depoimento

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Valeu, Lauro!

A foto acima é do tempo em que eu frequentava as sessões da Câmara de Maringá, antes de ser covardemente agredido e ter meu telefone celular roubado por criminosos.

Depois do episódio, raramente passo da recepção do prédio do Legislativo, nas poucas vezes que vou lá. E olha que, além de frequentar as sessões, trabalhei ali por muitos e muitos anos (passei por quatro presidentes na condição de repórter e de coordenador da Comunicação). A covarde agressão física (e psicológica) e ainda ameaças me fizeram mudar a rotina. Como me disse uma vez o delegado Eiji Iasaka, de dentro do caixão não dá pra fazer queixa na polícia.

A morte de meu camarada Lauro Barbosa (na foto acima, ao meu lado, numa das sessões da Câmara, junto com o André Almenara e o Agnaldo Vieira) me baqueou profundamente.

Ele apresentou por muitos anos o programa Cidade Aberta, na Rádio Jornal (hoje, Nova Ingá) e depois na Rádio Metropolitana (hoje, Novo Tempo). O programa, que ia ao ar das 12h às 13h, tinha outro nome antes de Lauro e seu Álvaro: chamava-se Conexão Jornal, e era apresentado por este modesto jornalista e blogueiro, junto com a Mônica Calassa.

Seu Álvaro Fernandes, com quem Lauro dividia a apresentação do programa, foi seu companheiro e melhor amigo até partir, em 1999, aos 82 anos.

Lauro Barbosa (1957-2020)

No final do ano passado Lauro Barbosa, que havia feito registros do fato em seu blog, deu mais uma demonstração de justeza, ao se dispor ser minha testemunha em processo envolvendo um ex-vereador de meio-mandato. Ele presenciou o quanto fui vítima, assim como sou testemunha de que Lauro era uma pessoa boníssima, a quem a vida, embora lhe tenha sido curta, o fez um ser preocupado com seus semelhantes.

À sua família, minhas sinceras condolências. Ao Lauro, toda a homenagem do mundo. Valeu sua passagem por aqui e a gente ter se conhecido. Descanse em paz.

Verdelírio

Perdeu dinheiro

Lula

Maringaense que fica durante quase todo o dia na região central de Maringá disse que está perdendo dinheiro com o adiamento do interrogatório de Lula, pelo juiz Sergio Moro. O maringaense havia sido contratado por R$ 150 para integrar a caravana dos que irão apoiar Lula. O interrogatório que seria realizado hoje na Justiça Federal foi transferido para o próximo dia 10. Além dos R$ 150, o contratado ganha também pão com mortadela.
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Akino

Desconfiado, cabreiro, com pulgas atrás das orelhas…

… não sei a expressão mais adequada para definir o estado em que fiquei, após assistir a sessão da CPI do Parque Industrial nesta quarta-feira.
A forma como foi o depoimento do Agnaldo Vieira, e a condução do presidente Flávio Mantovani, me deixou com sensação de que CPI não queria saber o nome dos dois vereadores que teriam tentando extorquir a Sanches Tripoloni, e o depoente, na dele, a cavaleiro, não tinha interesse em dizer.
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