Má-ringá

A linha amarela sumiu

Sinalização
Seis meses depois que o corredor de ônibus começou a funcionar em alguns horários na avenida Morangueira, em Maringá, as reclamações são muitas e vêm de comerciantes, clientes e usuários, que dizem que a via foi abandonada pela administração. A tal linha amarela, onde é proibido estacionar, desapareceu; junto com ela, desapareceu a fiscalização, o que se traduz em dinheiro público jogado fora com serviço de má qualidade. Por causa disso, a Setran infringe a lei quando multa os veículos estacionados ao longo da via, pois o artigo 90 do CTB diz: “Não serão aplicadas as sanções previstas neste código por inobservância da sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta”.
Avenida Morangueira
Os corredores do transporte coletivo, reclamam, se tornaram uma pista de velocidade para os ônibus e um local utilizado por condutores de carros e motos para ultrapassagem pela direita, infringindo também o artigo 199 do CTB e causando acidentes. “Portanto, como temos visto que a administração não tem a capacidade de manter e muito menos de fiscalilizar, pelo fato desses corredores terem comprovadamente trazido mais transtornos que benefícios, tendo aumentando o número de acidentes principalmente a pedestres, e já que não existe mais a “linha amarela” sugerimos a retirada das placas “Proibibo estacionar na linha amarela”, liberando assím o estacionamento ao longo da via, evitando maiores transtornos, evitando também as ultrapassagens pela direita e melhorando a segurança no trânsito na avenida Morangueira”, defende um manifesto divulgado recentemente.

As responsáveis pelo acervo


De acordo com a portaria acima, de junho do ano passado, as responsáveis pela seleção, aquisição e preservação do acervo das bibliotecas públicas de Maringá: Flor de Maria Silva Duarte, Márcia Juliane Valdivieso Santa Maria, Fernanda Mecking Arantes e Kyoko Nishida Akabane. “No caso de a biblioteca ser premiada, seriam elas a subir no palco para receber o prêmio. Agora, no triste episódio da trituração de livros, nenhuma delas será responsabilizada?”, pergunta o Sismmar, que avosa que não aceitará nenhum tipo de punição à servidora que apenas cumpriu ordens. Leia mais.

Mais um lixão clandestino

lixao
No blog de Tiago Maior, fotos de um lixão às margens de um córrego localizado no final da avenida 28 de Junho e início da rua Mascarenhas de Moraes, em Maringá. “O crime é cometido pela população, porém a responsabilidade não é atribuída apenas pelos munícipes. O sistema de coleta de resíduos em Maringá precisa ser revisto”. Leia mais.

Livros destruídos: gerente é afastada

A gerente de Promoção da Leitura do Sistema de Bibliotecas Públicas de Maringá, Márcia Juliane Valdivieso Santa Maria, que é cargo de confiança (CC2), foi afastada das funções na tarde de hoje; o site da prefeitura, sem citar nomes, informa que o afastamento deu-se ontem e que foi aberta sindicância. Ela está grávida e foi escolhida como bode expiatório do novo escândalo envolvendo a administração municipal, a destruição de livros. A prefeitura alega que os livros são inservíveis, apesar das imagens mostradas na televisão e no YouTube mostrarem o contrário.
O blog soube que a Plush, flagrada nas imagens, fez várias viagens levando muitos livros para a destruição. O material foi vendido, sem que tivesse ocorrido licitação. Ninguém sabe informar a esta altura do campeonato onde foi parar o dinheiro.

Seria cômico…

Agora à tarde os vereadores aprovaram, em segunda discussão, projeto de Flávio Vicente (PSDB) criando a Semana Municipal de Incentivo à Leitura, que será comemorada em abril. A Secretaria de Cultura está fazendo sua parte desde já, destruindo livros.

Secretária mequetrefe

Esta semana, o advogado Paulo Sérgio Abreu e Silva, ao defender a ex-gerente financeira da agência SMP&B, Geiza Dias, acusada de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas na ação do mensalão, disse que ela era uma mera cumpridora de ordens do seu chefe e que era uma secretária mequetrefe. “Ela era uma ‘batedeira’ de cheques. Se Geiza não cumprisse essa missão, que era própria da seção financeira dela, evidentemente que ela estaria demitida por justa causa. Daí não estaríamos discutindo ação penal, mas um processo trabalhista”, afirmou.
Citando o caso, um leitor pergunta se o termo mequetrefe pode ser empregado também para outro tipo de secretárias, por exemplo, as que descartam livros para a reciclagem.

Destruição de livros, um agravante

O agravante, aponta leitora, no caso da destruição de livros da Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha Neto, é que em junho foi feita, por R$ 25 mil mensais, a locação de imóvel do empresário Pedro Granado, no Novo Centro, para abrigar por 12 meses a biblioteca com dispensa de licitação. Granado, ex-secretário de estado de Jaime Lerner, é conhecido financiador das campanhas dos Barros. A prefeitura dispensou licitação (com o argumento “cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha”, frente a dezenas de opções de imóveis em área central igualmente aptas), para locar um imóvel de sua escolha, que não comporta o acervo existente, o que leva ao descarte de acervo público. Isso é coisa para o Ministério Público e polícia.Continue lendo ›

Livros: dano qualificado

Paulo Vidigal levanta uma questão a respeito da destruição de livros promovida pela administração municipal de Maringá: Se for considerado que esses livros, adquiridos pelo município ou doados, pertencem ao patrimônio público, essa conduta pode vir a ser caracterizada como dano qualificado, conforme tipifica o Código Penal. Está lá, no artigo 163: Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é dano qualificado e se o crime é cometido contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a penaserá detenção, de 6 meses a 3 anos, e multa.

Quietude inquietante

Leitor, citando Monteiro Lobato (“Um país se faz com homens e livros”), questiona o que será que acham da destruição de livros os integrantes da Academia de Letras de Maringá, alguns deles alinhados ao grupo político que manda na cidade? O que acha a respeito a ex-presidente da entidade, Olga Agulhon, hoje secretária municipal da mesma administração? E a tal sociedade organizada, da qual fez parte inclusive alguns candidatos a prefeito, vai ficar quieta?

Vergonha, vergonha, vergonha

http://youtu.be/kSM3Gw5duyw
Mais um vídeo, este feito ontem pela manhã por Leandro Fóz, sobre o descarte de livros da Biblioteca Municipal Bento Munhoz da Rocha Neto, de Maringá, retrato do descalabro que atingiu a cultura da cidade sob a atual administração.

Livros da biblioteca pública são destruídos

http://youtu.be/Ndg3Q48TPto
Não contente em destruir a história da cidade, com a derrubada de prédios históricos, a administração municipal resolveu destruir também a história do mundo. O acervo da Biblioteca Bento Munhoz da Rocha está sendo transferido, agora, em final de mandato, para um novo prédio, alugado por um grana considerável junto a um financiador de campanha da família, que não tem espaço para todos os livros. O que a secretária de Cultura, Flor Duarte, mulher do líder do prefeito, Heine Macieira (PP), fez? Deu para a Plush, que compra papel velho. O crime, que numa cidade com meio prefeito com aquilo roxo resultaria no mínimo na demissão do responsável, foi flagrado pela reportagem da (acredite) TV Maringá/Band e exibida agora à tarde. É revoltante, para dizer o mínimo. Como um prefeito vive viajando e outro fazendo campanha, você acredita que alguém tomará providêncua?

Menos uma

Corte de árvore
Leitor envia a foto de uma árvore cortada em Maringá, desta vez na rua Palmital, no Jardim Quebec, observando que agora quase não existem mais árvores naquele quarteirão. “Parece que o negócio de venda de madeira está prosperando novamente”, acrescenta.

Um quintal de reclamações

Quintal 1
O Quintal Espetinhos é notícia no blog desde que surgiu, em 2009, na Zona 5. Mudou para a Zona 2, trocou de dono, mas os problemas só aumentaram. Enquanto o bar não estiver instalado ao lado da casa de um juiz, infelizmente, parece que os problemas não acabarão. A foto mostra o catatau de documentos que existe contra o Quintal, reunindo queixas, laudos, abaixo-assinado e boletins policiais. Em funcionamento na avenida JK desde março do ano passado, ele até hoje não tem alvará da prefeitura e sequer o relatório de impacto de vizinhança, obrigatoriedade legal, chegou a ser feito.Continue lendo ›

Monumento à festa do corte

Árvores exterminadas
Em abril passado, três grandes árvores sadias foram exterminadas defronte o Laboratório São Camilo, na rua Santos Dumont, gerando revolta nas pessoas. É possível, ainda hoje, conferir a saúde das árvores nos tocos que ficaram e que ainda estão lá, como prova de uma agressão sem sentido. Replantar, que seria o mínimo, nada, mas pelo menos o que sobrou está servindo de suporte para o lixo.

Saúde determina retirada dos banheiros químicos

Banheiros químicos
Há quase um ano, conforme registrou o blog, o Sinttromar, sindicato dos motoristas rodoviários de Maringá e região, bancou a instalação de dois banheiros químicos para uso exclusivo dos funcionários do transporte coletivo urbano e metropolitano, já que a administração dos dois prefeitos não fazia a sua parte. Como se previu, o que era temporário virou definitivo, já que a Prefeitura de Maringá deixou o terminal abandonado até hoje.
Mas esta semana a Vigilância Sanitária do município notificou o sindicato e determinou a retirada dos banheiros, sob pena de multa. A administração força os funcionários a fazerem suas necessidades na rua e menosprezam o trabalho realizado pelo sindicato, que deveria ter sido feito pelo poder público. O Sinttromar promete reagir.

Na cidade do bonzão da Rio+20

Av. Américo Belay
Em maio o blog fez esta postagem sobre o corte da árvore-símbolo de Maringá na avenida Américo Belay. Hoje o autor da foto percebeu que as outras duas árvores vizinhas foram cortadas depois da publicação. “Eram ipês roxo, não santa bárbara como comentaram”, observa.

Os demais não merecem 100%?

Do blog do Sismmar:
A administração decidiu conceder verba de representação para servidores efetivos, com aumento de 100% nos salários. Os contemplados são contadores e procuradores do município. O Sismmar lamenta que a administração, ao invés de ter aprovado o PCCR geral, faça uso desses mecanismos para conceder revisão salarial apenas para alguns poucos. Os demais não merecem? Leia mais.

Usuários de maconha e a gente de bem

Do leitor: “É com pesar que vejo a atual situação de nossos jovens maringaenses. A praça da Catedral, o principal cartão postal da cidade, que sempre por mim foi visto como um lugar de reunião familiar e encontro de casais, tornou-se um lugar insuportável de se estar no fim de semana. Quero acreditar que não são todos os dias. Mas confesso que fiquei horrorizado ontem à noite. Pra piorar, o cheiro desagradável de maconha por todos os lados. E não era só na praça da Catedral, não. Em outros pontos abertos da cidade também. E onde há usuários de maconha “curtindo um barato na dele” tem traficantes oferecendo. E esses sim são perigosos. Dividem espaço com gente de bem. O jeito foi terminar a noite de domingo num shopping. Sem contar que não se vê polícia em lugar nenhum. Tudo bem que Maringá ainda, perto de outras cidades, inclusive da de onde vim, ainda pode se considerar um paraíso. Mas quando essa bolha estourar e tudo ficar sem controle, não terá mais jeito. É lastimável. E mais ainda, saber que essa molecada de mente fraca está submissa a tudo isso.’

De 60 para 105 dias

Licitada em dezembro do ano passado, a execução das obras no sistema de distribuição de energia elétrica no Ginásio de Esportes Chico Neto, em Maringá, contratada junto a Eletrofio, era para ficar pronta em 60 dias – coisa de R$ 587.763,10. No final de junho, a administração assinou o terceiro termo aditivo com a empresa – que, por sinal, foi beneficiada na licitação das luminárias azuis do PP, objeto de ação judicial – prorrogando por mais 45 dias o prazo dos serviços. Detalhe: apesar do sistema de energia elétrica incompleto, o ginásio foi inaugurado com barulho eleitoral um mês antes da licitação.

Queimadas impunes

Jardim Paraízo
Leitor envia a foto de mais uma queimada no Jardim Paraízo (com “z” mesmo), em Maringá, onde sempre tem essa poluição. “O bombeiro não atende essa ocorrência, a polícia também não e a prefeitura diz que não tem fiscal para ir ao local, na rua Esmeralda próximo à avenida Alexandre Rasgulaeff”, explica.

Infração dupla

Estacionamento irregular
A foto faz um sucesso no Facebook e mostra o carro do vereador Belino Bravin (PP), aquele que não possui bens, ocupando estacionamento para deficientes e , ao mesmo tempo, sobre a faixa de pedestres. A foto foi tirada dentro do Cesumar, em Maringá. Não é a primeira vez que o veículo é flagrado em irregularidades; em 16 de maio, ele ocupava vaga de ambulância na avenida XV de Novembro (aqui).

Casal de flanelinhas

Flanelinha
Nas proximidades das agências da Caixa e do Bradesco da praça 31 de Março, no Fim da Picada, em Maringá, chama a atenção a atuação de uma mulher como flanelinha. Ela trabalha junto com um rapaz.

Administração não respeita lei municipal

Do blog do Carlão:
Um programa da prefeitura denominado de “Agiliza obra”, criado no final de 2011 por decreto, tem gerado muita polêmica entre engenheiros, arquitetos e profissionais da área de construção civil. Este programa tem dificultado a aprovação de pequenos projetos junto à prefeitura [de Maringá] , isto porque os projetos que não atendem ao decreto são indeferidos, fazendo com que o contribuinte recolha novamente a taxa de análise de projeto, contrariando assim a lei complementar 910 que regulamenta a aprovação de projetos na construção civil na prefeitura de Maringá, e também atrasando todo o processo. Continue lendo ›

Queimando lixo a céu aberto

Lixo queimando
Nas imediações do Jardim Tóquio, à margem do Contorno Norte, em Maringá, a terra do especialista, um grande lixão clandestino se tornou um improvisado incinerador. Ali, sofás e resíduos diversos são queimados quase todas as noites.

Nem aí pra você

De Noth Camarão, no Facebook:
Quarta-feira, 4 de julho de 2012. A malha asfáltica da principal via de acesso de vários novos bairros, avenida Nildo Ribeiro, parcialmente restaurada. Natural. Ano eleitoral. Quem conhece sabe o que é percorrer, subindo e descendo, seus 11,5 km sinuosos. Vários setores envolvidos na operação “tapa buraco no capricho”. Seurb e Setran em contigente numeroso. Ao fim da tarefa, nínguém, nem um ser pensante, lembrou de deixar um sinal sobre a benfeitoria?! Nem uma tabuleta. Nem um cone! Nenhuma sinalização, se não me engano, obrigatória. Faixas?! Ah, isso deve depender de alguma outra licitação. E como esse ano acaba em outubro… Pode ser necessário contratar o “serviço de faixas” sem licitar. Ohhhh.Continue lendo ›

Maringá, Maringá

De Cícero Cattani:
E o Contorno Norte de Maringá ainda vai dar muito o que falar. O escândalo que derrubou o ministro dos Transportes, Aldredo Nascimento (PR), e respingou em políticos de porte de Paulo Bernardo e Ricardo Barros, continua insepulto. Em nota à imprensa, o Tribunal de Contas da União informadeterminou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes que, em até 60 dias, adote providências para corrigir superfaturamento em contrato para obras do Contorno Norte de Maringá, BR-376. O superfaturamento decorre da cobrança indevida para transporte do cimento. De acordo com o relatório, as composições do projeto da obra previram a utilização de cimento em sacos, disponibilizado na cidade de Maringá e entregue em qualquer ponto do município por preço, já incluído o frete. Dessa forma, não haveria motivos para o pagamento de transporte equivalente à distância de 416 km.
PS – Detalhes sobre o novo superfaturamento aqui.

Praticamente uma terra sem lei

Jardim Dourados
Moradores da região do Jardim Dourados não estão muito contentes com a administração municipal de Maringá. Ali, só há um terreno, que foi pago pelos proprietários, para implantação de equipamentos comunitários/área de lazer. No entanto, no local estão sendo construídas mais 16 casas pelo PAC Santa Felicidade (recursos da União), para receber mais famílias do Conjunto Santa Felicidade. Nas imediações outras casas haviam sido construídas com o mesmo propósito. Um abaixo-assinado assinado por cerca de 500 moradores foi enviado à prefeitura e ao Ministério Pública, mas, como tem sido praxe nos últimos anos, como nenhum promotor e nenhum juiz moram por ali, nada aconteceu. Os moradores não sabem mais a quem recorrer para ter direito ao que adquiriram em contrato. Mais: as casas estão sendo erguidas sem que haja sequer uma placa de identificação da obra, preço, nome da construtora, origem dos recursos, etc, o que viola as normas federais, municipais e do Crea.

Primeiro, o desvio; depois, o corte

Reserva
Em Maringá, as árvores que se cuidem. Na reserva de mata que existe entre a avenida São Judas Tadeu e a rua Palmital, em dois lugares diferentes fizeram um desvio na calçada nova, mas clortaram quatro árvores, que seriam exemplares nativos (a vizinhança diz que foram perobas, com troncos com 70-80cm em média).