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Aparição nas inserções

A médica endocrinologista Rafaelle Kasprowicz Barros, filha do primeiro casamento de Ricardo Barros, apareceu hoje nas inserções da coligação “A mudança continua”. Sua aparição só reforça a informação de que o substituto de Carlos Roberto Pupin será alguém da família, já que a família do médico Marco Antonio Rocha Loures, o primeiro cotado, teria se posicionado contra a candidatura. Rafaelle, que casou-se em novembro se filiou ao PP no mesmo dia em que Pupin, no ano passado. Em julho de 2011 Verdelírio informou em sua coluna que ela se filiou ao PP e poderia ser candidata a vereadora. Em fevereiro último, o mesmo colunista publicou que ela havia transferido residência para Salvador (BA).
Na reunião da sexta-feira da cúpula da coligação, defendeu-se que seria melhor colocar uma das filhas do ex-secretário como candidata a prefeita, pois já a preparia para ser candidata a deputada estadual em 2014. Pupin não teria concordado.

Brasil

Dinheiro na mão (do PP) é vendaval

Andrei Meireles, na Época, conta que Pedro Corrêa, ex-presidente nacional do PP no início do governo Lula, e sua legenda receberam R$ 4,1 milhões no mensalão e que na mesma época e nas mesmas mãos, desapareceram R$ 20,1 milhões do fundo partidário. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, enviou à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União cópias de um relatório em que Pedro Corrêa surge como um dos responsáveis pelo sumiço dos milhõess em dinheiro público. O valor corresponde a um terço de tudo o que o PP recebeu do fundo partidário entre 2000 e 2005. O dinheiro deveria ser usado para bancar custos básicos de manutenção das legendas, como aluguel de escritórios, despesas com telefone e salários de funcionários. No caso do PP, ao que parece, o dinheiro do mensalão não era suficiente – o valor desviado soma cinco vezes o total recebido do valerioduto. Leia mais.

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Expectativa sobre o tema da reunião

Amanhã tem reunião no comando da campanha da coligação “A mudança continua”, em Maringá. Em princípio foram chamados somente os vereadores obedientes que integram a chamada Turma do Amém. A ordem de Ricardo Barros é para que todos estejam presentes, inclusive quem estiver viajando ou descansando tem orientação para retornar.
Sobre o tema, só especulação. A mais forte delas: Barros apresentaria oficialmente o ex-vereador Marco Antonio Rocha Loures como o novo nome a ser trabalhado pelo grupo.

Eleições 2012

Balão inflado com dinheiro público

Do leitor:
Pupin, candidato a prefeito pelo condomínio Barros, e Silvio Barros II, prefeito de direito já que o prefeito de fato é seu irmão e chefe da organização Ricardo Barros, fazem campanha pela TV num balão onde enxergam tudo lá de cima. Um forte simbolismo, já que os fratelli Barros costumam olhar os maringaenses, de forma soberba, por cima. Ou tendo os maringaenses aos seus pés, sem nenhuma compaixão. No ano passado, no evento sobre balonismo promovido pela classe média alta de Maringá, a prefeitura liberou, se não me engano, R$ 150 mil. Neste ano, a verba ficou neste valor ou teria sido um pouco maior: R$ 200 mil. Diferenças à parte, liberar dinheiro do contribuinte para os bem afortunado$$ de Maringá curtirem a cidade lá do alto, numa boa, pega mal, hein? Nada contra o balonismo, mas, quando bancado com dinheiro público para o doce deleite de quem mai$ tem, é de “trincar os rins”, conforme se diz no jargão popular.
Será que as verbas repassadas pelos Barros aos balonistas de Maringá, que tranquilamente podem pagar do próprio bolso esse hobby, incluíram os passeios de Pupin e Silvio para a propaganda política da coligação “A Lambança Continua”, o melhor…”A Mudança Continua”? Mudança em relação a quê? Muda tudo para tudo continuar imutável?

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RB aparece na TV, mas em Apucarana

O ex-deputado federal Ricardo Barros (PP), depois que foi flagrado em gravações telefônicas mandando e desmandando na gestão do irmão mais velho, na Prefeitura de Maringá, sumiu da campanha eleitoral. Em Maringá, ele coordena a campanha de Carlos Roberto Pupin mas sua imagem não é associada ao pupilo em nenhum programa de televisão e ambos não são vistos juntos em público. Em Londrina, Barros é citado quando se fala em corrupção na administração pública e no pedido de prisão feito pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça.
Mas, se não aparece nas duas cidades, o secretário licenciado de Beto Richa põe o rosto no horário eleitoral de Apucarana, onde apoia a candidata do PP, Lucimar Nunes Scarpelini. Ainda não existe uma avaliação sobre o impacto de sua aparição no horário de Lucimar.

Eleições 2012

Direito de resposta

A coligação “A mudança continua” protocolizou ontem à tarde, na 137ª Zona Eleitoral de Maringá, representação eleitoral em que pede direito de resposta à coligação “Maringá para os trabalhadores” (PSol-PSTU). Ainda não há deliberação sobre o pedido. O candidato a prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) considera ter sido atingido por declaração dos candidatos Débora Fernandes de Paiva e Bruno Coga durante programa do horário eleitoral gratuito.

Eleições 2012

Busca e apreensão de santinhos

O juiz eleitoral Jaime Souza Pinto Sampaio, da 137ª Zona Eleitoral, expediu mandado de busca e apreensão de material de propaganda do candidato a vereador Paulo Mantovani (PTB), cumprido na manhã de hoje em três locais, incluindo o comitê da campanha da coligação “A mudança continua”, que tem Carlos Roberto Pupin (PP) como candidato a prefeito. O juiz atendeu pedido da coligação “Maringá de toda a nossa gente”, que alegou que Mantovani, ex-chefe da Guarda Municipal de Silvio Barros II, distribuía bottons sem o CNPJ do contratante e sem a tiragem e a menção da coligação proporcional, em desacordo com a legislação eleitoral.
Atendendo reclamação da coligação “A mudança continua”, o mesmo juiz concedeu ontem liminar proibindo a veiculação da pesquisa eleitoral do Ibope pela coligação “Maringá de toda a nossa gente”, porque não foram informados, com clareza, o período de sua realização e a margem de erro. No sábado, outras duas liminares foram concedidas contra a coligação que tem o deputado Enio Verri (PT) como candidato a prefeito:Continue lendo ›

Akino

Mãe maringaense não é paranaense?

Fui conferir, está registrado no site do TSE a proposta de Quinteiro: “Plano de governo do Partido Socialista Brasileiro – PSB – para o município de Maringá – Gestão 2013-2016: A cidade, lugar onde as pessoas convivem, interagem e exercem cidadania. ( …) 3 – Saúde (…) Instituição do Programa “Mãe Maringaense”, nos moldes de programa paradigma já adotado pela administração do PSB em Curitiba, cujo programa visará garantir a melhoria de condições e acessibilidade na fase de pré-natal com a participação do companheiro, além de atenção ao parto e pós-parto Continue lendo ›

Política

O novo comandante do PP

Da coluna “Gente, gente, gente”, do jornal Impacto Paraná desta semana:
Nelson Meurer conquistou de vez o comando do PP paranaense depois que Ricardo Barros viu seu nome ficar comprometido por derrota na eleição para o Senado em 2008 e depois à presidência da Fiep. Empregado do governo Beto Richa, não soube aproveitar a oportunidade de recuperar a imagem e acabar há pouco sendo enterreo ainda mais, politicamente falando, por conta de uma situação de improbidade administrativa em que foi condenado quando era prefeito de Maringá. Com isso, perdeu de vez o pouco de liderança que ainda tinha no PP, que agora tem como principal liderança o deputado federal Nelson Meurer.

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O xis da questão é 2008

A respeito da última postagem do Akino, não sei se entendi errado, mas explicando: a impugnação do vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) é que a inelegibilidade não se aplica ao fato de ele ter assumido aos 100 dias este ano, no período pré-eleitoral. Há jurisprudência permitindo a candidatura, apesar da lei dizer o contrário, por um dispositivo constitucional; ele só não poderia sair candidato à reeleição, em caso de vitória. O problema é que ele também assumiu no período de seis meses em 2008, e aí fica caracterizado que ele foi prefeito por dois mandatos e esta candidatura seria a tentativa de um terceiro mandato. Ter assumido em abril de 2008 foi, portanto, o xis da questão que levará ao indeferimento definitivo da candidatura de Pupin, que não pode alegar ignorância, pois há algumas semanas foi avisado pessoalmente de que os advogados de Ricardo Barros não conseguiram a certidão do Legislativo.

Eleições 2012

Rocha Loures e Solange na TV

O horário eleitoral gratuito da coligação “A mudança continua” trouxe nesta noite, mais uma vez, a fala do ex-vereador Marco Antonio Rocha Loures, presidente municipal do PP. Ou seja, de novo, de forma subjetiva, o partido trata do desembarque de Carlos Roberto Pupin, cuja candidatura está impugnada na Justiça Eleitoral do Paraná. Deste jeito, até que a situação esteja definitivamente julgada, Marco Antonio Rocha Loures vai ganhar a cada dia mais espaço no programa da coligação, até superar a aparição de Pupin. No mesmo programa apareceu a candidata a vice que Pupin sempre quis: Solange Lopes.

Eleições 2012

Estilo

Agora à tarde, todos os ocupantes de cargos comissionados na Prefeitura de Maringá foram convocados para participar de uma grande reunião no comitê central da campanha de Carlos Roberto Pupin (PP). Desta vez, a recomendação foi direta: quem não for, estará fora da administração.
Os CCs também acompanham o candidato em visitas de campanha a empresas, como aconteceu ontem, depois do expediente.

Akino

Proposta para o meio ambiente

Esta no registro de sua candidatura: “Meio ambiente e sustentabilidade – Praças e parques para o povo – Mais áreas verdes a para o uso público – Implantação dos corredores urbanos de biodiversidade – Programa de redução, reciclagem e reutilização de resíduos sólidos em toda a cidade – Novos prédios públicos certificados para a sustentabilidade”.
Meu comentário: Quer dizer que hoje as praças e parques não são para o povo? O que seriam corredores urbanos de biodiversidade? Dá para acreditar que vão fazer agora o programa de redução, reciclagem e reutilização de resíduos solídos? Será que não preferir fazer o maior volume, para ‘vender’ o lixo para a Constroeste (quanto mais peso, mas faturamento)? Resumindo, acho que é só enchimento de linguiça. Quem não fez em oito anos, não fará agora.
Akino Maringá, colaborador

Eleições 2012

“Seu Vicente”, um grande atleta

Vicente Pimentel
Espectadores do horário eleitoral gratuito ficaram com a impressão de que o vice-prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) não conhece um dos maiores nomes do atletismo maringaense, Vicente Pimentel Dias. Foi ele quem fez uma das perguntas levada ao ar nos dois últimos programas. Pupin referiu-se a ele como “Seu Vicente”, o que provocou a estranheza. Vicente é irmão da secretária de Educação de Pupin, a ex-vereadora Edith Dias de Carvalho, foi campeão nos 800 e 1.500 metros rasos em quatro Jogos Abertos do Paraná, vencedor por três vezes da extinta (uma pena) Prova Sussumu Itami e vencedor das duas primeiras edições da Prova Rústica Tiradentes.

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Um outro nome

Na semana passada, o empresário Francisco Feio Ribeiro Filho, ex-presidente da Urbamar, recebeu as visitas do prefeito Silvio Barros II e Ricardo Barros. Foi o bastante para o pessoal achar que Chiquinho Ribeiro foi sondado para assumir a condição de candidato a prefeito da coligação “A mudança continua”, em Maringá, caso o registro da candidatura de Pupin permaneça indeferida. Os amigos dele, porém, não acreditam que ele deixe os bastidores para subir à ribalta.

Eleições 2012

Estratégia pepista

(Repostagem) O ex-secretário de Saúde e presidente do PP de Maringá, Marco Antonio Rocha Loures, abriu o programa eleitoral da coligação “A mudança continua” no rádio, nesta segunda-feira – falou antes mesmo dos candidatos a prefeito e vice, que estão enrolados na Justiça Eleitoral. Rocha Loures, ex-vereador e que em 92 disputou a Prefeitura de Maringá, esteve, pela primeira vez para muita gente, no Café Cremoso no final de semana e confirmou que, se Pupin não reverter a situação no TSE, deverá assumir sua vaga. Pupin, enquanto isso, na propaganda eleitoral, promete tudo o que não realizou nos últimos oito anos, como toneladas de consultas especializadas e postos de saúde funcionando à noite. O presidente do PMDB, Umberto Crispim, disse de seu  lado que a coligação ganhará com qualquer nome no lugar de Pupin.

Eleições 2012

Sem espaço para a dúvida

Carlos Roberto Pupin (PP) não cogita a possibilidade de ter cassado pelo TSE o registro de sua candidatura a prefeito de Maringá. Ele perdeu por unanimidade no TRE do Paraná, o mesmo acontecendo com o primeiro recurso. Pupin é advogado e tem registro na OAB em dia.
Ele, porém, trabalha com a possibilidade de seu vice, professor Claudio Ferdinandi (PMDB), não conseguiu reverter o indeferimento do registro em Brasília. Como o substituto teria que sair do PMDB, um nome que lhe caberia bem seria o de Mário Hossokawa. Neste caso, nem a rejeição da direção do partido (Crispim e John Alves) conta: é que o próprio Mário prefere a candidatura a vereador. Sua saída, por sinal, desarticularia a chapa.

Akino

Pupin não será substituído

Penso diferente dos que dizem que já se prepara um plano para a substituição de Pupin, possivelmente por Rocha Loures. Este entraria na vaga do vice, dando a rasteirinha no PMDB. Acredito que Pupin não será substituído por outro candidato. Ricardo vai mantê-lo mesmo que o TSE julgue e mantenha o indeferimento, antes da eleição. Neste caso, com recurso ao STF, disputaria sub judice. Logo após a eleição, antes de 1º de janeiro, o caso teria desfecho.
Pensei em complementar meu raciocínio, mas acho melhor ‘deixar queto’, como diz o Pinga Fogo.
Akino Maringá, colaborador

Opinião

Pupin, um adversário amigo do PT

De Bruno Coga (PSTU), candidato a vice-prefeito de Maringá pela coligação “Maringá para os trabalhadores”:
Com a impugnação de Pupin no TRE e o indeferimento de seu vice, Carlos Ferdinandi (PMDB), por ter as contas reprovadas pelo TCE, a coligação “A mudança continua” fica oficialmente sem candidato. Com o PP fora da jogada, Enio Verri tem caminho livre para sua campanha. Com isso pode abrir grande diferença nas pesquisas eleitorais com outros candidatos. Queremos aqui analisar a relação histórica do PP com o PT e suas implicações para as eleições municipais de Maringá. Leia mais.

Eleições 2012

Cadê?

O programa da coligação “A mudança continua” finalmente estreou, há pouco. Não deve ser fácil preencher todos aqueles longos minutos. Notou-se algo de cara: sumiram com Ricardo Barros das imagens.

Eleições 2012

Ação de investigação e representação

No final da tarde de hoje, o Partido SocialIsta Brasileiro ingressou com pedido de ação de investigação eleitoral junto ao juízo da 66ª Zona Eleitoral de Maringá. São requeridos na ação o candidato a prefeito Carlos Roberto Pupin, o coordenador-geral de sua campanha, Ricardo Barros, o prefeito de Maringá, Silvio Barros II, e as comissões estadual e municipal do Partido Progressista.
Também hoje à tarde a coligação “Maringá de toda nossa gente” (PT-PDT-PR-PV-PC DO B-PSC-PRTB-PPL) representou na 137ª Zona Eleitoral contra o ex-secretário Ulisses Maia, a coligação “A mudança continua” e o candidato Carlos Roberto Pupin (PP). A representação é por conta de propaganda eleitoral supostamente irregular. Caberá ao juiz Jaime Souza Pinto Sampaio decidir sobre a procedência.

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Só os mais próximos

Na reunião do último domingo, no Cesumar, dos doze partidos que integram a coligação “A mudança continua” apenas dois formaram a mesa principal: Umberto Crispim (PMDB) e Marco Antonio Rocha Loures (PP). Os demais presidentes presentes ficaram chateados, para dizer o mínimo. Um deles referiu-se aos dois privilegiados de “Ricardo´s boys”.
Ah: um dos que discursaram disse que o PP prefere perder no voto popular do que ganhar “roubado” no tapetão da Justiça Eleitoral.

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Sinopse

Ricardo Barros passou a segunda-feira em Curitiba. O blog soube que foram dados a ele todos os sinais possíveis de que será impossível o retorno à cadeira de secretário de Indústria e Comércio.
Barros teria comentado que acredita ser igualmente difícil reverter a situação de Carlos Roberto Pupin no TSE e lamentando sobre o pouco tempo que tem para elaborar uma nova estratégia de campanha.

Eleições 2012

O acórdão da inelegibilidade de Pupin

Este é o acórdão do julgamento de ontem do caso do vice-prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), no TRE do Paraná. Por unanimidade, ele teve o registro indeferido. Também na mesma ação foi julgada representação do PSB contra a coligação de Pupin por abuso de poder econômico, que foi negada pelo tribunal.

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Só sobram os centavos

Além dos problemas em pedir voto para os candidatos majoritários, ambos rejeitados pela legislação eleitoral, a maioria dos candidatos a vereador pela coligação “A mudança continua”, em Maringá, enfrenta outras dificuldades. Por exemplo: dizem que o dinheiro levantado pelos arrecadadores dos fratelli Barros está beneficiando pouquíssimos candidatos da cidade – mais especificamente, quatro candidatos. Os demais, por causa disso, são chamados de “candidatos flanelinhas”, aos quais só sobram centavos.
Mas o volume mais forte da arrecadação não fica em Maringá. Vai mesmo para candidatos do PP em outras cidades da região.

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O “Deixa comigo” não virou

A coligação “A mudança continua” realizou reunião agora à tarde no Cesumar. A reunião estava agendada antes da decisão do TRE do Paraná de cassar a candidatura de Carlos Roberto Pupin (PP), cujo vice, professor Claudio Ferdinandi, diretor da instituição, havia sido cassado na última quinta-feira. Para os candidatos a vereador – são cerca de 170 – tentou-se passar a impressão de que está tudo bem, de que nada aconteceu e de que, apesar da decisão por goleada (seis votos a zero), existem chances de reverter a sentença em Brasília. O TSE tem até o próximo dia 7 para definir situações como essa e julgar o recurso que a coligação prometeu apresentar.
Só para lembrar: a situação de Ferdinandi e a do próprio Pupin era, óbvio, de conhecimento da assessoria jurídica da coligação da organização chefiada por Ricardo Barros. Pupin tinha a questão do terceiro mandado e Ferdinandi, as contas reprovadas no TCE. Para os dois casos, Barros deu a mesma “solução”: afirmou a todos que ele resolveria as questões junto à Justiça Eleitoral. “Deixa comigo, não se preocupem”, disse ele – mas, isso, antes das duas derrotas no Tribunal Regional Eleitoral.

Eleições 2012

PT divulga cassação de Pupin

A assessoria do deputado estadual Enio Verri, candidato do PT a prefeito de Maringá, divulgou há pouco o sucesso de seu recurso junto ao TRE e que cassou a candidatura de Carlos Roberto Pupin (PP). Diz o release: “O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) indeferiu, em sessão extraordinária realizada na tarde deste domingo (19), a candidatura de Carlos Roberto Pupin (PP), da Coligação “A Mudança Continua”, à Prefeitura de Maringá. Por unanimidade (6 votos a zero), o TRE acatou o recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Coligação “Maringá de Toda A Nossa Gente”, que apontou a inelegibilidade de Pupin por ter substituído o atual Prefeito de Maringá nos seis meses anteriores às eleições deste ano, desrespeitando os termos do artigo 1º, §2º, da LC nº 64/90. Nesta quinta-feira, o TRE já havia cassado a candidatura do vice de Pupin, Claudio Ferdinandi (PMDB), pela desaprovação das contas de gestão de recursos do Cesumar, onde é diretor, pelo Tribunal de Contas do Paraná”.

Eleições 2012

Coligação diz que vai recorrer

A coligação “A mudança continua” divulgou nota há pouco informando que vai recorrer ao TSE da decisão tomada hoje, por unanimidade, pelo TRE paranaense, e que indeferiu o registro da candidatura do vice-prefeito Carlos Roberto Pupin. A tese dos advogados do ex-secretário Ricardo Barros é de que o caso envolvendo Pupin é igual ao do então vice-governador de São Paulo Geraldo Alckimin (PSDB), em 2002. “Roberto Pupin segue normalmente sua campanha assim como seu vice, professor Claudio Ferdinandi, também alvo de interpretação equivocada da legislação pelo TRE do Paraná”, diz o texto, acrescentando que os candidatos “esperam que a eleição de Maringá seja resolvida pela consciência de seus cidadãos eleitores”.
Seguindo o estilo Barros, os advogados da coligação defendem atacando e dão como exemplo o caso de Alckimin, que assumiu com a morte do governador Mário Covas – algo diferente do que aconteceu em Maringá, já que, até onde se sabe, Silvio Barros II está muito vivo. Eis a íntegra da nota, sob o título “Decisão do STF garante candidatura de Pupin”:Continue lendo ›