Pereira vota contra projeto que prevê energia solar em escolas

Suplente que assumiu na terça-feira, Luiz Pereira (PP) já começou votando contra projetos de interesse de Maringá. Ele votou contra a inclusão do município num projeto piloto que contemplou inicialmente Maringá e outras seis cidades e que visa a abastecer 35 escolas da rede municipal de ensino com energia solar suficiente para sua manutenção (iluminação e ar-condicionado).

Felizmente, o projeto foi aprovado por 11 votos a 4 – o de Pereira, que pode ficar pouco tempo na cadeira que era de Chico Caiana (PTB), William Gentil (PSB), Jamal (PSB) e Jean Marques (Podemos). Pereira foi aconselhado várias vezes por Gentil e Jamal, como se percebe na foto.

O projeto autoriza a contratação de crédito no valor de R$ 3.375.190,72 junto à Agência de Fomento do Paraná S.A. para viabilizar a autossuficiência energética de 35 escolas municipais, implantando um projeto estadual que visa colocar energia solar para atender o consumo de iluminação e ar-condicionado destes estabelecimentos de ensino. A expectativa é economizar R$ 1 milhão ao ano e obter o retorno financeiro em três anos.

O projeto foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e ficou em segundo lugar entre 98 aprovados no Programa de Eficiência Energética da Copel. A concessionária de energia elétrica contribuirá a fundo perdido com R$ 4.786.732, 27 (59% do investimento), dos R$ 8.161.992,99 orçados.

Maringá está entre as primeiras sete cidades do Paraná que ganharão sistema de geração de energia com células fotovoltaicas. Segundo o governo do estado, o objetivo é promover a eficiência energética nas 5.500 escolas municipais de todo o Paraná.

Como divulgado no primeiro dia de julho, o projeto piloto entra em execução até o final deste ano e abrangerá 224 escolas, em sete municípios: além de Maringá, Balsa Nova, Cascavel, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Paranavaí e São José dos Pinhais, com investimento total de R$ 46.515.944,27. Parte dos recursos é do Programa de Eficiência Energética da Copel (Companhia Paranaense de Energia), a fundo perdido.