tarifa

O ex-assessor III, professor Paulo Vergueiro, nomeado por Pupin, que ficou quatro meses no cargo, segundo ele assessorando o vice-prefeito, que legalmente não tem gabinete, tem descido a madeira no PT e não poupou o vereador Carlos Mariucci e seu projeto pela volta dos cobradores no transporte coletivo em Maringá. Neste caso, concordo. Acho que voltar com os cobradores seria um retrocesso O que precisa ser apurado é o valor que o custo do cobrador representa na passagem, e se foi devidamente reduzido em 2005, quando a função foi extinta. Acho que não houve redução na mesma proporção. Aproveitado, caro professor Vergueiro, o Fuji tem insistindo em saber o que quis dizer com este comentário: “Fico feliz em constatar que falar de meu nome dá-lhe projeção (audiência). Espero que seja apenas esta a razão…sabe como é, neste tempos de armários se abrindo…vá saber!” (sic). Confesso que também não entendi até agora. Seriam os esqueletos financeiros que há nos armários do ‘guvero’, como diria Heine?
Akino Maringá, colaborador

De Carlos Ohara, no portal Terra:
A desoneração das tarifas do transporte coletivo por meio da redução da carga tributária, encampada pelo governo federal após a pressão das manifestações populares das últimas semanas no País, já havia sido proposta e referendada com estudos técnicos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva há quase oito anos. A estratégia de reduzir ou eliminar impostos que compõem o custo do setor por meio de um pacto envolvendo o governo federal, estados e municípios – como foi proposto na semana passada pela presidente Dilma Rousseff – é a praticamente a mesma apresentada ao ex-presidente na “Carta de Curitiba”, documento assinado por prefeitos de capitais e grandes cidades brasileiras em 2005 na capital paranaense. O então prefeito de Curitiba e atual governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), em entrevista ao Terra, lembra que o documento chegou nas mãos de Lula. “Apelamos para a sensibilidade do ex-presidente, mas ficamos sem resposta alguma”, afirmou Richa. Leia mais.

Lembro aqui que em recente artigo publicado em O Diário, o secretário Milton Ravagnani, criticando o governo federal, disse que Maringá optou por ouvir as vozes das ruas. Então, secretário, as ruas querem que a tarifa baixe para o valor anterior, R$ 2,50, comr fizeram os prefeitos do Rio, São Paulo e de outros municípios. Maringá vai atender? Com a palavra, o secretário.
Akino Maringá, colaborador

Foi publicada hoje a resolução homologatória do Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos
Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar), determinando a nova tarifa dos serviços de transporte intermunicipal de passageiros de característica metropolitana entre Maringá–Sarandi e Maringá–Paiçandu, que implica numa redução no valor de R$ 2,80 para R$ 2,70. A resolução é assinada pelo presidente da Agepar, Antonio José Correia Ribas.

A tarifa do transporte público de Curitiba vai baixar para R$ 2,70. A medida vale a partir do dia 1º de julho. O anúncio foi feito hoje pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT). A redução também vale para toda a Rede Integrada de Transporte de Curitiba, que é composta por 14 cidades. Atualmente o valor é de 2,85. A redução é feita após a série de manifestações que são realizadas por todo o Brasil, inclusive na capital paranaense. Segundo a prefeitura, essa redução de 5,3 por cento vai custar R$ 30 milhões. Parte da verba necessária para a redução deve vir da publicidade da prefeitura para a Copa do Mundo. Outra parte da verba deve vir da câmara de vereadores que vai ceder R$ 10 milhões do seu orçamento para o transporte coletivo. Leia mais.

É preciso deixar claro que os passageiros do transporte coletivo de Maringá continuam pagando o valor do ISS, que está embutido do preço de R$ 2,55. O que acontece é que a concessionária não precisa mais recolher aos cofres da prefeitura o valor que soma cerca de R$ 2 milhões por ano, dinheiro que poderia ser aplicado na saúde, educação, em benefício de todos os maringaenses. O que aconteceu é que com a aprovação da isenção do recolhimento, Ricardo Barros, Pupin e outros, negociaram com a empresa que em troca de não recolher esses R$ 2 milhões, que, repito, continuam sendo pagos por quem anda de ônibus em Maringá, a empresa daria um desconto na segunda passagem para passageiros de Paiçandu e Sarandi. A meu ver isto é ilegal e se não for é imoral, reitero. Pupin queria que este não recolhimento virasse lei permanente e os vereadores autorizaram por um ano. Acredito que o movimento pode pressionar pela redução, pelo desconto do dos 3% na passagem. Nada contra a integração. Acho justo, mas que não seja paga por quem anda de ônibus em Maringá, e sirva para propaganda política.
Akino Maringá, colaborador

Leitora propõe que o maringaense acione o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por causa da mais recente campanha publicitária do governo do fantoche de plantão. Trata-se de propaganda inverídica, enganosa. Na campanha, exaustivamente veiculada na mídia, a administração Barros aproveita a onda e diz que baixou a passagem do transporte coletivo urbano de moto próprio, na boa, tomando para si os louros, fazendo crer que não hoive queda de braço com o Legislativo nem com a população – e que o assunto foi encerrado. “Creio eu que cara de pau tem limite. Eu proponho acionarmos o Conar, como cidadãos, acredito que tenhamos direito de solicitar o comercial do ar, por evidente intenção de ludibriar o consumidor, no caso, o eleitor”, avalia. Como todas as peças publicitárias oficiais dos últimos anos, esta campanha foi produzida pela Meta Propaganda, com co-responsabilidade com a Secretaria de Comunicação Social (mais conhecida como Secretaria da Propaganda).

Em Porto Alegre (RS) anuncia-se mais um recuo da tarifa do transporte coletivo.  O prefeito José Fortunati (PDT) confirmou nesta manhã que encaminhará à câmara municipal projeto de lei baixando de R$ 2,85 para R$ 2,80. O governador Tarso Genro (PT) também deverá reduzir impostos estaduais, o que fará a passagem baixar a tarifa para R$ 2,75 ou R$ 2,70. Este é o segundo recuo seguido dos gaúchos, que foram os primeiros a realizar manifestações da juventude contra os valores das passagens.

A tarifa do transporte coletivo, estabelecida pelo prefeito Pupin, em Maringá, gerou protestos em fachadas de prédios públicos e particulares (acima, rua Néo Martins, esquina com Getúlio Vargas), além de cartazes espalhados pela cidade e reclamações nas redes sociais. Fotos de Leonel Lopes.Continue lendo ›

…que o vereador Edson Luiz apresentou aquela emenda limitando a um ano a isenção do ISS para o transporte coletivo. Este negócio cheira mal, pois não há dados para saber quantos passageiros de Paiçandu e Sarandi realmente utilizam a segunda passagem e se o custo é realmente de R$ 0,15. Por que uns e outros se interessaram tanto nessa integração? Além do mais, parece ilegal que o passageiro de Maringá banque os de Paiçandu e Sarandi e não venham com essa de ser social a medida, pois se assim fosse os de Mandaguaçu, Marialva, e de outras cidades, que trabalham e Maringá, teriam o mesmo direito. Espero que o Ministério Público e os vereadores sérios fiquem em cima, apurem, não deem folga. Há quem desconfie que haja um esquema e desvio de recursos. Falta transparência.
Akino Maringá, colaborador

Referimos ao vereador Edson Luiz, que teve uma sacada sensacional ao apresentar emenda limitando a 12 meses ao isenção do ISS para a tarifa do transporte coletivo. Se fosse alguém da oposição haveria crítica, certamente. Resta saber se não vão querer derrubar esta emenda. Se isto acontecer ficará caracterizada a má- fé do Executivo e claro que há interesses escusos. Tenho sérias dúvidas sobre este valor de R$ 0,15. Acho que na isenção de R$ 2 milhões tem algum esquema e e beneficiado não é o contribuinte. Alguns vereadores votaram contra a emenda. Comentaremos mais tarde.
Akino Maringá, colaborador

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, assinará na tarde de hoje o decreto que oficializa a redução de R$0,10 na tarifa do transporte coletivo. De acordo com Kireeff, caso o documento seja assinado à tarde e os trâmites burocráticos levem mais tempo do que o previsto, o novo valor começará a valer nos próximos dias. “De R$ 2,45 a tarifa passará para R$ 2,35. Isso se deve ao processo de reconstrução do sistema de mobilidade urbana. É importante salientar que o processo de transporte coletivo de Londrina está sob análise. Estamos discutindo a forma do cálculo tarifário, o processo de integração metropolitana e outras melhorias que devem ser implementadas. Isso tudo é para que possamos ter um sistema o mais barato possível, que seja viável economicamente para as empresas, com bons salários para os trabalhadores e uma boa velocidade de deslocamento e conforto para os usuários”, explicou o prefeito.

Sempre atencioso com a imprensa e particularmente com nossas postagens, o presidente Ulisses Maia nos respondeu à postagem sobre a pressa na votação da isenção do ISS que permitirá reduzir passagem para passageiros vindos de Sarandi e Paiçandu. Por e-mail explica: “Fiz isso com o objetivo de contribuir para que a tarifa reduzida entre em vigor no domingo. Estou agindo clara e transparente. A reunião com a prefeitura e os 15 vereadores está sendo feita de portas abertas e com a presença da imprensa. Quando a imprensa teve acesso a reuniões pra definir tarifa?”.
Meu comentário (Akino): Justiça seja feita, concordo que o presidente está agindo de forma transparente. Minha dúvida é sobre a legalidade desta isenção. Gostaria que este assunto fosse discutido em pelo menos duas sessões e ouvido o Ministério Público.
Akino Maringá, colaborador

A tarifa do transporte coletivo urbano em Maringá baixará R$ 0,10 a partir da quarta-feira. A decisão foi tomadahá pouco, após reunião entre vereadores  e representantes do Executivo e da empresa concessionária. Com isso, o valor cairá de R$ 2,65 para R$ 2,55 (no cartão). Na segunda e na terça-feiras acontecerão as reuniões extraordinárias para deliberar sobre a desoneração do ISS. A prefeitura foi representada na reunião pelo secretário Leopoldo Fiewski (Coordenadoria do BID). A redução refere-se aos benefícios dados em impostos federais (Cofins e PIS) e significa uma vitória dos vereadores, já que a administração Pupin não admitia nenhum desconto. Os vereadores vão tratar, na próxima semana, da questão da integração.

Amanhã às 9h, na câmara municipal, os vereadores de Maringá voltarão a se reunir para tratar da tarifa do transporte coletivo. No início desta noite o prefeito Carlos Roberto Pupin comunicou que fará uma nova proposta. O presidente Ulisses Maia convidou todos os vereadores para o encontro, na sala de reuniões do Legislativo, com a presença de um representante da prefeitura. De qualquer forma, está descartada a entrada em vigor, no próximo domingo, de uma tarifa com valor reduzido.

Este é o ofício enviado pelos vereadores de Maringá ao prefeito, a respeito da tarifa do transporte coletivo urbano. Eles solicitam a redução imediata para R$ 2,55 e posteriormente para R$ 2,50 e R$ 2,40.

Os vereadores de Maringá decidiram encaminhar correspondência ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) lembrando que a partir do próximo domingo a tarifa do transporte coletivo urbano de Maringá deverá ser de R$ 2,55 (R$ 0,10 a menos do valor em vigor), em função da isenção de PIS e Cofins, impostos federais, em vigor desde o início do mês. Caso não determine o novo valor, ele corre o risco de ser denunciado por improbidade administrativa, no que já parece ter sido por representante do Ministério Público. Outra redução – de R$ 0,05 – deverá acontecer quando vigorar o benefício no ICMS do óleo diesel. A Câmara de Maringá, diante da falta de acordo com a administração, decidiu adiar as sessões para a redução do ISS, que poderá resultar na redução da tarifa para R$ 2,40. A questão da integração (o município não forneceu a planilha aos vereadores e propõe uma segunda tarifa de 50% para quem vem de cidades vizinhas), por envolver governo estadual, deverá ser tratada pelo Parlamento Metropolitano.

O presidente Ulisses Maia tem se mostrado afoito para votar logo o isenção do ISS da TCCC, teoricamente, com objetivo de promover a integração, reduzindo em 50% o preço da passagem, em Maringá, para quem vier de Sarandi e Paiçandi e já tiver pago o valor integral. Diz que pode fazer sessões extraordinárias hoje, amanhã e domingo. Se eu pudesse lhe dar um conselho diria que não faça isto. Por que tanta pressa? Não serão dois ou três dias que vão resolver o problema do usuário e uma aprovação de afogadilho, sem discussão, pode comprometer. Ainda acho que há interesses não muito claros e o contribuinte vai perder.
Akino Maringá, colaborador

Os vereadores se reuniram na tarde de hoje com o diretor da Transporte Coletivo Cidade Canção, Roberto Jacomelli, e o secretário de Transporte e Segurança, Ademar Schiavone, para discutir o valor da passagem de ônibus. A tarifa pode ficar em R$ 2,55 ou R$ 2,50. Na reunião ficou decidido que haverá redução no preço da passagem faltando apenas chegar a um valor. Para os vereadores, esse é um momento histórico, já que pela primeira vez a planilha de custos do transporte foi aberta para a população e a Câmara está participando da discussão para definir o valor da tarifa.Continue lendo ›

Milton Seixas deve estar muito contente. Informa o Tudo em Cima, de Jundiaí (SP): “O prefeito Pedro Bigardi (PCdoB) anunciou nesta quarta-feira que a tarifa dos ônibus urbanos de Jundiaí não vai sofrer reajuste, mantendo-se nos atuais R$ 3,00. A informação surpreendeu os jornalistas presentes à coletiva de imprensa que, certos que a tarifa ia subir, especulavam entre si qual seria o valor do reajuste. Bigardi explicou que essa medida foi possível porque a prefeitura vai subsidiar, via um projeto de lei que será enviado à Câmara dos vereadores, os R$ 0,20 de acréscimo no valor das tarifas que estavam previstos em contrato com as empresas de transporte. “Esse subsídio corresponderá a R$ 3 milhões aos cofres públicos, porém ele não será retirado de nenhum investimento nem vai pesar no bolso do contribuinte graças a toda a economia que conseguimos gerar nas contas da Prefeitura desde o início do mandato”, frisou”. Leia mais.

Li no blog do Linjardi e reproduzo: “Os 15 vereadores pediram para o prefeito Roberto Pupin não conceder neste momento o reajuste das passagens de ônibus. Isso porque ainda estão para entrar em vigor as desonerações que os governos federal e estadual já anunciaram para o setor do transporte público. O pedido foi ignorado. Fica a dúvida sobre o que está por trás de posturas tão diferentes dos dois poderes. Aumento de preços do transporte coletivo é sempre uma medida impopular. O prefeito, que não é bobo, nem mal assessorado, sabe disso melhor que nós. A Câmara idem. Os vereadores não iriam contrariar o Executivo à toa. Nem o prefeito concederia o reajuste sem justificativa. Já ouvi e não acredito em jogo de cena, aquele lance de um fazendo o papel de mal e outro de bonzinho. Não acredito, porque a postura do Legislativo deixou o prefeito como o malvado da história e nada pior para o político que parecer, digamos, insensível ao bolso do trabalhador. Quem segue nadando de braçada é o presidente do Legislativo, Ulisses Maia, do PP, mesmo partido do prefeito. Continue lendo ›

Do vereador Humberto Henrique (PT):
Ao reajustar a tarifa do transporte coletivo de passageiros no último domingo, a administração municipal de Maringá demonstrou mais uma vez o seu compromisso com a empresa concessionária, em detrimento do interesse público. O prefeito perdeu a oportunidade de utilizar o bom senso e a coerência, como os vereadores têm demonstrado. A isenção total do PIS e Cofins para as empresas prestadoras de serviços de transporte coletivo está em vigor desde sábado, portanto antes do reajuste. A medida anunciada pela presidenta Dilma Rousseff resultaria em redução de R$ 0,10 no valor da passagem, mas a Prefeitura não exigiu que a empresa incluísse esse beneficio na nova tarifa.Continue lendo ›

A tarifa de ônibus em Natal será reduzida de R$ 2,40 para R$ 2,30 na próxima terça-feira (4). O anúncio foi feito no sábado (1º) pelo prefeito Carlos Eduardo Alves no twitter. “MP do PIS e Cofins publicado hoje DO. Determinei a STTU que a partir de Terça-feira a tarifa do ônibus baixa para dois e trinta centavos”, escreveu o prefeito no microblog.Em outra postagem o prefeito esclareceu que a “nova tarifa só não entra em vigor segunda-feira por motivos burocráticos. Mas terça-feira, a tarifa será dois reais e trinta centavos”.(fonte G1)
Meu comentário (Akino): Como Natal e Maringá têm algo em comum (são os únicos municípios com a Secretaria de Relações Interinstitucionais), o prefeito Ricardo Barros, digo, Pupin, poderia imitar o de Natal e reduzir o preço aqui também. Continuamos a divulgação da planilha que justifique o aumento.
Akino Maringá, colaborador

Segundo estudo realizado pelo vereador Humberto Henrique, com desonerações de impostos e encargos dadas pelos governos federal e estadual, o preço da passagem do transporte coletivo, em Maringá, poderia ser reduzido e não aumentado em 6%. Resta saber a posição dos demais vereadores, especialmente os que já formam a turma do amém II. Estariam eles levando alguma vantagem?
Akino Maringá, colaborador

Decreto publicado hoje eleva a tarifa do transporte coletivo urbano de Maringá em 6%, passando de R$ 2,50 para R$ 2,65 (Cartão Passe Fácil e/ou bilhete) e R$ 3,15 quando paga em dinheiro. Nos micro-ônibus, os Expressinhos, o valor pelo Cartão Passe Fácil será de R$ 3,15 e R$ 3,65 quando em dinheiro. O aumento, a partir de domingo, define a passagem do estudante, com desconto de 50% paga pelo Cartão Passe Fácil, a R$ 1,33, e mantém o bônus de 15% do valor da passagem, em crédito eletrônico, a cada viagem em que o passageiro pagante da tarifa integral passar pela catraca entre às 8h30 e 11h, e entre às 13h30 e 16h, utilizando o Cartão Passe Fácil. Com a publicação do reajuste, o prefeito Carlos Roberto Pupin não atende pedido feito por todos os vereadores, que queriam o adiamento.

A Câmara de Maringá votará nos próximos dias um requerimento do vereador Humberto Henrique (PT) solicitando ao prefeito que informe a data em que será reduzida a tarifa do transporte coletivo da cidade. O vereador sustenta o pedido tendo como base a diminuição dos impostos que são utilizados no cálculo da tarifa. Desde janeiro, o governo federal desonerou a folha de pagamento das empresas de transporte público. Outra medida que beneficia a empresa concessionária do serviço, a isenção do ICMS sobre óleo diesel, foi anunciada pelo governo do estado no início da semana. “Quando nós ampliamos o passe do estudante para dar segurança às crianças e aos adolescentes, a administração falou que a tarifa iria aumentar. Agora que temos estas boas noticias, ninguém fala em redução”, criticou. Foz do Iguaçu e Londrina já anunciaram diminuição no valor da tarifa do transporte público. Atualmente, nestas duas cidades o valor da passagem já é menor do que o praticado em Maringá.

A Sanepar quer aumentar a tarifa de água e esgoto em até 10,62%. O reajuste ainda vai ser analisado pelo Instituto de Águas do Paraná, que regulamenta a cobrança, e se for confirmado será o terceiro da gestão Beto Richa. Depois de ficar congelada até 2010, a tarifa subiu 16% em 2011 e 16,5% em 2012. Ouça reportagem da CBN Curitiba aqui.
De que outra forma, a não ser aumentando, a empresa poderá bancar tantos milhões despejados em propaganda do governo Beto Richa? Enquanto isso, há bairros inteiros aguardando há anos a ligação do esgoto – na cidade modelo chamada Maringá.

O candidato Pupin afirma que na gestão do PT houve um aumento de 65%, o que é verdade. Que na sua gestão o aumento foi menor, o que é não verdade. Foi de 78,79%, passando de R$ 1,65 para R$ 2,95. O que ele não fala é que tinha prometido baixar para R$ 1,35 (baixou mas não manteve) e, se for considerado este valor, o aumento foi de 118,52%. Outro fato não revelado é que a prefeitura, na gestão Barros/Pupin, passou a subsidiar o passe do estudante, repassando em valores de hoje, cerca de R$ 7 milhões por ano para a concessionária, ou seja, em 8 anos foram, em valores atualizados, cerca de R$ 56 milhões que poderiam ter sido aplicados em consultas especializadas, por exemplo. Isto significa que todos os maringaenses, inclusive os que não não andam de ônibus, pagam parte do preço da passagem para que o aumento não fosse ainda maior. Outro detalhe, que ele não destaca, é que nesta gestão foram extintas as vagas de cobradores, o que reduziu os custos, com prejuízos para a qualidade dos serviços. Só lembrando, nem Jairo Gianoto subsidiou o passe do estudante com dinheiro dos impostos de todos.
Akino Maringá, colaborador

Levantamento da Ticket Transportes mostra as tarifas mais caras do país. Pela comparação, Maringá está em segundo lugar. Edmundo Pacheco produziu reportagem para o Jornal da Tarde, comandado pelo jornalista Milton Ravagnani, e empresa teria dito que a fixação dos valor é responsabilidade de Prefeitura.
Meu comentário: Esta é uma reportagem surpreendente. Até agora, vozes de vereadores das oposição, especialmente da vereadora Marly, não faziam eco na grande imprensa de Maringá. Como diz aquele ditado popular: ‘estou que queixo caído’. Ricardo Barros não deve ter gostado nada. Não é novidade que o valor da passagem é fixado pela prefeitura que em menos de 1 ano concedeu reajuste de mais de 13%, o último assinado por Pupin. Tenho sérias desconfianças das razões pelas quais o preço é tão caro, mas não posso publicar. Gostaria que a vereadora Marly falasse.
Akino Maringá, colaborador

De Avanilson Araújo:
A imprensa divulgou que a Sanepar teve um crescimento em seu lucro de 83%, faturando em 2011 o valor de R$ 249 milhões. Segundo, a própria imprensa este lucro teria sido o resultado do aumento das tarifas, a um programa de contenção de gastos e à volta do bom relacionamento com os demais acionistas. De fato a análise tem certa razão, afinal, em pouco mais de quatorze meses de governo, Beto Richa (PSDB) aumentou a tarifa de água e esgoto em mais de 32%, atingindo em cheio o bolso, de todos, mas principalmente dos trabalhadores que não tiveram sequer de longe índices parecidos em seus salários. Leia mais.