maringá (que resultou no Codem, hoje essa mistura de conselho e secretaria municipal). Uma das decisões dos cerca de 70 líderes reunidos durante dez horas para traçar macrodiretrizes da cidade para os próximos 20 anos foi frear o crescimento da urbe, para que se mantivesse o nível de qualidade de vida de então. No entanto, o que se viu de lá para cá foi o contrário. “Não podemos permitir que a especulação imobiliária determine as zonas de crescimento da cidade, que a especulação imobiliária determine a altura de prédio”.

Maringá

“Isto não é sustentabilidade”


O ex-reitor, em alto estilo, com verve de advogado que é, deu de relho num certo ex-prefeito, que gostava de derrubar árvores e hoje fala em sustentabilidade. Paulo Roberto Pereira de Souza citou o eixo monumental, projetado desde o início da cidade, uma grande avenida da Catedral até a UEM, toda arborizada, de acesso ao campus. “Agora fala-se em construir onde era a antiga rodoviária um edifício de mais de 30 pavimentos. Destruímos a zona central da cidade. O projeto Ágora do arquiteto Oscar Niemeyer, era o nosso Central Park, um parque linear da avenida São Paulo até a avenida Paraná, com árvores, área de lazer, era previsto apenas uma biblioteca e um centro cultural. Picaram em datinhas, em terreninhos, e virou especulação imobiliária. (….) Agora, o que deveria ser um legado [a antiga rodoviária), querem enfiar um monstrengo de 30 pavimentos. Isto é falta de sensibilidade, isto não é sustentável, não é sustentabilidade, não é crescimento justo, um crescimento socialmente adequado”.
O ex-reitor ainda cutucou a falta de indignação dos tais organismos da sociedade, que deixou de discutir esse crescimento desenfreado, movido por interesses econômicos, e citou o caso de uma correspondência, endereçada a ele no endereço da UEM, por uma universidade norte-americana onde dá aulas há 15 anos e que retornou com a justificativa de “destinatário desconhecido”. “Não podemos desconstruir o passado, deixar de aprender com o passado”. Disse que para mantermos hoje uma cidade que tem um mínimo de qualidade de vida é imperativo que os organismos da sociedade civil, que estão absolutamente indiferentes, “que perderam a capacidade de se indignar”, reajam e tentem “resgatar a memória de um tempo em que as pessoas tinha sensibilidade, eram respeitadas e consideradas”.

Geral

Frota paranaense fecha 2013 com 6.159.417 veículos

logocarroA frota paranaense cresceu 361.546 veículos automotores em 2013, em relação ao ano anterior. O número é maior do que a frota inteira de Londrina. No total, são 6.159.417 de automóveis, motocicletas, caminhões e tratores até o final do mês passado, de acordo com os números do Detran (em 2012 o número era de 5.797.871). A maior frota continua sendo de Curitiba, que passou de 1.304.753 (2012) para 1.350.462 (2013), crescimento de 45.709 unidades. Londrina passou de 325.094 veículos em 2012 para 340.842 em 2013, um crescimento de 15.748. Maringá fechou o ano com 286.867 veículos registrados, um aumento de 15.559 em relação ao ano anterior. Depois seguem as frotas de Cascavel (190.467), Ponta Grossa (170.466), São José dos Pinhais (146.250) e Foz do Iguaçu (146.966). Nos últimos seis anos, a frota de Londrina cresceu 105.385 unidades; Maringá, no mesmo período, teve um acréscimo de 101.112 veículos automotores.

Estadual

ICMS: Maringá pode passar Londrina em 2014

Londrina vem sendo a única cidade fora da Região Metropolitana de Curitiba a figurar nas primeiras posições do ranking de repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Para 2013, está em quarto lugar e terá direito a 2,6% da devolução do imposto, o equivalente a quase R$ 120 milhões. A colocação, porém, pode ser perdida para Maringá já no ano que vem. Maringá avançou duas posições em relação aos números do ano passado. Em 2012 o município estava na sétima posição, com direito a 2,31% do repasse de ICMS, e neste ano a taxa aumentou para 2,37%, garantindo o quinto lugar na lista com uma verba estimada em R$ 108,5 milhões. Enquanto Londrina registrou um crescimento de 1,6% na arrecadação do ICMS, Maringá teve aumento real de 2,6%. Mas a diferença maior está na produção agropecuária. “Em Londrina essa produção caiu 8% enquanto em Maringá a taxa aumentou 5%. É muita coisa”, disse o diretor econômico da Secretaria de Fazenda, Francisco de Assis Inocêncio, no Jornal de Londrina. Leia mais.

Política

PMN reuniu maioria dos eleitos em 2012

Eleitos PMN
O encontro regional do PMN – o último a ser realizado antes do fim do partido, que na semana passada iniciou o processo de fusão com o PPS -, realizado hoje na Câmara de Maringá, reuniu um grande número de prefeitos, secretários e vereadores do Paraná. Participaram representantes do partido de vários (e dos mais distantes) municípios, além de convidados do PPS. No plenário estava a maioria dos eleitos em 2012 pelo partido; o PMN elegeu 42 vereadores nas eleições passadas no estado – mas hoje são 43 exercendo mandato legislativo – e três prefeitos municipais. Dr. Batista ressaltou o crescimento da sigla durante os anos em que esteve à frente da direção estadual.

Estadual

Investimentos da Sanepar crescem 35%

A Sanepar divulgou hoje os seus resultados econômicos e financeiros relativos a 2012 e o destaque ficou por conta dos investimentos realizados, da ordem de R$ 476,3 milhões, o maior volume dos últimos seis anos. O crescimento foi de 34,5% em relação a 2011 (R$ 354,2 milhões). Mais de 50% (R$ 240,6 milhões) desses recursos foram investidos nos sistemas de esgotamento sanitário em municípios de todas as regiões do Estado, operados pela empresa. A Sanepar atende 345 dos 399 municípios paranaenses e Porto União, de Santa Catarina.Continue lendo ›

Política

PMN comemora crescimento no Paraná


O PMN, presidido pelo deputado estadual Dr. Batista, elegeu três prefeitos e 42 vereadores nas últimas eleições no Paraná. Em Maringá, o partido dobrou sua representação na câmara municipal. O resultado está sendo comemorado até agora, pois o partido avançou significativamente, e está presente em 152 municípios do estado. Acima, o balanço mostrando o desempenho da sigla em 2012.

Opinião

PT se consolida como uma das maiores forças políticas do Paraná

De Enio Verri:
Pela primeira vez na história o Partido dos Trabalhadores foi o partido mais votado no Paraná. O voto no 13 foi confirmado 777.492 vezes no primeiro turno das eleições de outubro, o que representa 11,71% do eleitorado. Esta conquista enche de orgulho nossos militantes, simpatizantes e dirigentes. A votação recorde refletiu na ampliação do número de prefeituras administradas pelo PT. A partir do próximo ano, vamos governar 41 municípios, um aumento de 9 prefeituras em comparação com as eleições de quatro anos atrás.
O PT manteve a força nas pContinue lendo ›

Akino

PP cai e PT cresce

Referimo-nos ao número de prefeitos no estado, em comparação com 2008. O PP tinha, 33 agora elegeu 26, queda de 335. O PT 32, passou para 39, crescimento de 21%. Ou seja neste quesito Enio Verri está ganhando de Ricardo Barros (ambos são presidentes estaduais dos partidos). (Fonte: matéria de O diário, edição de hoje)
Akino Maringá, colaborador

Blog

Dos reeleitos, apenas petistas cresceram

Entre os vereadores reeleitos em Maringá, apenas Humberto Henrique e Mário Verri (ambos do PT) aumentaram as votações; os outros quatro reeleitos diminuiram o número de votos. Em 2008, Humberto Henrique fez 3.681 votos; agora, bateu em 5.184 (+40%). Mário Verri, que fez 3.077 em 2008, recebeu agora 3.667 votos (+19%). Terceiro do quarteto de oposição reeleito, Dr. Manoel (PCdoB) teve redução de 28% nos votos: 1.983 este ano, contra 2.791 em 2008.
Dos três reeleitos da Turma do Amém, Flávio Vicente (PSDB) teve uma redução de 18% nos votos: foram 4.250 em 2008 e 3.481 este ano. Belino Bravin (PP), que em 2008 fez 4.265, agora recebeu 3.214 votos (-24%). Márcia Socreppa (PSDB) foi a menos caiu: de 2.867 em 2008 para 2.617 este ano (-8%).

Saúde

Cresce número de transplantes no Paraná

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa  reuniu-se na manhã de hoje, sob a presidência do deputado dr. Batista (PMN), para um balanço do que vem sendo feito no estado na área de transplantes de órgãos e tecidos. Representando o secretário estadual de Saúde Michele Caputo Neto, a dirigente da Central Estadual de Transplantes, Arlene Badoch, apontou o significativo aumento de atendimentos em relação a 2010, quando foram realizados 181 transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas e transplante duplo de rim/pâncreas) e 838 transplantes de córneas.
Esses números subiram para 282 e 1178, respectivamente, em 2011, o que representou um crescimento de 100% em relação aos transplantes de fígado, por exemplo, e 109% em relação aos transplantes de rim.Leia mais.