Má-ringá

Questão de qualidade

O material contratado pela Prefeitura de Maringá para fazer a sinalização horizontal de trânsito em ruas e avenidas realmente não parece ser tão como antes. Na região da avenida Mandacaru, estão refazendo toda a sinalização, que havia acabado de ser feita.

Palco político

Caminho do Terminal
Leitor envia foto e comenta: “Atores (?) caminham bem lentamente em direção ao terminal, hoje à tarde (16h). Talvez alguma metáfora do “teatral palco político” que virou o terminal…”.

Sustentabilidade, só na promessa

A propósito do vídeo acima, leitor explica que naquele condomínio, “como na maioria, temos os contâineress onde separamos os recicláveis (aqui). Acontece que, como não temos mais a coleta seletiva em nossa cidade, quando esses contâineres se enchem, a zeladora é obrigada a jogar todos os materiais recicláveis já separados, em outro container na frente do prédio, juntamente com o lixo orgânico. Há algum tempo a “administração cdadã” exigiu dos condomínios a utilização dos contâineres para a separação dos recicláveis, com a promessa da coleta seletiva, que funcionou por pouco tempo. Depois do investimento dos condôminos na aquisição dos contâineres e conscientização em utilizá-los, estamos cumprindo com o nosso, separando os recicláveis. Mas ficamos indignados pois a administração não cumpre com o compromisso de coletar esses materiais, que poderiam gerar emprego e renda para outras pessoas. Grande exemplo para a população, de uma administração que fala muito sobre sustentabilidade, mas fica só na promessa.”

O modelo de cidade e a violência

tabela
A violência cresce em Maringá e, assim como no país inteiro, as principais vítimas são os jovens. Em Maringá 66% das vítimas de homicídio tem até 29 anos. Segundo a coordenadora do Observatório das Metrópoles, professora Ana Lúcia Rodrigues, isso resulta da falta de perspectivas e de opções para os jovens. “Não há políticas públicas para a juventude e o respectivo Conselho Municipal. Não há parques públicos, áreas de lazer, de esporte, não há equipamentos culturais públicos, gratuitos e de qualidade, abertos todos os dias da semana.
Assim, o bar se torna a opção mais frequente de encontro entre os jovens e se constitui num espaço de construção dos laços de convivência. O bar deve ser uma opção, mas, não pode ser a única, como ocorre em muitos bairros da cidade”, pondera.
A professora acrescenta que quando o Observatório das Metrópoles começou a tratar deste tema, há mais de 5 anos, “dizíamos que em Maringá o problema ainda era muito pequeno e podia ser enfrentado com ações públicas. Cada dia fica mais difícil dizer isso, pois o problema da violência já não é pequeno e se tornará cada dia mais grave se não for enfrentado com a inclusão de todos os moradores na cidade.”

Taxas de homicídio dobraram em 8 anos

A professora Ana Lúcia Rodrigues, do Observatório das Metrópoles, lembra que nessa semana ocorreu mais um homicídio em Maringá e que, provavelmente, não será o último do ano. Para ela, é preciso destacar duas respostas que os estudos vêm oferecendo ao aumento da violência: 1) a criminalidade e a violência são os produtos mais expressivos e significativos da segregação socioespacial, responsável pelo abandono das pessoas em territórios precários – na terra de ninguém, onde prolifera o ódio e o ressentimento, como sentimentos cotidianos e banais; 2) a violência é um produto da desigualdade social que está longe de poder ser naturalizada, como se faz de costume. A violência já equivale em nossos dias a uma bomba detonada, cujos estragos se propagarão cada vez mais intensamente, enquanto a origem não for enfrentada e desativada. Abaixo, o documentário “Violência Urbana – Expressão da Desigualdade Social”.

A professora destaca que nos últimos 8 anos as taxas de homicídio dobraram em Maringá e isso não é ao acaso. Está vinculado às ações da administração municipal que não priorizou o conjunto da população e, com isso, aprofundou a desigualdade social. Em 2004 a taxa era de 7.8 homicídios para cada 100 mil/bhab. Em 2012 (antes que os próximos ocorram) a taxa de homicídios já alcançou 15.7 homicídios.

Menos três árvores

Árvores cortadas
Três árvores, sadias conforme atestou leitor do blog, foram cortadas defronte a sorveteria Delícias do Cerrado e o edifício Marataízes, na avenida XV de Novembro. Hoje à tarde, um homem negociava a retirada do toco com raízes e o fechamento do buraco com concreto, por R$ 3 mil. Enquanto isso, uma árvore morta na rua Nassib Haddad, que atrapalha a fiação de energia elétrica, permanece lá, incólume.

Árvore morta

Falta de educação ambiental

Mau exemplo
Leitora envia a foto como um mau exemplo a ser combatido e que até já foi mais comum por aqui. O banner foi literalmente pregado na árvore por dois rapazes, propagadeando o produto que está sendo demonstrado no estacionamento do Supermercado Bom Dia, na avenida Rio Branco, em Maringá.

O que sobrou de ontem

Propaganda irregular
As imediações do Colégio Presidente Kennedy, na Mandacaru, em Maringá, amanheceram sujas. Milhares de santinhos jogados ontem enfeiavam ruas, canteiros e floreiras, coisas que fazia que Maringá não via em época eleitoral.
Propaganda irregular

Esse pedestre atrapalhando o trânsito

Fotos da avenida Colombo com Herval, em Maringá, enviada por leitor:
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Retiraram aquela placa que estava em cima da rampa para cadeirante orientando o pedestre a cruzar na faixa e colocaram corrimões/grades amarelas no lugar
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A placa que estava na esquina foi agora colocada no canteiro central, em frente a UEM em cima de onde tinha também o lugar para cadeirantes atravessarem depois que saiam da faixa de pedestres
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A placa que estava na calçada da UEM foi também colocada no canteiro central, em frente a UEM do lado contrário da outra placa que foi tirada da esquina da Colombo com a Herval. “Um detalhe que observei é que a faixa que existe (ou existia) no local está bem apagada como se pode observar nas fotos. Se o cidadão estiver na calçada da esquina onde tem a pista de ciclismo, para atravessar a avenida Colombo até a calçada da UEM, ele precisa atravessar na faixa até a calçada do Colégio Gastão Vidigal, depois atravessar da esquina do Gastão até o canteiro central e ter toda paciência do mundo até que os sinais fechem para os carros, daí atravessa até a calçada do outro lado e espera de novo o sinal fechar para quem vem da rua Demétrio Ribeiro com sentido ao centro para poder atravessar a faixa ali existente e assim conseguir chegar na calçada da UEM. Para quem está na calçada da UEM, é só fazer o sentido inverso. Em resumo, o que faz um pedestre no trânsito de Maringá a não ser atrapalhar o tráfego de automóveis? Nosso trânsito não foi pensado para os pedestres, infelizmente.”

Acessibilidade zero

Acessibilidade zero
O blog já havia alertado sobre o erro, que meses depois ainda não foi corrigido. Na avenida Colombo, defronte a UEM, a Prefeitura de Maringá ferrou com a acessibilidade de cadeirantes ao colocar uma placa sobre uma rampa. Acredite que quem fez isso é a mesma turma que prometeu acessibilidade tridimensional, entre outras promessas maravilhosas, na campanha eleitoral.

Mau exemplo

Estacionamento
A foto foi tirada ontem às 15h25, na agência do Bradesco da avenida Cerro Azul, Zona 2, em Maringá. Um funcionário da Secretaria de Saúde deixou o carro estacionado na vaga para cadeirantes.

Ambulância do Samu é veículo de carga

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A ambulância de suporte avançado do Samu, placa AOZ-2459, da Prefeitura de Maringá, foi multada por avançar sinal vermelho no dia 13 de junho último, às 6h32, na avenida Morangueira. Segundo informações, a Setran emitiu a multa porque a viatura está como espécie “carga” e não como ambulância. Seria caso de documentação irregular? A multa de R$ 191,54 vence hoje. Os condutores já avisaram não vão mais rodar com ela até que se regularize a situação. Abaixo, a notificação com o destaque para a espécie do veículo: carga.
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Esportes: discurso e prática


As fotos mostram ginastas das equipes de Maringá e de Toledo aguardando do lado de fora do Ginásio Valdir Pinheiro, em Maringá, no último dia dos Jogos Abertos do Paraná. Eram por volta das 8h e s atletas, que se apresentaram a partir das 9h, tentam fazer a maquiagem na calçada. As fotos circulam pela internet com manifesto de revolta do autor diante do descaso, já que o tempo estava frio e as ginastas disputaram as finais. “Politico que não respeita crianças não merece meu voto”, escreveu Robson André dos Santos, que ao pedir compartilhametno das imagens disse acreditar que o mesmo aconteceu em outras modalides.

Nasce um novo lixão

Lixo em Maringá
Leitor envia fotos de imagens que não aparecem no horário eleitoral gratuito em Maringá: trata-se de um novo lixão irregular, às margens do Contorno Norte, entre os bairros Andrade e Colina Verde.
Lixo em Maringá

Sem tempo para o pedestre

Leitor observa que o semáforo instalado defronte ao portão do Parque do Ingá, um dos pontos turísticos mais visitados de Maringá, não tem tempo para os pedestres. “Observei que ele abre em três tempos, porém é quase impossível atravessar a avenida São Paulo com a avenida Tiradentes (vice-versa), pois os veículos têm a preferencia, não tem nenhum tempo ao pedestre”, reclama.

Investigação deve chegar até as empresas

O Parque Industrial Barros, sobre o qual circulam rumores cabeludos, como de que lotes foram dados a candidatos a vereador para negociarem dinheiro para suas respectivas campanhas, deverá beneficiar 73 empresas na primeira etapa. A questão é que, apesar da pressa em dar legalidade ao assunto – que, como se viu na gravação feita pelo Gaeco, com autorização da justiça, foi totalmente articulado pelo ex-secretário Ricardo Barros -, o parque industrial está sendo investigado pelo Ministério Público. Todas as empresas que manifestaram interesse e eventualmente adiantaram algum valor deverão ser convocadas a dar detalhes aos promotores. O irmão mais velho, Silvio Barros II, deu prazo exíguo para a confirmação do interesse dos empresários: sexta, segunda e terça-feira próximas. Estas são as empresas cujos representantes poderão ser ouvidos na investigação feita pelo MP: Continue lendo ›

Duas árvores a menos


Fotos do corte de duas árvores na avenida Laguna, aparentemente sadias, e que, coincidentemente, libera a fachada de mais um estabelecimento comercial, prática comum nos últimos anos em Maringá.

Postes para pontos de ônibus

Na televisão, com as maquetes em 3D, qualquer promessa fica bonita. Mas, na vida real, a coisa é bem diferente. Na última sexta-feira, a Prefeitura de Maringá realizou pregão presencial para a aquisição de 300 palanques (postes) em madeira plástica ecológica para pontos de ônibus, dispondo-se a pagar R$ 78,60 por unidade, R$ 23.580,00 no total. É mais barato que dar as condições que os pontos de ônibus cobertos podem proporcionar, numa cidade em que a tarifa do transporte coletivo estabelecida pela administração não é das mais baratas do país.
Não dá para saber se houver vencedores da licitação, pois o portal da transparência não é tão transparente assim.

Isso pode, Arnaldo?

Infração eleitoral
Leitor envia a foto de uma placa dos candidatos Pupin/Prado, numa rua ao lado do IML de Maringá. A qualidade não está boa (foi tirada por celular), mas dá para perceber que a placa está pregada na casa e na árvore que se encontra no passeio público.
PS – Depois da postagem, a irregularidade foi sanada.

Aguardando uma solução

CMEI Gerardo Braga
Mães de crianças esperam que esta semana a Secretaria de Educação consiga uma solução para o caso do CMEI Gerardo Braga, na avenida Carneiro Leão. O local, que parece um caixote, não tem ventilação e as próprias professoras têm recomendado que as mães fiquem com as crianças em casa enquanto durar o intenso calor. Há apenas um pequeno ventilador em cada sala, onde a porta tem que ficar obrigatoriamente fechada. Se as professoras reclamam do calor, imaginem a situação dos pequenos.

Estado de abandono


Do blog do Sismmar:
Apontado como solução na armazenagem e controle dos equipamentos públicos, o depósito do Almoxarifado Central da Prefeitura está em estado de abandono. Pior que isso é o tratamento precário dado a servidores que atuam no local. Não há local adequado para as refeições e o momento do descanso (que todo trabalhador tem direito) tem de ser feito em meio à poeira e aos entulhos. O local é sujo, mal iluminado e desprotegido. As imagens abaixo foram feitas ontem por dirigentes do Sismmar, que cobrará providências. É inadmissível o tratamento dado aos servidores que lá trabalham. Quem cuida dos bens do município é menos digno que um diretor, gerente ou secretário?
PS – O secretário de Administração, Gilton Boneau, explica que o local fotografado pelo sindicato não faz parte do almoxarifado. É um local onde estavam móveis do Patrimônio da prefeitura, separado por uma parede do almoxarifado. Os trabalhadores, que aqui estariam no final de uma mudança, garante, tem almoxarifado. O espaço integrará a Incubadora Tecnológica, que fica no mesmo prédio,

Lixo na área central


Leitora encontrou a foto desta lixeira, localizada na esquina das avenidas Brasil e Herval, no Facebook de um amigo e enviou para o blog com o seguinte comentário: “Como pensar em super câmeras se nem lixeira conseguem manter?”.

Comércio de DVDs

DVDs
Uma das bancas mais tradicionais do comércio ilegal de DVD em Maringá fica na rua Santos Dumont, defronte a agência da Caixa Econômica Federal.

Venha que eu lhe torço

Canteiro central
O estado do canteiro central da avenida 19 de Dezembro, próximo à praça 7 de Setembro, em Maringá, talvez explique a ausência de pessoas caminhando por aqueles lados. É um convite à torção.

Protótipo de novo abrigo

Abrigo
Leitora faz referência a esse modelo de “abrigo” de frente a Catedral de Maringá.”Quem passar por lá, tente imaginar como proteger-se da chuva, vento, frio ou do sol escaldante de verão. Outro teste interessante é tentar sentar-se no banco que além de alto e desconfortável, escorrega dado a inclinação que possui do lado esquerdo do banco. Tudo isso feito com o orgulho que é de costume do pessoal da “mudança”… Tudo, obviamente, pago com o meu, o seu, o nosso dim-dim. Os engenheiros envolvidos no projeto [o protótipo é desenvolvido pela Setran e Mondek] possuem uma competência espantosa!”.

Para uns, tudo; para outros, nada

ponto de onibus
Enquanto a administração de Maringá investiu milhões de recursos públicos no Parque do Japão, obra que sossegou a vida de amigos do rei, o povo ao redor continua precisando de atendimento. É o caso deste ponto de ônibus no Jardim Industrial, próximo a um postinho de saúde, que não tem cobertura – a não esta, de protesto, improvisada, que fizeram esses dias, postada por Fabiana Lofgren no Facebook. Em dias de chuva ou de muito sol, o pessoal que sai ou vai para o postinho sofre. Clique para ampliar.

Cidade violenta

Está na páginaMaringalidades, no Facebook:
Primeira frase do Pupin (PP) no programa eleitoral de hoje: “Maringá é umas cidades mais seguras do Brasil”. Alguém avisou a ele que nesta semana dois jovens (um de 15 e outro de 24 anos), aparentemente sem envolvimento com tráfico de drogas, foram executados na cidade? Pois é. A “meta” da atual administração é exibir na propaganda uma cidade perfeita.

Isso pode, Arnaldo?

Asfalto
Observação feita por leitor, que enviou as fotos: o asfalto foi recapeado pela Prefeitura de Maringá nas imediações de quem vai entrar para fazer compras no Supermercado Cidade Canção, na Lucílio de Held, no Jardim Alvorada. Já na saída, depois da compra, o consumidor encontra o asfalto esburacado. “Bom, já compraram mesmo”, raciocina, reforçando a tese de que o dono do mercado manda muito na cidade.
Asfalto