Vejam esta recente notícia sobre a Confederação Brasileira de Voleibol aqui. Em resumo: “Mãos ao alto – “Se 10% do que foi dito aqui forem verdadeiros, estamos diante de uma verdadeira quadrilha”, disse o deputado federal Arnaldo Jordy (PA), vice-líder do PPS, durante audiência pública que discutiu desvios de recursos públicos da Confederação Brasileira de Voleibol, denunciados pelo canal de TV ESPN Brasil. A audiência foi realizada a pedido de Jordy. O jornalista Lúcio de Castro, autor de uma série de matérias sobre o escândalo que ele mesmo chamou de “um dos maiores ralos do dinheiro público” foi um dos convidados. Falou sobre incompetência, corrupção, desmandos e malversação de verbas públicas na CBV, que recebeu, no ano passado, cerca de R$ 100 milhões entre patrocínio do Banco do Brasil e repasses do Ministério do Esporte. Afirmou que ex-dirigentes da entidade se beneficiaram, com “uma relação privilegiada”, de contratos de consultoria e de assessoria com a confederação.”
Meu comentário (Akino): Esta é mesma confederação para qual a Prefeitura de Maringá destinou mais de R$ 500 mil, a título de prestação de serviços, para que realizasse duas partidas da seleção brasileira. Prestação de serviços? Sim, a rubrica contábil utilizada foi referente a prestação de serviços, que constava no orçamento da Sesp, para pagamento a pessoas jurídicas por serviços prestados. Responda caro leitor, que serviço prestou a você, como contribuinte, a dita confederação, realizando esses dois jogos aqui? Por quem em Jaraguá do Sul, foram pagos R$ 281 mil, e uma semana depois, em Maringá, R$ 508 mil? Não seria lavagem de dinheiro para utilizaçao da equipe de vôlei cujo um dos donos seria Ricardo? A prefeitura não pode repassar dinheiro para a equipe, mas a confederação pode? São assuntos que os vereadores e o MP devem se aprofundar.
PS: Detalhes que como foi feito o empenho para pagar pelos dois jogos, publicaremos amanhã. [Foto Alexandre Arruda/CBV]
Akino Maringá, colaborador